A SUVA e a SVA ignoram direitos e deixam
emigrantes sem sustento
Muitos emigrantes portugueses,
residentes na Suíça, enfrentam situações desesperantes após a drástica redução
das suas pensões de invalidez por parte da SUVA e da SVA. A SUVA, enquanto
seguradora, e a SVA, responsável pela invalidez, têm sido acusadas de falharem
no cumprimento das suas obrigações, deixando emigrantes sem os valores
retroativos devidos e com montantes insuficientes para sobreviver.
Trabalhadores que contribuíram durante
anos para o sistema previdenciário suíço vêm os seus montantes mensais
reduzidos para valores que não permitem sequer cobrir despesas básicas.
O parágrafo a seguir vai fazer uma simulação
para entendermos o sistema suíço na saúde: “Existem relatos de
emigrantes que deixaram de receber cerca de 3.000,00 CHF mensais da seguradora
SUVA há aproximadamente três anos, enquanto suspensos do trabalho por
baixa-medica prolongada no qual deu lugar a uma invalidez de mais de 80%, para
agora enfrentarem uma redução drástica para apenas 749,00 CHF por mês em 2024,
totalizando 8.989,00 CHF anuais a receber por junto. Além disso, há casos onde
os valores retroativos referentes aos anos de 2022 e 2023, calculados em cerca
de 7.534,00 CHF, continuam por pagar. Na soma dos dois valores dá uma miserável
quantia de 16.522,00 CHF.”
“A SUVA, como seguradora, e a SVA,
enquanto entidade responsável pela invalidez, têm ignorado os pedidos de
regularização dos valores pendentes, o que tem agravado a situação financeira e
emocional dos afectados. Há fortes suspeitas de que os retroativos de 2022 e
2023, assim como os pagamentos previstos para 2024, representam valores que a
SUVA deixou de pagar, contribuindo para a actual crise enfrentada pelos
emigrantes.”
O impacto destas reduções é
devastador. Muitos emigrantes não conseguem cobrir despesas como seguro de
saúde, que ronda os 300,00 CHF, e rendas mensais que podem ultrapassar os 2.000,00
CHF. Esta situação tem levado famílias à fome, à pobreza extrema e, em casos
mais graves, ao desespero emocional, levando alguns a viver na rua ou a
considerar o suicídio como única saída.
As famílias afectadas também enfrentam
o abandono por parte das autoridades e vivem na incerteza, sem saber se os
valores retroativos serão pagos separadamente ou somados aos montantes futuros.
Esta indefinição agrava a ansiedade e a indignação face ao tratamento desumano
e injusto.
Estas situações evidenciam um sistema
corrupto e falhado, moldado para prejudicar os emigrantes, apesar dos anos de
contribuições e sacrifícios. A SUVA e a SVA estão agora sob forte crítica por
parte das comunidades emigrantes, que exigem uma revisão urgente destes casos e
o pagamento imediato dos valores devidos para restaurar a dignidade e a
justiça.
Nota: hoje falamos de contribuintes
que recebem uma miséria na invalidez e por outro lado temos feito muitas
queixas através da primeira pessoa de que sobretudo acidentados lutam pelos
seus direitos e não receberam nada ou recebem da SUVA e esta deixa de pagar e a
SVA não dá a invalidez devida, permanente ou fixa!...
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