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quarta-feira, 18 de junho de 2025

O Grito de Domício: Um trabalhador denuncia, com nome e rosto, os bastidores da SUVA, dos hospitais e das manipulações clínicas

Edição Especial — Justiça Silenciada

O Grito de Domício
Um trabalhador denuncia, com nome e rosto, os bastidores da SUVA, dos hospitais e das manipulações clínicas.

Por Repórter X

Genebra, Junho de 2025



Com o rosto firme e a voz marcada pela dor, Domício R. Gomes rompe o silêncio que dura desde o trágico dia 15 de Novembro de 2017, quando sofreu um acidente grave numa obra em Versoix. O que poderia ter sido apenas um infeliz incidente de trabalho transformou-se, segundo o próprio, num pesadelo institucional, clínico e judicial, alimentado por omissões, mentiras e negligências, numa espiral de sofrimento e impunidade que perdura há quase oito anos.

Numa carta corajosa enviada ao Office Cantonal des Assurances Sociales, datada de 17 de Junho de 2025, Domício responde ponto por ponto às decisões tomadas contra ele, denunciando com rigor os erros de médicos, instituições e responsáveis de obra que, segundo afirma, se empenharam em silenciar a sua dor.

“O meu objectivo principal não é solicitar qualquer valor monetário, mas sim que se apure a verdade e se apliquem punições severas a todos os que cometeram negligência intencional, com o objectivo claro de proteger a SUVA.”

A narrativa que Domício traça é densa e perturbadora. Acusa a SUVA de manipular relatórios, certos médicos de o abandonarem ou de omitirem sintomas importantes, e aponta elementos da rede de reabilitação social de terem falsificado registos e de o humilhar verbalmente. Na obra, denuncia um responsável ausente e um colega que fugiu após o acidente sem sequer lhe prestar auxílio. Acusa também a Polícia de Chantiers de apresentar um relatório breve e distorcido, onde verdades cruciais foram ignoradas.

A sua dor, diz, começou a ser sistematicamente ignorada desde o primeiro instante. Nas urgências do HUG (Hôpitaux Universitaires de Genève), acusa a equipa médica de não ter avaliado devidamente os danos sofridos e, mais tarde, de negarem que tivesse desmaiado, quando o próprio colega que o acompanhava o testemunhou.

Um dos pontos mais graves prende-se com a tentativa de silenciamento:
“Em 30 de Março de 2025, solicitei uma entrevista presencial para expor, de forma directa, as decisões abusivas e denunciar as inúmeras fraudes cometidas ao longo de todo o processo. Aguardei resposta, que nunca chegou.”

Esta recusa, alega, culminou numa decisão antecipada e parcial da SUVA, que se baseou exclusivamente num exame IRM de Julho de 2024, ignorando novas provas, relatórios médicos actualizados e o parecer de uma médica que, segundo Domício, tem actuado com seriedade e humanidade.

Segundo ele, já em 2019, um especialista havia recomendado infiltrações com base em IRM de 2018. Anos depois, essa mesma prescrição foi reforçada — sinal de que algo estava, e continua, mal. Em paralelo, um neurologista sublinha em dois relatórios (Janeiro e Maio de 2025) a existência de lesões graves nunca devidamente avaliadas ou tratadas.

As sessões de fisioterapia foram, no início, negadas pela SUVA, sob o argumento de que causavam “mal-estar”. Mais tarde, o fisioterapeuta que o acompanhou contradiz essa alegação, afirmando que a fisioterapia deveria ter começado bem mais cedo. Hoje, após 27 sessões, Domício afirma sentir alívio parcial nos braços, ainda que a dor na cabeça persista.

A sua luta tem sido travada quase em solitário. Resistiu, diz, ao colapso emocional, ao desprezo institucional, à miséria económica e à humilhação pública. O que pede, hoje, é apenas verdade. Verdade e justiça.

Num parágrafo final que mistura dor e esperança, Domício afirma:
“Aguardo por uma avaliação justa e digna, de um país maravilhoso, no qual gosto de viver, e que escolhi para trabalhar e cumprir com os meus deveres.”

A Redacção da Revista Repórter X reconhece a coragem rara deste homem em dar nome e rosto a uma luta que muitos travam nas sombras. O silêncio institucional que o envolve, das seguradoras aos hospitais, dos médicos às autoridades, não é apenas um erro administrativo. É uma ferida aberta no corpo da justiça.

Não há progresso onde a dor é ignorada.
Não há dignidade onde o trabalhador é descartado.
Não há verdade onde reina a impunidade.

Domício, hoje, não está sozinho.
E a verdade há-de erguer-se, ainda que demore.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 17 de junho de 2025

Funcionária em fase de recuperação após trauma de parto

Funcionária em fase de recuperação após trauma de parto...


Uma funcionária de uma instituição educativa encontra-se actualmente a trabalhar com carga horária reduzida, após ter sofrido consequências físicas e emocionais graves relacionadas com uma experiência traumática de parto.

Segundo a direcção da instituição, a colaboradora iniciou o seu percurso em 2013 como estagiária, tendo ao longo dos anos assumido diversas funções de responsabilidade, entre elas chefe de grupo, orientadora de novos estagiários e responsável pela elaboração de planos pedagógicos. O seu desempenho tem sido reconhecido como exemplar, sendo uma profissional polivalente e altamente valorizada pela equipa.

Contudo, a funcionária enfrenta agora um momento delicado. A experiência de parto, descrita como extremamente difícil, desencadeou um trauma profundo, levando-a a iniciar acompanhamento psicoterapêutico. Nos últimos dias, uma nova crise emocional resultou no prolongamento do seu atestado médico. Actualmente, encontra-se a exercer funções apenas a 50%, como forma de equilibrar o processo de recuperação com a sua vida profissional.

A direcção manifestou total apoio à colaboradora, sublinhando a importância do seu restabelecimento para o bem-estar pessoal, familiar e também para a qualidade do ambiente educativo. É desejo da instituição ver a funcionária recuperar a sua força, autoestima e plena capacidade, enaltecendo o contributo significativo que tem dado ao longo dos anos.

Kinds Schol

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Deputado do Chega pelo Círculo da Europa, José Dias Fernandes

Aviões a baixa altitude em Zurique

Novo Banco ruma ao Groupe BPCE — Uma nova jornada no horizonte financeiro

Novo Banco ruma ao Groupe BPCE — Uma nova jornada no horizonte financeiro


Chegou à redação da Revista Repórter X uma comunicação oficial do Novo Banco, anunciando uma mudança significativa no seu percurso: a integração no Groupe BPCE, um dos maiores grupos financeiros da Europa. Esta transação, prevista para o primeiro semestre de 2026, marca uma nova fase que promete reforçar a capacidade do banco para apoiar famílias e empresas portuguesas.

O Groupe BPCE, segundo maior banco de retalho em França e quarto maior da zona euro em capital, é uma entidade global que serve milhões de clientes, sustentado por uma solidez reconhecida internacionalmente. Para o cliente do Novo Banco, a mensagem é clara: continuidade com mais força, mais recursos e uma base financeira robusta.

Mas não podemos esquecer que, por trás dos números, existe uma relação de confiança que se constrói dia a dia. O que esta transformação significará no quotidiano do português comum? Como se refletirá na qualidade do serviço, na proximidade e no compromisso que se espera de uma instituição financeira?

É esse o desafio que o Novo Banco tem pela frente — manter-se firme, não perder a sua identidade e continuar a ser um parceiro verdadeiro dos seus clientes. Na Revista Repórter X, acompanharemos esta história com olhos atentos, porque o futuro do nosso sistema financeiro é um tema que interessa a todos nós.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta: orçamento e situação dos elevadores - Câmara Póvoa de Lanhoso não tem autoridade para se imiscuir na gestão interna do condomínio

Assunto: resposta ao orçamento e situação dos elevadores

Bom dia,


Agradecemos o envio da informação e do orçamento relativo ao arranjo de um dos elevadores. Contudo, importa esclarecer alguns pontos de forma objectiva e directa.

Em primeiro lugar, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso não tem qualquer autoridade nem competência para se imiscuir na gestão interna do condomínio. O condomínio é uma entidade privada e autónoma, regida pelos seus condóminos e pelos respectivos administradores. Obrigar à realização de manutenções nos elevadores com tal grau de exigência é, no mínimo, discutível. O que está aqui a acontecer configura um abuso de poder e uma interferência indevida.

Aliás, seria uma excelente oportunidade para recordar à mesma Câmara que se apropriou de parte do terreno do condomínio para permitir a passagem de veículos para um parque público, sem qualquer compensação financeira ou contrapartida para os condóminos. Talvez fosse mais apropriado enviar esta factura à Câmara Municipal, visto que a imposição parte dela e dela partiu o benefício desse mesmo desvio de terreno.

Quanto à firma Caroldi, é do conhecimento geral que há muito opera com vícios e opacidades. São recorrentes as alegadas avarias e manutenções, num ciclo sem fim que levanta fundadas suspeitas sobre a veracidade das intervenções. Ninguém garante que o que dizem ser feito é de facto executado. Pode muito bem tratar-se apenas de mudar o óleo e fazer alguns afinamentos, apresentando peças velhas, do mesmo elevador ou de outro, para justificar uma suposta substituição por peças novas — num esquema já antigo, como os praticados por certos mecânicos de outrora.

Neste sentido, urge pôr fim ao relacionamento com a Caroldi. É imperativo procurar novos orçamentos, junto de outras empresas, e fazer uma comparação séria, transparente e isenta.

Além disso, propomos que apenas um elevador seja utilizado durante vários meses, excepto nos períodos de férias grandes — Verão, Páscoa e Natal — como forma de contenção de custos e também de avaliação das reais necessidades do edifício.

O negócio dos elevadores, tal como está, ultrapassou os limites do razoável. É tempo de dizer basta e de actuar com rigor e discernimento.

Com os melhores cumprimentos,


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Rumo à Presidência da República: Você quer um individuo a presidente encostado a partidos políticos?!

Rumo à Presidência da República: Você quer um individuo a presidente encostado a partidos políticos?!

O 1° emigrante na história de Portugal, pré-candidato às eleições presidenciais 2026

Eu, João Carlos Veloso Gonçalves, “Quelhas”, fui o primeiro emigrante na história de Portugal, pré-candidato às eleições presidenciais de 2026, e é pena que as televisões andem a tirar água com púcaro a ver se acertam em candidatos fictícios encostados aos partidos do poder absoluto, enquanto já há um candidato independente e forte. A força maior de um candidato a Presidente da República é o querer e o crer, acreditar em si mesmo e acreditar no povo, pois quero que o povo tenha confiança em mim ao dar-me 7.500 assinaturas para ser candidato oficial e depois eu então retribuirei a confiança aos meus subscritores. As televisões, rádios e jornais são quem faz a outra metade da vitória de um presidente e é por esse motivo que ganham quase sempre os presidentes encostados aos partidos do poder, e esta mentalidade tem de mudar. Todo o candidato tem de ser tratado por igual, de forma a que tenham a mesma visibilidade, pois a minha confiança é captar a atenção de todos os emigrantes e residentes em Portugal e combater a abstenção, logo serei um vencedor. Já sou um vencedor por estar a dar a conhecer o meu propósito por um Portugal melhor, onde Portugal somos todos nós!


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Emigrante de Sucesso Ó Teixeira, Vídeo Clipe

domingo, 15 de junho de 2025

Luxemburgo; rouba crianças aos portugueses

Luxemburgo; rouba crianças aos portugueses:

 

Todas as organizações partilham um ponto em comum: todas estão ligadas a uma ideia de sistema mundial unificado para fazer todo o tipo de mal ou de bem…

 

Tenho acompanhado com grande preocupação uma realidade que afecta muitas famílias em vários países europeus, nomeadamente no Luxemburgo, na Suíça, na Alemanha e em Portugal. São casos graves de retiradas abusivas de crianças, corrupção no sistema médico-hospitalar e manipulação judicial que têm vindo a acontecer há anos, com consequências profundas para as crianças e os seus pais.

 

As instituições estão todas feitas com as grandes máfias. A base das Nações Unidas, o Escritório da OMS e outras organizações estão interligadas, e todas elas têm algo em comum: estão ligadas a uma ideia de sistema mundial unificado. Este sistema é conhecido por muitos como o sistema do Anticristo. Funciona com tudo, com o bem e com o mal! Segundo alguns, há uma referência bíblica a este domínio, por afirmarem que Antipas foi martirizado no lugar onde Satanás habita. Portanto, ele habita em qualquer lugar e não somente onde Antipas foi Mártir no Pérgamo, no qual era uma cidade da Ásia Menor (actual Turquia).

 

A Cimeira da Paz, realizada no Luxemburgo e principalmente na Suíça, perto dos Alpes Helvéticos, entre tantas coisas que acontecem no país e aliados, não faz sentido nenhum, nem o sistema corrupto na saúde, na economia, na política, na religião, na banca, nos negócios e na tentativa da Paz, é tudo obscuro. Muitas organizações acabam por se alinhar com uma lógica global de integração, controlo, padronização ou cooperação internacional, muitas vezes em nome de: eficiência global, segurança comum, sustentabilidade, controlo económico ou mesmo domínio ideológico. Continuo a dizer que os G7, entre EUA e Rússia, são a unificação do Mundo, e todo o relato aqui descrito em prol do roubo das crianças é manipulação mundial, o maior mal da sociedade aliado às guerras e aos vírus provocados no qual o Satanás consiste dentro dos grandes países,  no sangue estragado dos seus presidentes.

 

Estas situações envolvem práticas obscuras em hospitais de referência, onde certos médicos recorrem a relatórios falsificados para desacreditar as pessoas, isto porque há ordens soberanas dos Tubarões, mas hoje vamos falar dos pais, classificando-os injustamente com problemas psiquiátricos graves. Essa estratégia permite justificar a imposição de tratamentos experimentais e protocolos médicos sem o consentimento das famílias, afastando os pais das decisões fundamentais sobre a saúde dos seus filhos.

 

Uma médica francesa, especializada em pediatria, amamentação e cuidados a polideficientes, tornou-se uma figura central nestas denúncias no Luxemburgo. Chegou àquele país como uma heroína do sistema de saúde, mas tem sido, associada a práticas ilegais e abusivas, incluindo o tráfico de dados sensíveis entre hospitais do Luxemburgo, da Alemanha e de Portugal, sem autorização dos pacientes. A médica está relacionada com um caso em França e agora no Luxemburgo redige relatórios falsificados para fazer passar pais por pessoas com graves problemas psiquiátricos, obrigando crianças a tratamentos oncológicos e experimentais, controlados em hospitais alemães, como o hospital de Hamburgo, com quem o Luxemburgo tem acordos de cooperação. Assim é a Suíça com outros protagonistas! 

 

As vítimas são, na maioria, famílias estrangeiras, monoparentais, com poucos recursos e sem conhecimento jurídico para se defenderem. Estas famílias são frequentemente manipuladas por advogados e pelas autoridades locais, transformando as retiradas abusivas das crianças num negócio lucrativo que continua a crescer. Em vários países, a corrupção e o silêncio da imprensa oficial tornam-se cúmplices desta situação, com jornais locais em França e no Luxemburgo a serem pressionados a não dar voz a estas famílias. O jornal Contacto, também no Luxemburgo, que em tempos denunciou estas práticas, foi silenciado após buscas domiciliárias e pressão institucional, mesmo tendo ganho processos no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

 

O caso envolve também instituições portuguesas importantes. O caso que relatamos foi seguido no IPO de Lisboa e no Hospital Pediátrico de Coimbra, evidenciando a dimensão transnacional e complexa do problema, que o Luxemburgo terminou por retirar poder aos pais, que não poderão seguir com os tratamentos, pais que não têm escolha pelos seus filhos. As tentativas de recorrer a instâncias judiciais e diplomáticas são muitas vezes infrutíferas, pois embaixadas não intervêm em assuntos judiciais estrangeiros, mesmo perante provas documentadas de falsificação de relatórios médicos.

 

Um dos casos emblemáticos envolve Maria e Manuel, pais da pequena Julieta, que se viram alvo de ameaças e perseguições devido à discordância com os tratamentos impostos pelas autoridades médicas do Luxemburgo e da Alemanha. Estes pais foram injustamente desacreditados por meio de relatórios médicos manipulados, o que resultou na retirada temporária da filha Julieta, causando enorme sofrimento familiar.

 

Além deste, há também outro casal português residente no Luxemburgo cuja filha gémea, com deficiência, foi retirada da sua guarda de forma abrupta e, segundo afirmam, com base em relatórios médicos falsificados. A menina, acompanhada há vários anos em Coimbra por médicos especializados, começou a manifestar sinais evidentes de sofrimento em Março de 2024: vómitos constantes, perda de peso e agravamento do seu estado de saúde. Os pais alertaram repetidamente para a necessidade urgente de substituir a alimentação e de realizar testes de alergias alimentares, mas foram ignorados. Só meses depois, quando finalmente houve alteração da dieta, os vómitos cessaram, confirmando o que os pais diziam desde o início: a negligência médica prejudicava gravemente a saúde da criança.

 

Entretanto, os pais denunciam que estão a ser pressionados para autorizar múltiplas cirurgias invasivas, coluna, anca, estômago, sem qualquer possibilidade de obter uma segunda opinião em Portugal, como é seu direito. Alegam ainda estar a ser silenciados e afastados à força, com a suspensão da autoridade parental imposta num processo que descrevem como “sujo, injusto e orquestrado para nos calar”.

 

A criança, incapaz de se exprimir verbalmente, mas perfeitamente consciente do que a rodeia, está agora isolada, sem o carinho da mãe, o toque do pai ou o conforto das irmãs. “É uma tortura emocional para ela e para nós. Uma prisão sem muros”, desabafam os pais.

 

Esta situação viola tratados internacionais importantes, como a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e o Regulamento Europeu sobre cuidados de saúde transfronteiriços.

 

O problema já não se limita ao Luxemburgo ou à Alemanha: há outras famílias portuguesas em vários países da Europa a passar por situações semelhantes, mas o silêncio das autoridades portuguesas e da imprensa oficial é ensurdecedor. O Governo português permanece indiferente e alheado à dor dos seus cidadãos no estrangeiro.

 

Este cenário tem sido levado à atenção de entidades internacionais, como a Comissão Europeia e as Nações Unidas, numa tentativa de pôr fim a este tráfico e abuso de poder. As autoridades nacionais estão a ser pressionadas a abrir inquéritos, nomeadamente o Ministério da Saúde, a Entidade Reguladora da Saúde e a Inspeção-Geral das Actividades em Saúde.

 

Mariazinha, que acompanha de perto estas histórias e luta ao lado das famílias, tem denunciado estas injustiças e apelado por apoio. Alguns deputados no Parlamento também têm procurado dar voz aos emigrantes e às suas dificuldades, reforçando a necessidade de mediatizar estes casos para que a sociedade conheça a realidade e para que haja pressão pública suficiente para mudanças reais.

 

Estas retiradas abusivas e o abuso do sistema médico-jurídico são um problema que ultrapassa fronteiras e exige respostas coordenadas e firmes. A justiça internacional e europeia tem um papel decisivo para garantir que os direitos destas crianças e das suas famílias sejam respeitados e protegidos.

 

Este relato foi apresentado ao pré-candidato à presidência da República, João Carlos Quelhas, que acompanha de perto estes processos e pretende lutar por uma maior justiça e transparência para os emigrantes portugueses e suas famílias, vítimas destas injustiças.

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial 

De repente desabou uma tempestade de vento e chuva Nr° 2

Nr° 2 - Num piquenique junto à piscina, céu limpo e mais de trinta graus, e de repente desabou uma tempestade de vento e chuva. O céu, num lapso, escureceu, e todas as pessoas corriam para os automóveis, com o perigo iminente de caírem ramos ou árvores inteiras sobre elas ou sobre os carros. Os meus ouvidos foram chingados por ter feito a gravação, e no caminho de regresso fomos surpreendidos por uma árvore caída no meio da estrada. Perguntei então: será que não há um propósito para tudo? O minuto que demorei a gravar o vídeo evitou que me adiantasse, e talvez aquela árvore tivesse caído em cima do automóvel que eu conduzia, levando metade da família, enquanto o outro automóvel levava a outra metade. Pois, afinal, é nestes momentos que todos se lembram de DEUS. Fizemos marcha-atrás e seguimos por outro caminho até casa. Contudo, o vendaval também passou por cá. Havia muitos vestígios na minha varanda florida.