Kpt: Aceitação da proposta de pagamento e rescisão do contrato sob pressão e direito civil
Após uma série de correspondências suspeitas e práticas de cobrança confusas, a cliente da KPT Versicherung apresentou uma reclamação formal, denunciando o que considera ser uma tentativa deliberada de confundir e prejudicar os clientes. A seguradora recusou a rescisão do contrato solicitada para o final de 2024, com base numa dívida que, segundo a cliente, não foi claramente explicada e, pior ainda, foi acompanhada de um envio excessivo de cheques e correspondências duvidosas.
A cliente, ao expor a situação, afirmou que a KPT continuava a enviar-lhe múltiplas cartas com vários cheques de valores semelhantes, enviados de forma repetida. Este envio de cheques duplicados, sem explicação clara e sem um cuidado adequado na comunicação, gerou uma grande confusão. A cliente questionou se tais práticas não seriam uma tentativa propositada de induzir ao pagamento duplicado, o que, caso fosse verdade, configuraria uma atitude corrupta da parte da seguradora. Ela destacou que a falta de clareza e a repetição dos cheques poderiam ser uma artimanha ou, no mínimo, um erro grave causado pela negligência ou até por um comportamento intencional para enganar os clientes.
A cliente, que havia cumprido com os pagamentos estabelecidos anteriormente, procurou uma solução viável, sugerindo um pagamento parcelado da dívida em seis meses. No entanto, a KPT não aceitou a proposta e insistiu na sua recusa à rescisão do contrato, mesmo sem fornecer explicações adequadas sobre os montantes devidos.
Além disso, ela destacou que a sobrecarga de correspondência recebida causava não só confusão, mas também uma enorme insegurança, uma vez que não conseguia identificar de forma clara quais eram os valores reais em dívida, nem os procedimentos necessários para resolver a situação. O comportamento da seguradora, com a emissão repetitiva de cheques e documentos sem clareza, parecia ter como objectivo criar uma pressão psicológica sobre o cliente.
A cliente, cansada de lidar com essa falta de transparência e de ver a sua situação financeira ser maltratada pela KPT, reafirmou a sua decisão de rescindir o contrato, deixando claro que, caso não fosse atendida, recorreria aos serviços jurídicos e ao Tribunal de Seguros Sociais, para garantir que os seus direitos fossem respeitados. Ela exigiu que a KPT agisse dentro dos parâmetros legais e aceitasse a sua proposta de pagamento parcelado.
Este caso não é apenas uma denúncia de má gestão ou falta de cuidado, mas uma denúncia clara de práticas que, ao que tudo indica, visam confundir os clientes e prejudicá-los financeiramente. A cliente, em nome da justiça e da transparência, decidiu levar esta questão à Revista Repórter X, com o intuito de alertar outros consumidores sobre possíveis práticas corruptas da parte da seguradora.
A KPT, após esta pressão, fez uma proposta de pagamento em sete parcelas, o que representou uma tentativa de resolução. Contudo, a cliente manteve a sua posição firme, insistindo que a seguradora deveria ser mais clara e transparente nos seus processos de cobrança e comunicação. Este caso serve de exemplo da importância da vigilância e da luta contra práticas corruptas no sector de seguros, e reforça a necessidade de garantir que as seguradoras actuem com integridade, respeitando os direitos dos seus clientes.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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