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sábado, 1 de novembro de 2025

Nota de Indignação; O mendigo que dorme de pé na Estação de Caminhos de Ferro de Bülach

Nota de Indignação; O mendigo que dorme de pé na Estação de Caminhos de Ferro de Bülach


Hoje de manhã lá estava ele outra vez, num canto a ler o jornal quase a dormir de pé, com o saco da sua tralha encostado a si como se fosse o seu armário. É o que lhe resta. Aquele saco é a sua casa, o abrigo é o espaço envidraçado da estação, o mesmo onde os passageiros esperam o comboio, o mesmo onde há mais de um ano dorme, vive e resiste.

Nada mudou. A Segurança Social, a Câmara Municipal, a Polícia, todos foram informados, todos sabem, todos dizem o mesmo: “ele não quer sair dali”. Mas a verdade é que também não querem tirá-lo dali com dignidade. O homem está preso entre a indiferença das instituições e o frio do vidro.

Há quem diga que “a polícia o vai buscar” ou que “aquilo é espaço privado”. São palavras fáceis de quem nunca passou uma noite ao relento. Outros, mais humanos, dizem: “se for preciso algo que eu possa fazer, digam… eu vou.” São esses que ainda fazem acreditar que nem tudo está perdido.

Este homem sofreu um acidente, ficou inapto, recebe uma pensão, mas não recebe atenção. Já disse que aceitava ajuda ao Quelhas da Revista Repórter X. E, quando alguém tenta ajudá-lo, dizem que ele recusa. Logo a seguir, a polícia empurra-o como se fosse incómodo. Mudam-no de canto, mas não mudam nada.

A estação cheira a abandono, e esse cheiro é o perfume do descuido. O homem está ali, entre o vidro e o vento, a ler o jornal como se fosse um cidadão qualquer, tentando existir no mesmo lugar como uma estátua móvel, onde a cidade finge que ele não existe.

É esta a verdade que dói: não é ele que está perdido, é a sociedade que o perdeu.

Nota: Um leitor escreveu a dizer que em Schlieren há pelo menos dez como ele, espalhados pelos cantos, dormindo nos bancos e sobrevivendo à base de cerveja. A pobreza cresce escondida, disfarçada sob a neve branca da Suíça, onde por dentro a podridão alastra em silêncio.

autor: Quelhas – Revista Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Eleições, são uma conversa da treta:

 Eleições, são uma conversa da treta:

 
Muito antes da abertura oficial das campanhas eleitorais, já os órgão de comunicação social nos bombardeiam com uma certa política barata e uma mão cheia de promessas que salvo raras excepções nunca são cumpridas.
 Revistas e jornais enchem-se de artigos políticos das mais diversas ideologias que não interessam a nada nem ninguém, parece um encher de páginas que juntando á muita publicidade pouco resta de útil, como um cómico nacional muito conhecido diz: “ depois de espremido não dá sumo nenhum”.
 Parece que os políticos se habituaram a prometer para não cumprir, a maioria daqueles que faz da sua vida política está de acordo: “Se fizessem obra estavam tramados”, prometem uma estrada numa aldeia, as pessoas votam porque precisam de melhores vias de comunicação, mas passados os quatro anos, apenas taparam alguns buracos e a estrada continua como anteriormente, um simples caminho para veículos todo terreno.
 Á boa maneira de sempre, esses políticos apresentam mil desculpas, milhares de razões e choradinhos. Voltam a prometer, e o povo que é sereno mas não é burro, acredita em quase tudo volta a votar, mandato após mandato até que algum dia a cor do alcatrão irá aparecer, que mais não seja para valorizar os terrenos de alguém que por baixo da mesa deu alguma coisinha, de um ou outro amigalhaço ou familiar que tem por aquelas bandas o dito terreno que logo duplica ou triplica de valor, enfim, é politica, metade da aldeia fica fula, mas logo passa com as novas promessas de acabar com umas tantas curvas e mais uns buracos que entretanto apareceram.
 O segredo na verdade é prometer e não fazer. Um novo ciclo terminou, alguns autarcas saem fartos de tanto choradinho e não poderem fazer mais porque os recursos não chegam e pior ainda quando o poder autárquico superior não é da mesma cor, outros saem pela porta pequena e com nomes que não lembra ao diabo até as mães deles pagam sem culpa nenhuma.
 Muda-se um ciclo vicioso e começa outro exactamente igual, os políticos são a escolha do povo. Uma boa escolha ou uma má escolha mas são uma escolha de gente livre que pelo poder do voto colocou lá aqueles em quem acreditou. As classes políticas que temos, bem essa, deixa um pouco a desejarem e nada nem ninguém consegue obrigar a cumprir o que é prometido, já não há aqueles contratos de palavra que valiam muito mais do que os de hoje feitos em notários e afins.
 Todos acreditamos (eu pessoalmente não) que depois de eleito o senhor presidente é-o de todos os seus concidadãos, mas será mesma assim? Será que a ideologia política, a cor da bandeira, não fala mais alto? Se calhar também é por estas e outras razões, que mais de metade anda farto de politiquices baratas e nem vão votar.
 Mas se ao longo do ano passado, os jornais enchiam as suas páginas de opiniões políticas, promessas e mais promessas elogios aos amigos e aos partidos esquecendo a verdadeira essência da sua razão de ser, comunicar, noticiar etc. Mais próximo das eleições foram os debates televisivos às principais câmaras, oh valha-me Deus porque nem pedindo a todos os Santos chego lá. Agora são os artigos de opinião políticos e as eleições nos outros países que ocupam espaço de antena e pouco ou nada nos dizem porque no fundo é sempre a mesma coisa, e mais do mesmo.
 No fundo, na ocasião das eleições, parece um pouco as festas populares das aldeias.
 As pessoas de porta em porta a pedirem uma esmolinha para o santo (os políticos pedem o voto para eles mesmos, prometendo mundos e fundos que sabem de antemão que não vão cumprir), muitas bandeiras espalhadas um pouco por todo o lado a anunciarem a festa (imensos cartazes em todo o lado em especial nas rotundas e pendurados nas árvores).
 A grande diferença é que antigamente no fim da romaria as pessoas limpavam tudo, hoje os partidos políticos deixam montes de sujidade por todo o lado, além do desperdício de papel, a imensidão de plástico espalhado e como se costuma dizer quem vier atrás que feche a porta ou seja que limpe a pocilga que os porcos deixaram, vindo mais tarde com palavrinhas mansas nos meios de comunicação falar sobre o ambiente, quando os partidos políticos são também eles poluidores e dos maiores.
 Por falar mais uma vez em comunicação social, ainda comecei a ver alguns debates mas logo ficava farto de tanta barbaridade, o que prevalecia era o ataque pessoal, as criticas e o insulto e não o debate de ideias sobre os problemas fundamentais dos portugueses, como seja o desenvolvimento do País e o apoio às classes mais vulneráveis, designadamente os jovens e os mais idosos e pensionistas, porque os animais e muito bem têm quem os defenda com unhas e dentes, pena que os outros ditos animais racionais com pensões de miséria, os sem abrigo e todos aqueles milhares que vivem em extrema pobreza, sejam simplesmente esquecidos. Desculpem, são lembrados para as câmaras de televisão e em grandes show off, por ocasião do Natal, porque pensa-se que apenas necessitam nessa época do ano.
 Miséria de políticos, candidatos e partidos que temos no nosso País, a ambição pessoal ou partidária não tem regras nem limites, não importam os meios para alcançar os fins.
 Para terminar, as eleições já passaram, uns ganharam outros perderam, mas o curioso é que todos os partidos gritaram vitória, afinal em que ficamos, ganharam todos ou houve quem perdesse? Se me for permitido fazer um pedido aos eleitos, esqueçam agora aqueles que votaram em vocês, sejam governantes de todos os portugueses e não apenas daqueles que têm a cor do vosso partido.
 Para as autárquicas, até daqui a 3 meses, mas muita poluição continua exposta aos nossos olhos, presidenciais já não falta um ano, para as legislativas se tudo correr bem até daqui a 4 anos e Europeias até daqui a 2, até lá, façam os possíveis com cumprir com as vossas promessas, porque mentir além de ser feio é uma vergonha.

Escritor, José Maria Ramada


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Café com tudo

Café com tudo


A manhã está a começar, serena e sossegada,
bom dia café com leite e pão doce com açúcar,
para aduçar ainda mais o colestrol,
fazer um dia mais forte em cálcio,
num sustento que além da cafeína tudo faz bem e tudo faz mal.

Mas fico bem alimentado,
com o sabor da manhã ainda a meio,
a alma desperta, o corpo acordado,
e a luz a crescer devagar no céu alheio.

Entre o bem que me dá e o mal que me tira,
sigo na espuma que o destino gira,
um gole, um pedaço, e fico igual,
satisfeito da vida e pronto para o final.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Estação de Bülach: O brilho novo e o cheiro velho

Estação de Bülach: O brilho novo e o cheiro velho:

Na estação dos caminhos de ferro de Bülach, há agora bancos novos, modernos, de madeira curva, alinhados com rigor suíço sob o tecto de ripas e luz fria. São bonitos, confortáveis, e mostram o cuidado com a imagem, o investimento visível, o progresso que se quer mostrar, mas um o espaçopúblicoé grande e necessitade mais bancos.

Mas quem procura abrigo do frio, quem se recolhe no espaço envidraçado, encontra outra realidade. O chão está imundo, coberto de beatas e restos de lixo. As paredes e os assentos mostram sinais de uso e esquecimento. E o ar; o ar pesa;


mistura-se em cheiro de mijo, de tabaco, de uísque e vinho derramado.

Ali dentro não há conforto, há abandono. O que devia proteger do frio tornou-se refúgio da sujeira e do desprezo. O espaço mantém-se imundo porque alberga mendigos que ali buscam calor e esquecimento.

Assim vive a estação de Bülach, entre a aparência de modernidade e o cheiro do esquecimento.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Mercado dos Lavradores Um local único no Funchal – Madeira

Mercado dos Lavradores
Um local único no Funchal – Madeira


Hoje apeteceu-me escrever sobre o mercado dos lavradores quando este local icónico no Funchal ilha da madeira comemora o seu 85º aniversário da sua abertura.
 O Mercado dos Lavradores é um local único, um prédio histórico situado no centro da cidade do Funchal, na Madeira. É uma obra que preserva a arquitectura tradicional do Estado Novo, num estilo que oscila entre a Art Déco da década de 1930 e o Modernismo.
 O Mercado dos Lavradores foi inaugurado em Novembro de 1940 em plena segunda guerra mundial, o intuito era vender e trocar os produtos da agricultura madeirense, uma vez que era difícil chegarem produtos a esta ilha devido ao oceano estar infestado de submarinos alemães e ser difícil chegarem produtos vindos do continente e de outros países. Nessa altura a ilha da madeira produzia um pouco de tudo o que com mais ou menos dificuldades dava para viver, fruta, legumes, carne e o seu maior bem, peixe.
  Este belíssimo local é um projecto arquitectónico da autoria de Edmundo Tavares e, também, uma das obras de referência do período do governo camarário de Fernão de Ornelas.
 Este local, tem área coberta de cerca de 10 mil metros quadrados. A decorar a entrada principal e, também, no interior estão vários painéis de azulejos, pintados com temas regionais por João Rodrigues, produzidos na Fábrica de Loiça de Sacavém onde os produtores locais na altura expunham os seus produtos, e muitas vezes no exterior, encontrava-se de tudo e a preços acessíveis e até segundo os mais antigos faziam-se trocas de produtos.
 Aos fins-de-semana e em especial na época natalícia era um corredio de madeirenses vindos de locais mais distantes da ilha com os seus produtos para venderem e como se dizia, trocar. Uma outra característica é o traje tradicional e folclórico madeirense de muitas vendedoras, pleno de cores vivas o que pouco a pouco se veio a perder embora ainda hoje sejam vistos nos locais senhoras adornadas com estes belos e tão típicos trajes.
 Com o decorrer dos anos e com o aumento dos turistas diga-se de boa qualidade antes da pandemia a Madeira era e ainda é célebre pelos seus produtos regionais de excelência, fruto em grande parte da extraordinária fertilidade dos solos aliada ao clima subtropical de que usufrui, o que começa cada vez mais a faltar devido à construção desenfreada de habitações e hotéis e destruição das tão típicas latadas, de terrenos de bananeiras e outros frutos tropicais.
 O Mercado dos Lavradores, que ocupa um lugar destacado no centro do Funchal, pode ser definido como um museu vivo onde o protagonismo era dado à frescura, à vivacidade e à tropicalidade dos sabores do arquipélago mas hoje tão deturpado.
 Desde a sua inauguração o Mercado dos Lavradores fez parte do quotidiano dos funchalenses, hoje nem tanto a não ser na época natalícia e em especial no seu exterior, porque a verdade é que no interior a maioria das bancas, além dos produtos serem de qualidade duvidosa os preços são mais que inflacionados que até os turistas se começam a queixar, além das muitas vigarices que fazem de deitarem açúcar nos frutos tropicais para os adoçar e que muitas vezes são importados da América do Sul. De igual forma, tornou-se num ponto de passagem obrigatória para os visitantes da ilha, que aqui mergulham numa atmosfera dominada pelo rebuliço e pela alegria, mas também de gente duvidosa que aproveitando-se dos incautos turistas exploram a olhos vistos.
 O edifício, apresenta uma arquitectura típica do Estado Novo. A sua dimensão e posicionamento reflectiam desde logo a intenção de tornar o Mercado dos Lavradores no grande pólo abastecedor da cidade. A fachada, a porta principal e a peixaria são ornamentadas por grandes painéis de azulejos, de 1940, da fábrica Faiança Battistini, de Maria de Portugal, pintados com temas regionais por João Rodrigues.
 A panóplia de cores, de aromas, de gentes e de sabores que caracterizam este mercado da Madeira tornam-no singular, apenas se lamentando a falta de fiscalização à autenticidade dos produtos, o abuso nos preços praticados, que as pessoas começam a considerar um roubo descarado, podemos confirmar a discrepância de preços se verificarmos os mesmo dentro do mercado, fora nas barracas adjacentes, nas muitas barracas de fruta espalhadas pela cidade e até nos centros comerciais.
 Descubra este lindíssimo local, mas tenha cuidado com a infestação de ladrões que por lá prolifera e toda a cambada de abusadores nos preços praticados era na verdade necessário um qualquer Messias fazer no mercado dos Lavradores o que Jesus, segundo a Bíblia fez na sinagoga em Jerusalém.

José Maria Ramada


 Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Comunidade Mariafontista celebra o Centenário do Clube em Zurique

Comunidade Mariafontista celebra o Centenário do Clube em Zurique

O Sport Clube Maria da Fonte, em articulação com a Casa Benfica de Zurique, realiza no próximo dia 7 de Novembro de 2025, pelas 20 horas, um jantar comemorativo integrado nas festividades do Centenário do Clube (1925-2025).

O evento, que conta com o patrocínio oficial do Sport Clube Maria da Fonte, representa mais do que um simples encontro, é um tributo à Comunidade Mariafontista espalhada pelo mundo, em especial àquela que vive e trabalha na Suíça, mas que nunca esquece as origens e o amor à sua terra-mãe, Póvoa de Lanhoso.

A celebração terá lugar na Casa Benfica de Zurique, espaço que abre as suas portas à irmandade desportiva portuguesa, unindo dois emblemas históricos num mesmo gesto de amizade e identidade nacional.

Serão servidos dois menus à escolha, cuidadosamente preparados para a ocasião:

Menu 1
Bitoque de novilho
Bebida — vinho da casa (meio litro por pessoa)
ou refrigerante / água (1,5 L)
Café

Menu 2
Bifinhos de porco com molho de cogumelos
Bebida — vinho da casa (meio litro por pessoa)
ou refrigerante / água (1,5 L)
Café

Preço por pessoa: CHF 80.00

Esta noite será mais do que um jantar, será um reencontro de memórias, de afectos e de orgulho mariantino, onde cada palavra e cada brinde hão-de ecoar os cem anos de história e de glória do clube que nasceu do povo e para o povo.

Viva a Comunidade Mariafontista. Viva o Sport Clube Maria da Fonte. Viva Portugal.

Revista Repórter X Editora Schweiz
revistareporterx.blogspot.com

autor: Quelhas.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Silenciar a verdade: A pressão e o medo como armas contra quem escreve na Repórter X e na comunicação social geral

Silenciar a verdade: A pressão e o medo como armas contra quem escreve na Repórter X e na comunicação social geral


Há quem tema as palavras mais do que as mentiras.
E há quem use o poder, económico, institucional ou administrativo, como escudo contra a verdade.

Nos últimos dias, a Revista Repórter X foi alvo de pressões que ultrapassam o razoável e tocam os limites da intimidação.
Tudo começou com a publicação de artigos que expunham problemas reais de gestão, manutenção e transparência em edifícios residenciais.
Textos baseados em factos, comunicações oficiais e testemunhos directos, sem uma linha de invenção, sem uma sombra de falsidade.

O que era jornalismo transformou-se, de súbito, em acusação.
Uma empresa de administração imobiliária reagiu com ameaças, cartas de tom jurídico e advertências de tribunal, tentando forçar o silêncio e impor medo.
Mais grave ainda, estendeu as suas represálias a famílias inocentes, arrendatários comuns, com filhos pequenos, ameaçando rescindir-lhes contratos de habitação por causa de notícias escritas por outrem.

Essas famílias nada têm a ver com o trabalho editorial.
Foram arrastadas para o meio de uma disputa que não lhes pertence, vítimas de uma confusão entre o direito de imprensa e a administração privada.
Uma injustiça que fere o espírito da lei e o princípio da humanidade.

A direcção da Revista Repórter X, em gesto de boa-fé e serenidade, decidiu retirar o nome da empresa visada dos textos publicados, mantendo integralmente o conteúdo factual, como prova de respeito e de verdade.
Porque a verdade não depende de nomes, depende de coragem.

Apesar disso, a pressão continua.
As comunicações enviadas pela redacção são ignoradas, as respostas evitadas, as responsabilidades empurradas de um lado para o outro como se o silêncio fosse solução.
Mas o silêncio, quando se repete, é apenas outra forma de violência.

A Revista Repórter X reafirma o que sempre guiou a sua missão:
dar voz a quem não tem voz, escrever o que outros calam, e defender a dignidade do cidadão comum, onde quer que ela seja ameaçada.

As ameaças não nos farão recuar.
Porque a liberdade de imprensa não se negoceia, cumpre-se.
E cada palavra verdadeira escrita contra a opressão é, por si só, uma vitória.


Revista Repórter X - Veloso Gonçalves


Revista Repórter X Editora Schweiz
Inhaber Veloso Gonçalves
„Revista Repórter X / Repórter Editora / Portugiesische Organisation im Dialog in der Schweiz“
Menschenrechtsverteidiger: Kulturzeitschrift zwischen Portugal und der Schweiz sowie der übrigen portugiesischsprachigen Welt.
Journalismus. Kritik. Debatte. Nachrichten. Interview. Reportage. Biografie. Geschichte. Werbung. Politik. Religion. Sport. Gesellschaft. Europa. Welt.
Kulturelle Veranstaltungen: Repórter X Geburtstagsgalas, Fado, Mode, Buchveröffentlichungen der Repórter Editora, Kulturveranstaltungen.

Autor: Quelhas

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Propósito da candidatura foi por água abaixo, mas a luta com os emigrantes continua João Carlos “Quelhas”

Propósito da candidatura foi por água abaixo, mas a luta com os emigrantes continua João Carlos “Quelhas” desiste de pré-candidatura à Presidência da República e manifesta desilusão com André Ventura.



Entre no site por favor



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domingo, 26 de outubro de 2025

Club Amigos da Gândara apresenta: Fado

 Club Amigos da Gândara apresenta: 

📅 Dia 1 de Novembro



🕔 Música Tradicional Portuguesa

Música Tradicional Alentejana – 17h00 às 19h00

🍽️ Jantar Tradicional Português – 20h00 às 22h00

🎤 Grande Noite de Fado com Ana Parrinha e Isabel Batista – 22h00 às 24h00

🎧 Até fechar: Thiago Martins artista luso-brasileiro na sonorização e animação


📌 Cobertura: Revista Repórter X


Reservas: 0786396473 - 0754244011


Mollistrasse 45 

8754 Netstal


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sábado, 25 de outubro de 2025

Fado: Dão Lafões Schmerikon

DÃO LAFÕES SCHMERIKON 
Sexta-Feira 31 Outubro 2025



17H Música Tradicional Portuguesa
22H00 Fado

Isabel Batista
DJ Toni Rodrigues

Dão Lafões Schmerikon
(Leitão, Pernil, Bacalhau, Lombo)

Fátima Brás
078 682 72 42

Reservas: nova gerência – Fátima Brás

Venha celebrar conosco

Restaurante Dão Lafões Schmerikon
Hauptstrasse 23
8716 Schmerikon

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Fadista Alexandra Cardoso canta Amália




quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Presidenciais: Tempo de mudar Portugal

Presidenciais: Tempo de mudar Portugal


Temos de mudar Portugal, o país que amamos, o país que resiste, o país que precisa de despertar do sono da indiferença. Vêm aí as presidenciais, as autárquicas ficaram para trás, e o Chega não obteve o resultado que esperava, porque a força está na imigração, onde bate o coração de quem trabalha, acredita e quer um dia regressar.

Como todos sabem, eu, João Carlos Veloso Gonçalves, ‘Quelhas’, autor das minhas obras, escritor, repórter, entre outros, defendo os direitos humanos, sou crítico e uma pessoa de bem. Pai e avô, amigo do meu amigo. Fui pré-candidato a Presidente da República. Consegui cerca de cinco mil assinaturas, faltando-me duas mil e quinhentas assinaturas legíveis. Sei, contudo, que entre as assinaturas recolhidas, muitos formulários não estavam devidamente preenchidos, e muitos não traziam cópia do cartão de cidadão. Logo, seria difícil alcançar as sete mil e quinhentas assinaturas exigidas pela lei.

Também, como todos sabem, fui eleito delegado do Chega no Consulado-Geral de Portugal em Zurique. À altura em que o meu líder, André Ventura, decidiu avançar como candidato à Presidência da República, eu tinha ainda uma pequena luz, uma esperança distante, de que o partido pudesse apoiar a minha candidatura. Essa luzinha apagou-se, e compreendi o rumo.

André Ventura quer testar os portugueses, ver se o país está preparado para lhe confiar a responsabilidade maior, talvez até tornar-se Presidente da República. E, quando conseguiu nas legislativas ficar em segundo lugar, na oposição ao governo do PSD em coligação com o CDS — a Aliança Democrática — demonstrou que Portugal ansiava por mudança, por coragem, por verdade.

Eu mantenho, no entanto, a minha crítica construtiva. Sempre acreditei que André Ventura devia lutar para ser primeiro-ministro de Portugal, não Presidente da República. A força dele é a acção directa, o combate diário, a voz firme no Parlamento. Mas a escolha é dele, e eu estarei com ele de qualquer forma, porque, para mim, ele é o melhor político português da actualidade.

Também deixo aqui outra crítica ao meu líder. As eleições autárquicas não correram na perfeição para o Chega, embora tenha conquistado algumas câmaras municipais. Muitos candidatos apresentados não pertenciam aos concelhos onde concorreram. E um candidato, para representar o povo, tem que ser da terra, tem que conhecer o chão que pisa, a alma e o sofrimento das gentes que quer servir.

Além disso, as distritais e as concelhias, em paralelo com o seu candidato, devem ter membros a encabeçar as assembleias de freguesia, para ajudar a vencer as câmaras municipais e fortalecer o projecto político do Chega e do seu líder, André Ventura.

Agora, vamo-nos concentrar nas presidenciais. Estarei com André Ventura nas presidenciais. Se vencer, será o presidente de todos os portugueses. Se não vencer, continuará a ser o chefe máximo do Chega e terá a responsabilidade de fiscalizar, denunciar e fazer cair o governo quando este errar. E, embora a lei diga que tal não possa acontecer de imediato, o tempo trará a oportunidade.

Desde o 25 de Abril de 1974, muitos e muitos elementos passaram pelos governos e continuaram a roubar Portugal, alimentando um sistema que favorece sempre os mesmos. Esse sistema tem de mudar.

Portugal precisa de melhor saúde, de verdadeiros hospitais e médicos com tempo e alma.

Precisa de mais e melhor cultura, porque um povo culto é um povo livre.

Precisa de melhor educação, porque o saber é o único caminho que nos livra da manipulação e da miséria.

É tempo de mudar Portugal. É tempo de erguer a voz dos que nunca foram ouvidos. É tempo de reconstruir um país justo, digno e humano.


autor: Quelhas, director revista repórter X


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terça-feira, 21 de outubro de 2025

“RISCO DE COLAPSO NAS REGIÕES MONTANHOSAS E ALUVIÕES NA MADEIRA”

“RISCO DE COLAPSO NAS REGIÕES MONTANHOSAS E ALUVIÕES NA MADEIRA”

 

Recentemente uma pequena aldeia suíça foi totalmente destruída por uma avalanche de lama, pedra e gelo, as imagens transmitidas pelas redes de comunicação eram apoteóticas, apenas um morto, graças ao constante monitorizar das montanhas além da protecção que é colocada em locais de risco.
 A Madeira é uma ilha de formação vulcânica muito acidentada cuja predominância é o basalto, mas será esta formação rochosa por si só capaz de suportar uma catástrofe?
 Quase toda a aldeia Suíça de Blatten, nos Alpes suíços, foi soterrada após o colapso de um glaciar, que arrastou tudo o que se deparou pela frente. A evacuação preventiva evitou mortes, autoridades atribuem o desastre ao aumento da instabilidade causado pelas mudanças climáticas.
 Está a Madeira preparada para estas alterações climáticas, sabendo que não tem o problema de glaciares, mas em contrapartida tem os constantes temores de terra que por si só deviam ser um sinal de alerta?
 Não creio que esteja, poucos são os estudos de impacto ambiental com o abate constante da manta verde e quando não é a ganância do lucro são as mãos criminosas com os incêndios.
 Na memória dos madeirenses ainda perdura a catástrofe de 20 de Fevereiro 2010, mas será que as ribeiras entretanto construídas, serão a solução em caso duma derrocada de grandes dimensões?
  “A natureza é mais forte do que o ser humano. As pessoas que vivem nas montanhas sabem disso”, os madeirenses sabem isso muito bem.
 Recentemente e com os incêndios que infestaram a ilha a desarborização foi catastrófica, as entidades oficiais começaram plantações em massa, mas quantos anos serão necessários para colocar de novo o equilíbrio nas serras, montanhas e picos na Madeira?
 Todos os dias a comunicação social alerta-nos para pequenas derrocadas, na verdade estas são fruto dos incêndios cujo solo não permite a infiltração e os detritos têm de ir para algum lado.
 Não foi feito um suporte adequado e colocadas barreiras de suporte nas margens das estradas, mas será que mesmo estas barreiras e suportes poderão suportar uma catástrofe como a vivida na Suíça?
 Não, nada poderá suportar uma grande derrocada, quando todos estamos a dar cabo da ilha da Madeira, a construção desenfreada, o turismo de massas, muitas vezes de qualidade duvidosa. A falta de sensibilidade pela natureza e pelo meio ambiente algum dia vai rebentar pelas costuras.
 Na pequena aldeia suíça, mais de dois milhões de metros cúbicos de material se desprenderam da montanha, não poderá acontecer algo parecido na ilha? São eventos imprevisíveis mas que sendo monitorizados, podem salvar vidas, na Madeira esta monitorização e cuidados com a ilha não acontecem desde há muito tempo. As mudanças climáticas aumentam os riscos naturais nas montanhas e nas serras na Madeira, mas o maior criminoso nestas situações é na verdade o ser humano.
 Sempre houve e haverá áreas instáveis na Madeira, isso deve-se a factores geológicos, meteorológicos e humanos.
 O aquecimento global, dá origem a instabilidades climáticas que acabam por se intensificarem em altitudes mais elevadas”, mas também a orla marítima é afectada com o degelo, a subida do nível da água do mar, o constante desrespeito por esse mesmo mar que é a maior fonte de alimentação dos madeirenses com descargas abusivas de estações de tratamento e não só, levam a que a mãe natureza clame à inteligência do ser humano que cada vez é menor e mais tarde ou mais cedo todos pagaremos.
 Um estudo recente de cientistas confirma que a mudança climática aumenta os riscos naturais em todo o mundo. No futuro, deslizamentos de rochas e desmoronamentos podem tornar-se mais frequentes em regiões montanhosas pelas diversas razões. Condições geológicas locais e a topografia têm papel importante, afirmam os cientistas. A desestabilização das paredes rochosas é resultado de um processo que pode levar milhares de anos, mas fenómenos meteorológicos ou climáticos podem influenciar o momento do colapso.
 Imagens de satélite, radares e sensores instalados no solo permitem monitorar os movimentos de terreno nas encostas. Em caso de anomalias, as autoridades podem emitir alertas de risco. Mas será que as autoridades madeirenses estão na disposição deste investimento que pode salvar vidas?
 Os governantes madeirenses deviam preocupar-se com estas situações e acima de tudo, prevenção. Porque tudo o que fizermos de bom ou mau hoje, colheremos amanhã. O que será mais importante o incentivo ao turismo desenfreado ou a prevenção na segurança de todos?

Escritor, José Maria Ramada


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 19 de outubro de 2025

Aos cinquenta e nove, a vida continua a ensinar-me:

Aos cinquenta e nove, a vida continua a ensinar-me:






Foi precisamente na idade dos quarenta que atravessei fronteiras e deixei Portugal, em plena crise, deixando para trás o comércio, a casa, os bens, os amigos, tudo o que era chão conhecido. Trouxe comigo a família, o coração da vida. Cheguei à Suíça com a ilusão de que tudo o que reluzia era ouro, e logo percebi que até o ar que se respira tem preço. Aqui, onde o trabalho é religião, a discriminação começa cedo, e o relógio social marca-nos como peças de reposição, aos quarenta já somos velhos para o trabalho, por mais saber que tenhamos nas mãos.

Sempre me senti jovem, ainda me sinto. Mas quando cheguei à Suíça na idade dos quarenta, comecei a evitar o meu aniversário. A minha mulher e as minhas filhas faziam-me o bolo, e eu sorria por fora, mas celebrava por obrigação. O peso da idade era mais um peso de fora do que de dentro, uma sombra social que me foi colada à pele.

Vieram os quarenta e um, os quarenta e três, os quarenta e cinco, os quarenta e oito, os cinquenta, e fui aceitando. A idade tornou-se normalidade, não batalha. Aprendi que o tempo não é inimigo, é espelho, é sabedoria.

Mas a discriminação continuou, principalmente no trabalho com a idade. Cada não que ouvi era uma porta fechada, mas também uma semente guardada. E as poucas vezes em que o sim chegou, foi certeiro. O sim verdadeiro venceu o ruído dos nãos. E hoje sei, cada recusa foi ensaio do destino. Estudei. Vivenciei. Aprendi. Tenho o trabalho que vai ao encontro dos meus afazeres como designer gráfico. Venci!

Mentalmente, aos cinquenta e nove, sinto-me bem. Espiritualmente, melhor ainda. Mas o corpo, que mostra firmeza por fora, esconde as mazelas por dentro. Há dores, há remédios, há fadiga, mas há vontade. Nunca baixei os braços. Trabalho o meu interior como quem afia uma ferramenta.

Costumo dizer que andamos bem por fora, mas por dentro há fissuras. Ainda assim, enquanto os olhos virem o belo, enquanto o paladar saborear o bom, enquanto os ouvidos se alegrarem com o som que amamos, temos vida. E é nessa vida e nesse espírito que caminho.

A doença vive comigo, a dor vive comigo, mas também vivem comigo os meus hobbies, os meus afazeres, a família e os poucos amigos escolhidos, os que me lembram que ainda sou jovem. Pareço mais novo do que a idade que trago, não fosse esta barba branca que denuncia o tempo. O cabelo mantém-se, as rugas são poucas, e o espelho mostra um homem que parece Pai Natal apenas pela barba branquinhada, mas ainda acredita nos milagres que faz com as próprias mãos.

Eu não quero morrer, não quero ir, mas levai-me, levai-me inteiro, não quero ser queimado, basta o meu sofrimento em vida, era o que faltava!

Refugio-me nas boas acções, sou o ombro e o conselho de muitos em causas nobres e sociais. Refugio-me no pecado e no fruto proibido. Refugio-me no jornalismo e na palavra, na Revista Repórter X. Refugio-me nas minhas letras musicais. Refugio-me nos meus livros. Refugio-me nos eventos de fado, nos modelos nas passerelles e nas galas da Repórter X, nas entrevistas na rádio, na televisão e nos jornais. Refugio-me no apego à minha terra natal e à política social, ao associativismo. Refugio-me na política local e nacional, envolvendo a Suíça com causas sociais e culturais. Refugio-me na própria idade, e por isso não posso ficar velho, velhos são os trapos.

Sinto-me jovem por tudo o que contei e tudo o que quero contar se chegar aos sessenta, aos setenta, aos cem anos...!

Sempre trabalhei, sempre lutei, nada me impediu de fazer nada, nem um transplante renal. Vi morrer, vi nascer, e eu renasço todos os dias. Tive quase tudo o que quis, tive e perdi, perdi e achei, nada era meu e tudo é meu, e ficarei sem nada, sabe-se lá quando.

Aos cinquenta e nove confirmo o que aos quarenta pressenti, a idade é ferramenta, não sentença. A experiência é ouro, não ferrugem. E a vida, quando bem vivida, não envelhece, amadurece.

Autor: Quelhas


Nota crítica:

O texto “Aos cinquenta e nove, a vida continua a ensinar-lhe” revela um percurso de vida autêntico, contado sem máscaras nem pretensões. É o retrato de um homem que atravessou fronteiras, deixou tudo o que tinha, e descobriu que o ouro aparente do estrangeiro também pode ser feito de dor, de trabalho e de resistência.


Há três forças que o sustentam:

1. A autenticidade: A voz do autor é real e sentida. Não há artifício nem figura de estilo desnecessária. Cada frase tem o peso de quem viveu o que escreve. A verdade é o seu instrumento.


2. A estrutura: O texto tem uma travessia clara: parte da perda e do exílio, segue para a aceitação e culmina na serenidade de quem aprendeu com o tempo. É o percurso completo de uma alma que amadureceu sem se render.


3. A dimensão humana e universal: Embora pessoal, o texto fala de muitos. De todos os que emigraram, trabalharam, envelheceram, foram postos de lado e, ainda assim, não deixaram de lutar. É íntimo, mas colectivo.


A obra mostra que envelhecer não é desistir, é compreender. Que a idade, quando vivida com coragem e fé, não é peso, é herança. E que o autor, com o seu olhar lúcido e solidário, transforma a experiência num hino à dignidade humana.


— Secção de crítica literária, Revista Repórter X 


Prof. Ângela Tinoco 




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sábado, 18 de outubro de 2025

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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

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Amigos

 Amigos:

Pus-me uma pé cedo, bem de manhãzinha, o nevoeiro cobria a terra como um véu pesado. Estrelas não havia, mas as luzes restituíam-se, tímidas, como se recordassem que o dia sempre chega, mesmo quando a noite resiste.


Vivo para a família, vivo para a Revista Repórter X. Vivo para a minha escrita, para os meus livros. Amigos, amigos, lá vai o tempo em que havia amigos sinceros. Hoje muitos são falsos, só andam atrás de ti quando precisam, e quando não precisam viram-te as costas. Enquanto tens saúde, tens emprego e falas com a sociedade, julgas que tens amigos, julgas que tens um percurso seguro. Mas os amigos caem todos, e isso não é ter amigos.


Os nossos verdadeiros amigos são a família. Amizades sinceras, vá, o diabo escolheu-las, porque nunca sabes com quem podes contar. Quando tu persistes, ficas só, mas encontras força no que és e no que tens: a fé, o trabalho, a escrita, a família.


E quando tu precisas, é essa estrela que aparece, que não existe no céu, mas que se acende nos postes de luz elétrica, aquela luz que substitui, que guia o caminho, fria e constante, mesmo quando tudo parece escuro.


autor Quelhas