Meus amigos emigrantes,
Estou hoje aqui, na casa da democracia, em representação dos Curdos Portugueses — que é assim que nos consideram todos os governos de Portugal desde o 25 de Abril de 1974. A democracia ficou refém destes fascistas democratas, que apenas nos vêem como uma mais-valia financeira.
O direito e as condições de votar para todos nós e para os nossos filhos — a quem chamam e tratam por luso-descendentes — simplesmente não existem.
O direito ao voto e as condições de exercício do mesmo não são iguais para todos. O ensino não é igual para todos. As taxas de impostos não são justas para todos. A dupla tributação é uma profunda injustiça cometida contra os emigrantes.
A livre circulação de pessoas e bens só se aplica a quem reside em território nacional. Somos o único país onde os cegos pagam taxa audiovisual e não vêem televisão. Pagamos taxas de lixo durante todo o ano através do contador da água e só produzimos lixo uma vez por ano. Somos tratados como os Turcos tratam os Curdos. A isto chama-se terrorismo e banditismo político e democrático.
Trata-se de uma perseguição à nossa carteira e às economias dos emigrantes.
O único partido que nos deu — e continua a dar — voz neste Parlamento é o CHEGA.
Por isso, votar CHEGA no dia 18 de Maio é de extrema necessidade para mudarmos tudo isto. Os emigrantes têm de votar no CHEGA, para que não continuemos a hipotecar o futuro dos nossos filhos e das gerações vindouras.
José Dias Fernandes
Deputado pela Europa / Círculo da Emigração
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
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