Pesquisar neste blogue

Übersetzung in Ihre Sprache

Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Catarina Martins, um retracto para discurso presidencial


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

A polícia suíça alerta para a expansão da máfia turca

A polícia suíça alerta para a expansão da máfia turca:


A máfia turca está em ascensão, afirmou no domingo Eva Wildi Cortés, diretora da Polícia Federal Suíça, em entrevista à televisão pública SRF. Drogas, tráfico de seres humanos e um uso crescente da violência marcam esta expansão na Suíça. A informação foi divulgada a vinte e quatro de novembro de dois mil e vinte e cinco, às quinze horas e dezasseis minutos.
A máfia turca está envolvida no tráfico de droga e no contrabando de pessoas, bem como no jogo ilegal e em fraudes telefónicas. O grupo tem vindo a estender a sua actividade da Alemanha para a Suíça, explicou Wildi Cortés. Segundo a responsável, “a máfia turca está a crescer”.
Este grupo apresenta um forte potencial de violência, consequência de uma mudança geracional no seu interior. “A nova geração é muito mais propensa à violência e resolve as suas rivalidades com armas”, afirmou, acrescentando que na Alemanha já se registam tiroteios em plena rua.
A violência aberta entre grupos criminosos rivais também tem aumentado na Suíça. “O tráfico de droga é um negócio lucrativo, e enquanto todos ganham o suficiente, tudo permanece relativamente calmo”, observou.
Mais de oitocentos grupos deste tipo actuam na Europa, incluindo na Suíça, o que conduz a disputas de território. “É preocupante que o potencial de violência esteja a aumentar.”
A Suíça funciona como ponto de trânsito e distribuição, mas também como país de destino no tráfico global de drogas. No combate ao narcotráfico, não basta confiscar substâncias. “É essencial identificar as redes que estão por detrás”, afirmou a directora. O Fedpol acompanha o rasto do dinheiro e tenta travar o branqueamento de capitais.
Apesar da dimensão do negócio, apenas cerca de dois por cento dos lucros do crime organizado são apreendidos, segundo a Europol. A grande maioria é provavelmente branqueada e inserida na economia legal, realidade que também se aplica à Suíça, de acordo com o Fedpol.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Benefícios do xadrez na livraria traga-mundos

Benefícios do xadrez na livraria traga-mundos


Nesta quadra fria em que Dezembro acende luzes breves sobre Vila Real, a velha arte do xadrez volta a sentar-se à mesa como quem regressa a casa. A livraria Traga-Mundos, guardiã de livros, vinhos e memórias do Douro, recebe no dia dez de Dezembro de dois mil e vinte e cinco, pelas vinte e uma horas, o mestre internacional Roman Chemerys, para uma conversa onde o jogo milenar se revela mais do que passatempo, antes disciplina que molda carácter e horizonte.
Diz-se que o xadrez treina a memória, afia a lógica, abre espaço na mente para ver o que os olhos ainda não alcançam. Ensina a perseverar quando tudo parece perdido, a respirar fundo antes do erro definitivo, a pensar primeiro na alma e só depois no tabuleiro. Quem o pratica aprende a surpreender, a encontrar soluções que não estavam escritas, a descobrir que cada vitória nasce muito antes de mover a primeira peça. E este saber, antigo como os reis, acompanha o homem pela vida fora, dando-lhe determinação para construir o futuro.
Hoje o xadrez já não é apenas duelo de silêncios. Em muitos países, especialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido, tornou-se porta de entrada para universidades, companheiro de estudo, caminho para bolsas e equipas que elevam o jogo a tradição académica. Oxford e Cambridge honram-no há gerações, ao lado de Londres, Warwick e Edimburgo, todas unidas pelo mesmo espírito, porque a experiência mostra que os que dominam o tabuleiro tornam-se profissionais firmes e atentos nas mais diversas áreas.
Neste encontro são bem-vindos os que nunca tocaram num peão e desejam aprender, assim como os que trazem já marcas de batalhas antigas e querem aperfeiçoar-se. Roman Chemerys, mestre da Federação Internacional, formador de campeões, conduzirá a sessão com a simplicidade dos que sabem muito e não precisam de o dizer em voz alta. A entrada é livre, como convém ao conhecimento que deseja espalhar-se.
A Traga-Mundos continua assim o seu caminho, tecendo cultura no coração de Vila Real, anunciando ainda exposições, poesia, cinema documental e tertúlias que hão-de encher os meses vindouros. É a casa que persiste, fiel às raízes, mas sempre aberta ao que vem, como quem entende que o futuro, tal como o xadrez, começa na mente antes de se tornar gesto.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Alerta da Autoridade Tributária e Aduaneira sobre e-mails e SMS fraudulentos

Alerta da Autoridade Tributária e Aduaneira sobre e-mails e SMS fraudulentos:


A aurora do dever público ergueu-se de novo, lembrando ao cidadão que a vigilância é o preço da tranquilidade. Foi solicitado à Revista Repórter X e partilho com o InfoSuíça, que desse voz a este alerta, pois a Autoridade Tributária e Aduaneira deu conta de que impostores vagueiam pelos caminhos digitais, enviando mensagens mascaradas de verdade, procurando colher dados pessoais e bancários de quem, na pressa da vida, baixa a guarda. São e-mails e SMS falsos, fontes de engano, que trazem ligações perigosas e intenções obscuras.

Segundo a própria Autoridade Tributária, as suas mensagens legítimas brotam apenas de endereços terminados em @at.gov.pt. Nunca incluem ligações para alterar ou confirmar dados pessoais ou fiscais, nem para cobrar pagamentos. A instituição recorda que todas as operações seguras se realizam exclusivamente no Portal das Finanças, cujo endereço começa por https, onde cada contribuinte, após autenticação, encontra declarações, documentos de pagamento e processos.

No mesmo portal encontram-se também as comunicações enviadas centralmente pela Autoridade Tributária, acessíveis através da entrada autenticada, escolhendo depois, no menu lateral, o espaço dedicado às comunicações. Apenas os contribuintes que activaram o envio de mensagens e confirmaram os seus contactos recebem avisos informativos.

Para quem deseja fortalecer a protecção dos seus dados, está disponível, no rodapé do Portal das Finanças, um folheto sobre segurança da informação, fruto de uma pedagogia que a era digital tornou necessária. E, quando a dúvida persiste e a inquietação murmura, o cidadão pode procurar esclarecimento através do atendimento telefónico ou do atendimento electrónico, onde o serviço público se mantém ao lado de quem necessita.

Assim se reafirma, num tempo em que o engano se disfarça de mensagem legítima, que a prudência é escudo e guia, e que o futuro exige de todos nós uma atenção serena, mas firme.

a
utor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

A água que nos vendem e a pureza que já não temos na Suíça:

A água que nos vendem e a pureza que já não temos na Suíça: 



 A verdade sobre o que bebemos. Há temas que passam diante dos nossos olhos como se nada fossem, mas ficam a murmurar dentro de nós. A água é um deles. Falam-nos de pureza, de montanhas limpas, de redes modernas que asseguram qualidade exemplar, porém quem observa com atenção vê que a realidade nem sempre acompanha a promessa. E para que se entenda o que está por detrás das torneiras que se abrem todos os dias, deixo a seguir um exemplo concreto, o caso de entre Altstetteten e Schlieren que retracta o resto do país. «Se visses em Altestteten/Schlieren junto do rio Limmat como fazem tratamento à água das fossas lançadas ao rio e depois canalizadas para fontes já tratadas, depois de retirar a sujidade para o lado, metendo lixívias e cloros prejudiciais à saúde, não beberíamos. Experimentei ver em casa a cafeteira de aquecer água que acumula muito calcário. Na Suíça não bebes água canalizada directamente da montanha e sim das reciclagens. O que mais me chocou foi um policial dizer que a água da Suíça é melhor do que a de Portugal, a nossa água vem de minas e poços e serras limpas. Também há água trazida por entubação de barragens que estão nas encostas e é água límpida por certeza. Creio que na Suíça a água deve depositar calcário no estômago de quem bebe diariamente da torneira, tal como deposita na caneca de ferver água. Quando um suíço nos oferece água na sua casa ou serve num café é da torneira e muitos cobram nos estabelecimentos comerciais. Muitos aceitam porque uma água de garrafa custa cerca de cinco francos cada.» A água que bebemos e a verdade que preferem não ver e não aceitam críticas. Há quem caminhe pelas margens do rio Limmat, em Altstetten/Schlieren, com a inocência de quem acredita em purezas que já não existem. Quem ali observa com olhos despertos vê a viagem escondida da água, essa mesma que corre pelas torneiras suíças com fama de ser das melhores do mundo. Vê-se o percurso que começa nos esgotos, onde o que é rejeitado é separado com pressa, como se bastasse empurrar a sujidade para o lado para que deixasse de existir. Depois surgem os químicos, as lixívias, os cloros, as mãos invisíveis que empurram para o consumo humano o que já se perdeu no fundo das fossas. Acreditam muitos que esta água cai pura das montanhas, dos rios, dos lagos, mas a verdade é que vem também das reciclagens, moldada por máquinas que enganam a vista e acalmam consciências. Basta olhar para uma cafeteira suíça, coberta de calcário como uma rocha do tempo, para entender o que desce diariamente para o estômago de quem bebe da torneira. Se assim se forma pedra num simples recipiente de metal, que dizer do corpo humano que a recebe todos os dias sem descanso e sem escolha. Aconselho a beber água mineral de garrafa. E há ainda quem jure que esta água é melhor do que a de Portugal. Ouvi um agente da polícia dizê-lo com convicção, sem saber que a nossa água nasce em minas puras, brota de poços antigos e corre desde serras que ainda guardam a dignidade do tempo. Portugal tem barragens assentes em encostas limpas, e delas desce água verdadeira, não disfarçada, não retocada por laboratórios que tentam corrigir o que a natureza nunca pediu para ser corrigido. Na Suíça, quando oferecem água em casa, é sempre da torneira, e muitos cafés cobram-na como se fosse ouro líquido. Em contrapartida, uma garrafa custa cinco francos, e assim se fabrica a crença de que a água da torneira é um luxo acessível, enquanto a água engarrafada se torna um privilégio para quem pode pagar. E o povo acredita, porque assim lho ensinaram, porque assim sempre foi dito, porque poucos olham para dentro das máquinas de ferver água e vêem ali a verdade que se deposita em silêncio. Há uma lição que vem do passado e que não devemos esquecer, a água é vida, e a vida não se engana com químicos nem se alimenta de ilusões. É preciso coragem para dizer o que se vê, para não mascarar o que está diante dos olhos. É preciso acreditar que o futuro só será digno quando a verdade deixar de ser escondida debaixo da espuma das águas tratadas. E tudo isto se escreve não para assustar, mas para despertar. Para que cada um saiba o que bebe e não se deixe embalar por histórias que nunca foram contadas pelo povo, mas sim construídas nos gabinetes onde a aparência vale mais do que a substância. Que venham dias em que a água volte a ser água, simples, limpa, transparente como a vida que queremos viver. Eu e o meu corpo sentimos que a água da torneira faz mal, não digo que não bebo de vez em quando na ausência de água de garrafa. O que faz mesmo muito mal é beber contínuo, acumula calcário nos rins tal como acumula na cafeteira lá de casa. Tem dúvidas, use a cafeteira de ferver água todos os dias e imagine o humano a beber água da torneira durante todos os dias. 

 
Autor Quelhas 

 Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 7 de dezembro de 2025

Apoio André Ventura à Presidência da República Portuguesa

Apoio André Ventura à Presidência da República Portuguesa:



Apoio inteiramente o meu candidato André Ventura a presidente da República Portuguesa, e afirmo ao seu lado o compromisso de José Dias Fernandes, eleito pelo Círculo da Europa, porque ambos representam a vontade de um país que procura reencontrar o seu norte. E eu, Quelhas, como Delegado do Chega no Consulado-Geral de Portugal em Zurique, uno a minha voz a esta causa, certo de que a força da emigração é alma viva da nossa pátria. Assim seguimos numa só linha, clara e firme, por um Portugal melhor, mais digno e mais fiel às suas raízes. 

João Carlos Veloso Gonçalves - Autor Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O percurso político no PCP de António Filipe

O percurso político no PCP de António Filipe:



António Filipe nasceu em Lisboa e cedo fez da política o seu caminho. Na Amadora iniciou o serviço público, primeiro como deputado da assembleia municipal entre 1993 e 2001, depois como vereador em 2002, regressando mais tarde ao poder local em Sintra, onde integrou a assembleia municipal de 2004 a 2019.

Atravessou a vida parlamentar com determinação, sendo deputado à Assembleia da República de 1989 a 2022, retomando o mandato entre 2024 e 2025. Nesses longos anos de trabalho legislativo foi também vice-presidente do Parlamento em vários períodos, sempre fiel às suas convicções e ao PCP.

O seu percurso académico e cívico acompanhou a mesma linha de entrega, entre o ensino universitário e a escrita sobre temas constitucionais e políticos, construindo uma obra que reflecte estudo, militância e sentido de serviço.

Agora apresenta-se ao país como candidato à Presidência da República, apoiado pela CDU, trazendo consigo a memória de décadas de representação pública e a vontade de continuar a servir Portugal com coragem e horizonte. António Filipe pode ser o candidato que une a esquerda à esquerda do PS num tempo em que surgem várias candidaturas de peso político e simbólico, e desta feita arruma António José Seguro do Partido Socialista para um canto, tal como Catarina Martins do Bloco de Esquerda. Beneficiando o André Ventura, Gouveia e Melo e Marques Mendes. Cotrim nem entra nas minhas contas, até o calceteiro, Tino de Rãs de nome Vitorino Silva, ou o músico Manuel João Vieira, dos Ena Pá 2000, que, na verdade, ainda não sabemos se são candidatos, e se forem candidatos pela sua popularidade poderão ficar à frente de qualquer candidato apoiado por partidos pequenos ou independentes. 

As polémicas de António Filipe:
António Filipe, figura antiga da vida parlamentar, seguiu sempre a bússola do seu partido e da sua consciência. Mesmo assim, o seu percurso não passou sem controvérsia, sobretudo nas leituras que fez do mundo e das guerras que o rasgam, mas no debate televisivo negou perante Gouveia e Melo!

A primeira grande crítica surgiu quando defendeu Cuba e a memória de Fidel Castro. Considerou injusto chamar ditador a quem, na sua visão, carregava legitimidade revolucionária e um passado de combate pelo seu povo. Recusou ver Cuba como regime fechado, afirmando que quem conhece a ilha sabe da participação cívica existente. Estas palavras levantaram ondas que o tempo não apagou.

Outra chama acesa foi a guerra na Ucrânia. O PCP condenou a invasão, mas rejeitou o enquadramento ocidental do conflito, e António Filipe tornou-se uma das vozes que mais questionou o envio de armas e o papel das potências ocidentais. Ausente da sessão com Zelensky no Parlamento, considerou o líder ucraniano instrumento de uma estratégia maior, um peão num jogo onde a Europa caminha sem perceber o preço que paga. O candidato António Filipe até tem razão, a guerra em causa foi assinada em gabinete!

Comparou mesmo a ofensiva russa à anexação de Goa pela Índia, gesto que lhe trouxe críticas duras. E escreveu que a Ucrânia estava a ser usada como carne para canhão na disputa entre forças superiores, deixando a Europa arrastada por decisões que sacrificam os seus próprios povos. Se diziam que o PCP era pau-mandado da Rússia ou tinha pacto com a Rússia, aqui o candidato é controverso. 

São estas as feridas políticas que o acompanham e que os partidos do poder e do sistema, PS e PSD contrariam, polémicas que revelam uma coerência dura, defendida ao longo dos anos, regressando agora à luz com a sua candidatura a Belém. Ele chega com as convicções que sempre o guiaram e com a sombra das posições que dividem opiniões, mostrando que nunca fugiu da sua verdade.

O quadro das candidaturas presidenciais mais cotados, isto porque a um mês das eleições presidenciais, não há toda a certeza de quem são todos os candidatos, o elo mais fraco entre eles não só não têm direito a debate nas televisões, como não são legíveis nos grande médias, portanto são camuflados ou omitidos, culpa também das grandes máquinas partidárias que persiste pós o 25 Abril de 1974.

Aqueles que aparecem e tem direito a debates televisivos e os que não tem direito a debate e os que aqui não constam porque são omitidos:
Henrique Gouveia e Melo, independente.
Luís Marques Mendes, PSD, centro-direita.
António José Seguro, PS, centro-esquerda.
António Filipe, PCP / CDU, esquerda.
Catarina Martins, BE, esquerda progressista.
Joana Amaral Dias, ADN, partido pequeno.
João Cotrim de Figueiredo, IL, liberalismo de centro-direita.
Jorge Pinto, Livre, partido pequeno.
André Ventura, Chega, direita radical.
José Cardoso, PLS, partido pequeno.
Manuel João Vieira, independente.
(Vitorino Silva, independente.)

Contexto político alargado:
A corrida para Belém abriu-se com uma pluralidade rara, como se o país respirasse a vontade de escolher entre mundos distintos. Há candidaturas que procuram a força do centro, outras que emergem fora das antigas casas partidárias, e outras ainda que reclamam o território da esquerda com vozes novas e raízes antigas. António Filipe surge como escolha para quem busca rigor ideológico e memória parlamentar, enquanto Catarina Martins dá corpo a uma esquerda progressista que procura outro horizonte.

A diversidade dos rostos revela um tempo de mudança, em que as certezas antigas cedem perante a necessidade de reinventar a própria democracia. O futuro presidente nascerá deste cruzamento de convicções e esperanças, onde cada candidatura tenta representar um fio distinto do país que somos e do país que ainda procuramos construir.


Liberdade de opinião e expressão, uma das conquistas de Abril:
Ergue-se hoje como prova de fogo num tempo em que até as eleições presidenciais parecem escolher quem merece ser visto e quem deve ser empurrado para a sombra. A palavra, que deveria ser livre como o vento, vê-se por vezes filtrada, camuflada, omitida, como se houvesse vozes de primeira e vozes dispensáveis. Mas a liberdade não foi criada para alguns, foi criada para todos.

Quando um país decide quem pode falar e quem deve ser silenciado, trai a essência que o fundou. A democracia empobrece quando deixa que a expressão se torne privilégio, quando transforma a praça pública num recinto fechado onde só entram os que convêm aos poderes instalados. A omissão é também censura, e a censura é sempre um passo para trás.

A liberdade de expressão nas presidenciais é, por isso, mais do que um direito, é um espelho. Mostra se continuamos fiéis ao espírito de Abril ou se cedemos ao conforto de deixar que escolham por nós. Cada candidato, conhecido ou desconhecido, deve ter igual acesso à palavra, ao debate, ao olhar dos cidadãos. Só assim a vontade do povo pode nascer inteira.

Que não se camuflem vozes, que não se escondam caminhos. A liberdade vive do ar que respira, e sufoca quando lhe fecham as portas. Abril ensinou-nos que a palavra é o primeiro gesto da dignidade. Cabe-nos defendê-la, sempre. Para o ex.Candidato "Quelhas", apoiante de André Ventura, que desistiu da sua candidatura por falta de apoios dos Média e na entrada do membro do Chega, diz que, António Filipe tem perfil de presidente, melhor ele que os dos partidos do Sistema e da Troika e não se esqueçam que já tivemos no Governo, Maria de Lurdes Pintassilgo do PCP, liderou o V Governo Constitucional, o primeiro e até agora único governo chefiado por uma mulher em Portugal, exercendo o cargo de primeira-ministra de agosto de 1979 a janeiro de 1980 e que conseguiu ser isenta no cargo que teve. 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 6 de dezembro de 2025

Neste NATAL ofereça o melhor livro da 'Repórter Editora', que pode falar de si e dos seus?!

Neste NATAL ofereça o melhor livro da 'Repórter Editora', que pode falar de si e dos seus?!



Sobradelo da Goma 'uma terra esquecida no tempo que o tempo ainda lembra'

(história de regiões e de Portugal e da emigração)

História local estendida a Portugal e à emigração, aqueles que ficaram, os que se deslocaram para outras regiões, os que vieram, os que emigraram e os que voltaram. As homenagens. Os Contos. A gastronomia. Os afazeres. Os campos. As montanhas. Os rios. A barragem. A vida rural em si!

----

Sinopse 

Sobradelo da Goma é uma terra moldada pelo tempo e pelas mãos das suas gentes, um lugar onde o passado ainda murmura nos muros antigos e o futuro se adivinha nos olhos de quem não desiste. O autor Quelhas percorre as raízes do povo que o viu nascer, descrevendo com honestidade o que fomos, o que somos e o que poderemos vir a ser.
Entre memórias de infância, histórias de famílias que guardam séculos de vida, relatos de guerra, lavouras do campo e pequenas empresas artesanais que sustentaram gerações, ergue-se um retrato fiel de uma comunidade que resistiu à desertificação e à força da emigração. Dos que partiram em busca de pão e destino, dos que voltaram com saudade presa ao peito, e dos que ficaram a guardar a terra, nasce um livro que é também uma homenagem aos que morreram e deixaram obra, nome e exemplo.
É uma narrativa que une o passado ao presente e lança um olhar firme sobre o amanhã, como se cada página fosse um trilho onde a aldeia reencontra a sua alma. Um livro que convida o leitor a entrar, a reviver, a sentir, e a reconhecer que, num pequeno lugar como Sobradelo da Goma, cabe todo o Portugal.

----

Sobre o autor:




Quelhas é designer gráfico e escritor. Publicou 7 obras em áreas diferentes, incluindo poesia, literatura infantil, história e o livro sobre prostituição. Tem 20 letras musicadas e participa em livros de outros autores e em diversas colectâneas. É fundador da Revista Repórter X, onde exerce crítica directa, objectiva e baseada em factos. Fundou em paralelo também a Repórter Editora, que já publicou alguns livros impressos, funcionando sem distribuição comercial, dedicando-se apenas à autopromoção dos artistas na Revista Repórter X e a eventos de lançamento de livros. Defende direitos humanos e intervém em causas sociais na Suíça e em Portugal, como os Lesados da SUVA e as Crianças retiradas aos Pais pela KESB. Foi candidato à Assembleia da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, terra da Maria da Fonte, sua yerra Natal e foi pré-candidato às presidenciais de 2026, interrompendo a candidatura quando o seu ídolo André Ventura avançou, por não poder ser ele o nome apoiado pelo Chega.
Através da Revista Repórter X, Quelhas organiza apenas três géneros de eventos culturais, destacando-se a Gala da Revista Repórter X, onde reúne no mesmo encontro artistas de vários níveis, desfiles de moda e o nosso fado português.

João Carlos Veloso Gonçalves,
autor: 'Quelhas'

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Portugal: a ajuda que se nega às mães e a facilidade com que lhes tiram os filhos

Portugal: a ajuda que se nega às mães e a facilidade com que lhes tiram os filhos:



Eu estava sentado no sofá a ver as notícias, e vi, e ouvi, esta triste realidade que me obrigou a escrever. Ao invés de retirar uma criança para doação a uma mãe, tenho a obrigação de dizer que o Estado deveria dar-lhe uma pensão de ajuda para criar a criança, ninguémmais cuida tãobem de um filho do que uma mãe, e isto reveluciona-me o coração, porque assim também dão aos imigrantes que nem querem trabalhar, aos imigrantes de todo o lado, aos ciganos, que vivem de subsídios, etc., e, em primeiro lugar, deveriam estar os nossos.
Ser pobre não é ser criminoso, é apenas caminhar com menos no bolso, mas com o mesmo amor no peito, a mesma força de proteger um filho, a mesma dignidade que nenhum gabinete jurídico tem o direito de negar.
Vi no noticiário o caso de uma mãe que levou do hospital a filha de quatro meses que lhe tinha sido retirada para adopção, e sento que o país vive às avessas. Enquanto se estendem apoios generosos a quem chega de fora, enquanto se distribuem subsídios e pensões sem demora a quem nunca descontou para a Segurança-Social, nega-se a uma mãe portuguesa o simples auxílio que lhe permitiria manter o seu filho ao lado do coração e dar-lhe colo.
É mais rápido tirar do que ajudar, mais fácil separar do que sustentar. Qunado nào acodem aos nossos em Portugal, na Suíça fazem vista grossa, porque é negócio, é disto que se trata!
Aquela mãe, fragilizada pela pobreza, não recebeu mãos que a amparassem, recebeu antes uma decisão fria do tribunal que lhe queria arrancar o que mais amava e ao fugir com a criança foi acusada de criminosa e criminosa é a justiça, pois nunca mais iria ver a sua filha! E o país chama a isto protecção de menores, quando, na verdade, alimenta um sistema que se tornou negócio, logo é corrupção, é desumano, um ciclo vicioso que cresce em todo o mundo à custa de lares desfeitos. Não se reforçam famílias, desmantelam-nas, não se curam feridas, aprofunda-se o corte. O mundo está viciado! E por isso escrevo, porque ser pobre não é crime, nem falha moral, nem motivo para apagar o riso de uma criança dentro da própria casa. A justiça que retira, em vez de apoiar, não é justiça, é abandono disfarçado e corrupção, não é autoridade.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

André Ventura é jurista e político português que se ergueu como ruptura num país cansado de décadas de promessas falhadas.

André Ventura é jurista e político português que se ergueu como ruptura num país cansado de décadas de promessas falhadas:



Fala como poucos se atrevem, toca nas feridas que o sistema tentou esconder e enfrenta com firmeza a máquina pesada que domina a República desde o fim da Revolução. Fundador do Chega, despertou consciências adormecidas e abriu espaço para temas que o país empurrava há demasiado tempo para o silêncio. Ele próprio tem medo do destino igual ao de Sá Carneiro.
É homem que diz o que pensa sem medo, que leva ao Parlamento a voz das ruas, das aldeias e da emigração espalhada pelo mundo. Para uns é controverso, para outros é esperança, mas ninguém lhe retira a força com que abanou a política portuguesa, trazendo ao debate a exigência de mudança verdadeira. Ventura não é unanimidade, mas é força de natureza. E essa força, num tempo de incerteza, mudou o rumo da história recente. Para o ex pré-candidato da emigração, João Carlos Veloso Gonçalves, Quelhas, Delegado do Chega no Consulado Geral de Portugal em Zurique, apoia na sua desistência André Ventura, porque se vê bem representado, quer pelo candidato presidencial, bem como pelo Deputado pelo Círculo da Europa, José Dias Fernandes.

Apoio a André Ventura:

"Apoio inteiramente o meu candidato André Ventura a Presidente da República Portuguesa e afirmo ao seu lado o compromisso de José Dias Fernandes, eleito pelo Círculo da Europa. Ambos representam a vontade de um país que procura reencontrar o seu norte."

Quelhas une a sua voz a esta causa, certo de que a força da emigração é alma viva da pátria. Assim seguem numa só linha, clara e firme, por um Portugal mais digno e fiel às suas raízes.

A verdade escondida da eleição portuguesa e o papel da comunicação social:

A televisão portuguesa, em especial a TVI, levantou ao colo João Cotrim de Figueiredo e o Almirante Gouveia e Melo, como a SIC levantou ao colo Luís Marques Mendes e empurrou outros candidatos para a sombra, todos os candidatos dos pequenos partidos e independentes. Nunca deram voz aos pré-candidatos para poderem vingar, principalmente a Tim Vieira e Quelhas, que representavam a emigração que está desprotegida. Uma vez que Quelhas é interlocutor de André, funcionarão as dicas dadas sobre as comunidades.

Os média manipularam sondagens, inventaram segundas voltas e tentaram afastar André Ventura do destino que o povo preparava. Há medo onde deveria haver igualdade. Temem Ventura porque ele não pertence às famílias políticas que governam o país desde sempre. André não pertence a este sistema podre e corrupto, liderado pelo PS e PSD e coligações desde o vinte e cinco de Abril de mil novecentos e setenta e quatro.

Mas Ventura ergue-se firme, será para muitos o Presidente fora do sistema, aquele que rompe com a engrenagem velha que decide quem fala e quem é calado. Enquanto uns são carregados ao colo pelos estúdios televisivos, ele enfrenta o vento de frente, com a força de quem sabe que o país precisa de ruptura.

Seguro admite Governo com o Chega:

Rui Tavares criticou António José Seguro por admitir dar posse a um Governo apoiado pelo Chega. Mas Seguro, nesse ponto concreto, afirmou que a democracia deve cumprir-se como é, seja com o Chega ou com qualquer outro Governo escolhido pelo povo. E assim se revelou a força política que tantos tentam esconder, mas que a Constituição não pode ignorar. Estas palavras de acusação entre rivais só trazem pimenta política para captarem votos à custa de André Ventura.

O Chega e o Parlamento no vinte e cinco de Novembro:

Na celebração do vinte e cinco de Novembro, o Governo da Aliança Democrática apresentou rosas brancas ao lado do Chega, que partilha a leitura firme desta data histórica. Surgiu também a figura de Diogo Pacheco de Amorim, Vice-Presidente da Assembleia da República e membro do Chega, homem de raízes profundas nas tensões históricas do país, mostrando que a corrente que hoje anima o movimento tem memória longa e presença firme. A isto quero dizer que André Ventura, sendo Presidente da República Portuguesa, levará consigo as ideias do Chega, as suas ideias, a democracia.

Ventura nos debates televisivos:

Entre os oito candidatos presentes nos grandes debates televisivos ergue-se André Ventura, voz que rompe o tumulto político e desafia o conforto cristalizado das velhas estruturas. Onde os outros repetem discursos decorados, Ventura traz perturbação, força e verdade crua, e é por isso que a sua presença mexe com o país. Para ser sincero, isto não são debates, é circo televisivo. Os debates deveriam ser para expor as ideias de cada candidato e não para ouvir perguntas absurdas, como as que fizeram, perguntando se José Sócrates apoiava Gouveia e Melo, como se estivéssemos no Big Brother.

A desilusão de Quelhas com a estratégia presidencial de Ventura:

Quelhas acreditou que o Chega apoiaria o primeiro candidato verdadeiramente emigrante da história portuguesa, alguém que conhecia a luta da diáspora na pele e não por fotografia. Levou propostas ao Deputado pelo Círculo da Europa, que abriu a porta da esperança e até afirmou que Ventura deveria ser Primeiro-Ministro, não candidato presidencial.

Quando André Ventura decidiu avançar para a Presidência da República, Quelhas sentiu ali um erro estratégico. Num regime semi-presidencialista, Ventura teria sempre limitações fortes para mudar o sistema, e esta corrida tirou força ao caminho que muitos esperavam, o de vê-lo preparar-se para liderar um Governo e transformar o país de raiz.

Para Quelhas, Ventura esqueceu que o movimento é maior do que ele e deixou de aproveitar quem, na diáspora, estava pronto a arriscar e a caminhar pelo Chega com verdade, coragem e mãos limpas. Agora, com um dos melhores a defender a Diáspora na Presidência da República, desistente, resta apoiar o seu ídolo Ventura.

Aqui termino a sequência de ideias relativas a André Ventura e ao Chega, reunindo o retracto pessoal ao apoio político, das eleições às críticas estratégicas, passando pelo papel do Parlamento e dos debates, tudo com rigor, ideias, clareza e lealdade ao melhor candidato presidencial.

A maioria dos Presidentes da República foram, em primeiro lugar, Primeiros-Ministros. André pode ser o contrário, ele é diferente.

autor: Quelhas, escritor Português


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial