A Segurança Social portuguesa e a suíça, com os acordos bilaterais, copiam o sistema uma da outra.
Chega! Chega de manipulação política e social.
Defender Abril é defender ladrões!
São um bando de ladrões. Mas não é propriamente a Segurança Social que é a ladrona, é o governo, o governo do PS e do PSD, que faz a legislatura.
As pessoas descontam uma vida inteira e depois só aparece metade dos descontos no sistema. Isto é uma ladroeira. Roubam as pessoas. Isto é um roubo. Um roubo iminente. À frente dos nossos olhos. E depois ainda querem que nós provemos.
É complicado provar quando nós estamos no estrangeiro e temos os documentos em Portugal. Porque, em Portugal, por exemplo, a contabilidade ao fim de cinco anos deita tudo fora.
Como é que nós, pela contabilidade, vamos saber ou como é que eles vão provar que foram feitos os descontos? A unica coisa que pode acontecer é serem nossas testemunhas em tribunal!
A Segurança Social não tem esses registos. Não tem porque fazem de propósito. Omitem ou apagam-nos.
Um paciente foi pensionado na Suíça e, com os novos acordos bilaterais entre Portugal e a Suíça, a Suíça tem de pedir atenção a Portugal. E Portugal dá atenção. Só que, na reclamação de que faltam metade dos descontos, a Segurança Social Portuguesa vem dizer que o paciente não descontou cerca de quatro anos, o que é mentira. Trabalhou em nome individual. Não se acredita que seja erro no sistema. É, sim, um sistema larápio. Ou é máfia, ou é incompetência da pessoa que está à frente dos serviços. Algo está muito mal, porque se sabe que houve descontos durante 40 anos, na soma, tanto em Portugal como na Suíça. E Portugal vem dizer que, durante aproximadamente quatro anos, o paciente não descontou, o que é pura mentira.
Agora, para provar, temos de arranjar um advogado e gastar dinheiro. E se pedirmos um advogado à Segurança Social, pode não ser justo, porque é bizarro um advogado da Segurança Social ser a favor do cliente e contra a própria Segurança Social.
O mesmo já aconteceu na Suíça. Pediu-se um advogado à Segurança Social para ir contra a própria Segurança Social, que não tem vergonha de dar 700 francos de pensão, (quando os ordenados mínimos rondam os 3500 francos), a contar com o ordenado do cônjuge e com a pensão portuguesa. Um valor que não dá para viver na Suíça, quando uma casa na Suíça custa cerca de dois mil francos, uma Krankenkassen custa no mínimo trezentos francos, e depois há a vida do dia-a-dia... É tudo muito bizarro. Tudo incorreto. Tudo máfia.
O oficial omite e não tem como omitir. Foi dito claramente que a culpa não é directamente da Segurança Social. Pode ser também da incompetência dos funcionários, mas a culpa principal é do governo, dos sucessivos governos, do Partido Socialista e do Partido Social Democrata — PS e PSD. Partidos do sistema, partidos tradicionais, partidos que são feitos um com o outro e fazem as leis para prejudicar as pessoas.
Quando a Segurança Social devia ajudar as pessoas para que não caíssem na desgraça. E caem na desgraça porque a Segurança Social faz o favor de retirar descontos.
Quase quatro anos de descontos, que equivalem aos juros de quase quatro mil euros.
Agora exigem que o contribuinte pague esse valor o acrescentam que na pensão vão retirar esse valor, ou seja, temos de pagar esse valor, retido na pensão.
Agora, temos de arranjar um advogado, gastar dinheiro, e, se for um advogado da Segurança Social, pode não ser isento. Volto a referir: é bizarro.
Pode parecer repetitivo, mas é importante reforçar: no acordo bilateral entre Portugal e Suíça, Portugal está a copiar a Suíça, a aprender com a máfia da Suíça, a roubar descontos, a retirar descontos. Quando em ambos os países havia 40 anos de descontos, agora só aparecem 18 ou 20. Já se tinha feito queixa sobre isso.
Agora foi metida a Segurança Social da Suíça em tribunal por causa do valor ridículo que estão a pagar de pensão.
A Segurança Social Portuguesa, quando a Suíça pede a pensão — porque também houve descontos cá — pede um "nível", e o paciente recusou-se a dar qualquer "nível" sem saber qual era o valor que iria receber. Contestou. Agora dizem que o contribuinte, que trabalhou em nome individual, não descontou cerca de quatro anos e que deve esse dinheiro, mais juros, que importam quase quatro mil euros. Portanto, é valor retirado, roubado.
Contactou-se o contabilista responsável pelos descontos. Aliás, o contribuinte ia pessoalmente pagar e sabe-se que foi pago e que não falta nada. Até porque, no último ano, ficaram alguns meses por pagar, e o contribuinte veio para a Suíça, mas quando regressou a Portugal pagou tudo à Segurança Social com juros — quatro ou cinco vezes mais — e liquidou. Na conversa com o contabilista, entretanto reformado, ele lembrou que devolveu uma capa quando se suspendeu a firma e se veio para a Suíça. O contribuinte lembra-se perfeitamente que essa capa foi devolvida.
Agora, para provar, é preciso encontrar essa capa. Temos de ir a Portugal de propósito. Não sabemos o que vamos encontrar. Entretanto, poderá haver auto-documento ou não, mas se não houver, como é que se vai provar contra estes corruptos?
Julga-se que as provas estão nessa capa vermelha, no escritório em Portugal. E também há a certeza de que o último pagamento dos meses que ficaram a dever, quando se veio para a Suíça e depois se regressou e pagou-se, existem. Talvez até esteja cá na Suíça — temos também de ver as capas cá. Em reforço: tirei esta informação directamente do contribuinte, a quem perguntei, e ele confirmou que, na altura em que se ficaram a dever meia dúzia de meses (dois, três, quatro, cinco ou seis, não sabemos ao certo), houve ameaças de penhora de bens. Meteram medo, e o contribuinte foi pagar à Segurança Social.
Jamais a Segurança Social esperaria 20 anos sem fazer uma denúncia, sem enviar uma única carta registada a informar da existência de um suposto débito. Isso, por si só, seria inconcebível numa instituição séria e justa.
Mais uma vez, prova-se que o que está por trás disto não é um simples erro administrativo. Não se acredita que seja apenas uma falha de sistema. Até pode haver azedice ou má vontade do funcionário que está a rever o processo, mas tudo leva a crer que se trata mesmo de algo mais grave: máfia. Pura e simples máfia institucional. Caso para dizer Chega!
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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