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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Relatório de injustiça na suíça: a voz de um trabalhador português que exige nova reunião com diplomatas para debater problemas graves dos Lesados da SUVA e Pais que lutam pelos seus filhos contra a KESB

Relatório de injustiça na suíça: a voz de um trabalhador português que exige nova reunião com diplomatas para debater problemas graves dos Lesados da SUVA e Pais que lutam pelos seus filhos contra a KESB:

"Apresento um resumo das causas do meu acidente, com provas, para que sejamos ouvidos numa reunião na Suíça ou no parlamento, já pedida aos dois Deputados pelo Círculo da Europa pela Revista Repórter X, mas para isso é necessário reunir vários Lesados da SUVA e vários pais a quem a KESB retirou os filhos."
Há histórias que permanecem abertas como feridas que o tempo não consegue fechar, histórias que resistem ao silêncio que tantas instituições procuram impor. A que hoje trazemos nasceu numa obra de Versoix, em Genebra, a 15 de Novembro 2017, e chega até nós pela mão de Domício Gomes, que autorizou a sua divulgação integral e pede apenas que a verdade encontre, finalmente, o destino que lhe foi negado durante anos.
Domício trabalhava na área de isolamento. Nesse dia subia materiais num edifício de cinco andares, sem responsável presente, sem regras, sem segurança, num estaleiro caótico onde o perigo era tão visível como o descuido. Um colega não habilitado para manobrar o guincho deixou cair o cabo sobre a sua cabeça e costas. O impacto lançou-o ao chão, apagou-lhe os sentidos e abriu uma batalha que dura há oito anos.
O que deveria ter sido um acidente tratado com rigor tornou-se um enredo de negligência, omissão e contradição. A ambulância que parou para abastecer combustível em plena urgência, o colar cervical retirado sem explicação, a recusa inexplicável de exames fundamentais, as memórias apagadas do atendimento inicial, a ausência de alta formal. A Polícia de Chantiers registou apenas a falta de habilitação do colega, omitindo as fotografias que mostram lixo, materiais perigosos, ausência de sinalização e um estaleiro inadequado para trabalho humano.
O labirinto adensa-se nas avaliações médicas e institucionais. Segundo os documentos apresentados por Domício, surgem relatórios incompletos, exames recusados, avaliações contraditórias e decisões da SUVA que parecem ignorar, deliberadamente, o sofrimento evidente. Médicos que o declararam apto para trabalhar quando mal conseguia mover o pescoço, insultos durante avaliações físicas, registros adulterados, relatórios que anulam decisões previamente tomadas. Um padrão constante: tudo converge para negar-lhe direitos fundamentais.
A incapacidade profissional tornou-se permanente. A injustiça tornou-se diária. O que Domício pede não é privilégio, é justiça. Não é favor, é verdade.
Por isso dirigiu o seu relatório às autoridades portuguesas, relatando causas, responsabilidades e falhas profundas, apelando para que o seu caso, e o de tantos outros trabalhadores portugueses, chegue finalmente a quem tem o dever de ouvir.
Mas esta luta não se ergue apenas agora. Já houve uma reunião anterior, realizada em Arbon, reunindo:
  • um deputado português eleito pelo Círculo da Europa pelo partido Chega,
  • dois representantes do Governo Português
  • a representação do consulado de Portugal em Zurique
  • a representação da Embaixada Portugal em Berna
  • vítimas e Lesados da SUVA,
  • pais a quem a KESB retirou os filhos,
  • e a coordenação integral da Revista Repórter X, que organizou o encontro.
Esse encontro foi histórico, não pela resolução, mas pela coragem de erguer vozes que durante demasiado tempo foram silenciadas. Reuniu duas tragédias irmãs: os pais feridos pela KESB e os Lesados da SUVA, que carregam marcas de acidentes, manipulações, processos opacos e decisões arbitrárias.
Agora, o caminho exige um segundo passo. A Repórter X está novamente a organizar um novo encontro, mas, para isso, são necessários relatórios completos de pais e lesados, que confirmem os factos a apresentar ao presidente da Assembleia da República Portuguesa.
É por isso que Domício, em seu nome e em nome dos lesados e pais, através desta revista e com a sua autorização expressa, reafirma:
É necessária uma nova reunião, seja na Suíça, seja no Parlamento português.
As causas não podem ser separadas. O sofrimento não pode ser repartido em dossiês distintos. A justiça tem de ser feita perante quem tem poder de a conceder, e esse poder está tanto na Suíça como em Portugal.

Nota de rodapé

O Quelhas, fundador da Revista Repórter X na Suíça, tem estado em contacto telefónico com o deputado José Dias Fernandes e com o deputado Carlos Gonçalves. Ambos manifestaram disponibilidade para se deslocarem à Suíça, a fim de ouvirem directamente os Lesados da SUVA e os pais que ficaram sem as crianças para a KESB. A Revista Repórter X encontra-se a organizar, com todas as pessoas interessadas, um segundo encontro a realizar-se em Janeiro ou Fevereiro de 2026, com a presença dos nossos representantes de Portugal na Suíça e dos nossos Diplomatas. Será igualmente solicitado ao Consulado e à Embaixada e ao Conselheiro, que estejam presentes, assim como ao Governo Português, representado pelo Secretário de Estado e pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros. Faremos um convite especial à InfoSuíça!

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Emigrantes entre o discurso político e a realidade fiscal

Emigrantes entre o discurso político e a realidade fiscal:


O Deputado pelo Círculo Eleitoral da Europa, Carlos Gonçalves, voltou a afirmar que deseja que os portugueses deixem de emigrar e que os reformados regressem a Portugal. Um discurso repetido, gasto pelo tempo, tal como bater no ceguinho, o Deputado Paulo Pisco, que ignoraram deliberadamente a substância do problema e fixaram o olhar apenas onde sempre o fixou, no dinheiro dos emigrantes, sobretudo quando chega a idade da reforma.

A recente aprovação, no Parlamento, de um estudo sobre um novo regime fiscal para as pensões auferidas por portugueses no estrangeiro, com vista a incentivar o regresso ao interior do país, insere-se nesta lógica antiga. Primeiro foi o Regime dos Residentes Não Habituais, apresentado como solução milagrosa. Agora, ao resolverem o problema político do RNH, preparar-se-á, com a mesma serenidade de gabinete, outra engenharia fiscal que acabará por penalizar quem regressa depois de uma vida inteira de trabalho fora. Aguardamos serenamente. Depois voltaremos a conversar sobre a questão.

O estudo foi aprovado no âmbito da especialidade do Orçamento do Estado para 2026, por proposta do PSD e do CDS, com votos contra da IL, PCP e BE, abstenção do PS e votos favoráveis do PSD, CDS, Chega, JPP e PAN. Abstenção do PS, pois são os dois partidos do sistema e juntos querem fazer a caldeirada. Segundo a nota justificativa, o objectivo passa por criar mecanismos, incluindo de natureza fiscal, que promovam um regresso dito digno dos emigrantes, sobretudo para territórios de baixa densidade.

Mas o discurso político não resiste à memória. O mesmo Conselheiro, António Guerra, que hoje celebra a vitória simbólica do fim do RNH, não vê mais defeitos estruturais na emigração que defende na Suíça, Itália e Áustria. Quantas vezes lhe foram solicitados esclarecimentos sobre os Lesados da SUVA. Quantas vezes foi chamado a pronunciar-se sobre crianças retiradas aos pais na Suíça. O silêncio foi sempre a resposta, apenas acrescentou que esse é um assunto dos dois Deputados pela Europa, Carlos Gonçalves do PSD e José Dias Fernandes do Chega.

Na política, vira-se conforme sopra o vento. Ontem PS, hoje PSD, amanhã logo se verá. Está no seu direito. O que não está no direito é fingir que a emigração é um postal ilustrado e que o regresso dos reformados é apenas uma equação fiscal, ou então não tem força política nenhuma e é apenas um informador. Se informa, que repasse estes casos graves ao José Pedro Aguiar Branco, Presidente da Assembleia da República!?


Portugal não precisa apenas de estudos, nem de discursos moralistas sobre ficar ou voltar. Precisa de verdade. Precisa de assumir que expulsou os seus filhos pela falta de condições e que agora quer atraí-los apenas quando trazem consigo pensões, poupanças e consumo.

Dizer as coisas como são não é falta de patriotismo. É respeito por quem partiu, por quem ficou e por quem um dia talvez queira regressar sem armadilhas fiscais, sem promessas ocas e sem ser tratado como carteira ambulante.

O futuro constrói-se com memória, justiça e coragem. Tudo o resto são estudos, relatórios e discursos politiqueiros que o tempo acabará por desmentir.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Referendo: Elevação da Póvoa de Lanhoso a cidade:

Referendo: Elevação da Póvoa de Lanhoso a cidade:



A Póvoa de Lanhoso aparece hoje nas notícias como candidata a Cidade em dois mil e vinte e seis, mas antes que alguém acenda fogos, erga taças ou escreva discursos de vitória antecipada, é preciso olhar de frente para a terra real, e não para o retrcto pintado pelo Domingos Silva ou pelas notícias do gabinete de comunicação social da Câmara.

Porque uma Cidade não nasce de marketing, nem de slogans em inglês, nem de anúncios repetidos, nasce de vida, de obra, de verdade e não de tretas.

O Presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, em vez de se autopromover com vazios, deve sondar os povoenses com um referendo popular.

Quem votou para as autárquicas e elegeu o Presidente não o elegeu para fazer o que quer, mas para cumprir o que o povo deseja, da mesma forma que o escolheu.

E a verdade é dura como a pedra do Castro de Lanhoso.

A Vila perdeu as fábricas que lhe davam pulso, perdeu o têxtil que sustentava famílias inteiras, perdeu indústria, perdeu comércio, perdeu clientes, perdeu movimento para fora do concelho e para a emigração.

As lojas fecham, as ruas esvaziam, os jovens partem, e o concelho transforma-se cada vez mais num dormitório de Braga e de Guimarães.

Uma Cidade não pode ser dormitório, tem de ser casa viva, com emprego dentro das suas fronteiras.

E a Póvoa não o tem.

Não tem transportes urbanos dignos, não tem ligações constantes, não tem horários que sirvam trabalhadores e estudantes, não tem central de camionagem, não tem mobilidade moderna.

Comboio então, nunca terá, quando devia ser elo natural entre Braga, Póvoa de Lanhoso, Guimarães e Fafe.

O Minho podia estar ligado por ferro, e está desligado por esquecimento.

Fafe ainda tem o leito da linha, morto, abandonado, como promessa que o país deixou morrer.

Na saúde, a ferida abre-se ainda mais.

Um hospital privado não serve uma Cidade.

Uma Cidade precisa de hospital público, de resposta para todos os doentes, não apenas para quem pode pagar.

A segurança também fica aquém, com apenas GNR, sem PSP, porque uma Vila não tem a complexidade que exige duas forças, mas uma Cidade tem.

Falta planeamento sério.

Em vez de estratégia, investem numa circulovia de meia dúzia de quilómetros que não resolve nada, que não melhora mobilidade, que não cria futuro, que apenas promete acidentes, corridas com apostas e sombras semelhantes às que já se viram em Lousada.

Estradas seguras e acessos verdadeiros são o que falta, não remendos coloridos para fotografias de campanha.

Pior ainda, a autovia ou ciclovia que querem impor arranca o coração económico da Vila, desviando carros, clientes, vida, movimento.

O centro morre quando as pessoas deixam de passar por ele.

Uma Cidade vive do seu centro, das suas lojas, dos seus cafés, do comércio que respira.

Tirar movimento ao centro é matar o pouco que resta.

O aterro sanitário cresce em silêncio, cavando túneis para esconder aquilo que ninguém quer ver.

Uma Cidade não se ergue sobre resíduos enterrados, ergue-se sobre visão e ordem.

E visão é o que falta, porque o Executivo prefere fotografias, publicidade, festas caras, notícias em catadupa, brilho passageiro.

Inventam nomes ingleses para dar ar moderno a projectos vazios, fazem marketing maior do que as obras que entregam.

Não se governa com blá, blá, governa-se com verdade.

Elevar a Póvoa de Lanhoso a Cidade não é repetir a filigrana, o castelo ou a estátua da Maria da Fonte.

É olhar para o povo inteiro.

Para os pequenos agricultores, para o vinho caseiro, para o que se perdeu e devia voltar a existir.

Uma Cidade sem raiz não é Cidade, é cenário da peça de teatro do Grupo Cénico Povoense.

Elevar a Póvoa não é ajudar apenas os grandes, não é gastar milhões em concertos para meia dúzia brilhar.

Com esses milhões podiam ajudar centenas, fortalecer a cultura local, levantar comércio, apoiar quem trabalha na sombra, dar vida à terra em vez de vida ao ego.

E diante de tudo isto, é justo perguntar:

Que vantagens reais traz ser Cidade?

Melhora alguma coisa para quem vive aqui?

Ou é apenas título bonito, placa nova, discurso inflado?

Haverá desvantagens?

Aumento de custos, mais exigências, mais burocracia, mais peso no bolso de quem já paga demais?

Quem paga o futuro que anunciam?

O povo.

Não seria correcto perguntar ao povo se quer esta mudança?

Um referendo seria o mínimo.

Porque uma Cidade faz-se com o povo, não contra o povo. Não por vaidade!

Para elevar a Póvoa de Lanhoso a Cidade não basta embelezar a Vila, é preciso que todo o concelho cresça como um só corpo vivo.

O Castro de Lanhoso, maior monípulo da Península Ibérica, ergue-se no topo com o castelo onde D. Teresa foi rendida pelo próprio filho, D. Afonso Henriques.

A encosta desce com a igreja do Pilar, o restaurante e as capelas alinhadas até à estrada.

Um telesférico que ligasse a Vila a este monte histórico traria turismo verdadeiro, renovaria movimento e daria vida económica a quem trabalha na terra da Maria da Fonte.

Os rios do concelho são riqueza esquecida.

O Cávado e o Ave podiam renascer em parques aquáticos e zonas de lazer.

A barragem das Andorinhas tem potencial para se tornar referência regional, capaz de atrair visitantes, criar emprego e fortalecer a economia.

O aeródromo é outra peça que falta.

Serviria urgências médicas, apoio à polícia, ligações rápidas a Braga, Bragança e outras terras, abrindo caminho ao turismo, à saúde e aos serviços modernos que hoje não existem.

E é preciso dizer o essencial:

Uma Cidade só nasce quando todas as freguesias crescem com ela.

No Alto e no Baixo concelho existem hotéis que lutam para sobreviver, com poucos clientes, porque a Vila não gera movimento suficiente para os alimentar.

O desenvolvimento não é só da Vila, é de cada aldeia, de cada povoação, de cada freguesia.

Só quando todas forem fortes, unidas num só corpo, o concelho inteiro se tornará bolo gigante, capaz de sustentar o nome de Cidade com verdade e dignidade.

Enquanto não houver respostas claras, transparentes e verdadeiras, a sensação é esta, simples como uma pedra que cai do camião do Sanfão num charco de água: este estatuto serve mais o ego de quem governa do que a necessidade de quem aqui vive.

A Póvoa de Lanhoso merece mais do que um título, merece verdade, trabalho, justiça e futuro.

E o futuro só começa quando deixarem de maquilhar a Vila e começarem realmente a construí-la.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 14 de dezembro de 2025

Família de Genebra denuncia falhas graves em seguradora de saúde

Família de Genebra denuncia falhas graves em seguradora de saúde:

Família de Genebra denuncia falhas graves em seguradora de saúde:



Genebra, Suíça; Uma família residente em Genebra enfrenta uma situação preocupante envolvendo a seguradora Assura, após tentarem unificar seus planos de saúde e se depararem com graves falhas no atendimento, atrasos e duplicação de seguros. O caso, revelado à nossa redação, evidencia problemas de comunicação, falhas na execução de pedidos de cancelamento e atrasos em pagamentos devidos.

Segundo relato da cliente, identificada apenas como Sra. R., a família estava anteriormente segurada da seguinte forma:

Seguro básico: KPT

Seguro suplementar: INNOVA

O marido e o filho estavam inscritos em outro plano, Helsana. Em 2024, a família decidiu centralizar todos os seguros na Assura, sendo auxiliada por um consultor de seguros.

1. Problemas com cancelamentos e mudanças de seguro

Cancelamento do seguro básico (KPT) não aceito: A cliente já tinha consciência de pendências financeiras, mas confiou nas garantias do consultor de que ele resolveria a situação. Após meses de espera e diversas tentativas de esclarecimento, o cancelamento não foi processado, mantendo a família em KPT mesmo após solicitar a mudança.

Cancelamento de seguros suplementares não realizado: A Sra. R. informou explicitamente que os planos INNOVA, Helsana do marido e do filho também deveriam ser cancelados, fornecendo todos os dados necessários. O consultor não executou os pedidos e agora alega não ter sido informado. Como resultado, os contratos permanecem ativos e foram perdidos os prazos de cancelamento, gerando duplicação de seguros.

Consultor prometeu soluções que não se concretizaram: Apesar de saber que os cancelamentos não seriam aceites, o consultor continuou a afirmar que tudo seria resolvido, com o único objetivo de vender a nova apólice.

2. Falhas na comunicação e profissionalismo

Informações contraditórias e atrasadas foram fornecidas repetidamente.

A cliente teve de insistir diversas vezes para obter respostas.

Erros não foram assumidos e as soluções apresentadas nunca correspondiam ao solicitado.

Promessas de pagamento de uma prémia de indicação foram adiadas e não cumpridas.

Em contato telefônico, a seguradora pediu desculpas, explicando que o consultor enfrentava dificuldades pessoais, sem, no entanto, resolver a situação.

3. Contato com o superior do consultor

A cliente tentou resolver o problema com o superior do consultor, Sr. B., sem sucesso:

Propostas de adiar a resolução para 2026 ou cancelar contratos sem pagamento da prémia foram oferecidas, mas não atendiam às necessidades da família.

Solicitações de confirmação oficial por escrito de que o marido e o filho não estavam segurados na Assura foram recusadas, sendo emitida apenas uma mensagem de WhatsApp, considerada insuficiente.

4. Prémia de recomendação pendente

O consultor havia prometido que o pagamento seria feito diretamente à cliente, mas enviou o valor à irmã da cliente, causando transtornos e atrasos. Até o momento, a prémia de 980 CHF não foi paga.

5. Situação atual (desde março de 2025)

O seguro KPT manteve a família ativa, impedindo a migração completa para Assura.

Grandes faturas foram emitidas para a família, incluindo seguro básico e suplementares, mesmo que alguns já estivessem ativos em outros planos.

O contrato da cliente com Assura foi rescindido sem aviso prévio, sem compensação ou justificativa.

A duplicação de seguros permanece, resultando em custos elevados.

A prémia de indicação continua pendente.

6. Demandas da família

Emissão de confirmação oficial de que o marido e o filho não estão segurados na Assura.

Pagamento imediato da prémia de 980 CHF.

Correção das duplicações de seguro.

Resumo do caso

Apesar de inúmeras tentativas de resolução direta com o consultor e seu superior, nenhuma solução satisfatória foi oferecida. O caso resultou em:

Cancelamentos não realizados e seguros indevidamente ativos

Duplicação de seguros suplementares

Faturas elevadas e inesperadas

Rescisão contratual sem compensação

Prémia de 980 CHF não paga

Falta de confirmação oficial do status de seguros da família

O episódio em Genebra evidencia falhas graves no atendimento ao cliente e alerta para a necessidade de maior supervisão e clareza nos processos das seguradoras suíças.




Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
Genebra, Suíça; Uma família residente em Genebra enfrenta uma situação preocupante envolvendo a seguradora Assura, após tentarem unificar seus planos de saúde e se depararem com graves falhas no atendimento, atrasos e duplicação de seguros. O caso, revelado à nossa redação, evidencia problemas de comunicação, falhas na execução de pedidos de cancelamento e atrasos em pagamentos devidos.

Segundo relato da cliente, identificada apenas como Sra. R., a família estava anteriormente segurada da seguinte forma:

Seguro básico: KPT

Seguro suplementar: INNOVA

O marido e o filho estavam inscritos em outro plano, Helsana. Em 2024, a família decidiu centralizar todos os seguros na Assura, sendo auxiliada por um consultor de seguros.

1. Problemas com cancelamentos e mudanças de seguro

Cancelamento do seguro básico (KPT) não aceito: A cliente já tinha consciência de pendências financeiras, mas confiou nas garantias do consultor de que ele resolveria a situação. Após meses de espera e diversas tentativas de esclarecimento, o cancelamento não foi processado, mantendo a família em KPT mesmo após solicitar a mudança.

Cancelamento de seguros suplementares não realizado: A Sra. R. informou explicitamente que os planos INNOVA, Helsana do marido e do filho também deveriam ser cancelados, fornecendo todos os dados necessários. O consultor não executou os pedidos e agora alega não ter sido informado. Como resultado, os contratos permanecem ativos e foram perdidos os prazos de cancelamento, gerando duplicação de seguros.

Consultor prometeu soluções que não se concretizaram: Apesar de saber que os cancelamentos não seriam aceites, o consultor continuou a afirmar que tudo seria resolvido, com o único objetivo de vender a nova apólice.

2. Falhas na comunicação e profissionalismo

Informações contraditórias e atrasadas foram fornecidas repetidamente.

A cliente teve de insistir diversas vezes para obter respostas.

Erros não foram assumidos e as soluções apresentadas nunca correspondiam ao solicitado.

Promessas de pagamento de uma prémia de indicação foram adiadas e não cumpridas.

Em contato telefônico, a seguradora pediu desculpas, explicando que o consultor enfrentava dificuldades pessoais, sem, no entanto, resolver a situação.

3. Contato com o superior do consultor

A cliente tentou resolver o problema com o superior do consultor, Sr. B., sem sucesso:

Propostas de adiar a resolução para 2026 ou cancelar contratos sem pagamento da prémia foram oferecidas, mas não atendiam às necessidades da família.

Solicitações de confirmação oficial por escrito de que o marido e o filho não estavam segurados na Assura foram recusadas, sendo emitida apenas uma mensagem de WhatsApp, considerada insuficiente.

4. Prémia de recomendação pendente

O consultor havia prometido que o pagamento seria feito diretamente à cliente, mas enviou o valor à irmã da cliente, causando transtornos e atrasos. Até o momento, a prémia de 980 CHF não foi paga.

5. Situação atual (desde março de 2025)

O seguro KPT manteve a família ativa, impedindo a migração completa para Assura.

Grandes faturas foram emitidas para a família, incluindo seguro básico e suplementares, mesmo que alguns já estivessem ativos em outros planos.

O contrato da cliente com Assura foi rescindido sem aviso prévio, sem compensação ou justificativa.

A duplicação de seguros permanece, resultando em custos elevados.

A prémia de indicação continua pendente.

6. Demandas da família

Emissão de confirmação oficial de que o marido e o filho não estão segurados na Assura.

Pagamento imediato da prémia de 980 CHF.

Correção das duplicações de seguro.

Resumo do caso

Apesar de inúmeras tentativas de resolução direta com o consultor e seu superior, nenhuma solução satisfatória foi oferecida. O caso resultou em:

Cancelamentos não realizados e seguros indevidamente ativos

Duplicação de seguros suplementares

Faturas elevadas e inesperadas

Rescisão contratual sem compensação

Prémia de 980 CHF não paga

Falta de confirmação oficial do status de seguros da família

O episódio em Genebra evidencia falhas graves no atendimento ao cliente e alerta para a necessidade de maior supervisão e clareza nos processos das seguradoras suíças.




Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Camões era cego de um olho, não dos dois. Cego fica o ensino e a representação quando, em nome de Portugal, se escolhe não ver a língua que nos define

Camões era cego de um olho, não dos dois. Cego fica o ensino e a representação quando, em nome de Portugal, se escolhe não ver a língua que nos define:



A afirmação é do deputado José Dias Fernandes e marca o início de um episódio que não pode ser tratado como detalhe protocolar nem como mera opção académica. Na Embaixada de Portugal em Paris, durante uma conferência dedicada aos cinquenta anos das independências dos países africanos de língua portuguesa, os intervenientes optaram por falar em inglês. Não em português. Não na língua de Camões. Não na língua do país que representavam.

Trata-se de uma junção clara entre notícia e crítica. Notícia, porque o facto ocorreu, foi público e verificável. Crítica, porque é vergonhoso falar outra língua quando se representa oficialmente Portugal. Uma Embaixada não é neutra, não é abstracta, não é apenas um espaço logístico. É Portugal fora do território. E Portugal fala português.

O deputado José Dias Fernandes reagiu por escrito, enviando uma carta de repúdio directamente ao embaixador Francisco Ribeiro de Menezes. Essa carta chegou à redacção da Revista Repórter X, que a denunciou e tornou pública, assumindo a crítica jornalística do sucedido. Só depois dessa publicação é que o embaixador respondeu às críticas, resposta essa que foi divulgada no jornal BOM DIA e igualmente formalizada por carta.

Na carta, o deputado classificou a opção linguística como uma provocação e uma falta de respeito, recordando que o dever moral de quem representa o Estado português é falar e defender a língua portuguesa. Relatou igualmente o desconforto sentido por vários presentes e destacou a atitude de um jovem participante que afirmou, com simplicidade e dignidade, que estando na Embaixada de Portugal falaria na língua de Camões. Fê-lo. Foi respondido em inglês. O símbolo ficou exposto perante todos.

Na resposta pública, o embaixador invocou o enquadramento académico e internacional do evento, a colaboração com a Sciences Po e com o Instituto Camões, a conveniência dos oradores e a diversidade do público, explicando que as perguntas poderiam ser feitas em português, inglês ou francês, com tradução disponível, e que o objectivo do encontro não era a promoção da língua portuguesa enquanto tal, mas a reflexão histórica e política sobre os processos de independência.

A explicação existe. A justificação não convence.

É precisamente aqui que a crítica se impõe, sem comer palavras. Se os intervenientes se sentiam mais confortáveis noutra língua, podiam ter dupla nacionalidade, portuguesa e francesa, e representar a Embaixada de França, falando francês. Se havia convidados de vários lugares, podiam discursar em português e traduzir para inglês. Mal por mal, podiam ter falado francês, por se tratar de uma Embaixada em França. Mesmo assim, nada disso justifica o abandono da língua portuguesa num espaço que a tem como razão de ser.

Não está em causa o mérito académico dos oradores, nem a relevância do tema. Está em causa o gesto simbólico e político de renunciar à própria língua em nome da conveniência. Está em causa a normalização da ideia de que o português atrapalha quando se quer parecer internacional. Está em causa a imagem que o Estado português projecta para os seus emigrantes e para o mundo.

Estiveram presentes representantes diplomáticos de Angola, Brasil e Cabo Verde, bem como diplomatas de vários Estados africanos e europeus, membros do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês e representantes do movimento associativo português em França. Importa dizê-lo com clareza, nada disto justificava o uso da língua inglesa. Os países convidados são Estados cuja língua oficial é o português, países administrados por Portugal durante séculos, com os quais existe uma herança histórica, cultural e linguística comum. Falar inglês perante representantes de países de língua portuguesa, num espaço que é Portugal fora de portas, não é inclusão, é renúncia.

Mais ainda, impõe-se uma reflexão que poucos ousam fazer. Não se compreende porque continuamos a dar tanta atenção simbólica e política a esses países como se estivéssemos em permanente dívida. Portugal não lhes deve nada no plano da submissão linguística ou cultural. A história tem de ser estudada, sim, mas não ajoelhada. O diálogo faz-se de pé, na nossa língua, com respeito mútuo e sem complexos.

A Revista Repórter X denunciou e criticou o sucedido porque estas escolhas não são inocentes. Um país que não fala a sua língua na sua própria casa ensina os outros a desvalorizá-la. Ensina também os seus cidadãos a aceitarem menos do que lhes é devido.

Camões era cego de um olho. Não deixemos que Portugal fique cego dos dois.

Aponta o escritor português Quelhas.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial