Conselheiros das Comunidades Portuguesas recebidos em Belém para a fotografia, muitos são a favor do Governo e contra os emigrantes que os elegeram
A revista Repórter X
organizou um debate com vários políticos. Os Conselheiros pela Suíça, Itália e
Áustria ficaram a saber que a lista B, vencedora das eleições com uma votação
de 4 contra 1, foi barrada e notificada em reunião extraordinária de que não
poderiam participar no evento. Esta decisão ocorreu porque um dos opositores,
por fraca vontade e capricho, recusou-se a participar e a usar qualquer parte
do valor atribuído pelo governo, que totaliza 4.500 €, para possíveis despesas
para poderem se deslocar pela Suíça, descontando despesas de viagem e
alojamento para dois dias. Além disso, esse Conselheiro não dá ouvidos a quem o
elegeu.
Falamos de casos graves,
como lesados na saúde e acidentes, além de pais que tiveram os filhos retirados
para instituições. O Conselheiro de Zurique apoia o governo e vai contra os
emigrantes que o elegeram, enquanto os Conselheiros de Genebra são a favor do
Regime de Residente Não Habitual. O Conselheiro eleito da lista A de Zurique é
contra e defende que todos devem pagar o RNH, assim como um Conselheiro da
Holanda e outro da Espanha, ambos igualmente contra princípios, prejudicando os
emigrantes e a favor do governo. O Conselheiro da lista A defende que os
portugueses devem pagar impostos como os residentes, apesar de os emigrantes já
terem pago todos os impostos e taxas. Assim, o governo irá beneficiar-se
enormemente dos emigrantes que nunca trabalharam em Portugal, que apenas serviu
de berço.
O que é o RNH?
O RNH é um Estatuto de
Residente Não Habitual, é um regime especial que oferece redução do Imposto
sobre Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS), durante 10 anos, a novos
residentes estrangeiros (de qualquer nacionalidade) e a cidadãos
portugueses que tenham estado emigrados mais de 5 anos.
A revista Repórter X
condena as atitudes políticas, pessoais e as ideias que prejudicam os
emigrantes. Aqueles que assumem cargos de Conselheiros na Europa ou Fora da
Europa, devem zelar pelo seu dever e ser favoráveis a quem os elegeu, lutando
por direitos no poder político português e quebrando barreiras com o sistema
suíço em parceria com todos. É fundamental que tudo o que for discutido seja
registado em acta para garantir transparência e responsabilidade.
Foi pedido à Assembleia
da República Portuguesa o consentimento para que os Conselheiros participassem
nesse debate?
Se sim e foi recusado,
devem os Conselheiros da lista B pedirem para participassem no evento,
excluindo o membro da lista A devido à falta de acordos e diálogo, só assim
irão conseguir ser ouvidos no futuro?
Não se entende o porquê
de Conselheiros que não defendem os direitos dos emigrantes irem ao Parlamento!
Por outro lado, foi bem pobrezinho o que pediram no Parlamento, mas pelo menos
o Conselheiro António Guerra eleito pela maioria na SuÍ4a, Itália e Áustria,
levou um assunto ao Parlamento, o RNH, enquanto outros foram lá para se
mostrarem, quando o Conselheiro da Lista A votou contra o RNH!
O Conselheiro de
Zurique, substituto do ex-Conselheiro sem eleição, nunca ergueu uma palha; usa
o título apenas para o inglês ver, não trabalha e não permite que os outros
trabalhem, pelo menos nunca vi nada até provas contrárias. Nega ouvir os
emigrantes. Os Conselheiros devem exigir a Portugal a participação no evento,
sem a ovelha negra que nunca irá aprovar nada por afronta, má vontade e
vingança!
Há assuntos que precisam
ser abordados. Não vejo ninguém empenhado; apenas vaidades. Os 4.500 euros
nunca serão gastos, porque a oposição vai sempre barrar e terá a moeda de
troca, a não ser que os vencedores dessa eleição para os Conselheiros não
tenham vergonha em dar a corda a torcer ao Conselheiro da Lista derrotada.
Deveriam aproveitar a
revista Repórter X, mas não sabem fazê-lo.
Quantas horas dediquei a
políticos do governo em entrevistas pessoais e directas, notícias na revista
impressa e online, a deputados, secretários de Estado, ministros do Trabalho e
outros?
E, em vez de serem
gratos, fazem coisas inaceitáveis que quebram a confiança!
Os conselheiros do
passado nada fizeram; pelo menos um deles visitava associações, organizava
eventos no qual me convidou várias vezes e esse amigo pelo menos sabia ouvia as
pessoas. Agora só vejo fogo de vistas, e nada irá mudar enquanto não se
excluírem aqueles que apoiam o governo e sobrecarregam os emigrantes com
impostos, exigindo que paguem como qualquer português residente.
Quando chegar a hora do
pagamento indevido do imposto, do Regime de Residente Não Habitual (RNH) o povo
vai se lembrar dos Conselheiros que elegeram e vão acusá-los de não zelarem
pelos emigrantes e então irão pedir que abandonem os seus cargos. Portugal
nunca fez nada pelos emigrantes, e se os Conselheiros das Comunidades
Portuguesas, os Cônsules, os Embaixadores, os Deputados eleitos pelo círculo da
Europa e Fora da Europa não se unirem, o Secretário de Estado e o Ministro dos
Negócios Estrangeiros, o Primeiro-Ministro e o Presidente da República
Portuguesa não se importarão.
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