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sábado, 13 de dezembro de 2025

Autoridade de Protecção de Crianças e Adultos do Cantão de Uri na suíça transfere residência de criança para o pai após processo prolongado e contestado pela mãe

Autoridade de Protecção de Crianças e Adultos do Cantão de Uri na suíça transfere residência de criança para o pai após processo prolongado e contestado pela mãe:


Antes das decisões, dos relatórios e das palavras frias do direito, ficam as contradições. Mensagens curtas, escritas no limite da dor, onde uma mãe pede apenas tempo, escuta e humanidade. Foi assim que este caso chegou à redacção da Revista Repórter X, para em paralelo enviar à InfoSuíça, não como processo, mas como clamor silencioso de quem sente estar a perder uma filha ainda viva.

Só depois vem o resto.

Uma criança portuguesa residente na Suíça foi retirada à mãe e colocada junto do pai por decisão da Autoridade de Protecção de Crianças e Adultos do Cantão de Uri, na sequência de um longo processo, marcado por conflitos parentais, avaliações psicológicas sucessivas e medidas administrativas cada vez mais intrusivas. Assim disse a Autoridade de Protecção de Crianças e Adultos do Cantão de Uri, e o João Carlos `Quelhas´ confirma pelo motivo de ter estado ao telefone com os dois progenitores, que parecia que lutavam como o galo e a galinha, logo está na causa da KESB deitar a mão à criança. Factos que perduram e existem em 90% dos casos na Suíça, acontece quase sempre com pais solteiros ou pais divorciados, e a Revista Repórter X tem dado entrevistas, cujas estão registadas em vídeos, a cidadãos portugueses e cidadãos brasileiros, e esta probabilidade repete-se em todos, problemas entre dois adultos que fazem com que pague o corpo de uma criança inocente.

A menor, nascida em 2021, é filha de dois ex-companheiros que viveram juntos, embora solteiros, cuja relação foi descrita pelas autoridades como altamente conflituosa desde o nascimento da criança. A mãe diz mesmo ter sido violentada na gravidez pelo companheiro e que ele queria que ela fizesse um aborto, confirmou a mãe à Repórter X, portanto esta criança, a ser verdade, veio ao mundo contra a vontade do pai que hoje teve direito à criança e deixa a mãe desolada. Segundo os documentos oficiais, esse conflito teria afectado o desenvolvimento emocional da menor, justificando a intervenção precoce das autoridades de protecção. Há que dizer, com ou sem razão, a Autoridade de Protecção de Crianças e Adultos do Cantão de Uri retirou a criança à mãe, mas diga-se que este tipo de instituições são um grande negócio, comparado a negócio de droga, lavagem de dinheiro ou tráfico humano, talvez pior, porque mexem com o foro psicológico de um casal, e eles sabem que está ali uma ferida e sofrem em silêncio, ou a KESB retira o direito a ver a criança, quiçá para sempre, pois as ameaças são muitas.

Numa primeira fase, a criança foi retirada a ambos os progenitores e colocada numa família de acolhimento. À mãe foram atribuídas apenas visitas acompanhadas, enquanto o pai manteve contactos mais alargados. Logo aqui houve negligência e abuso de poder por parte da instituição. Em paralelo, foi nomeado um "Beistand", representante legal da criança, designado pela autoridade, com a função de acompanhar o processo, supervisionar contactos e reportar à instituição decisora. Debatemos isso com políticos e todos estão de acordo, pois um "Beistand", representante legal da criança, teria de ser um indivíduo neutro e fora do sistema, para não haver favores nem artimanhas a favor da KESB.

Foram igualmente ordenadas perícias psicológicas à criança e aos pais. Os relatórios produzidos identificaram sinais de sofrimento emocional na menor, enquadrados num alegado conflito de lealdades entre os progenitores. Pois é natural que uma criança sinta falta do carinho de ambos os pais. A partir dessas conclusões, as autoridades passaram a sustentar que a criança necessitava de estabilidade, previsibilidade e de um ambiente considerado livre de tensão. Livre de tensão. Estar na KESB é como estar numa cadeia onde tem visitas guiadas e fazem aquilo que dizem ser o bem da criança, o mal-estar da criança, dos pais e da família inteira.

Apesar de a mãe ter apresentado relatórios médicos que excluíam patologia psiquiátrica grave ou necessidade de internamento, tais documentos foram considerados insuficientes para contrariar a leitura pericial dominante sobre a sua capacidade parental no contexto do conflito. A Autoridade de Protecção de Crianças e Adultos do Cantão de Uri anula um relatório externo e desqualifica o médico que passou o atestado e fez valer apenas o seu próprio atestado, ora logo se vê que a manipulação está à frente dos olhos de quem quer ver. É repugnante quando acusam a mãe de estar fora de si, nervosa e com ataques de ansiedade, é normal, qualquer mãe será assim ou não ama os seus filhos. Há profissionais de saúde ou de protecção que não têm categoria para estar à frente de um serviço tão importante destes e são quase todos escolhidos a dedo, gente que teve uma criancice menos boa, discriminados pelo que são, não souberam ser bons filhos, não são pais e não têm afectos com crianças, são pessoas quase todas elas frias por natureza, e posso dizer que uma grande parte são pessoas opostas a tudo, cumprem regras gerais de um sistema e, além disso, para confirmar o meu raciocínio, são pessoas ofuscadas e diferentes de uma sociedade em geral, se me entendem.

Ao longo do processo, os períodos de permanência da criança com o pai foram sendo progressivamente alargados, incluindo pernoitas, enquanto os contactos da mãe permaneceram sempre condicionados e supervisionados. Relatórios do "Beistand", representante legal da criança, e comunicações das instituições educativas foram usados para sustentar a tese de que a criança reagia negativamente após contactos com a mãe. Reflectindo, não trataram os progenitores por igual.

Mais tarde, a própria autoridade iniciou uma revisão da decisão inicial, culminando num novo relatório pericial. Esse relatório recomendou a transferência definitiva da residência da criança para o pai, entendendo que este reunia melhores condições de estabilidade e estrutura, e que a manutenção prolongada em família de acolhimento não servia o chamado interesse superior da menor. A mãe disse à Repórter X que não devia dinheiro a ninguém, tinha as suas facturas pagas com algumas ajudas e que de momento já se encontra a trabalhar, por sua vez diz que o pai faz vista grossa, mas que poderá estar endividado. Na questão da empregabilidade, um poderá ter mais vantagem que outro e isso não é válido, há que ver que uma mãe é mãe e tem mais jeito de cuidar, enquanto o pai é mais extravasado. Pelo que se sabe, tanto um como outro vivem sozinhos, logo terão de ter uma ama para cuidar e meter a criança numa creche, e será problema para ambos.

Com base nessas conclusões, a autoridade retirou à mãe o direito de determinar o local de residência da filha e atribuiu-o ao pai. Foi igualmente determinada a manutenção do contacto entre mãe e filha apenas através de visitas acompanhadas, organizadas sob supervisão do "Beistand", representante legal(termo alemão Beistand.) Na verdade, esta mãe, além de ter comunicado várias vezes com o João Carlos `Quelhas´ da Revista Repórter X e com o Consulado de Portugal em Zurique, e de ter tido uma reunião com o Embaixador de Portugal em Berna e numa reunião em Arbon feita pela Repórter X, onde além da representação destes estiveram dois representantes do governo e o Deputado do Chega pela Europa, e de ter ido à Assembleia da República Portuguesa, foi um tiro na culatra, pois ninguém ajudou nada, apesar de o nosso cônsul ter feito das tripas coração e de este caso ter sido também comunicado ao Consulado da Suíça em Portugal, ao Presidente do Cantão de Uri e ao próprio presidente da KESB, houve uma decisão que ninguém esperava e para nós, cidadãos e humanos, bem percebemos que numa separação as crianças não podem ficar com os dois progenitores. O mínimo era ficar uma semana na casa de um e outra semana na casa de outro, no entanto também sabemos que as crianças têm de ir à escola e quando os pais vivem longínquo é de todo impossível, mas o mínimo que se pediria era que um deles tivesse a criança num fim-de-semana completo para dar afecto, amor, carinho, ou seja o que quisermos interpretar. Iremos sempre lutar por causas destas, as crianças não são objectos de instituições, e a verdade pode doer a um dos progenitores, é melhor que a criança fique com a mãe, mas se o tribunal atribuir a criança ao pai, pois está melhor que na KESB, e um deles tem de se conformar, dar-se bem e tentar entender-se sem luta de galinha e galo, até que percebam que o bem dos filhos é o melhor para todos.

Uma decisão desacertada e troca de mensagens entre a mãe e o advogado:

Pouco depois de conhecida a decisão da Autoridade de Protecção de Crianças e Adultos, surgem duas mensagens escritas que chegaram à nossa redacção, que ajudam a compreender o clima em que o processo evoluiu e o estado emocional das partes envolvidas.

Numa primeira comunicação, enviada pelo advogado que representa a mãe, é informado que a KESB decidiu a favor do pai da criança. Na mensagem, o advogado refere que a decisão se encontra em anexo e que o original seria enviado por correio. Indica ainda que estaria disponível para explicar pessoalmente os fundamentos da decisão e informa que o prazo para recurso ao Supremo Tribunal termina numa data concreta, no início de Janeiro de 2026.

Esta mensagem marca o momento formal em que a decisão administrativa é transmitida à mãe, encerrando a fase decisória da autoridade e abrindo o curto período legal para eventual recurso.

Em resposta a essa comunicação, a mãe escreve ao seu advogado num tom de forte indignação e desespero. No texto, afirma que a perspectiva de ver a filha apenas em visitas acompanhadas, por tempo indeterminado, destrói o vínculo entre mãe e filha. Considera que retirar um filho a uma mãe representa um acto de desumanidade e expressa desconfiança quanto à capacidade do pai para assumir a guarda da criança.

Na mesma mensagem, a mãe escreve que a decisão destrói a sua vida e a sua família, recusando aceitá-la. Termina pedindo expressamente ao advogado que avance com o recurso, deixando claro que pretende contestar a decisão por todas as vias legais disponíveis.

Estas duas mensagens, lidas em conjunto, ilustram o contraste entre a linguagem administrativa e jurídica com que a decisão é comunicada e a reacção humana imediata de quem se sente privada da convivência com a própria filha. Funcionam também como ponto de transição entre o encerramento do processo na esfera administrativa e o início da fase de contestação judicial.

O caso levanta questões sérias sobre o funcionamento do sistema de protecção de menores na Suíça, o peso quase absoluto das perícias psicológicas, o papel efectivo dos representantes legais nomeados pela autoridade e o equilíbrio entre protecção da criança e direitos parentais, sobretudo quando a separação entre mãe e filha se torna estrutural. O jornalista descreve, não substitui, não dramatiza, não julga. Apenas coloca as cartas diante do leitor, depois dos factos, como deve ser.

autor: Quelhas
Revista Repórter X Editora Schweiz

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Jorge Pinto é o nome que o Livre apoia e que abre esta narrativa pobre, porque é dele que tudo parte e tudo se revela fraco.

Jorge Pinto é o nome que o Livre apoia e que abre esta narrativa pobre, porque é dele que tudo parte e tudo se revela fraco. 

Nada fica de fora, talvez ele próprio, nada se perde, acharemos melhor, apenas se limpa a palha e se diz o essencial com firmeza e verdade, mas não se faz.


Jorge Pinto surge num país corroído pela corrupção, praga que atravessa governos, câmaras municipais, juntas de freguesia e o próprio Serviço Nacional de Saúde, etc... Há médicos deslocados que recebem benesses, alojamentos pagos, ajudas monetárias até em tempo de descanso, e passam longos períodos ausentes dos consultórios, enquanto a população local sofre e morre e os profissionais honestos carregam o peso do trabalho de todos. É o retracto de um sistema que se habituou ao desleixo e à injustiça, onde a impunidade floresce ao lado da conivência autárquica. Exemplos como o de S. João da Pesqueira, onde apenas duas médicas sustentam o serviço de quatro contractadas, revelam a gravidade de um país que deixou a corrupção tornar-se rotina.

É neste cenário que Jorge Pinto aparece como candidato à Presidência da República, dizendo-se homem da esquerda mas vindo do Livre, partido que se apresenta como fora do sistema, mas que não tem peso político. Era esperado que fosse voz de ruptura, combatente contra os vícios instalados do PS, PSD e coligações, defensor da transparência e da justiça. Poderia erguer-se contra o que está podre, expor os mecanismos que desviam recursos, denunciar a falta de seriedade que mata serviços públicos e esperança. Poderia, mas não o faz.

Porque Jorge Pinto tropeça nas próprias palavras. Diz o dito pelo não dito. Primeiro admite desistir a favor de António José Seguro, depois afirma que, na verdade, preferia Sampaio da Nóvoa. Confessa que esperou até à última hora por um candidato de fora dos partidos que unisse a esquerda, como se a sua própria candidatura fosse remendo de outra que nunca apareceu. E ainda acrescenta que não quis ser “pobre tolo”, frase que revela hesitação e não convicção. Depois declara que dissolveria o Parlamento se a direita avançasse para uma revisão drástica da Constituição.
Então desiste ou dissolve?
Ninguém sabe, talvez nem ele saiba. Quem promete lutar e ao mesmo tempo fala em abdicar está a brincar com a própria ideia de República.

Este candidato é um atentado à idiotice, porque não diz uma coisa com a outra. Fala em fazer, mas prepara-se para não fazer nada. Promete firmeza, mas exibe dúvida. Diz que combate o sistema, mas age como alguém que está pronto a sair pela porta ao primeiro vento. Assim não há rumo, não há força, não há autoridade moral. E um país não se guia por quem oscila como folha ao vento.

No meio disto, a comunicação social acrescenta à confusão um teatro que enfraquece a democracia. Segundo dizem, Catarina Martins aparece em debates televisivos mesmo sem ter ainda as 7.500 assinaturas entregues no Tribunal Constitucional. Portanto, esta candidata está a tirar tempo de antena a outro candidato que foi excluído dos debates. Joana Amaral Dias queixa-se de não ter sido convidada, mas ela própria não apresenta as assinaturas necessárias e, neste caso, perde a razão.
Então que critério é este?
Quem tem palco sem cumprir regras, quem cumpre regras sem ter palco?
A democracia serve a quem, afinal?

Eu, enquanto candidato independente, tinha mais de cinco mil assinaturas validadas, caminho duro percorrido, quase a tocar o limiar final. Desisti, mas por bom senso, não por teatro, não por oportunismo. Até poderia ter sido escolhido por André Ventura caso ele não avançasse, e isso teria lógica e coerência. Desisti porque a comunicação social não é isenta. Fiz site profissional, fiz uma apresentação oral, fiz uma letra original e cantada, tive morada em Lisboa, como obrigam a um candidato, construi o formulário das assinaturas e, com tanto entrave, vejo um candidato aqui no meio perdido no circo, faz-me lembrar um concorrente desistente no Big Brother que retira lugar a quem tanto queria entrar, mas isto não é um show. Infelizmente assistimos ao contrário: candidatos que brincam com a candidatura, ou a comunicação social que brinca com os candidatos. Há algo aqui que não bate bem, algo que insulta o eleitor e desonra o país. Uma democracia fraca e um jornalismo fraco alimentam-se um ao outro, até sufocarem a verdade.

Quem escreve isto sabe do que fala. O ex-candidato a Presidente da República, Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, que viu por dentro o que muitos apenas suspeitam. Fala porque sabe. Porque viveu a injustiça do silêncio mediático e a incoerência dos critérios. E porque vê claramente que Jorge Pinto, com oscilações, contradições e promessas vazias, não é farol, é “névoa”, não é “seguro”. Uma figura que recebeu o privilégio dos debates televisivos, privilégio negado a quem o merecia mais, e desperdiçou-o em frases que se desmentem a si próprias, a não ser que os jornalistas mentissem.

A política não é brincadeira, a Constituição não é brinquedo, e a República não é palco de vaidades. O futuro precisa de coragem, de verdade e de firmeza. E só constrói o amanhã quem diz o que pensa e faz o que diz. Este diz que faz, mas dá e tira, não dá nada.

Assim se ergue este texto, inteiro, unido, purificado, dizendo tudo o que era para dizer, sem tirar nada do essencial, porque a verdade não aceita cortes nem conveniências. É vergonhoso desistir da corrida a Belém, seja quem for, é fazer pouco de quem assinou o formulário de assinaturas e é vergonhoso para Portugal, e o Livre deve ser castigado por isso, porque tem uma cota-parte da culpa.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Deputado denuncia uso do inglês na Embaixada de Portugal em Paris e comenta tensão vivida no Parlamento em Lisboa

Deputado denuncia uso do inglês na Embaixada de Portugal em Paris e comenta tensão vivida no Parlamento em Lisboa:



A notícia que se segue foi enviada pelo Deputado José Dias Fernandes à Revista Repórter X para publicação e autorizou publicação no Infosuiça...
No dia 12 de Dezembro de 2025, a Revista Repórter X recebeu, para divulgação pública, a carta enviada pelo Deputado do Chega, José Dias Fernandes, na qual relata os acontecimentos que presenciou na Embaixada de Portugal em Paris, no dia 11 de Dezembro, durante a conferência dedicada aos cinquenta anos das independências dos países africanos de língua portuguesa.
O Deputado remeteu à nossa redacção a mesma carta que enviou ao Embaixador de Portugal em França, Francisco Ribeiro Menezes, denunciando aquilo que considerou um episódio vergonhoso e indigno da representação diplomática portuguesa.
Na carta, o Deputado começa por agradecer o convite que lhe foi dirigido, mas manifesta o seu repúdio pelas intervenções dos quatro oradores, entre os quais o próprio Embaixador, e ainda Ricardo Soares de Oliveira, Pedro Aires de Oliveira e Edalina Rodrigues Sanches.
Segundo o Deputado, nenhum dos intervenientes utilizou a língua portuguesa, tendo todos optado por falar em inglês, o que descreve como “acto vergonhoso”, “inaceitável provocação”, demonstração de vaidade e sinal de ignorância ou cobardia.
Sublinha que a Embaixada é Portugal em solo estrangeiro e que é dever moral do Embaixador defender a língua portuguesa, obrigação que, segundo afirma, foi totalmente ignorada.
O Deputado destaca ainda a intervenção de um jovem, Hugo, que afirmou que falaria “na língua de Camões”, dado que estava em território português. José Dias Fernandes enaltece este gesto, lamentando, contudo, que os intervenientes tenham respondido em inglês, gerando desagrado entre os presentes.
O Deputado encerra a carta afirmando que Portugal e os portugueses de França merecem melhor representação na Embaixada de Paris.
Na sequência segue o relato da conversa telefónica com Quelhas:
Ainda no dia 12 de Dezembro, após receber a carta destinada à publicação, Quelhas contactou telefonicamente o Deputado José Dias Fernandes enquanto assistia às imagens televisivas que mostravam actos de violência e destruição junto à entrada do Parlamento, em Lisboa, no âmbito da greve nacional da função pública.
Perante a violência transmitida em directo, Quelhas perguntou ao Deputado se estava “debaixo de fogo”.
O Deputado confirmou a tensão vivida no momento e acrescentou que no exterior se encontravam reformados, pessoas sem actividade laboral e apoiantes do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista.
Quando Quelhas comentou que a Polícia estava a disparar balas de borracha, o Deputado respondeu que, estando no interior do Parlamento, não se apercebera do uso desse tipo de munição no qual não achou piada.
Quelhas criticou a actuação, recordando que estas balas já causaram perda de visão em confrontos ligados ao futebol, e afirmou que o Exército poderia ter sido chamado a intervir, uma vez que os manifestantes atearam fogo a objectos e arremessaram projécteis contra as forças de segurança.
Os acontecimentos descritos revelam um país dividido entre tensões diplomáticas e convulsões sociais, expondo inquietações que atravessam instituições, ruas e fronteiras.

Autor Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Português; A língua que atravessou oceanos

A língua portuguesa nasceu pequena, junto ao Atlântico, mas cedo se fez peregrina, levando consigo não só palavras, mas formas de viver, rezar, cantar e imaginar o mundo. E assim, espalhou-se por países, por territórios, por ilhas perdidas e por cidades fervilhantes, deixando uma marca que o tempo não conseguiu apagar.

A língua que atravessou oceanos:




A língua portuguesa nasceu pequena, junto ao Atlântico, mas cedo se fez viajante, levando consigo não só palavras, mas modos de ser, de rezar, de cantar e de sonhar. Assim, espalhou-se por países, por ilhas perdidas, por cidades fervilhantes e por fortalezas que o tempo quase apagou, mas onde ainda ecoa um murmúrio antigo.

Hoje, os países de língua e expressão portuguesa formam um arco que abraça oceanos, cada qual com a sua alma própria, mas todos tocados por uma herança comum. São Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Lorosai, e ainda a Guiné Equatorial, que adoptou oficialmente o português num gesto diplomático e estratégico.

Mas a história não termina nos países. Há terras que não são nações soberanas e, no entanto, guardam a marca firme da presença portuguesa, ora profunda, ora discreta, mas sempre perceptível para quem sabe olhar.

Entre elas destaca-se Macau, na China, cidade onde o português convive com o mandarim e onde as ruas misturam templos, igrejas e fachadas que ainda sussurram memórias de séculos de convivência lusa.
Também Malaca, na Malásia, foi território administrado por Portugal, um ponto vital nas rotas do Oriente, onde fortalezas e contos de comerciantes se cruzaram com a cultura local.
O Ceilão, hoje Sri Lanca, conheceu igualmente o domínio português em parte da ilha, onde batalhas, cruzes e encontros culturais deixaram marcas que sobreviveram ao tempo.

Na Índia floresceram alguns dos mais antigos bastiões portugueses no Oriente: Goa, Damão, Diu, Nagar Aveli, Dadrá, Bombaim e Baçaim, hoje integrados no território indiano, onde ainda persistem nomes, igrejas, costumes e tradições que respiram ecos da presença lusa.

Ao Atlântico pertencem também as ilhas portuguesas que são hoje parte integrante do país: Madeira e Açores, porta de partida e de retorno de navegadores que mudaram o destino do mundo.

Na costa oriental de África ergueram-se fortalezas que ainda olham o mar com um silêncio carregado de história, desde a Ilha de Moçambique às antigas posições no golfo e no mar Vermelho. Ali, mais tarde, nasceram nações que hoje falam português como língua viva, identidade assumida e bandeira: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.

Todas estas terras — países, cidades, ilhas, fortalezas, regiões inteiras — formam capítulos de uma mesma viagem, uma viagem feita de mar aberto, encontros, conflitos, esperança e futuro. Uns tornaram-se nações soberanas, outros permanecem regiões administrativas ou memórias preservadas em pedra e tradição, mas todos guardam uma pincelada dessa história comum.

E assim se levanta a grande família da língua portuguesa, espalhada pelo mundo como um mapa tecido de mar, coragem e tempo. Uma família que prossegue, não pela força, mas pela palavra, pela cultura e pela vontade de pertencer a algo maior que o instante.

Autor: Quelhas, escritor Português


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Metáforas de Natal

Metáforas de Natal

foto: Quelhas

O que é Natal?!
 
- Natal é aquele dia que deveria ser igual todos os dias das nossas vidas.
- Todos os Natais são iguais e todos os Natais são diferentes e os outros dias não existem.
- No Natal lembramos aqueles que esquecemos o resto do ano.
- Neste Natal, enquanto uns dormiram num berço d’Ouro, outros dormiram na rua.
- Natal pode ser todos os dias se nós quisermos. Vamos acreditar para fazermos um Mundo melhor.
- Temos mais um Natal, um Natal fantasma, onde os adultos não acreditam naquilo que ensinam às crianças.
- A desigualdade do Natal acontece entre ricos e entre pobres, porque entre ricos e pobres não há igualdade.
- Se fosse eu que mandasse, o Natal seria muito menos doce para uns e tirava o sal a outros e equilibrar assim o espírito natalício com toda a humanidade.
- Creio que o Natal é uma bela história de fraternidade para juntar a família e amigos.
- Lembro do meu Natal em família e como éramos felizes e o Pai Natal em chocolate na lareira, então, esse tinha muito sentido, hoje tudo é surreal. 
 
· A Revista Repórter X deseja a todos os familiares e amigos um feliz Natal e um próspero Ano Novo cheio de saúde e paz. Sejam todos felizes.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O Duo ZF desejam um Santo e Feliz Natal

Queremos desejar a todos os nossos amigos, seguidores, clubes portugueses, centros portugueses, associações portuguesas, e a todos que nos deram a possibilidade de mostrar o nosso trabalho, um muito obrigado.



Um feliz Natal e um Próspero Ano Novo, com muita saúde, paz e amor.
Festas felizes.

Duo ZF - Zé e Fernando

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

A vida de Rogério Sampaio e com quem se cruzou em três continentes

A vida de Rogério Sampaio e com quem se cruzou em três continentes:



A Vida de Rogério Sampaio é um caminho largo, feito de partidas e regressos, idvas e vindas, onde cada viagem gesto tem o seu propósito, focado na ajuda ao próximo, especialmente nos amigos da Suiça, que durante muitos anos tiveram no Rogério Sampaio e o seu trabalho porto seguro. Mesmo vivendo em Portugal continua apoiando quem o procura. A sua vasta experiência e conhecimentos das leis e normas suíças, fazem dele uma referência, sem misturas nem sombras.
 
Ex-sindicalista da Syna em Zurique, ergueu o seu nome no trabalho e na confiança, e hoje reparte o tempo da aposentadoria entre negócios, lazer e ajuda aos mais desfavorecidos. Vivendo entre Portugal, Suiça, Brasil e Guiné-Bissau, com a tranquilidade de quem sabe o que construiu.

Na Guiné-Bissau regressa sempre para matar saudades e para apoiar causas sociais, tais como hospitais, escola e crianças vulneráveis com pouca proteção. Exemplo é o empenho na edificação da velha Escola Zé Djambakus. 

O José da Silva, conhecido como Zé Djambakus ou Curandeiro, que faleceu há duas semanas, sem ver o sonho da escola terminada, era um homem simples. Com o dono que Deus lhe deu, tinha conhecimentos impiricos, baseadas em plantas medicinais, virava bastantes doentes, daí o nome Zé Curandeiro ou Djambakus. Chegou a fazer internamentos de doentes que o procuravam.

A sua morte há duas semanas trouxe pesar para toda a comunidade. Para o seu enterro, feito de forma tradicional, como era o desejo dele e dos filhos, Rogério Sampaio, embora no Brasil, pediu ao Romisio Sampaio, Victor Da Costa Fati, Besna para o representarem e colaborarem com ajuda para o funeral digno a um homem de bem, que pautou toda a sua vida a ajudar o próximo. O professor e todos os alunos da escola fizeram-se representar.

Em memória desse homem, Repórter X, Rogério Sampaio e os demais doadores pensam que a melhor homenagem que podemos prestar ao Zé Djambakus é angariarmos fundos para cobrirmos a escola.

Desta feita, ergue-se agora a nova escola ao lado da escola velha, já levantada mas ainda sem cobertura. Refira-se que Rogério Sampaio decidiu dar dignidade às crianças e, como tinha comprado uma máquina de fazer blocos, lançou uma campanha de angariação de fundos, em a Syna Zurique imigrados e vários amigos colaboraram. Localmente os pais das crianças e os jovens deram o corpo ao manifesto e, conforme arranjavam dinheiro para cimento, iam erguendo a nova escola, obra que precisa de ser concluída para dar às crianças o abrigo que a velha construção já não consegue oferecer, está a faltar a cobertura.

Posteriormente pensamos nas portas e janelas e tudo o interior, bancos, mesas e material didáctico. Rogério Sampaio, que tem uma conta bancária identificada e transparente, é pessoa de confiança do João Carlos Quelhas da Revista Repórter X. Assim, através de apoios de amigos, está envolvido na divulgação e no pedido de verbas para terminar a obra. Estão a recolher fundos, com clareza, honestidade e propósito firme, para colocar o telhado e entregar à comunidade uma escola digna.

No Brasil segue os negócios, na Suíça revê amigos e faz os seus controlos médicos, em Portugal desfruta o fruto do que conquistou com as suas economias, gerindo à distância o que construiu ao longo de uma vida lutada. Para Rogério Sampaio, a família e os amigos são o centro, a raiz antiga que nunca falha. Por onde passa é recebido, conversa, partilha, dá entrevistas, participa em encontros e continua a ir às festas da Syna, porque as raízes, quando são verdadeiras, nunca se perdem.

Para doar, contacte no WhatsApp:
Rogério Sampaio
+41 78 653 20 46


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César’s o seu parceiro de sempre desde 1994! www.cesars.ch

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Homenagem a Zé Curandeiro

Homenagem a Zé Curandeiro:


A Vida de Zé Curandeiro, o velho Zé Djambakus, foi uma bênção para todos os que percorrem os trilhos de Ilondé de Bissalanca, no Setor de Safim, Região de Biombo, Guiné-Bissau. Homem simples, guardião de saberes antigos, conhecia como poucos o poder das plantas medicinais e usava esse dom para aliviar dores, curar febres e levantar quem chegava cansado da luta contra a doença. O seu olhar sereno e a sua mão firme eram remédio para muitos, porque servia com verdade.



Durante anos acolheu quem o procurava, transformando a própria casa em refúgio para internamentos improvisados. Não precisou de títulos para ser médico do povo, bastou-lhe a generosidade natural e a vontade constante de ajudar. Assim ganhou o nome de Zé Curandeiro, nome que guarda respeito e gratidão.

Quando faleceu, a comunidade sentiu um peso fundo na alma. Partiu sem ver concluída a escola que tanto desejava ver renascida, a Escola Zé Djambakus, situada em Ilondé de Bissalanca. Essa escola permanece como testemunho vivo da sua entrega e da sua visão de futuro para as crianças da terra.

Em sua homenagem, ergue-se agora ao lado da velha construção um novo edifício, com paredes levantadas pelo esforço conjunto dos moradores, mas ainda sem a cobertura que dará abrigo às crianças. Falta o telhado, falta o passo que transformará esperança em realidade. Mais tarde virão portas, janelas, bancos, mesas e o material didáctico que dará vida ao espaço.

A comunidade, unida pela memória deste homem bom, continua a recolher fundos com honestidade e clareza, certa de que está a cumprir a mais justa homenagem. Cada contributo aproxima a escola do seu destino, celebrando o legado de quem nunca deixou ninguém para trás.

Que esta nova escola se levante completa, que o telhado se coloque, que as crianças encontrem ali abrigo e sonho. Assim se honra Zé Curandeiro, cujo nome ficará para sempre gravado na terra que amou e serviu.

Quelhas, director revista repórter X


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