Pré-candidato: rumo à Presidência da República Portuguesa... Se eu for presidente dos portugueses e vencer nos Açores e Madeira, darei a independência a essas Ilhas, mas se eu for presidente da República e não vencer nos Açores e Madeira, anexararei, essas Ilhas a Portugal e só haverá um presidente da República ecum primeiro-ministro e não haverá nenhum governo regional e sim apenas juntas de freguesia e câmaras municipais.
1. Revisão constitucional e referendo
Como pré-candidato à presidência, defendo que a decisão sobre a independência ou integração total das ilhas deve partir de um processo democrático. Caso seja eleito presidente da República e vença nos Açores e na Madeira, darei independência a essas regiões, garantindo um período de transição com diálogo e preparação. Por outro lado, se não vencer nas ilhas, mas vencendo em qualquer circunstância em Portugal, proporei a sua anexação plena, eliminando os governos regionais e promovendo uma administração direta com juntas de freguesia, câmaras municipais e supervisão central.
Contudo, reconheço que a Constituição exige uma revisão, que requer uma maioria de dois terços na Assembleia da República. Para tal, não basta um referendo: será necessário dialogar com os deputados e estudar em detalhe o melhor caminho para garantir o respeito pela integridade territorial ou avançar com a independência, caso essa seja a vontade dos cidadãos.
2. Geopolítica e Base das Lajes
Relativamente aos Açores, reconheço a importância geoestratégica, especialmente com a presença da Base das Lajes, fundamental para a NATO e para as relações com os Estados Unidos. A independência não implicaria o abandono desta posição estratégica. O futuro da Base seria negociado com os parceiros internacionais, garantindo que a região mantém o seu papel como ponto-chave de segurança no Atlântico.
3. Impacto económico e sustentabilidade das ilhas
As ilhas, particularmente a Madeira, possuem recursos que lhes conferem grande potencial de autossustentabilidade. O turismo, a pesca e a agricultura são setores que já contribuem significativamente para a sua economia. Caso as regiões se tornem independentes, o período de transição incluiria o reforço destes sectores e a negociação de apoios internacionais.
Se, no entanto, a independência não for viável ou desejada, defendo que a administração directa por parte do Governo português, sem governos regionais, pode ser uma solução mais eficiente e menos onerosa. Nesse modelo, as ilhas seriam governadas directamente pelo presidente da República e pelo primeiro-ministro, com as câmaras municipais e juntas de freguesia a assumir um papel mais activo na gestão local.
4. Dívida pública
A partilha da dívida nacional entre Portugal e as ilhas seria uma etapa inevitável em caso de independência. Este é um tema sensível que deverá ser tratado com justiça e equilíbrio. Seria necessário um acordo que considerasse a contribuição histórica das ilhas para a economia nacional e que evitasse tensões entre as partes.
Conclusão
A minha proposta é clara: caso seja eleito e vença nos Açores e Madeira, darei independência às ilhas, garantindo um processo de transição organizado. Caso não vença nas ilhas, mas vencendo em qualquer circunstância em Portugal, defenderei a sua integração plena, eliminando os governos regionais. A decisão final passará por um referendo e pelo diálogo com os deputados, garantindo que o melhor caminho será escolhido em benefício de todos os portugueses, tanto no continente como nas ilhas.
João Carlos Veloso Gonçalves
joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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