Família exige justiça após falhas de comunicação entre seguradoras na Suíça
Uma família residente na Suíça viu-se apanhada numa situação delicada e injusta, após um erro de comunicação entre seguradoras suíças que resultou na ausência total de cobertura de seguro de saúde. A situação, que agora está a ser acompanhada pelo Tribunal de Seguros Sociais do Cantão de Zurique, levanta questões graves sobre a responsabilidade das seguradoras e a protecção dos direitos dos cidadãos.
A polémica teve início com um atraso por parte da seguradora KPT, que só emitiu uma confirmação de rescisão de contrato com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2025, quando essa informação deveria ter sido comunicada ainda em Dezembro de 2024. Tal atraso forçou a família a cancelar um novo contrato que havia sido estabelecido com a ASSURA, por receio de sobreposição de seguros. O resultado: actualmente encontram-se sem qualquer cobertura médica, numa das épocas mais críticas do ano.
A indignação cresce com o facto de nenhuma das seguradoras envolvidas — KPT e ASSURA — ter assumido claramente a responsabilidade pelo sucedido. A família exige agora não só o reconhecimento formal da rescisão de ambos os contratos, como também uma indemnização por danos psicológicos, transtornos familiares e falhas administrativas que violam os princípios mais básicos de confiança e serviço ao cliente.
Acrescenta-se a esta situação a queixa de que a ASSURA não procedeu ao pagamento integral da redução do prémio (Prämienverbilligung) referente a todos os membros do agregado familiar, tendo apenas liquidado a parte correspondente a um dos beneficiários. Além disso, a pessoa afectada afirma ter contribuído directamente para a adesão de outra família à seguradora, sem nunca ter recebido a compensação prometida por esse acto de intermediação.
Este caso torna-se exemplo de como a má coordenação entre instituições pode colocar em risco a estabilidade e a segurança de famílias comuns. Levanta também a necessidade urgente de mais rigor, responsabilidade e justiça no sistema de seguros suíço.
A família, agora a preparar-se para avançar judicialmente, invoca os Direitos Humanos e pede ao tribunal que actue com total transparência e imparcialidade. Trata-se de mais do que um contrato não cumprido — é uma questão de dignidade e respeito pelo cidadão.
Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso que, sendo pessoal, espelha o que muitas outras famílias enfrentam em silêncio.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
Sem comentários:
Enviar um comentário