GABINETE DE COMUNICAÇÃO
MUNICÍPIO DA PÓVOA DE LANHOSO
Av. da República | 4830-513 Póvoa de Lanhoso
Telf.: 253 639 700 | Ext. 469
www.povoadelanhoso.pt
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Pedras
Parideiras
Por José Rafael Trindade Reis
Pedras Parideiras é o nome dado a um fenómeno de granitização, único no
país e raríssimo no mundo inteiro. Para além de Portugal, apenas há
conhecimento da existência deste fenómeno geológico numa zona próxima de São
Petersburgo, na Rússia.
Esta “pedra-mãe”, que data de há mais de 280 milhões de anos, é um
afloramento granítico onde estão incrustados pequenos nódulos em forma de
discos biconvexos e que têm entre 2 e 12cm. Oscilações térmicas ou os efeitos
da erosão fazem com que esses nódulos sejam libertados da rocha-mãe e se
espalhem à sua volta, deixando marcado nela o seu vazio, em baixo-relevo. Estas
pequenas “pedras-paridas” são compostas pelos mesmos elementos mineralógicos do
granito, a camada externa é composta por biotite (mineral de aspecto escuro e
brilho metálico) e a interna possui um núcleo de quartzo e feldspato potássico.
Nesta região portuguesa, as Pedras Parideiras simbolizam a fertilidade na
tradição ancestral. As populações locais crêem que o colocar de uma das
pequenas pedras-filhas debaixo da almofada de dormir, pode aumentar a
fertilidade.
O fenómeno não está completamente explicado cientificamente e por isso
levanta grande curiosidade e até crenças locais. Na Castanheira, a Casa das
Pedras Parideiras – Centro de Interpretação, aberta ao público em 2012, faz a
contextualização geológica e pedagógica do fenómeno, e organiza visitas ao
local.
O Arouca Geopark é um território onde se chega e fica. Onde a descoberta começa com a viagem. Não muito longe de eixos viários como a A1 e a A32 (a oeste), a A4 (a norte), a A24 e a A25 (a sul), a uma hora de carro das cidades de Aveiro e do Porto, a cerca de uma hora e meia das cidades de Coimbra, Viseu e Braga, a praticamente duas horas das cidades da Guarda e de Vila Real, e a três horas de Lisboa, está um destino único, inesquecível, onde vai querer voltar para descobrir novas surpresas.
ABRA O LINK DA CARTA:
https://revistareporterx.blogspot.com/2024/08/carta-esclarecimento-sobre-necessidade.html
| terça, 6/08, 17:55 (há 2 dias) | ![]() ![]() ![]() | ||
|
Exma Senhora
Deve colocar a questão pelo e-balcão, informa-se que sempre que contatar a AT deve indicar o seu número de contribuinte
Com os melhores cumprimentos
Luís Henriques
Chefe de Divisão
G.P.
MULHERES, BRUXAS E A HISTÓRIA DA CERVEJA
Por José Rafael Trindade Reis
Se pensares no termo
“mestre-cervejeiro”, muito provavelmente virá à tua mente a figura de um homem
de bigode, loiro, um pouco acima do peso, vestido com um traje típico de
tirolês a segurar numa bela caneca de cerveja carregada de espuma. Talvez, para
a geração Z, a imagem seja de um homem, de barba longa, vestido com uma camisa
de flanela xadrez.
Em ambos os casos, a figura
imaginada é masculina. Contudo, a produção de cerveja e a masculinidade é uma
combinação recente na história da civilização humana. Na antiguidade e idade
média, uma boa parte da produção cervejeira era feita pelas mulheres.
Na antiga civilização da Suméria,
nos primórdios da civilização, a divindade a que se atribuía o milagre da
produção da cerveja era feminina e chamava-se Ninkasi. Isso acabava por
refletir a divisão do trabalho naquela época, os homens eram caçadores, e as
mulheres cuidavam da plantação de cereais e, consequentemente, da produção da
bebida fermentada.
Na Idade Média, mulheres que faziam
cerveja eram conhecidas como “alewives” (o termo “brewster” também pode ser
encontrado). Algumas eram viúvas, ou mulheres que nunca se casaram e que tinham
os seus próprios negócios cervejeiros. Outras faziam cerveja em parceria com os
maridos. Sem esquecer as que faziam cerveja em casa, como parte das tarefas do
seu lar.
Algumas fontes sugerem que a
iconografia das bruxas que conhecemos hoje em dia (chapéu pontiagudo, vassoura,
gato preto) é proveniente dessas cervejeiras medievais. Porém, uma pesquisa
mais aprofundada revela que esses ícones não vieram diretamente das cervejeiras,
mas também de outras imagens e fontes associadas à bruxaria.
O que se tem em concordância é que
muitas mulheres cervejeiras foram acusadas de bruxaria, e até executadas, por
uma questão económica e de competição comercial. Assim, de forma gradual, a
posse dos meios de produção de cerveja foi passando das mulheres para os
homens, até se consolidar de vez na Revolução Industrial, como se pode observar
nesta matéria.
Nos dias atuais, os cargos em
cervejeiras, e o mercado cervejeiro de uma maneira geral, ainda é
maioritariamente masculino. Porém, a participação feminina tem aumentado nos
últimos anos, voltando à antiga tradição das mulheres no cenário cervejeiro.
Exemplo disso, é a nossa mestre-cervejeira da Nortada!
Sempre que estiveres a beber a tua
cerveja bem fresca, lembra-te de todas as cervejeiras da história que ajudaram
a moldar a cultura e tradição da nossa tão adorada bebida!
Saúde a todas elas!
Vítor Hugo Meirelles – Beer
Sommelier.
ABRA O LINK DA CARTA: Revista Repórter X Editora Schweiz : Carta:
Esclarecimento sobre a necessidade de representação perante a autoridade
Tributária e Aduaneira (revistareporterx.blogspot.com)
Proteção Civil e GNR promovem campanha de sensibilização para risco de afogamentos de crianças
O Serviço Municipal de Proteção Civil da Póvoa de Lanhoso, o Destacamento Territorial da GNR da Póvoa de Lanhoso e a Brigada Verde do Programa Juventude em Movimento do Município levaram a efeito uma campanha de sensibilização na Praia Fluvial de Verim, à qual se juntou o Vereador da Proteção Civil, Ricardo Alves.
Esta ação destinou-se a alertar para a prevenção de situações que coloquem em risco de afogamentos crianças e jovens.
Os riscos podem ser reduzidos com a vigilância dos/as mais pequenos/as, a garantia de que utilizam braçadeiras e/ou coletes e acautelando mergulhos e brincadeiras que possam representar perigo.
Foram também partilhadas informações relativas aos cuidados a ter com a radiação ultra violeta, que se prendem com a utilização de óculos de sol, protetor solar, chapéu, entre outras.
Da parte da GNR, esta ação contou com a presença do Comandante do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso, Capitão Adelino Silva e da parte da Seção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário da GNR da Póvoa de Lanhoso, o Cabo Mor Nuno Cruz e a Guarda Principal Sandra Fernandes.
Melhores cumprimentos,
Cláudia Oliveira da Silva
História do parto por “cesariana”.
Por José Rafael Trindade Reis
A primeira cesariana bem-sucedida
foi realizada na Suíça em 1500
Mas…
… não foi nenhum por nenhum médico
… não foi nenhuma parteira
… então?
foi por um castrador de porcos
chamado Jacob Nufer, na sua sua esposa Elisabeth Alice Pachin.
Origem do nome cesariana
No mundo moderno, com o avanço da
medicina e da obstetrícia (especialidade médica que se dedica ao acompanhamento
da gestação e do parto), o procedimento chamado “cesariana”, “cesária” ou,
ainda, “parto em cesariana” tornou-se uma opção comum que, não necessariamente,
está relacionada com o risco de morte iminente à mulher parturiente ou ao feto.
Mas qual é a origem de tal
procedimento?
Por que possui esse nome tão
singular?
O nome tem sua raiz etimológica na
palavra latina “caedere”, que significa “corte”, “cortar”, mas há outra
referência também que se junta a essa: o nome do líder da República Romana,
Júlio César.
O parto por cesariana, segundo
algumas fontes historiográficas, remete ao nascimento do general líder da
República Romana, Júlio César, que foi retirado do ventre de sua mãe, Aurélia,
após a morte dela, e para salvar o bebê, os responsáveis pelos procedimentos
médicos da época. tiveram que optar pelo corte do ventre da mãe.
Essa história, a despeito de ser
exatamente verdadeira ou não, pois por muitos é considerada apenas uma
tentativa de colagem do nascimento de César ao mítico nascimento de Esculápio, revela,
no entanto, muito sobre tal prática e sobre a história da própria medicina.
O deus Esculápio (nome latino) ou
Asclépio (nome grego), comum tanto à civilização grega quanto à romana, é
considerado a divindade da medicina, do saber médico, ainda hoje o seu símbolo,
um cajado envolto por uma cobra, é utilizado como emblema de faculdades de
medicina.
Pois bem, neste mito, esculápio
teria também sido retirado do ventre de sua mãe, Corônis, por Apolo, antes de
cremar-lhe o corpo. Essa referência mitológica já denota um apreço especial do
saber médico por práticas que vão além da estrutura natural com vistas à
preservação da vida.
No entanto, na Antiguidade e na
Idade Média, a maior parte dos relatos de cesariana acentua que o procedimento
era aplicado apenas em caso de morte da mãe.
Os relatos do primeiro parto em
cesariana com a mãe viva remontam ao ano de 1500, e esta cesariana foi
realizada por um homem comum, que, ao que consta, nada sabia de detalhes
técnicos da medicina da época., de seu nome era Jacob Nufer.
A história conta-se em poucas
palavras:
Após vários dias de trabalho de
parto e com a ajuda de treze parteiras, Elisabeth a esposa de Jacob, não
conseguia dar à luz, o seu marido, completamente desesperado, e em risco de
perder a esposa e a criança, faz um apelo desesperado às autoridades locais
para o autorizarem a efectuar um corte na barriga da mulher e retirar a
criança, como costumava fazer aos animais.
Depois de muita insistência de
Jacob, perante as confusas autoridades locais face ao insólito do seu pedido,
estes, perante a perspectiva dum parto malsucedido para a mãe e para a criança,
acabaram por aceder, e finalmente Jacob obteve a respectiva permissão das
autoridades locais para tentar retirar o bebé pela barriga.
Para o efeito Jacob usou uma lâmina
de barbear afiada, e a e criança nasceu viva e saudável, a mãe recuperou
normalmente a sua saúde, o talho no seu ventre cicatrizou normalmente e a
criança não teve sequer uma sequela, e Elisabeth ainda teve mais 5 filhos,
todos de parto natural, e até teve gêmeos.
O bebé nascido de parto nada
convencional para a época viveu sempre com saúde até os 77 anos.
Para quem não sabe, os castradores
de porcos eram homens muito habilidosos no manuseio da faca, e frequentemente
retiravam as crias de animais pela barriga, durante os partos considerados
difíceis em animais como éguas, vacas, cadelas, ovelhas e porcas de modo a
poderem salvar as crias quando entendiam que a mãe poderia morrer.
A história do castrador pode
parecer implausível, mas se alguém alguma vez viu a habilidade de um castrador
de porcos em acção, a intervenção não parecerá tão estranha.
Inicio do uso da cesariana na
obstétricia.
Assim como Nufer, outros casos
semelhantes podem ter ocorrido também, tanto antes de 1500 quanto
contemporaneamente ao caso da pequena cidade suíça, mas o facto é que, como
relata o pesquisador Joffre Marcondes de Rezende, apenas no século XVIII a
cesariana foi aplicada por médicos no domínio estrito da obstetrícia.
Também Langaard (1873), no seu
Dicionário de Medicina Doméstica e Popular, dá-nos o seu testemunho: “
“A introdução da cesariana na
prática obstétrica só teve início a partir do século XVIII. Tinha uma alta
mortalidade fetal e materna e só era praticada em casos muito especiais. Apesar
de que não se pode admitir que a operação seja absolutamente mortal, o número
das operadas que escapam com vida é muito limitado”.
De facto, a tendência da época
demonstrava uma clara preferência dos obstetras apenas para o uso do fórceps
ou, se necessário, a embriotomia, e somente no século XX a cesariana se tornou
uma operação rotineira para as mulheres grávidas.
Fontes:
História Internacional das Ciências
Cirúrgicas.
J.M. Rezende - A Primeira operação
cesariana em parturiente viva.
Claúdio Fernandes - Crónica da
história da medicina.
Apresentado o PovoARTE educa no Conselho Municipal de Educação da Póvoa de Lanhoso
Projeto foi apresentado no âmbito do Plano Intermunicipal de Promoção do Sucesso Escolar (PIPSE)
Realizou-se, no passado dia 30 de julho de 2024, no salão Nobre da Câmara Municipal mais uma reunião ordinária do Conselho Municipal de Educação.
De entre os vários assuntos tratados, destacam-se o Plano de Transportes Escolares e os Apoios e Complementos Educativos, para o ano letivo 2024/2025. Maior enfoque, mereceu, no entanto, a análise a discussão do Plano Intermunicipal de Promoção do Sucesso Escolar (PIPSE) que o Município vai apresentar no âmbito da candidatura ao Programa Regional do Norte 2030.
O PIPSE visa, especificamente, contribuir para “o sucesso escolar; a redução das saídas precoces do sistema educativo; o enriquecimento das aprendizagens escolares; a melhoria das condições pessoais e sociais de frequência escolar de alunos oriundos de meios mais carenciados; o maior envolvimento da comunidade na promoção da educação e o reforço da equidade no acesso à educação pré-escolar e aos ensinos básicos e secundários”.
Com a designação de PovoARTE educa, este projeto entende os/as alunos/as e a aprendizagem de forma holística e quer atuar de forma preventiva sobre os fatores que condicionam o sucesso escolar. Ao mesmo tempo, ambiciona também contribuir para o desenvolvimento de aptidões transversais complementares às competências educativas essenciais.
Estes documentos tiveram parecer positivo de todos os membros presentes.
O Presidente da Assembleia Municipal, António Queirós, também presente, fez um balanço das primeiras Assembleias Municipais Jovens realizadas no concelho no passado dia 8 de junho, partilhando as moções apresentadas que, depois de devidamente aprovadas, foram levadas à Assembleia Municipal do dia 24 de junho de 2024. Foi destacada a importância desta iniciativa, que se prevê de continuidade, na promoção de uma cidadania ativa por parte dos/das jovens povoenses.
Nesta reunião foi apresentado o balanço, que se constatou ter sido muito positivo, do ano letivo 2023/2024, tendo também sido perspetivados outros projetos e iniciativas a desenvolver no âmbito da Educação para o próximo ano letivo.
A participação de todos/todas os/as representantes das diferentes entidades que integram o Conselho Municipal de Educação contribuiu para enriquecer a análise e discussão de todos os pontos constantes da ordem de trabalhos, assumindo-se o Conselho Municipal de Educação como uma instância privilegiada de debate e profícua partilha de opiniões sobre a melhoria da prestação do serviço de Educação na Póvoa de Lanhoso.
Melhores cumprimentos,
Cláudia Oliveira da Silva
Esclarecimento sobre a necessidade de representação perante a autoridade Tributária e Aduaneira
Boa tarde, Caros Senhores da Autoridade Tributária e Aduaneira,
Venho, por este meio, informar que sou cidadã portuguesa e não possuo, não conheço, nem desejo nomear ninguém para me representar perante a Autoridade Tributária e Aduaneira.
Não compreendo o motivo pelo qual recebi uma carta solicitando tal representação, uma vez que não tenho qualquer obrigação ou necessidade de adoptar esta modalidade. Além disso, fui informada de que actualmente não é obrigatório ter um representante legal. Dado que não conheço ninguém que possa assumir esta função, questiono como poderia proceder nesta situação, pois não confiaria em nomear um estranho para tal.
Gostaria de obter um esclarecimento sobre este assunto para estar devidamente informada.
Agradeço a vossa atenção e aguardo uma resposta esclarecedora.
Cumprimentos,