Reforma na Suíça: quem tem casa e descontou para o 3º Pilar sobrevive, os outros dependem do Estado
Os custos de vida após a reforma podem rapidamente atingir milhões. Um
estudo revela quanto dinheiro os 'Babyboomer' conseguiram poupar. A maioria dos
futuros reformados possui patrimónios superiores a um milhão de francos. A
maior parte do dinheiro está no fundo de pensões, e o imóvel próprio também
constitui uma parte significativa. Alguns possuem também acções e outros
títulos financeiros.
Património para a Reforma: O Essencial! Muitos 'Babyboomer' estão prestes a
reformar-se e questionam-se se as suas poupanças serão suficientes. Uma análise
revela que a poupança mediana atinge 1,57 milhões de francos suíços. Muitos
subestimam o quanto é necessário para assegurar uma reforma tranquila. Muitos
homens e mulheres nascidos durante os anos de elevado crescimento populacional
estão prestes a reformar-se. Serão as poupanças dos chamados 'Babyboomer'
suficientes, tendo em conta a redução das rendas das caixas de pensões e a maior
esperança de vida?
Uma análise do VZ Vermögenszentrum mostra com quanto dinheiro os
'Babyboomer' entram na reforma hoje. As poupanças até à reforma são, em média,
de 1,57 milhões de francos suíços. Este valor mediano significa que metade dos
patrimónios é inferior e a outra metade é superior.
Património da Classe Média: A análise baseou-se em dados de 2.200 lares que
participaram numa consultoria de pensões. Geralmente, tratam-se de casais com
idades entre 60 e 68 anos. O seu rendimento bruto anual varia entre 100.000 e
214.000 francos suíços, o que, segundo o Departamento Federal de Estatística,
os coloca na classe média. A maior parte do dinheiro está investida no fundo de
pensões. Os indivíduos analisados contribuíram mensalmente com parte do seu
salário para esta segunda coluna. Em média, isso acumula-se até 593.000 francos
suíços. Os fundos de pensões representam quase 60 por cento do património entre
aqueles que não possuem habitação própria.
"A habitação própria dos 'Babyboomer' vale, em média, pouco mais de
meio milhão de francos sem hipoteca. Segundo apurou a revista Repórter X, a
maioria destas casas ou apartamentos são adquiridos com empréstimos bancários,
que muitas vezes se prolongam até à terceira geração antes de serem
completamente liquidados."
"Até à data, a maioria dos suíços não vive apenas com a reforma. A
Segurança Social tem de cobrir a diferença para as despesas de renda de casa,
medicação, mantimentos e outros gastos obrigatórios, como água, luz, telefone e
seguro de saúde obrigatório. Uma casa custa, em média, entre 1.500 a 2.000
francos suíços, enquanto a reforma normal ronda os 1.800 francos suíços. Com o
seguro obrigatório a custar, em média, 250 francos, facilmente se percebe que
os suíços dependem do apoio do seu país para sobreviver na reforma. Esta é uma
lei que eles próprios defendem, com reformas iguais para todos. Muitos escolhem
outros países da Europa para viverem o resto das suas vidas, porque lá com uma
reforma de 1.800 francos suíços são reis e rainhas"
A grande maioria, 86%, possui uma casa unifamiliar ou um apartamento. A
habitação própria, descontando a hipoteca, vale também, em média, pouco mais de
meio milhão de francos.
Por: Fabian Pöschl
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