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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Crítica; liberdade de cantar e o peso das palavras mal intencionadas

Crítica; liberdade de cantar e o peso das palavras mal intencionadas:


A arte não é perfeita, mas é verdadeira. E quando alguém tem a coragem de subir ao palco, cantar ao vivo e partilhar alegria com o público, merece respeito — mesmo que o seu estilo ou voz não agradem a todos. A crítica fácil e gratuita, feita pelas costas e sem conhecimento profundo, não constrói nada. Apenas expõe a arrogância de quem julga sem criar.

O comentário recentemente dirigido a uma artista que participou connosco foi não só despropositado, como profundamente desrespeitador. Dizer que alguém “não sabe cantar” ou que “é só para a galhofa”, é não perceber nada da entrega, da presença e da autenticidade que o público valoriza. Falar de aulas de canto, quando o verdadeiro problema da crítica está no preconceito pessoal, revela apenas má fé disfarçada de opinião.

A Revista Repórter X não aceita ser palco de desrespeito vindo de quem se arroga no direito de opinar com base em simpatias pessoais ou rivalidades sem sentido. Não damos ouvidos a fofoqueiros. Defendemos os nossos — aqueles que se juntam a nós na missão de partilhar cultura com o povo. Se a Revista Repórter X precisa dos artistas, também os artistas precisam da comunicação social.

Não é por não chamarmos todos os artistas para cada evento, nem por saber que alguns enfrentam desafios pessoais, ou por haver divergências entre artistas, que alguém tem o direito de vir denegrir quem trabalha connosco. A nossa linha é clara: respeito, colaboração e verdade.

Quelhas,
pela Revista Repórter X Editora Schweiz


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Um crítica da Revista Repórter X à atitude de alguns artistas de olhar comercial e ego Inflado

Um crítica da Revista Repórter X à atitude de alguns artistas de olhar comercial e ego Inflado:


Mais uma vez, a Revista Repórter X vê-se no centro de um episódio lamentável causado por quem confunde amizade com oportunismo e cultura com negócio. Uma artista, dita "amiga", decidiu questionar — com tom acusatório e desprezível — a presença de outras colegas artistas num espectáculo promovido pela revista, insinuando que estas foram exploradas por aceitarem actuar sem cachê.

A Revista Repórter X e o seu fundador, João Carlos Quelhas, sempre deixaram claro: os eventos realizados — como a Gala de Aniversário ou espectáculos de Fado e Moda — são de cariz cultural, e não comercial. Neles não se procura vender artistas, mas valorizar a arte pela arte, promover talentos e partilhar momentos únicos entre quem dá e quem recebe com respeito mútuo. Já vieram centenas de artistas, todos por livre vontade, sabendo que teriam visibilidade, viagem, estadia, jantar e sobretudo, uma montra honesta onde mostrar o seu trabalho.

A artista em causa, ao invés de reconhecer o valor desse esforço, limitou-se a olhar para o próprio umbigo. Demonstrou desprezo por quem, com humildade e gratidão, se disponibiliza para partilhar a sua arte com o público. Esqueceu-se de que "uma mão lava a outra", e que o verdadeiro artista sabe partilhar, sabe valorizar o palco, o público, os meios de comunicação e a cultura em si.

Esta crítica não é uma resposta pessoal — é uma chamada de atenção pública para atitudes egoístas, incoerentes e sem lugar no seio de um projecto que há anos valoriza artistas sem esperar mais do que respeito e verdade. A Revista Repórter X não é agência de espectáculos, é uma plataforma de cultura, comunicação e alma. E quanto a quem só quer "venha a nós o vosso reino", fica o conselho: não apareça. Aqui não se cultiva o ego, cultiva-se a arte.

Repórter X, pela verdade, pela cultura, pela dignidade artística.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A vossa atenção: Cuidado com e-mails suspeitos de actualização de dados

A vossa atenção: Cuidado com e-mails suspeitos de actualização de dados

Nos últimos tempos, tenho recebido e-mails supostamente enviados pela SBB/ZVV, solicitando que actualize os meus dados ou forneça informações adicionais, alegando que o sistema está desactualizado. Contudo, após analisar cuidadosamente a situação, acredito que esses e-mails possam ser fraudulentos.

De facto, o meu passe está a funcionar correctamente e, se fosse realmente necessário actualizar qualquer informação, a pessoa que me atende no posto de atendimento também me teria avisado, como é habitual. É fundamental nunca fornecer dados pessoais, como números de cartão ou informações bancárias, através de links ou formulários enviados por e-mail.

Como renovar o seu passe pela aplicação SBB-ZVV:

1. Abra a aplicação SBB-ZVV no seu telemóvel.
2. Inicie sessão com os dados da sua conta SwissPass.
3. Selecione o tipo de passe que deseja renovar (por exemplo, o ZVV NetzPass Monatsabo).
4. Confirme as zonas e a data de início.
5. Realize o pagamento de forma segura através de cartão ou TWINT.
6. O novo passe será activado directamente na aplicação e ficará disponível para utilização.

Como identificar possíveis fraudes?

1. Verifique o remetente: E-mails de instituições legítimas nunca irão pedir informações sensíveis via e-mail.

2. Cuidado com links desconhecidos: Passe o cursor por cima dos links para verificar se redirecionam para um endereço oficial. Nunca clique directamente.
3. Erro de escrita e mensagens urgentes: Muitas fraudes contêm erros gramaticais ou solicitam acções urgentes, tentando apressar a sua decisão.
4. Confirme no posto de atendimento: Em casos de dúvida, sempre que possível, dirija-se ao posto de atendimento pessoalmente. No meu caso, o passe está a funcionar perfeitamente, e eu teria sido informado sobre qualquer necessidade de actualização.

Conclusão: Este alerta serve para todos os utilizadores de serviços como o ZVV e outras entidades públicas e privadas. Nunca devem confiar cegamente em e-mails sem verificar a sua autenticidade. A segurança online começa com a precaução e a prudência.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

“VEM”? Não, obrigado. Já nos disseram “Emigrai”

“VEM”? Não, obrigado. Já nos disseram “Emigrai”


Estamos em época de eleições legislativas, e mais virão — autárquicas e presidenciais. Em tempos assim, surgem ideias recicladas, velhas fórmulas disfarçadas de novas oportunidades. Uma delas chama-se Programa VEM, que mais não é do que uma nova tentativa de manipulação política.

Não gostei da ideia antiga — “Emigrai!” — nem gosto da nova — “VEM!”. Cada cidadão deve ter a liberdade de escolher onde quer viver, sem ser empurrado por programas oportunistas. Quem emigra deve contribuir para o país que o acolhe, seja ele português ou estrangeiro. E quem decide regressar, fá-lo por vontade própria, não por obrigação nem por propaganda.

Infelizmente, muitos que regressam deixam para trás os filhos e os netos. Que amor é esse? Eu, se algum dia regressar, quero fazê-lo com os meus. E não quero nada do governo — a não ser o respeito pelos meus direitos.

É tempo de acabar com os impostos fraudulentos, com a cobrança injusta de tributações sobre quem já trabalhou uma vida inteira. O chamado Programa Regressar é uma fraude. A verdade é que regressaram apenas pessoas sem qualificações. E o mesmo acontece com muitos imigrantes que chegam a Portugal — são recebidos sem estrutura, sem dignidade.

VEM? Sim, mas de livre vontade. E com direitos claros: direito à reforma, à pensão, a não pagar duplo imposto, a não ser prejudicado por ser considerado RNH (Residente Não Habitual), a não pagar IMI. Uma vida de trabalho deve garantir uma reforma sem mais castigos fiscais.

Seria bom que investissem nas famílias que desejam regressar juntas. Mas não o fazem. Infelizmente, são poucos os que regressam com os filhos, e isso mostra o fracasso do modelo.

Não me identifico com estas políticas enganadoras. A liberdade está em decidir — sem manipulação, sem propaganda, sem partido. E essa liberdade ninguém nos tira.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Segurança Social portuguesa e suíça criam manipulação dos dados contributivos

Segurança Social portuguesa e suíça criam manipulação dos dados contributivos


Carta 1

Exma. Senhora
Diretora do Núcleo de Contribuições,
Segurança Social de Portugal

Venho por este meio expor formalmente uma situação grave que reflete um problema de injustiça social e de má gestão dos descontos para a Segurança Social, tanto em Portugal como na Suíça.

Os acordos bilaterais entre Portugal e Suíça têm sido utilizados de forma prejudicial contra os emigrantes, criando um cenário de maus-tratos e manipulação dos dados contributivos.

A contribuinte, com cerca de 22 anos de descontos em Portugal e 18 anos na Suíça, viu o seu direito à pensão de invalidez ser reduzido para 700 francos suíços. Em ambos os países, o desaparecimento de registos e a ocultação de dados têm dificultado o reconhecimento dos direitos que são devidos, complicando, ao invés de proteger, o acesso às pensões e benefícios.

Das três empresas onde trabalhou, tanto em Portugal como na Suíça, apenas uma ou duas aparecem registadas, e coincidência ou não, os descontos de anos inteiros desapareceram dos registos. Em vez de corrigirem estas falhas, tanto Portugal como a Suíça escusam-se a agir, utilizando os acordos bilaterais como desculpa para prolongar processos e cortar direitos.

A Segurança Social Portuguesa exige um NIB bancário antes de confirmar se reconhece ou não o direito à pensão. Na Suíça, a pensão de 700 francos é ainda reduzida com base nos rendimentos do cônjuge, resultando num rendimento praticamente inexistente para cobrir as necessidades básicas.

O mais grave é que a Suíça, ao calcular a situação, leva em consideração um valor hipotético que o cidadão poderia vir a receber de Portugal, o que revela a troca de informações entre os sistemas com o intuito de pagar o mínimo possível.

Este é um caso real que demonstra como os acordos bilaterais entre Portugal e Suíça se tornaram instrumentos de injustiça e abuso.

Em vez de responder às cartas registadas que expõem e questionam a situação, a Segurança Social Portuguesa prefere insistir numa dívida inexistente.

O contabilista responsável pelos descontos foi contactado, e sabemos que os pagamentos foram feitos. Até porque, no último ano, ficaram alguns meses por pagar, mas quando a contribuinte regressou a Portugal, liquidou todos os valores com juros. No entanto, não se pode conceber que a Segurança Social portuguesa tenha demorado 20 anos para denunciar uma dívida sem enviar qualquer notificação.

Fica claro que não se trata de um erro administrativo, mas sim de uma prática que levanta sérias suspeitas. O sistema parece ser uma verdadeira máfia institucional.

Sem mais, aguardamos uma resposta adequada à gravidade dos factos apresentados.


Carta 2

Exma. Senhora,
Segurança Social de Portugal

Fomos notificados de uma alegada dívida no valor de 3.817,48 euros, referente ao período de 03.2023 a 04.2026, na qualidade de Trabalhadora Independente (empresária em nome individual). Contestamos veementemente este valor, que consideramos falso.

Adicionalmente, afirmam que estão a calcular juros de mora, que continuam a acumular mensalmente, mas não há qualquer dívida. A Segurança Social Portuguesa, em vez de se preocupar em rever a situação e apurar onde está o erro, prefere lançar acusações infundadas e levantar calúnias, causando um enorme desconforto pessoal à contribuinte.

A dívida é consultável através da Segurança Social Directa, mas sabemos que os últimos meses em que houve falhas no pagamento foram regularizados após a contribuição da contribuinte à Segurança Social em Braga. Não encontramos o documento na Suíça, mas o contabilista responsável, que foi testemunha na altura, confirmará que os pagamentos foram efetuados.

Contestamos firmemente a validade dessa dívida. Este é um erro grosseiro, ou uma omissão propositada, que denota uma manipulação do sistema contra os emigrantes.

O prazo de 10 dias úteis para apresentação de defesa e entrega de documentação comprovativa é completamente injusto. A ausência de um canal de comunicação rápido, como um e-mail, complica ainda mais a contestação, sendo evidente a tentativa de manipulação.

Ainda afirmam que, se não houver pagamento, a dívida será compensada através da pensão de velhice ou invalidez. Este tipo de ameaça é absurda e revela uma postura insensível.

Reiteramos que a alegação de dívida entre 03.2023 e 04.2026 é falsa e uma clara manipulação dos dados.


Carta 3

Exmos. responsáveis da Segurança Social de Portugal e da Suíça,

Venho, por meio desta, solicitar:

  1. O reconhecimento integral dos descontos feitos tanto em Portugal como na Suíça.

  2. A correcção imediata de todos os registos de descontos. A segurança social tem a obrigação de manter os registos completos e atualizados.

  3. A anulação da dívida fictícia criada para justificar descontos inexistentes.

  4. A reposição dos valores devidos de forma justa e digna.

Após a troca de correspondência e as respostas evasivas que temos recebido, exigimos explicações claras e sem manipulação. É inadmissível que, após uma vida inteira de descontos, com cerca de 40 anos de trabalho, metade dos registos desapareçam, e que a Segurança Social continue a omitir informações.

Perguntamos abertamente:

  • À Segurança Social Portuguesa: Onde estão os descontos feitos durante os anos em que a contribuinte trabalhou em nome individual? Por que motivo se alega que não houve descontos durante cerca de quatro anos? Será que o problema é de quem? Ou há uma manipulação premeditada?

  • À Segurança Social Suíça: Quando é que irão corrigir a situação e entregar os direitos que a lei exige? Onde estão os descontos feitos desde a entrada da contribuinte na Suíça?

Exigimos uma resposta concreta e imediata a todas as nossas questões. Esta carta será utilizada como parte de um processo judicial, caso a situação não seja corrigida de forma célere e voluntária.

Sem mais, aguardamos uma resposta à altura da gravidade dos factos apresentados.

Atenciosamente,
Professora Ângela Tinoco


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 4 de maio de 2025

Microconto – "luzes que enganam"

Microconto – "luzes que enganam"


O despertador tocou num dia que parecia poema.
Levantou-se rápido, tomou um duche, vestiu-se com calma e bebeu o café sem pressas.
Lá fora, fazia frio. A noite, ainda inteira. As luzes da rua enganavam o olhar — pareciam luar, mas não era do ar.
Saiu a caminhar devagar, a pensar nos que ficaram a dormir.
Tinha o dia todo pela frente, mas não tencionava preenchê-lo com tarefas.
Chegaria cedo a casa — cedo demais.
E apenas queria dormir o que a noite lhe tinha negado.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Um sistema de Voto no estrangeiro duvidoso, não há como o Voto Presencial!

Um sistema de Voto no estrangeiro duvidoso, não há como o Voto Presencial!

Verifiquei no sistema e diz que a minha carta vem a caminho. No entanto, verifiquei o caso de uma pessoa conhecida e não aparece registo nenhum. Informei o consulado, que se prontificou em resolver o problema. Este sistema de voto é uma “caca”! Uns recebem e não votam e deitam a carta ao lixo. Outros recebem, mas recusam-se a enviar a cópia do documento exigido. Também não acho correcto. Ninguém tem de enviar dados pessoais com legitimidade posta em causa, uma vez que a carta já está identificada e enviada com registo.

 

Se é para impedir que alguém vote por outra pessoa, é errado. Já no passado se fez ver ao Deputado Paulo Pisco que qualquer membro da família pode pegar nas cartas dos outros e votar noutro partido sem o conhecimento dos restantes, uma vez tendo acesso às cópias dos documentos de identificação. Simples. Não é justo, mas é um voto considerado válido. Isto sim, é grave! Dinheiro mal gasto que bem podia ser usado para a cultura, saúde, policiamento ou educação.

 

Depois há os que votam e enviam: se para receber é por correio registado, para devolver é por correio normal. Se já com registo as cartas não chegam, imaginem a devolver pelo correio normal! Além disso, uma carta registada pode ser devolvida se o cidadão estiver ausente e não for levantá-la nos três dias. Lá se perde mais um voto. Multipliquem isso por milhares... e lá vai o governo desperdiçar dinheiro do contribuinte para nada!

 

Falta o voto presencial! Era meio caminho andado para acabar com esta confusão e falta de eficácia. O voto electrónico não resolve tudo. Muita gente não sabe usar, não tem acesso à internet, não tem computador, ou simplesmente não percebe o sistema. E depois há quem não veja bem, quem não leia bem, quem se atrapalhe. Somos “presos por ter cão e presos por não ter”.

 

E mais: quem não vota quando recebe a carta muito menos se desloca ao consulado. Desloca-se mais depressa para beber uns garrafões de vinho na tasca do que para exercer o direito de voto! É a realidade.

 

Há ainda muitas dúvidas e barreiras no processo eleitoral:

 

- Quem foi de férias a Portugal pode votar lá?

- Não. Tem de fazer o voto por via postal antes de partir de férias. Se não o fizer, vira abstençãoComo o voto é por via postal, pode perfeitamente votar por correio e depois ir fazer as férias. o voto antecipado no estrangeiro (nos dias 6-8 de Maio) é só para não residentes… os residentes na Suíça só podem votar por via postal (exceto aqueles que, atempadamente, pediram para votar presencialmente nos dias 17 e 18 de Maio).

 

- O cidadão português ainda pode recensear-se agora?

- Não. O recenseamento deve ser tratado logo após estas eleições legislativas, para poder votar nas autárquicas e presidenciais.

 

- Quem veio de férias à Suíça pode votar?

- Sim. Desde que prove estar recenseado em território português.

 

- Os recenseados em Portugal mas a viver na Suíça podem votar?

- Sim, se estiverem a viver há menos de um ano na Suíça. Não é o ideal, mas deixamos a pessoa votar…

 

- Quem não recebeu o boletim de voto, como faz?

Deve alertar o consulado, para se tentar o reenvio. Caso não receba de qualquer jeito, deve regularizar a sua situação logo após as eleições, junto do Consulado.

- Quem pode votar por voto antecipado?


- Podem votar antecipadamente no estrangeiro os eleitores recenseados em território nacional que aí estejam deslocados:

• por inerência do exercício de funções públicas ou privadas;

• em representação oficial de seleção nacional, organizada por federação desportiva dotada de estatuto de utilidade pública desportiva;

• enquanto estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação deslocados no estrangeiro em instituições de ensino superior, unidades de investigação ou equiparadas reconhecidas pelo ministério competente;

• que sejam doentes em tratamento no estrangeiro;

• que vivam com os eleitores mencionados nas situações anteriores ou os acompanhem. E apenas nos dias 6, 7 e 8 de Maio de 2025.

 

Há demasiadas barreiras a impedir o voto. Os cidadãos devem regularizar o recenseamento desde já, para que nas próximas eleições tudo corra normalmente. Não é só “lembrarem-se de Santa Bárbara quando troveja!”

 

Por falta de informação, muitos não se inscrevem para votar. Só cinco pessoas se inscreveram no consulado de Zurique para o voto presencial nas Legislativas. Ficaram centenas sem voto. E nós achamos que nem devia haver marcação – bastava a pessoa aparecer nos dias 6, 7 ou 8 de Maio e votar, caso estivesse abrangida pelas excepções e não recebesse a carta registada.

 

Várias pessoas manifestaram-se contra este sistema nas redes sociais e em contacto telefónico com a Revista Repórter X, lamentando que só depois de a data de inscrição ter sido congelada é que souberam que podiam ter-se recenseado para o voto antecipado. O sistema está mal feito, cheio de defeitos, e as pessoas ainda complicam com incumprimentos.

 

O partido Chega foi o único que nomeou um delegado, Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, que tinha vários outros delegados prontos a apresentar, mas como só há registo de cinco votantes, não houve necessidade. Assim sendo, estarão presentes, além do Delegado à mesa do Partido Chega, cinco membros da mesa de voto que pertencem ao consulado de Portugal em Zurique.

 

ELEIÇÕES 2025: NOMEAÇÃO DOS MEMBROS DA MESA DE VOTO NO CONSULADO DE PORTUGAL EM ZURIQUE

 

No dia 24 de Abril de 2025, realizou-se no Consulado Geral de Portugal em Zurique a reunião para nomeação dos membros da mesa de voto para as próximas Legislativas.

 

Estando presente apenas o representante do Chega, João Carlos Veloso Gonçalves, coube-lhe indicar os membros da mesa da assembleia de voto, conforme a lei eleitoral.

 

 

Designados para a Mesa 1:

 

Presidente: Isabel Maria dos Santos Mateus

Suplente: Lígia Maria da Silva Teles Feio Benyelles

Secretário: Joana Teixeira Pires

1.º Escrutinador: Daniela Filipa Gouveia Ribeiro

2.º Escrutinador: Joana Sofia Lopes de Carvalho

 

A acta da reunião foi assinada pelo representante presente, validando o processo.

 

O Consulado e a Revista Repórter X Editora Schweiz apelam ao recenseamento atempado de todos os cidadãos para garantir a sua participação cívica e o funcionamento da democracia.

 

 

Nota importante: o Voto deveria estar aberto a todos os cidadãos

 

Todo o cidadão português deveria ter o seu “coto” de voto aberto e não fechado. Ao fazer o Cartão de Cidadão no consulado, é feita a pergunta: “Quer votar?” Se a resposta for sim, o contribuinte recebe a carta de voto em casa. Se disser não, não recebe nada. Simples. E mal feito.

Depois há os que estão a residir no estrangeiro e nunca mudaram o recenseamento. Esses também não podem votar, mesmo sendo emigrantes. Só o poderão fazer se atualizarem o seu recenseamento ou, por acaso, estiverem em Portugal na altura das eleições e forem votar na sua Junta de Freguesia.

 

O voto deveria estar automaticamente aberto a todos, dentro ou fora do país. Depois cabia a cada um decidir se quer votar presencialmente, por via electrónica ou por carta. Seja a forma que for. O importante é garantir o direito ao voto.

 

Em vez de Portugal progredir, está a regredir... ou então dá jeito manter isto assim aos partidos tradicionais do poder desde Abril de 74!? Pois claro, quanto menos gente votar, mais fácil é manter tudo na mesma.





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