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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 11 - Especial Ana Isabel Piriquito - 28 Set. 2023 (Segurança no Trabalho e Saúde ocupacional).

Não irei compactuar com mediatismos de quaisquer assuntos e não emitirei opiniões sectaristas.



Segurança no Trabalho e Saúde ocupacional

 

Nos últimos tempos tem chegado até mim situações pessoais de pessoas que se encontram em elevado grau de sofrimento, tanto em termos de saúde quanto no desgaste da sua parte emocional provocado pelo emaranhado de acontecimentos que acabam por se interligarem uns com os outros e que adquirem consequências e dimensões desastrosas. Não era meu objetivo profissional inicial fazer o acompanhamento e encaminhamento destas situações, mas vejo-me tentada a fazê-lo baseada nos princípios éticos que me foram desde muito cedo incutidos, a entreajuda e apoio ao próximo.

Mas sem fantasias, artificialismos, ou outros do género…

Esta rúbrica na Revista pretende ser ativa e fonte segura de informação para todos os leitores, sobretudo aqueles que se reveem nos casos que irei apresentar e debater.

TODOS, sem exceções podem participar de uma forma ativa e dinâmica, colocando questões, apresentando casos ou temas que gostariam de ver abordados aqui.

Podem fazer isso enviando por carta ou mail uma pequena exposição e os contactos para posterior seguimento; por telefone ou WhatsApp 0791720645.

As regras são claras:

 

1 Não serão aceites contatos (seja por que via for) sem identificação (anónimos).

 

2 Todas os dados de identificação serão protegidos e nunca irei utilizar os nomes verdadeiros na exposição dos casos.

 

3 Todos os contactos serão respondidos, mas o critério de seleção de publicação caberá á direção de coordenação da revista e a mim mesma. Não são tidas em consideração qualquer pressão para publicação.

4 Todas as informações dadas são da inteira responsabilidade dos dadores e serão verificadas factualmente.

 

5 Não irei compactuar com mediatismos de quaisquer assuntos e não emitirei opiniões sectaristas. As minhas opiniões/conclusões terão fundamentação e base legais, seja face á legislação Suíça seja no enquadramento da lei portuguesa.

Começamos então com um tema que nos últimos dias me fez chegar um par de casos com o mesmo tronco comum: tive um acidente de trabalho. E AGORA?

Bom…. Esperemos que a recuperação seja simples e que possa retornar a uma vida ativa o quanto antes. Mas, e se não é o caso?

Mau…. Aí começam os problemas, e por norma as informações erradas passadas por quem não tem instrução (formação) para tal.

1º cenário: A empresa emite o despedimento ao fim do tempo previsto na lei, mesmo no decorrer da baixa médica. Pode?

2º cenário: A cobertura de acidentes de trabalho acabou e informaram-me que devo inscrever-me na RAV. Pode?

Sim, é possível mesmo que o trabalhador tenha concluído o tempo de prova ou esteja de baixa médica, a empresa efetuar a rescisão de trabalho. A lei permite às empresas dispensarem um trabalhador que se encontre de baixa por período superior a 30 dias no decorrer do 1º ano de contrato, 90 dias do 2º ao 5º ano e 180 dias a partir do 6º ano. (Art. 336 OR)

Estas regras aplicam-se tanto a trabalhadores a tempo completo como em tempos parciais, a contratos com data de termo ou sem termo.

Desde o momento em que o trabalhador receba a informação da rescisão de contrato ou não renovação, ou se no decorrer da baixa medica o contrato de trabalho a termo termina, deve ser feita a inscrição na RAV de imediato.

 

Continua Pág. 15

 

Continuação Pág. 14

 

Quando um contrato de trabalho (qualquer que seja a sua forma ou conteúdo) termina, a cobertura de acidentes – profissionais e pessoais paga pela empresa - decorre por mais 31 dias e passado esse período, finda. Ou a pessoa contrata uma cobertura adicional junto do seu seguro de saúde de base para acidentes pessoais, ou deixa de poder inclusive ter comparticipação nos custos da reabilitação. E é nesse enquadramento legal que a SUVA deixa também de cobrir os custos de reabilitação, já que não existe cobertura de qualquer seguradora. No caso de ser um acidente de trabalho, os custos continuam a ser assumidos pelo seguro de trabalho pelo período máximo de 2 anos, mas não a perca de rendimentos.

Por isso é tão necessário a inscrição na RAV, já para não dizer fundamental e obrigatório.

O trabalhador pode requerer o subsídio diário se tiver acumulado meses suficientes de quotizações. As quotizações dos últimos 24 meses são determinantes para o cálculo do valor do subsídio diário. (Art. 22 OR e Art. 27 OR)

Se o trabalhador não tiver podido cumprir o período contributivo devido a doença ou acidente de, pelo menos 12 meses, recebe um máximo de 90 subsídios diários.

Se o trabalhador não estiver 100% apto para o trabalho, mesmo após a recuperação, ele não está totalmente apto para o trabalho e o subsídio diário é igualmente reduzido em conformidade, a menos que o desempregado se tenha igualmente inscrito no IV para poder beneficiar de uma pensão.

Neste caso, entra em vigor a chamada obrigação de pagamento antecipado do seguro de desemprego. Até à decisão sobre a pensão, o desempregado recebe a totalidade do subsídio diário, mesmo que só esteja parcialmente apto para o trabalho (artigo 28.º do R.O.). Após a decisão do IV sobre o pedido, o subsídio diário para o futuro é ajustado em função da capacidade de trabalho residual determinada.

Resumindo e clarificando:

 

a) Independentemente do motivo e da forma de rescisão ou conclusão do contrato de trabalho é IMPERATIVO a inscrição nos centros de emprego da zona de residência e a escolha caixa de pagamento

b) Os atestados médicos devem ser enviados á RAV e não á SUVA

c) A RAV assume o papel de “empresa empregadora” e a caixa DE PENSÃO o pagamento do rendimento. A SUVA tem um papel de “agente segurador”

As pessoas que tem dificuldades linguísticas ou outro tipo de dificuldades podem procurar e designar uma pessoa acompanhante, sendo necessário que esta pessoa seja mandatada por mandato e com uma procuração para os fins a que destina o acompanhamento. Procurem sempre pessoas ou empresas que passem faturas dos serviços prestados (traduções, acompanhamentos, preenchimento de documentos, entre outros) e que trabalhem sob mandato (contrato).

 

Ana Isabel Piriquito


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

D. GODINHO FAFES (foi senhor de Lanhoso, cavaleiro do Condado Portucalense, falecido no Mosteiro de São Salvador, em Fonte Arcada, cerca do ano de 1142.)

Dr. Rui Rebelo, advogado, colaborador Revista repórter X

D. GODINHO FAFES

 

Para que as terras se consolidem e desenvolvam são precisos homens com carácter, galhardia e estratégia, capazes de conduzir o seu destino pela via do compromisso. Godinho Fafes é uma personagem que viveu há quase mil anos, mas consegue reunir estas admiráveis qualidades, tão escassas nos dias de hoje, e ser um grande homem na história.

Descendente de D. Fafes Sarracins de Lanhoso (morto no combate de Água das Mayas, junto a Coimbra, quando o rei da Galiza, D. Garcia de Portugal, foi aprisionado por seu irmão D. Sancho, de Castela) e de D. Ouroana Mendes (irmã de D. Fernão Mendes, o Velho, de Bragança), Godinho Fafes foi senhor de Lanhoso, nobre de alto coturno e cavaleiro do Condado Portucalense, nascido nestas Terras e falecido no Mosteiro de São Salvador, em Fonte Arcada, cerca do ano de 1142.

Rico-homem e com boas relações, mandou edificar em 1067 o Mosteiro de Fonte Arcada, mostrando-se primoroso a guardar as piedosas regras dos monges e tendo como continuador o primeiro abade Frei João, afamado de santo. O Mosteiro recebeu do rei D. Afonso Henriques carta de Couto antes de 1140 e, em sequência, foi aumentado e patrocinado pelos sucessores de D. Godinho.

Dotado de enorme persistência e visão políticas, Godinho Fafes contribuiu para a afirmação da nossa nacionalidade de Portugal. Apoiou e encorajou o conde D. Henrique na política de reforço da importância das pretensões de administração eclesiástica pelo primado do arcebispo de Braga bem como na luta pela autonomia do Condado, colaborando na manutenção de uma liberdade de acção política bem próxima da independência de Portugal.

Como governador de Lanhoso e ao fazer de Fonte Arcada terra influente com mosteiro beneditino em pleno coração do Minho, não só protegeu uma região dominada pelo Castelo de Lanhoso, muito relevante na defesa do Reino pela sua posição inexpugnável, como alcançou para os seus habitantes o gozo de consideráveis privilégios. Nos princípios do século XIV tinha justiça própria e nove freguesias.

Foi por si e seus descendentes em relação com o Mosteiro que se fixou o patronímico Godinho, que tão boa reputação deixou na nação. Aliás, D. Egas Fafes de Lanhoso, também nascido nas Terras de Lanhoso [prelado católico, nomeadamente, Cónego da Sé Arquiepiscopal de Braga, em 1227, e Bispo de Coimbra, em 1247, vindo a falecer em Montpellier no ano de 1268], foi seu descendente pois era filho de D. Fáfila Godins, fidalgo e VI Senhor de Lanhoso.

A grandeza da obra de Godinho Fafes é merecedora do penhorado reconhecimento pelas gentes da Póvoa de lanhoso!

Fontes consultadas: Livro da Torre do Tombo, Inquirições de D. Afonso, III, Livro IX, fl. 36v; Ordens Religiosas em Portugal - Das Origens a Trento-Guia Histórico, de Bernardo Vasconcelos e Sousa, pág.53; Beneditina Lusitana; Identificação de um País, de José Mattoso, 5ª edição, pág. 149; História de Portugal, Volume 1, de A.H. de Oliveira Marques, edição Palas; Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura, volume 9, pág. 661.

 

 Dr. Rui Rebelo, advogado

 

 

História é o conhecimento que estuda o ser humano e sua ação ao longo do tempo. Ao se dedicar ao estudo das transformações das diferentes sociedades ao longo dos anos, a História investiga a trajetória dos acontecimentos e eventos considerados importantes. A Póvoa de Lanhoso está cheia de história e a Repórter X tem procurado meios para divulgar…!

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Póvoa de Lanhoso lidera processo de criação do caminho cultural do Leon de Rosmithal a Caminhos de Santiago de Compostela

Para o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, esta oportunidade de criação de um novo produto turístico não deve ser desperdiçada pelos diferentes municípios.



Póvoa de Lanhoso lidera processo de criação do caminho cultural do Leon de Rosmithal

Com o objetivo de avançar para a criação do caminho cultural do Leon de Rosmithal com ligação aos Caminhos de Santiago de Compostela, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promoveu uma reunião com representantes políticos e técnicos/as dos 12 municípios pelos quais passa o traçado proposto, assim como do Turismo Porto e Norte.

Para o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, esta oportunidade de criação de um novo produto turístico não deve ser desperdiçada pelos diferentes municípios. "O objetivo a que nos propomos é importante para todos os territórios que cada um de nós representa e todos esperamos que o alcance e o resultado que possa ter este trabalho seja útil e importante para os concelhos que representamos, para a região e para o nosso território. Esta é uma grande oportunidade que devemos aproveitar”, salientou, na abertura dos trabalhos.

Este encontro, que decorreu na manhã de 26 de setembro, nos Paços do Concelho, visou dar a conhecer o trabalho que já foi realizado, nomeadamente o reconhecimento no terreno do percurso, trabalho esse que permitiu à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso apresentar o que terá sido o itinerário privilegiado das populações entre o Minho e Trás-os-Montes e utilizado pela comitiva de Leon de Rosmithal. Trata-se de um percurso que abrange 12 municípios, numa extensão aproximada de 230 quilómetros.

“Espero que consigamos alcançar os objetivos a que nos propomos. Contamos com a colaboração de todos e podem todos também contar com a nossa colaboração para que os passos que vamos dar sejam passos firmes e que sirvam as nossas comunidades e as pessoas que nos queiram visitar”, considerou ainda Frederico Castro.

Esta reunião teve ainda por objetivo analisar a disponibilidade para integrar este projeto, por parte dos vários municípios, assim como recolher possíveis contributos.

Leon de Rosmithal, Barão de Blatna, cunhado de Jorge de Podiebrad, rei da Bohemia (reino dissolvido e integrado na República Checa), iniciou, a 26 de novembro de 1465, uma peregrinação até ao túmulo do apóstolo Santiago Maior, em Santiago de Compostela, com passagem por Portugal. Nesta viagem, em que se fez acompanhar por 40 pessoas e 52 cavalos, trouxe uma carta de Dona Leonor de Portugal, casada com Frederico III, Imperador Sacro Império Romano-Germânico para entregar a seu irmão, o Rei Afonso V.

Entrando em Freixo de Espada à Cinta, já em 1466, atravessou Portugal na diagonal até passar pela Póvoa de Lanhoso, onde um dos seus cronistas descreve a terra e o estado do Castelo de Lanhoso. Esse território corresponde atualmente aos concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Murça, Alijó, Mirandela, Vila Flor, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Braga, para além da Póvoa de Lanhoso.

Em Braga, a comitiva foi acolhida pelo rei Afonso V e recebeu estadia. Daqui, seguiu a sua missão em direção a Ponte de Lima, tomando o Caminho Central Português.

 

Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss


 

 

 


GABINETE DE C
OMUNICAÇÃO
MUNICÍPIO DA PÓVOA DE LANHOSO
Av. da República | 4830-513 Póvoa de Lanhoso
Telf.: 253 639 700 | Ext. 369
www.povoadelanhoso.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

360º — O bailinho da Madeira, o pasodoble no parlamento espanhol e a marcha pelo ambiente na Europa

360º — O bailinho da Madeira, o pasodoble no parlamento espanhol e a marcha pelo ambiente na Europa

 


Por Tiago Pereira

 

Enquanto dormia…

… surgiam novos desenvolvimentos sobre uma eventual sucessão na liderança do PSD Madeira.A segunda vitória consecutiva sem maioria retira margem a Miguel Albuquerque para ir a um quarto mandato. A pensar em 2027, as guerras internas já começaram e Pedro Calado é o “sucessor natural”, mas já sofre ataques internos.

As eleições na Madeira continuam a protagonizar a atualidade. Entre as condições do PAN para uma eventual aliança com a maioria PSD-CDS e as reações da IL aos resultados (e às consequências registadas até ao momento), fica a pergunta à qual tentamos responder na História do Dia de hoje: a “geringonça” da Madeira aguenta quatro anos? Já pode ouvir aqui.

Ontem foi dia de investidura de Albert Núñez Feijóo no parlamento espanhol. E aqui no Observador pode ficar a par dos momentos fundamentais da jornada: entre o que disse o líder do Partido Popular, as reações de Sánchez e dos socialistas e as críticas e os avisos dos independentistas.

Também ontem, um dos factos do dia foi o protesto de duas ativistas pelo ambiente, que lançaram tinta verde sobre o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, durante a conferência CNN Portugal Summit. Hoje, no Contra Corrente, com Helena Matos, é esta a pergunta no ar: vale tudo para salvar o planeta? Ouça a partir das 10h e participe em direto.

E já que estamos sintonizados na rádio, está disponível desde ontem um novo episódio do programa desportivo Nem Tudo o que Vem à Rede é Bola.Esta semana, com uma entrevista a Edite Fernandes, a maior goleadora da Seleção Nacional. Em destaque: a evolução do futebol feminino, o “bocadinho” que falta para o próximo passo, o Mundial, a profissionalização e o caso Rubiales. Ouça aqui.

Já hoje, acontece no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos a primeira sessão do julgamento relativo à queixa apresentada por seis jovens portugueses contra 33 países europeus por inação na luta contra a emergência climática. Quem são estes jovens? O que está em causa na queixa? Quais as consequências de uma possível vitória? O Observador explica tudo.

Fique nesta newsletter com o essencial para começar o dia bem informado e siga-nos no site e na rádio. Tenha uma ótima quarta-feira.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 10 - Especial Rosangela - 26 Set. 2023 (Brasil; Escola Estatual Neuza Rezende)

O que o mar separa a internet e os média unem!


Brasil

 

por; Rosângela Alves Soares

 

O Brasil um vasto país sul americano estende-se desde a bacia Amazônia no Norte até os vinheiros e as gigantescas cataratas do Iguaçu. No Sul, o Rio de Janeiro simbolizando pela sua estátua de 38 metros de altura do Cristo Redentor situada no topo do corcovado e famoso pelas movimentadas praias de Copacabana e Ipanema, bem como imenso e animado Carnaval com desfile de carros alegóricos fantasias extravagantes e samba. O Brasil é um país de dimensões Continentais localizado do Sul com capital em Brasília apresenta econômicas e culturas. A população Brasileira chegou a 213.317.639 habitantes em 2021 de acordo com IBGE. Com São Paulo capital constitui a maior área urbana do Brasil com 12 milhões de habitantes em 2022 o segundo inquérito nacional sobre insegurança alimentar no contexto da pandemia de covid-19. Brasil apontou que 33,1 milhões de pessoas não te garanti o que comer, o que representa 14 milhões de novos Brasileiros em situação de fome. A violência no Brasil é um problema estrutural de nossa sociedade que gera pânico na população, perdas financeiras para o país que reduzir a quantidade de vida do povo Brasileiro o problema da violência no Brasil está relacionada a falência e a corrupção das instituições públicas principalmente a educação e a segurança e esse problema vem ainda porque existe racismo para eles, só os negros que matam rouba, os brancos não. Os negros estão cansados de lutar pela vida igual. Se fomos nós que construímos o Brasil por que no tempo da escravidão trabalhavam muito para os brancos de baixo de chicotes acorrentados ficavam sem comer sem amamentar seus filhos. O Brasil é isso muito desigualdade. O ser humano perdeu o amor pelo próximo temos, que nos amar mais o Brasil é um lugar lindo cheio de cachoeiras, Rios, matas, senador, praias e outras coisas mais é muito belo o Brasil muito Rico.

 

 

Rosângela Alves Soares, concluiu o 3° ano do Ensino Médio de 2023. “Nosso reconhecimento, admiração e torcida para que continues a construir sua história com dedicação e amor.”

 

Escola Estatual Neuza Rezende 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Júnior Racing Team vence três categorias na Rotax Cup

Júnior Racing Team coleciona mais sete pódios em Leiria

Tony Teixeira, empresário da Interkran, no ramo das Gruas, na Suíça, patrocinador da Racing Team, o seu melhor tempo foi o 4.°  lugar, muito perto de garantir um lugar no pódio.


Equipa sediada no Porto volta a destacar-se no Campeonato de Portugal Rotax

 

Na quarta e penúltima prova do Campeonato de Portugal Rotax, disputada este fim de semana, no Kartódromo Internacional de Leiria, a Júnior Racing Team voltou a estar em evidência em diferentes categorias, conseguindo assim colecionar mais sete pódios. João Miguel Oliveira, que dominou as primeiras duas provas da categoria DD2 em Braga e em Portimão, tendo depois encerrado o top-5 da terceira jornada em Baltar, desta vez, na quarta ronda em Leiria, depois de ser o segundo mais rápido nos treinos cronometrados, onde ficou a escassos 0,013s (!) da poleposition, viu as suas aspirações para alcançar um bom resultado a serem hipotecadas logo na Final 1, ao ser forçado a abandonar à passagem da terceira volta. O jovem piloto da Batalha, que está a cumprir a sua primeira época na categoria DD2, não baixou os braços e recuperou 12 lugares na Final 2, do 18.º ao 6.º lugar. Na Final 3, João Miguel Oliveira terminou na quinta posição. Na soma de todos os resultados, o piloto da Júnior Racing Team foi 6.º classificado na prova de Leiria, mas mantêm-se na luta pelo título. O belga Christophe Adams regressou em grande ao Campeonato de Portugal Rotax da categoria DD2 Masters, já que depois de ser o terceiro mais rápido nos ‘cronos’, garantiu dois segundos lugares e uma vitória (com a volta mais rápida), pelo que foi um meritório segundo classificado entre os Masters e ainda garantiu a terceira posição entre os ‘jovens’ da categoria DD2. António Teixeira, da Suíça, que também alinha na categoria dos potentes karts com caixa de velocidades, foi um honroso terceiro classificado entre os Masters, depois de somar dois quintos e um terceiro lugar. Mais um pódio para a Júnior Racing Team… Na categoria Sénior Max, com 32 concorrentes, Pedro Barbosa começou por ser o 14.º mais rápido nos ‘cronos’ e depois somou dois 10.ºs lugares, tendo, contudo, falta de sorte na Final 3, onde foi 20.º classificado devido a uma penalização, sendo assim 11.º classificado na prova de Leiria. Já Tomás Teixeira, da Suíça, foi o 12.º mais rápido nos ‘cronos’, somando depois um 14.º, um 21.º e um 23.º lugar, pelo que terminou jornada leiriense na 17.ª posição. Ricardo Gonçalves, ‘rookie’ na categoria Júnior, com um terceiro e dois segundos lugares, assim como com uma volta mais rápida, voltou a garantir o lugar intermédio do pódio. Jovem promissor… Afonso Lopes destacou-se logo na categoria Mini-Micro ao conquistar a pole-position, com uma volta em 49,685s. Contudo, quer na Final 1 quer na Final 3, o jovem piloto de Coruche sofreu toques que o impediram de lutar pela vitória, mas ainda foi 6.º classificado na Mini-Micro e 3.º na Micro Max, onde continua na liderança. Manuel Caetano foi o segundo mais rápido nos ‘cronos’ da categoria Mini-Micro, ficando apenas a 0,124s da pole-position. Regular nos lugares da frente, o jovem piloto de Coimbra foi um meritório 4.º classificado na Mini-Micro e subiu ao segundo lugar do pódio na Micro Max. Guilherme Santos esteve na luta pela vitória na Micro Academy, mas acabou por ser um honroso 3.º classificado.

 

Francisco Santos, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Dinheiro sujo e manchado de sangue inocente (Chefe, escritor, José Maria Ramada).

lavagem de dinheiro ou branqueamento de capitais



Dinheiro sujo e manchado de sangue inocente

 

O que é dinheiro sujo, mas que compra apartamentos um pouco por todo o lado.

Dinheiro sujo e agora manchado de sangue, obtido de forma ilegal, mas o possuidor afirma que foi ganho de forma honesta. Dinheiro manchado de sangue com as guerras espalhadas por todo o mundo, em especial na África e na Ucrânia pelos russos.

Como no termo nome sujo, o dinheiro sujo também implica que alguém perdeu ou foi roubado apenas quem não quer ver as imagens que nos entram pela televisão e as palavras escritas por profissionais no terreno da comunicação social não vêem ou não querem, fica a ideia dos três macacos, não vejo, não ouço e não falo.

Eu, como ouço, vejo e falo através da escrita, não posso calar a revolta.

Hoje quando fazia a minha caminhada como todos os dias na rua, três pessoas falavam entre si, um deles a dado momento disse:

            - Preciso de 30 apartamentos para um cliente russo.

Parei não para ver o telemóvel como simulei, mas para ouvir melhor, (podem chamar-me “cusco”, é um pouco a missão de cada um, não pactuar com injustiças). Ao mesmo tempo, olhar para um banco de pedra onde dormia um sem abrigo. Que hipocrisia de um lado da avenida o famoso empreendimento no Dubai com as suas torres de apartamentos de luxo, podiam dar-lhe outro nome, mais português ou madeirense, mas a pompa e circunstância também fazem parte podre do mercado do imobiliário.

A conversa continuou, que já imensos foram adquiridos neste novo empreendimento de luxo da estrada monumental (bem… neste empreendimento não se fala de milhares, cada apartamento ronda o milhão e pode até ultrapassar os dois milhões), com toda a certeza não serão portugueses ou madeirenses a comprar.

Porque será que os governos, não se preocupam com a proveniência de tantos milhões?

Será tão difícil assim, identificar dinheiro sujo? Ou não convém?

Situações pouco comuns envolvendo grandes quantias monetárias causam suspeita de dinheiro sujo, numerosas transferências de contas bancárias que não têm como comprovar a origem legítima do dinheiro nem é preciso pelo que se me dá a entender, para as empresas do imobiliário e da construção civil o importante é vender, nem que o dinheiro com que a compra é paga seja suja e manchada de sangue inocente e por incrível que pareça muitas vezes é em dinheiro vivo (pois, pois o dinheiro não fala e os bancos não perguntam quando os vendedores fazem os depósitos.

Debruçando depois em casa um pouco mais sobre o assunto, vejo que os grandes negócios são feitos por russos, chineses, angolanos e em pequena quantidade por diversas nacionalidades europeias, (alemães, franceses, suíços e ingleses), mas neste último caso é fácil verificar a proveniência, poupança ao longo dos anos, reformas etc.

Onde andam os órgãos responsáveis por detectar esses crimes?

Como funciona a lavagem de dinheiro?

Todos sabem, mas ninguém que ver. A lavagem de dinheiro ou branqueamento de capitais, é a inserção do dinheiro sujo muitas vezes manchado de sangue, no sistema económico, como depósitos em contas correntes com testas de ferro, compra de produtos ou títulos, investimentos em poupança, aquisições de obras de arte, imóveis etc.

Cá está o ponto fulcral da questão, aquisição de imóveis, e para este cliente dito russo eram tão só 30 apartamentos, de onde vem ou veio esse dinheiro?

Criam-se empresas de fachada, lava-se dinheiro a rodos, espalha-se dinheiro por baixo da mesa a quem facilita as coisas, e acaba por ser um negócio aberto legalmente com a conivência dos nossos políticos que no fundo não passam como se diz em espanhol “Los monos: no veo, no oigo, no hablo”.

Brinca-se com o comum cidadão, o custo de vida sobe em flecha, as rendas são incomportáveis com os salários pagos, mas os negócios da china agora negócios dos russos ou angolanos, continuam, mesmo que sejam feitos com dinheiro sujo, manchado de sangue, impregnado de miséria e fome.

           

Chefe, escritor, José Maria Ramada


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 24 de setembro de 2023

Temas: um retracto sobre; Escola. Ministros. Eça de Queiroz. Ucrânia. (por Ricardo Conceição; Subdiretor rádio)

Actualidade política e social nos média
Fotografia de Ricardo Conceição




















Ricardo Conceição
Subdiretor (Rádio)

Enquanto dormia…

… O telemóvel não entra. Ainda são uma minoria, mas está a aumentar o número de escolas que decidiram proibir os telefones nos recreios. O Ministério da Educação pediu um parecer para evitar uma decisão precipitada sobre a matéria. Pais e alunos acatam a decisão dos agrupamentos de forma pacífica e alguns até aplaudem a medida. Mas onde fica o equilíbrio? E estaremos a diabolizar uma ferramenta tão fundamental como o telemóvel?

“Ministros sem bom senso devem obviamente ser demitidos”. Uma semana depois do lançamento do livro “O Primeiro-Ministro e a arte de governar”, Cavaco Silva dá uma entrevista ao jornal Nascer do Sol. O ex-presidente da República traça linhas vermelhas que devem conduzir ao afastamento de membros do Governo: “falta de bom senso”; “atitudes mentirosas” e “linguagem que reflete falta de boa educação”. Ainda nesta entrevista, o antigo primeiro-ministro admite que cometeu “alguns erros” e não fez “tudo perfeito”.

Pode Eça de Queiroz descansar em paz? A transladação dos restos mortais do escritor para o Panteão Nacional está em tribunal. Entre os descendentes há quem defenda que o autor de “A Cidade e as Serras” deve ficar em Tormes, Santa Cruz do Douro, onde está sepultado. O tempo corre e a trasladação está prevista para dia 27 de setembro, quarta-feira. Eça de Queiroz morreu em 1900 em Paris e o corpo foi trasladado para Lisboa. Em 1989, os restos mortais do escritor foram levados para Tormes. Se os tribunais não travarem a iniciativa do Parlamento, o autor, que retratou os vícios e virtudes nacionais, será na próxima semana sepultado no Panteão Nacional, na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa. A polémica está também em destaque no Pop Up, um podcast da Rádio Observador. Esta semana, Bruno Vieira Amaral, Pedro Boucherie Mendes, Tiago Pereira e a convidada especial, Susana Romana, trocam argumentos sobre a trasladação e lembram como foi lidar com “Os Maias” na escola. Que crónica escreveria Eça sobre esta polémica?

Zelensky sai de Washington sem tudo o que queria e já está no Canadá. O presidente ucraniano pediu mais armas, mas Biden não inclui mísseis de longo alcance ATACMS no novo pacote de ajuda. Entretanto, Zelensky viajou para norte e está já em solo canadiano. É apenas uma das notícias em destaque no nosso liveblog sobre a Guerra na Ucrânia. Aqui encontra a informação atualizada ao minuto.

A guerra da Ucrânia pode mesmo durar vários anos? A pergunta impõem-se e é ao mesmo tempo um desafio à reflexão dos ouvintes da Rádio Observador, que são convidados a partilhar opiniões em direto. José Manuel Fernandes e Helena Matos são os anfitriões da discussão no Contra-Corrente e contam com a ajuda de especialistas, como Isidro Morais Pereira, para fazer um ponto de situação da guerra e tentar antecipar o futuro do conflito. É muito simples participar no programa em direto na rádio, basta seguir estes passos.

Nesta newsletter encontra todas as notícias de que precisa para começar esta sexta-feira bem informado. E já sabe que, ao longo do dia, temos toda a informação sempre atualizada no site do Observador e na nossa rádio. Bom fim de semana.

























































































sábado, 23 de setembro de 2023

MEMÓRIA; LUÍS ALELUIA, ATÉ SEMPE

Orlando Fernandes,  jornalista, colaborador Revista Repórter X 2021 / 2023




MEMÓRIA; LUÍS ALELUIA, ATÉ SEMPE

 

Sem pré-aviso claro, Luís Aleluia, de 63 anos, o eterno e icónico “Menino Tonecas”, decidiu pôr termo à vida, na garagem da sua casa, no passado dia 23. A autópsia revelará as causas da morte e eventualmente outras situações que ultrapassam a decisão mais dolorosa para um ser humano – a de acabar com a sua própria vida. Poucas horas antes de partir, escreveu no seu Facebook:

“A memória de nós são pedaços da gente que se colam no coração dos que amamos. Façam o favor de ser felizes.” Ninguém percebeu que era uma despedida.

A mulher, Zita Favretto, e os filhos, José e João, estão em dor profunda pela sua partida fora do tempo, tal como os colegas. Noémia Costa terá sido a última pessoa que falou com Aleluia em vida. A atriz tornou pública a sua “dor enorme”, garante que não consegue dormir com os pensamentos que a têm assaltado e, de alguma forma, culpabiliza-se por não ter ajudado o amigo.

No programa Casa Feliz, SIC Noémia deu testemunho da dor que está a viver e revelou pormenores sobre os últimos momentos de vida do ator, com quem contracena em Patrões Fora, a sitcom da SIC:

“Éramos aqueles irmãos do corarão que a vida dá. Conheci muito bem o Luís e com ele chego à conclusão de que nunca conhecemos, muito bem, alguém. Não sabemos o que vai dentro da mente. Questiono-me porque é que ele não me pediu ajuda. Fui a última pessoa com quem falou, mas ele não disse. Porque é que não gritou por socorro?”

Prestes a começar as gravações da próxima novela da SIC, com nome provisório de Preço de Fama, que versa sobre os dramas do teatro e que também será gravada no Parque Mayer, a catedral dos artistas, em Lisboa, a atriz está em choque.

“Questiono-me só por isso, porque sentimo-nos tão impotentes. Achamos sempre que podíamos fazer alguma coisa e acabamos por não conseguir fazer nada.” Momentos antes do ator ter posto fim à vida, os dois trocaram mensagens: “Percebi logo que havia qualquer coisa que não estava muito bem, mas depois das mensagens que fomos trocando, no fim, o Luís liga. E porque é que eu não percebi aí?”

O homem que arrancou sorrisos a várias gerações e que foi coprotagonista com José Morais e Castro do fenómeno televisivo As Lições do Tonecas, RTP 1, avançou, no Alta Definição, da SIC, em 2018, sinais das mágoas do passado que ainda o feriam. O ator recordou a sua infância difícil.

Revelou ter sabido da morte do pai com tuberculose por telegrama. Confessou a violência doméstica às mãos de um padrasto alcoólico. E recordou a importante da sua passagem pela Casa do Gaiato, em Setúbal, onde entrou aos 9 anos, para depois ser resgatado pela mãe, aos 16.

“Não sou amargo perante os outros, mas sou amargo por dentro. Sou uma pessoa triste, ao contrário do que as pessoas pensam”, reconheceu neste magazine, em que falou também da paixão de ser ator e da gratidão que sentia pelo público que enche uma sala: “Posso ser feliz, agora trago dentro de mim uma mágoa.”

A questão sobre o que diria se lhe pedissem para escrever uma frase para ser lida 50 anos mais tarde, Luís Aleluia foi lapidar: “Fiz o que pude.”

Foi relembrada agora cedo demais.

Zita Favretto, a mulher, tornou pública a sua consternação:


“Luizinho, estou sem chão! O meu grande amor preferiu partir mais cedo…Não estou de acordo! Mas só me resta aceitar a tua última vontade. Que Deus te guarde lá no céu, como eu te guardarei sempre no meu coração. Hoje partiu um homem bom, como conheci muito poucos…descansa em paz, meu amado. Até sempre. Vou tentar dar mais aos nossos meninos tudo o que sempre desejámos e tentarei fazer deles uns bons seres humanos. O teu bom exemplo vai ajudar-me, certamente. Amo-te e amar-te-ei sempre! Havemos de nos encontrar um dia.”

 

Orlando Fernandes

jornalista

 

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