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domingo, 16 de junho de 2024

Tributo ao Sr. António Galinha; nota de falecimento

Tributo ao Sr. António Galinha; nota de falecimento

 

Chegou esta notícia à redacção da Revista Repórter X por Carlos Monteiro:




 

É com grandes sentimentos que informamos a comunidade portuguesa na Suíça do inesperado falecimento do Sr. António Galinha. Conhecido pelo seu espírito trabalhador e pelo seu profundo empenho com a comunidade local, este emigrante deixa muitas lembranças aqueles que com ele partilharam grandes momentos que serão recordados para sempre.

 

O Sr. António Galinha foi o visionário, fundador da Casa do Benfica em Lausanne, inaugurada a 30 de Setembro de 1993. Este estabelecimento do SLB em Lausanne, tornou-se um verdadeiro espaço cultural na comunidade portuguesa, oferecendo um espaço de convívio, apoio e celebração da cultura portuguesa. O empresário também fundou o Restaurante Caravela d’Aigle e a empresa Galimentar Distribuição, e outros negócios de sucesso que se tornaram referências na comunidade portuguesa.

 

António Galinha foi sempre um dos primeiros parceiros em várias iniciativas comunitárias, sempre demonstrando um grande apoio e colaboração para com todos. A sua dedicação não só fortaleceu as raízes da comunidade portuguesa na Suíça, mas também inspirou muitos a seguir o seu caminho de trabalhador ao serviço comunitário e cultural.

 

As suas concretizações e o impacto positivo que teve na vida de muitos emigrantes são testemunhos do seu carácter e dedicação. A sua visão, o seu afecto e os seus esforços foram incansáveis e continuarão a ser um alento para todos.

 

Os amigos e clientes, benfiquistas e povo em geral, expressaram a sua solidariedade aos familiares e amigos do Sr. António Galinha, estendendo os mais sinceros sentimentos pela perda. Que a sua alma descanse em paz e que o seu lugar de embaixador dos emigrantes, que emigraram tal como ele, que continue na mente e nas memórias dos nossos para sempre. Com os mais sinceros sentimentos, de toda a comunidade portuguesa na Suíça.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rui Porto - Voltar Atrás (Official Video)

Créditos CESAR,s AG na Repórter X

Créditos CESAR,s AG na Repórter X

Agência de Viagens César´s AG Basel e Zurique - Viagens

Agência de Viagens César´s AG Basel e Zurique - Viagens

Sapatos colocados nos passeios das ruas da vila indicam o caminho da Eco Loja Social

Sapatos colocados nos passeios das ruas da vila indicam o caminho da Eco Loja Social





 

Centenas de pares de sapatos foram colocados pelos passeios em algumas ruas da vila, incentivando os transeuntes a pegarem em algum par, consoante as suas necessidades e os seus gostos, ao mesmo tempo que indicam o sentido da Eco Loja Social.

 

Os inúmeros pares de sapatos indicavam o percurso desde a Praça Eng.º Armando Rodrigues, a Avenida 25 de Abril, contornando a Piscina Municipal Descoberta até à Eco Loja Social.

 

Esta iniciativa, que arrancou na manhã de hoje, faz parte de um conjunto de 4 ações que este serviço da Câmara Municipal vai dinamizar.

 

O tema desta primeira ação é “cerimónia/festa”, mas haverá, com uma periodicidade quinzenal, mais 3 ações, designadamente: Verão (27 de Junho), Famílias (11 de Julho), Bebé/Criança (27 de Julho).

 

Pretende-se que as pessoas visitem a Eco Loja Social e, dentro das suas necessidades e do que estiver disponível, levem para casa o que precisarem, de forma gratuita.

 

No entanto, devem estar sempre subjacentes nesta nova proposta, os objetivos da Eco Loja Social. A perspetiva da sustentabilidade e o reforço do modelo “troca por troca” permanecem na base deste conceito.

 

Estimular o contacto da comunidade local com a Eco Loja Social; partilhar com a população em geral as boas práticas de sustentabilidade e encorajar a comunidade a adotar práticas sustentáveis, são os principais objetivos da iniciativa.

 

A escolha da quinta-feira é propositada por ser o dia em que a Vila povoense ganha uma dinâmica diferente com a deslocação de mais pessoas, por ser dia de feira semanal.

 

A Eco Loja Social está localizada na Avenida 25 de Abril, junto ao Pavilhão e está aberta nos referidos dias, das 9h00 às 13h00 para dar resposta a esta iniciativa e, nos restantes dias, igualmente, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira.

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 15 de junho de 2024

A incerteza sobre Camões (não há autor que não descreva as suas origens, nome e data de nascimento)

A incerteza sobre Camões

 


A vida e a figura de Luís Vaz de Camões, na qual a incerteza fala mais alto, diz a lenda que nasceu em 1524 e faleceu a 10 de Junho de 1580, portanto, completou supostamente em 2024 os 500 anos do seu nascimento. Camões é o célebre autor de "Os Lusíadas", estando envolto em controvérsias e incertezas, lançando dúvidas sobre muitos aspectos da sua biografia. Não há autor que não descreva as suas origens, nome e data de nascimento! Embora seja amplamente reconhecido como o maior poeta da língua portuguesa, muitas informações sobre a sua vida permanecem nebulosas e são frequentemente baseadas em conjecturas e tradições orais.

 

A data e o local de nascimento de Camões são objecto de disputa. Embora se acredite que ele tenha nascido em Lisboa por volta de 1524, isso não é confirmado. A falta de registos concretos alimenta especulações e controvérsias sobre as suas origens e até por onde passou em vida. A afirmação de que os seus pais eram Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo também carece de provas conclusivas, o que questiona a certeza sobre as suas raízes familiares. Provavelmente não existem documentos nos notários!?

 

A educação de Camões é outro ponto de discórdia. Supõe-se que tenha estudado em Coimbra, possivelmente com o apoio do seu tio, Dom Bento de Camões, frade e chanceler da Universidade de Coimbra. No entanto, essas suposições baseiam-se em hipóteses e não em evidências documentais sólidas. A narrativa da sua formação académica em Literatura e Filosofia é, portanto, mais uma suposição do que um facto comprovado.

 

O mesmo se aplica às suas aventuras e desventuras. Acredita-se que tenha perdido um olho em combate em Ceuta e que tenha tido uma vida agitada, marcada por confrontos e prisões. No entanto, esses relatos são muitas vezes baseados em histórias orais e lendas, o que torna difícil separar o mito da realidade.

 

A alegação de que Camões viveu na pobreza extrema também é questionável. Para quem estudou, não bate certo a ideia de ser pobrezinho. Embora se diga que ele foi encontrado como um indigente em Moçambique e que morreu na miséria, o facto de ter viajado extensivamente e participado de acções militares sugere uma vida mais complexa e talvez menos desprovida de recursos do que muitas biografias tradicionais afirmam. A tença anual concedida por D. Sebastião é um ponto que contradiz a imagem de completa penúria.

 

Estas lacunas e contradições tornam a biografia de Camões uma espécie de enigma, há quem diga de mentira. As poucas informações disponíveis foram muitas vezes ampliadas e romantizadas ao longo dos séculos, muda-se um conto, muda-se um ponto, criando uma figura que pode ter sido em parte inventada ou pelo menos amplamente reinterpretada. Essa incerteza assemelha-se a outras figuras históricas envoltas em mistério, como Maria da Fonte e a Padeira de Aljubarrota, cujas histórias são também carregadas de controvérsias e lendas.

 

Em conclusão, a vida de Luís de Camões, tal como a conhecemos, é repleta de suposições e falta de dados concretos. Isso levanta a questão de até que ponto a figura que celebramos hoje corresponde à realidade histórica, ou se é mais um mito construído ao longo dos séculos. O Dia de Portugal é também o Dia de Camões, assim os políticos o quiseram, Camões personagem do panorama histórico português controverso, quiçá uma personagem inventada, cujos Lusíadas pode ter sido escrito por Camilo Castelo Branco ou qualquer outro escritor... a grande crítica do autor: Quelhas ao génio da literatura e da língua portuguesa, aquele que não conhecemos a sua legítima história, fica aqui como apontamento de vários factos, como por exemplo, não foi ele que inventou a língua como a maior parte dos portugueses pensa, não foi, iniciou-se com o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende e a criação das primeiras gramáticas foi por Fernão de Oliveira e João de Barros.

 

Luís Vaz de Camões, o renomado poeta português do século XVI, desempenhou um papel crucial na formação e consolidação da língua portuguesa. A sua obra mais famosa, “Os Lusíadas”, narra a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama e descreve a história dos portugueses, herói colectivo desta epopeia. No entanto, “Os Lusíadas” não se cingem ao relato das aventuras dos descendentes dos lusitanos “por mares nunca de antes navegados”. A obra também oferece uma oportunidade para reflectir sobre Portugal e sobre a língua que esses navegadores acabaram por difundir por vários lugares.

 

Antes de Camões, a língua portuguesa já havia passado por etapas significativas. Em 1290, foi decretado que o português seria a língua oficial do reino de Portugal pelo rei D. Dinis I. O salto para o português moderno ocorreu durante o Renascimento, com o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516) sendo considerado um marco importante. A normatização da língua teve início em 1536, com a criação das primeiras gramáticas por Fernão de Oliveira e João de Barros.

 

Actualmente, a língua de Camões (ou português) tem expressão mundial, sendo falada por mais de 260 milhões de pessoas em todo o mundo e alcançando a posição de quarta língua mais falada, depois do mandarim, inglês e espanhol. Muito provavelmente o próprio Camões não imaginaria que o idioma que cultivou tivesse, nos dias de hoje, uma grande diversidade de uso, a nível do léxico, da sintaxe e das suas sonoridades. E como declamam os falantes de português do século XXI os versos d’Os Lusíadas?

 

Que diferenças existem na entoação e na pronúncia de, por exemplo, “As armas e os barões assinalados”?

Alguns alunos do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa tentaram responder a esse desafio e demonstraram as variações que, muitas vezes, existem na forma como se pronuncia esse primeiro verso da epopeia. É curioso observar que nem todos o recordam de forma rigorosa. Há quem o faça correctamente, conforme a edição de 1572, mas também há aqueles que usam estratégias métricas que nem sempre vão ao encontro daquilo que foi exactamente escrito por Camões. Existe quem opte por abrir o primeiro artigo definido do verso quando declama “As armas”, e, noutro plano, há quem omita o artigo definido “o” e diga apenas “barões” e não “os barões”.

 

Em resumo, Camões desempenhou um papel fundamental na consolidação da língua portuguesa, e a sua obra continua a influenciar a forma como a língua é usada e apreciada.

 

O Novo Acordo Ortográfico é controverso e gera debates. Alguns consideram que ele afecta a identidade da língua. No entanto, a língua é dinâmica e evolui ao longo do tempo, reflectindo mudanças sociais e culturais. Os escritores mais velhos não compactuam com o Novo Acordo Ortográfico e, se Camões estivesse cá, faria algo de certo aquilo que fizeram de errado, isto se ele existiu na realidade, pois que são mais as incertezas do que as certezas sobre todas as histórias contadas ou impingidas…

 

Este texto do autor português, Quelhas, é duro, é verdadeiro, e a crítica aplicada pode não ser bem interpretada, mas há um conjunto de factores que levou a descrever este raciocínio! O texto, por sua vez, apresenta uma crítica rigorosa e detalhada sobre a figura de Luís de Camões e a forma como a sua biografia e a sua obra são vistas. A crítica aponta as incertezas e as lacunas nas informações históricas sobre Camões e sugere que a figura dele pode ter sido, em parte, romantizada ou até inventada.

 

Para alguns, o texto pode ser duro ou desmedido, dependendo de alguns factores. O texto é objectivo ao mencionar a falta de provas documentais e as especulações sobre a vida de Camões. Isso é uma abordagem válida num contexto académico ou histórico e também num ponto individual do autor ou de cada leitor. O tom pode ser percebido como crítico, especialmente em trechos que questionam a veracidade da existência de Camões ou a autoria de "Os Lusíadas". Para alguns leitores, isso pode parecer desrespeitoso ou desmedido, especialmente se eles têm uma visão romantizada do poeta.

 

O propósito do texto do autor Quelhas é desafiar percepções estabelecidas e incentivar uma revisão crítica da história; então, a crítica aplicada é apropriada. No entanto, se o público-alvo é sensível a críticas sobre figuras históricas nacionais, o texto pode ser considerado duro, mas puro. A verdade da crítica é baseada em questões legítimas sobre a falta de documentação histórica e a tendência de romantizar figuras históricas. Acadêmicos e historiadores frequentemente lidam com essas incertezas e revisões críticas. Questionar a narrativa tradicional pode levar a uma compreensão mais precisa da história.

 

Para evitar a percepção de que o texto é excessivamente duro, pode-se equilibrar a crítica com reconhecimento das contribuições inegáveis de Camões para a literatura e a língua portuguesa. Se o tom do texto não é de todo neutro e torna a crítica rigorosa e menos palatável, temos pena. Exemplifica-se a frase "há quem diga que é mentira", a qual poderia ser reformulada para parecer menos confrontativa, mas o objectivo é "chamar os bois pelos nomes"; “Provérbio Popular”. O autor Quelhas quis apoiar as afirmações com referências a estudos académicos e fontes históricas e também pessoais, o que pode fortalecer a argumentação e tornar a crítica mais convincente e menos subjectiva.

 

Em resumo, o texto aborda questões válidas e importantes, mas a forma como a crítica é apresentada pode influenciar a percepção dos leitores sobre a dureza ou a justeza das observações feitas. No entanto, é isso que se pretende, uma vez que o autor Quelhas não é apenas um poeta como Luís Vaz de Camões, mas sim também um crítico literário, cujos próprios poemas podem não falar todos de AMOR e sim também de CRÍTICA social construtiva.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Póvoa de Lanhoso "reconfirmada" como terra camiliana

Póvoa de Lanhoso “reconfirmada” como terra camiliana




 

A apresentação da obra “Camilo e o último Enforcado em Braga: O Demónio do Ouro”, de António José Ferreira Afonso, no dia 7 de junho, traduz, para o Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, a reconfirmação da Póvoa de Lanhoso como terra camiliana.

 

“Camilo Castelo Branco está associado à Póvoa de Lanhoso. A Póvoa de Lanhoso está associada à história de Camilo Castelo Branco. Ele escreveu sobre a Póvoa de Lanhoso e nós, enquanto Povoenses, devemos ter um orgulho muito grande nisso”, destacou o autarca Povoense, acrescentando que tal situação deve despertar o interesse e a curiosidade da comunidade. Razão pela qual abriu a porta à possibilidade de a Autarquia proporcionar à população visitas à Casa de Camilo, em Vila Nova de Famalicão.

 

O interesse pelo romance “O Demónio do Ouro” decorre do facto de conter referências à Póvoa de Lanhoso, de os protagonistas serem originários de território Povoense (quadrilha de Serafim Gonçalves, de Fontarcada) e também por ter sido um Povoense (José Joaquim Ferreira de Mello e Andrade) a facultar a Camilo Castelo Branco as histórias que estão na sua base. “Precisamos de, ao realçar este trabalho, dar oportunidade às pessoas da Póvoa de Lanhoso e não só de perceberem que nós somos um território, um concelho, um povo com grande riqueza histórica e cultural, que precisa de ser documentada”, considerou o Presidente da Autarquia, afirmando a total disponibilidade da edilidade para prosseguir este caminho.

 

A obra “Camilo e o último Enforcado em Braga: O Demónio do Ouro” decorre de uma edição tripartida, que engloba Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Santa Casa da Misericórdia de Braga e Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. A apresentação esteve a cargo do coordenador científico da Casa de Camilo e do Centro de Estudos Camilianos, Sérgio Guimarães de Sousa, e do próprio autor, António José Ferreira Afonso. A cerimónia, que decorreu na Quinta Rural Maria da Fonte, em Calvos, foi conduzida pelo coordenador do Núcleo Documental da Autarquia, Paulo Freitas, cuja ação foi determinante para que os manuscritos não se perdessem para sempre. 

 

A cerimónia contou, na abertura, com um pequeno concerto do Grupo de Cantares do Cancioneiro Minhoto, natural da freguesia de Calvos, onde a mesma decorreu. Na mesma oportunidade, foi ainda possível visualizar os manuscritos das histórias na base de “O Demónio do Ouro”, no 150.º aniversário da edição do segundo volume (1874-2024). O primeiro volume foi editado em 1873.

 

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Póvoa de Lanhoso tem novo Provedor do Idoso

Póvoa de Lanhoso tem novo Provedor do Idoso


A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e a Comissão de Proteção ao Idoso apresentaram o Provedor do Idoso para a Póvoa de Lanhoso, Arlindo Coimbra.

O Presidente da Autarquia, Frederico Castro, interveio na cerimónia de apresentação do Provedor do Idoso, nos Paços do Concelho. Destacando a excelência do trabalho desenvolvido pelo Provedor anterior, Frederico Castro desejou um excelente mandato a Arlindo Coimbra, assegurando que este terá na Autarquia um parceiro sempre disponível para trabalhar em prol da população sénior do concelho, da sua qualidade de vida e da sua felicidade.

O Presidente da Comissão de Proteção ao Idoso, Carlos Branco, o recém-empossado Provedor do Idoso, Arlindo Coimbra, e o seu antecessor, Álvaro Oliveira, também tiveram oportunidade de intervir, na sessão. A Vereadora Fátima Moreira e o Vereador Paulo Gago marcaram igualmente presença.

Com um vasto currículo, Arlindo Coimbra, 70 anos, é professor aposentado, com um percurso muito ligado à Educação (fez parte dos órgãos diretivos do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio) e ao Desporto. Entre 1989 e 1992, foi Vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.

A referida cerimónia englobou ainda um momento de reconhecimento ao anterior Provedor do Idoso, Álvaro Oliveira, que cessou as funções que desempenhava desde 2018. Na plateia, estiveram ainda representantes de diversas forças vivas da comunidade, bem como elementos da Assembleia Sénior, órgão que, para Frederico Castro, tem sido um mecanismo fundamental para apoiar o trabalho da Autarquia e que deveria, como bom exemplo da Póvoa de Lanhoso, ser replicado em outros territórios. Esta cerimónia decorreu no dia 7 de junho.

 

Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Homenagem: Manuel José Dias, o primeiro Presidente de Freguesia de Sobradelo da Goma

Presidentes:

 

Homenagem Nr° 7

Manuel José Dias, o primeiro Presidente de Freguesia de Sobradelo da Goma:

"Recordamos com carinho Manuel José Dias, conhecido como Zeca da Groba, o primeiro Presidente de Freguesia de Sobradelo da Goma. Sob sua orientação, as terras férteis de Sobradelo prosperaram, sustentando pomares, aviários e campos exuberantes. Mas sua visão não se limitava apenas à agricultura; ele também nutria as comunidades dos caseiros, cujas casas testemunharam o nascimento e a criação de muitas crianças que cresceram no meio dos campos verdejantes. Entre vizinhos e amigos, recordamos as vindimadas e desfolhadas, tornando-se tradições queridas, enquanto o lagar acolhia o ritual alegre de pisar as uvas com os pés. Foi sob sua liderança que a eletricidade finalmente chegou a Sobradelo da Goma, após o 25 de Abril de 1974, iluminando não apenas as nossas casas, mas também os nossos corações com esperança e progresso. Que a memória de Zeca da Groba nos inspire a preservar essas tradições e a valorizar o vínculo vital entre a terra, a comunidade e a nossa história compartilhada."



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Queremos democratizar os programas de ocupação de tempos livres para as nossas crianças e jovens

“Queremos democratizar os programas de ocupação de tempos livres para as nossas crianças e jovens

 


Foi assim que Frederico Castro se referiu ao novo modelo de Ocupação de Tempos Livres que a Câmara Municipal vai lançar, já a partir destas férias.

 

O Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, e o Vereador da Juventude, Ricardo Alves, apresentaram na manhã de ontem o novo modelo que o Município povoense vai aplicar na gestão do Programa de Ocupação de Tempos Livres para crianças e jovens.

 

O edil povoense referiu a “necessidade de abranger todo o concelho, descentralizando a oferta e a possibilidade de acesso a estes serviços por todas as famílias”.  Continuou enfatizando “quero que este programa corra bem, estamos a criar condições para que todos/as possam aceder ao Programa dos Tempos Livres, e em conjunto com as IPSS’s e estes parceiros, vamos prestar um serviço melhor, com mais opções, ao mesmo tempo que contribuímos para ajudar instituições e empresas”. Referiu ainda que técnicos/as municipais irão fazer um acompanhamento das atividades com o intuito de assegurar a qualidade e a resolução de qualquer constrangimento, demonstrando o empenho da Câmara Municipal no sucesso deste novo modelo.

O novo formato, que entra em vigor já nas próximas férias, foi apresentado minuciosamente pelo líder do executivo povoense na presença de representantes das oito entidades parceiras, de âmbito público e privado.

 

Essas entidades, que assinaram os protocolos de colaboração foram a Santa Casa da Misericórdia, a “Em Diálogo”, o Centro Social e Paroquial de Taíde, o Centro Social e Teresiano de Verim e a Comissão de Melhoramentos de Santo Emilião e, do setor privado, os parceiros que aceitaram ou reuniram condições para participar são: “o Cubo Mágico”, O Centro de Estudos Gervásia” e “A Arte de Saber”.

O Programa que vai ser posto em prática resulta da necessidade de alargar as respostas às famílias e o reforço dos programas de férias para crianças e jovens nas interrupções letivas, e, para colmatar este défice, o Município da Póvoa de Lanhoso pretende através da criação de uma rede de parceiros local aumentar a oferta de respostas capazes e diversificadas de programas de ocupação de tempos livres, geograficamente transversais no concelho, reforçando, assim, um contexto de respostas partilhadas.

 

Consequentemente, o Município pretende associar a criação de um fundo municipal, que vise apoiar as famílias das crianças e jovens, com idades entre os 6 e os 16 anos, que sejam beneficiários de escalão A, e/ou integrem a escola inclusiva com medidas adicionais e/ou sejam acompanhados no âmbito dos serviços sociais do município.

Este apoio traduzir-se-á na atribuição de um voucher semanal a utilizar livremente na rede de parceiros e que contribuirá para financiar a frequência nos programas de férias, aliviando a despesa dos agregados familiares com esta necessidade incontornável.

 

Nesse sentido, cada criança/jovem poderá beneficiar de um máximo de 4 vouchers a serem utilizados entre os meses de julho e agosto, devendo os/as interessados/as formalizar o pedido de atribuição no balcão único municipal de 17 a 27 de junho.

 

Consulte aqui as Normas de Funcionamento do Programa de Ocupação dos Tempos Livres https://bit.ly/4bVoQtv

Qualquer esclarecimento adicional contactar  juventude@mun-planhoso.pt

 

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial