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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Família exige justiça após falhas de comunicação entre seguradoras na Suíça

Família exige justiça após falhas de comunicação entre seguradoras na Suíça

Uma família residente na Suíça viu-se apanhada numa situação delicada e injusta, após um erro de comunicação entre seguradoras suíças que resultou na ausência total de cobertura de seguro de saúde. A situação, que agora está a ser acompanhada pelo Tribunal de Seguros Sociais do Cantão de Zurique, levanta questões graves sobre a responsabilidade das seguradoras e a protecção dos direitos dos cidadãos.

A polémica teve início com um atraso por parte da seguradora KPT, que só emitiu uma confirmação de rescisão de contrato com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2025, quando essa informação deveria ter sido comunicada ainda em Dezembro de 2024. Tal atraso forçou a família a cancelar um novo contrato que havia sido estabelecido com a ASSURA, por receio de sobreposição de seguros. O resultado: actualmente encontram-se sem qualquer cobertura médica, numa das épocas mais críticas do ano.

A indignação cresce com o facto de nenhuma das seguradoras envolvidas — KPT e ASSURA — ter assumido claramente a responsabilidade pelo sucedido. A família exige agora não só o reconhecimento formal da rescisão de ambos os contratos, como também uma indemnização por danos psicológicos, transtornos familiares e falhas administrativas que violam os princípios mais básicos de confiança e serviço ao cliente.

Acrescenta-se a esta situação a queixa de que a ASSURA não procedeu ao pagamento integral da redução do prémio (Prämienverbilligung) referente a todos os membros do agregado familiar, tendo apenas liquidado a parte correspondente a um dos beneficiários. Além disso, a pessoa afectada afirma ter contribuído directamente para a adesão de outra família à seguradora, sem nunca ter recebido a compensação prometida por esse acto de intermediação.

Este caso torna-se exemplo de como a má coordenação entre instituições pode colocar em risco a estabilidade e a segurança de famílias comuns. Levanta também a necessidade urgente de mais rigor, responsabilidade e justiça no sistema de seguros suíço.

A família, agora a preparar-se para avançar judicialmente, invoca os Direitos Humanos e pede ao tribunal que actue com total transparência e imparcialidade. Trata-se de mais do que um contrato não cumprido — é uma questão de dignidade e respeito pelo cidadão.

Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso que, sendo pessoal, espelha o que muitas outras famílias enfrentam em silêncio.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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