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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Relatório de injustiça na suíça: a voz de um trabalhador português que exige nova reunião com diplomatas para debater problemas graves dos Lesados da SUVA e Pais que lutam pelos seus filhos contra a KESB

Relatório de injustiça na suíça: a voz de um trabalhador português que exige nova reunião com diplomatas para debater problemas graves dos Lesados da SUVA e Pais que lutam pelos seus filhos contra a KESB:

"Apresento um resumo das causas do meu acidente, com provas, para que sejamos ouvidos numa reunião na Suíça ou no parlamento, já pedida aos dois Deputados pelo Círculo da Europa pela Revista Repórter X, mas para isso é necessário reunir vários Lesados da SUVA e vários pais a quem a KESB retirou os filhos."
Há histórias que permanecem abertas como feridas que o tempo não consegue fechar, histórias que resistem ao silêncio que tantas instituições procuram impor. A que hoje trazemos nasceu numa obra de Versoix, em Genebra, a 15 de Novembro 2017, e chega até nós pela mão de Domício Gomes, que autorizou a sua divulgação integral e pede apenas que a verdade encontre, finalmente, o destino que lhe foi negado durante anos.
Domício trabalhava na área de isolamento. Nesse dia subia materiais num edifício de cinco andares, sem responsável presente, sem regras, sem segurança, num estaleiro caótico onde o perigo era tão visível como o descuido. Um colega não habilitado para manobrar o guincho deixou cair o cabo sobre a sua cabeça e costas. O impacto lançou-o ao chão, apagou-lhe os sentidos e abriu uma batalha que dura há oito anos.
O que deveria ter sido um acidente tratado com rigor tornou-se um enredo de negligência, omissão e contradição. A ambulância que parou para abastecer combustível em plena urgência, o colar cervical retirado sem explicação, a recusa inexplicável de exames fundamentais, as memórias apagadas do atendimento inicial, a ausência de alta formal. A Polícia de Chantiers registou apenas a falta de habilitação do colega, omitindo as fotografias que mostram lixo, materiais perigosos, ausência de sinalização e um estaleiro inadequado para trabalho humano.
O labirinto adensa-se nas avaliações médicas e institucionais. Segundo os documentos apresentados por Domício, surgem relatórios incompletos, exames recusados, avaliações contraditórias e decisões da SUVA que parecem ignorar, deliberadamente, o sofrimento evidente. Médicos que o declararam apto para trabalhar quando mal conseguia mover o pescoço, insultos durante avaliações físicas, registros adulterados, relatórios que anulam decisões previamente tomadas. Um padrão constante: tudo converge para negar-lhe direitos fundamentais.
A incapacidade profissional tornou-se permanente. A injustiça tornou-se diária. O que Domício pede não é privilégio, é justiça. Não é favor, é verdade.
Por isso dirigiu o seu relatório às autoridades portuguesas, relatando causas, responsabilidades e falhas profundas, apelando para que o seu caso, e o de tantos outros trabalhadores portugueses, chegue finalmente a quem tem o dever de ouvir.
Mas esta luta não se ergue apenas agora. Já houve uma reunião anterior, realizada em Arbon, reunindo:
  • um deputado português eleito pelo Círculo da Europa pelo partido Chega,
  • dois representantes do Governo Português
  • a representação do consulado de Portugal em Zurique
  • a representação da Embaixada Portugal em Berna
  • vítimas e Lesados da SUVA,
  • pais a quem a KESB retirou os filhos,
  • e a coordenação integral da Revista Repórter X, que organizou o encontro.
Esse encontro foi histórico, não pela resolução, mas pela coragem de erguer vozes que durante demasiado tempo foram silenciadas. Reuniu duas tragédias irmãs: os pais feridos pela KESB e os Lesados da SUVA, que carregam marcas de acidentes, manipulações, processos opacos e decisões arbitrárias.
Agora, o caminho exige um segundo passo. A Repórter X está novamente a organizar um novo encontro, mas, para isso, são necessários relatórios completos de pais e lesados, que confirmem os factos a apresentar ao presidente da Assembleia da República Portuguesa.
É por isso que Domício, em seu nome e em nome dos lesados e pais, através desta revista e com a sua autorização expressa, reafirma:
É necessária uma nova reunião, seja na Suíça, seja no Parlamento português.
As causas não podem ser separadas. O sofrimento não pode ser repartido em dossiês distintos. A justiça tem de ser feita perante quem tem poder de a conceder, e esse poder está tanto na Suíça como em Portugal.

Nota de rodapé

O Quelhas, fundador da Revista Repórter X na Suíça, tem estado em contacto telefónico com o deputado José Dias Fernandes e com o deputado Carlos Gonçalves. Ambos manifestaram disponibilidade para se deslocarem à Suíça, a fim de ouvirem directamente os Lesados da SUVA e os pais que ficaram sem as crianças para a KESB. A Revista Repórter X encontra-se a organizar, com todas as pessoas interessadas, um segundo encontro a realizar-se em Janeiro ou Fevereiro de 2026, com a presença dos nossos representantes de Portugal na Suíça e dos nossos Diplomatas. Será igualmente solicitado ao Consulado e à Embaixada e ao Conselheiro, que estejam presentes, assim como ao Governo Português, representado pelo Secretário de Estado e pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros. Faremos um convite especial à InfoSuíça!

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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