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quarta-feira, 5 de março de 2025

Problemas burocráticos no Consulado-Geral de Portugal em Zurique impedem emissão de documentos essenciais para criança portuguesa, tudo isto deve-se a que o sistema do Portal do Governo tem deficiencias!

Problemas burocráticos no Consulado-Geral de Portugal em Zurique impedem emissão de documentos essenciais para criança portuguesa, tudo isto deve-se a que o sistema do Portal do Governo tem deficiências! 


Uma família portuguesa residente na Suíça enfrenta dificuldades para obter o Passaporte e o Cartão de Cidadão do seu filho menor devido a problemas burocráticos no Consulado-Geral de Portugal em Zurique. O pedido foi feito com carácter de urgência, uma vez que a criança precisa dos documentos para realizar duas viagens já marcadas: uma para um país europeu durante a Páscoa e outra para o sul da América.

Criança portuguesa sem documentos portugueses:
A criança, nascida na Suíça, está devidamente registada no país, mas ainda não possui qualquer documento português, apesar de ter direito à nacionalidade por ser filha de mãe portuguesa. Actualmente, a única identificação da criança é o Ausweis suíço, que lhe permite viajar dentro da Suíça e para alguns países europeus, mas não para fora da Europa.

Sem o Passaporte e o Cartão de Cidadão portugueses, a criança não deve viajar, nem mesmo para Portugal, onde poderia realizar o registo presencialmente. Assim, a única opção viável é que o Consulado em Zurique trate do registo e da emissão dos documentos, como é seu dever.

Pais sem dupla nacionalidade e casamento registado na Suíça:
Os pais não possuem dupla nacionalidade. A mãe é cidadã portuguesa e o pai é cidadão dominicano. Mesmo sendo casados, só poderão obter dupla nacionalidade após três anos de casamento. O casamento já está devidamente registado na Suíça, mas ainda não foi transcrito para Portugal. A questão é se o Consulado trata deste assunto à posteriori quando fizermos um apontamento para este caso?!

A transcrição do casamento não deveria ser um impedimento para o registo da criança, pois este pode ser feito independentemente da situação matrimonial dos pais. No entanto, a falta de clareza nos procedimentos do Consulado pode levar a exigências desnecessárias que atrasam ainda mais a emissão dos documentos essenciais da criança.

Consulado impõe dificuldades no agendamento da consulta consular:
O maior obstáculo enfrentado pela família tem sido a impossibilidade de marcar uma consulta consular online, que é a única forma de dar início ao processo. O sistema informático do Consulado não permite que a marcação seja feita de forma eficiente, deixando os cidadãos portugueses numa situação de incerteza e sem alternativas práticas.

Os pais tentaram entrar em contacto com o Consulado por e-mail, solicitando uma marcação urgente e presencial, onde irão apresentar toda a documentação necessária. No entanto, em vez de fornecer uma resposta concreta e um agendamento rápido, o Consulado tem insistido numa troca de e-mails que apenas atrasa a resolução do problema e compromete as viagens da criança.

Documentos que serão apresentados no Consulado:

Para o registo da criança e a emissão dos documentos portugueses, os pais irão apresentar:
Certidão de nascimento da criança na Suíça (Geburtsbericht).
Certidão de nascimento suíça (Hospital/Gemeinde).
Documento de identificação da criança (Ausweis suíço).

Cartão de Cidadão e Passaporte da mãe (portuguesa).
Documento de identificação da mãe (Ausweis suíço).

Cartão de Cidadão e Passaporte do pai (dominicano).
Documento de identificação do pai (Ausweis suíço).

Certidão de Casamento dos pais emitida pela autoridade suíça.

O problema não está na falta de documentos por parte da família, mas sim na incoerência do Consulado em fornecer um atendimento eficiente e ágil para situações urgentes.

Impossível viajar sem documentos e sem resposta eficaz do Consulado:
Sem o Passaporte e o Cartão de Cidadão portugueses, a criança não pode viajar, o que impede a família de cumprir os seus planos e exercer um direito fundamental. Além disso, viajar até Portugal apenas para tratar do registo está fora de questão, pois isso exigiria que a criança já tivesse os documentos portugueses, criando um impasse completamente evitável se os meios consulares fossem eficazes.

A família exige uma resposta imediata e a marcação urgente de uma consulta presencial para que o registo e a emissão dos documentos possam ser concluídos dentro do prazo necessário. O Consulado tem os meios para resolver o problema, mas a insistência em respostas evasivas por e-mail está a criar um bloqueio injustificável que prejudica uma criança portuguesa.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 3 de março de 2025

Carminha

Carminha


Já viu antes a foto dessa linda moça?
Ela nasceu em 1918. Nasceu mulher, negra e pobre. Batizada Maria do Carmo, ficou conhecida por Carminha. Mal acabou o básico do ensino ofertado aos pobres, migrou de Minas Gerais para o Rio de Janeiro.
Amava cantar, seus grandes olhos castanhos e amendoados se fechavam sempre que ela cantava Ataulfo Alves. Mas cantar era só um sonho, a vida e a fome falavam mais alto.

Em 1939, aos 21 anos, Carminha já lavava roupas para fora e cozinhava em casas de famílias cariocas. Jamais teve medo do serviço. Um dia, conseguiu um trabalho de "carteira assinada", foi parar na rua Conde de Bomfim, na Tijuca. Trabalhava numa pensão e a sua patroa se chamava Dona Augusta de Jesus Pitta.

No início de 1942, esperava o bonde na frente da pensão da Dona Augusta, Carminha conheceu um homem chamado João, motorista do bonde da linha Tijuca. Eles se apaixonaram.

Os dois se encontravam todos os dias após o trabalho. Carminha ficou grávida. João não queria casar. Mas, casaram-se! A força da Maria se impôs sobre o machismo da época.

Grávida, Carminha seguiu trabalhando com a Dona Augusta. E numa tarde, enquanto trabalhava na pensão, seu bebê chegou. Nasceu ali, em um quarto da casa de Dona Augusta. Era um menino.Todos na pensão adoravam a criança.Certo dia, Carminha e Dona Augusta se desentenderam, coisas da vida, e Carminha se demitiu do emprego.

Com a criança no colo, foi morar com a família de João, na favela na Baixada de São Cristóvão. Com saudades da criança, Dona Augusta foi visitar Carminha.

Chegando na maloca, Augusta viu uma Carminha magra e uma criança mal nutrida. Pediu que Carminha voltasse com seu filho para Pensão. Ela não quis, orgulhosa.

Aos 25 anos, Carminha contraiu tuberculose. Cada vez mais magra, começou a temer que seu pequeno filho também viesse a se contagiar. Então, por amor, abriu mão do filho, pediu que o menino fosse levado de volta para a pensão. Augusta levou, cuidaria dele até Carminha melhorar.

Carminha estava muito doente e infelizmente morreu aos 26 anos, em 1944. João nunca mais procurou o filho. Que pai era aquele.🤔

Um dia, a filha de Dona Augusta, Lília Silva Campos, estudante de piano, aos 22 anos, disse para toda a família que queria adotar o pequeno. Não podia ir embora e deixar aquela criança ali, sem mãe. Tinha se apaixonado pelo filho de Maria Carmem. Pediu autorização para a avó, mãe de Carminha, que envolta em pobreza era incapaz de cuidar do menino. Pediu ao pai, o João. Lília virou mãe.

A criança foi morar com Lília na cidade mineira de Três Pontas, onde foi amado e cuidado. Cresceu vendo a mãe adotiva tocar piano na sala de casa.

Ele tem os olhos lindos da mãe Maria.Cresceu, tomou o gosto pela música. Começou a cantar em bailes.

O filho da Maria é Milton Nascimento, o Bituca...

E eu duvido que você ouça a canção Maria, Maria da mesma maneira... Maria é o som, é a cor, é o suor, é a dose mais forte e lenta, de uma gente que ri quando deve chorar. E não vive, apenas aguenta.

por: Frima Steinberg

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Muitas famílias portuguesas na Suíça enfrentam Dificuldades nos serviços consulares:

Muitas famílias portuguesas na Suíça enfrentam dificuldades nos serviços consulares:


Uma de milhares de famílias portuguesas, esta residente na Suíça, está a enfrentar dificuldades nos serviços consulares portugueses. Embora tenham casado e registado o casamento na Suíça, as autoridades consulares exigem a transcrição desse casamento para o registo civil português. A transcrição é necessária para que o casamento celebrado no estrangeiro seja reconhecido oficialmente em Portugal, no qual para os cidadãos é um absurdo e com um sistema português deficiente!

Além disso, o casal pretende que o filho, fruto do casamento, adquira a nacionalidade portuguesa e consequentemente a nacionalidade do Pai, ou seja, a nacionalidade dupla… Conforme a lei portuguesa, filhos de mãe portuguesa ou pai português nascidos no estrangeiro podem adquirir a nacionalidade portuguesa.

O pai, natural do continente americano, também deseja obter a nacionalidade portuguesa para ter a dupla nacionalidade. A legislação portuguesa permite que estrangeiros que sejam pais de cidadãos portugueses originários solicitem a nacionalidade por naturalização, desde que cumpram certos requisitos, como residência legal em Portugal por um período mínimo.

A família também enfrenta dificuldades técnicas no acesso ao portal do governo português, essencial para a realização de serviços consulares online, caso de e para obter o Passaporte assim bem como para o Cartão de Cidadão do filho para poder viajar com os pais. Além disso não respondem a uma série de perguntas tais como se o casal pode ou não ter imediatamente dupla nacionalidade ou se há um prazo de tempo após o casamento legal na Comuna Suíça?! Apesar de já terem contactado os serviços competentes nacionais via telefone, que os encaminharam para o portal e instruíram a utilização da Chave Móvel Digital, o acesso continua bloqueado, sem solução aparente. Além disso, a família relata dificuldades em estabelecer contacto telefónico com o Consulado-Geral de Portugal em Zurique, agravando a frustração perante o sistema.

Essas dificuldades levantam questões sobre a eficácia dos serviços consulares e a acessibilidade das plataformas digitais governamentais para os cidadãos portugueses residentes no estrangeiro. A família apela a uma simplificação dos processos e a uma maior eficiência no atendimento consular, para evitar a exposição desnecessária de dados pessoais e a minimizar os riscos associados à partilha de informações sensíveis online.

A situação desta família, entre muitas, é recorrente e tem sido alvo de atenção na revista Repórter X, que destaca a necessidade de reduzir os prazos de atendimento nos consulados, melhorar a sua gestão e reformular o sistema electrónico, tornando-o mais simples para os cidadãos agendarem consultas. Actualmente, o sistema apresenta dificuldades, recusando frequentemente a Chave Móvel Digital, e o agendamento online é ineficaz, necessitando de facilitação.

O Consulado-Geral de Portugal em Zurique tem como função principal representar o Estado português na Suíça, prestando serviços consulares aos cidadãos portugueses, como a transcrição de casamentos realizados no estrangeiro. No entanto, a exigência de transcrição do casamento celebrado na Suíça para Portugal tem gerado questionamentos sobre a necessidade desse procedimento adicional, uma vez que o casamento já foi registado na Suíça. Para que servem os serviços consulares espalhados pelo mundo fora?

A revista Repórter X também sublinha a importância de valorizar os funcionários consulares, especialmente em termos salariais, para que estes possam oferecer um atendimento mais eficaz e acolhedor aos cidadãos sem colocar entraves e ter mais paixão pela sua profissão para poderem auxiliar os que precisam com mais rapidez. Além disso, foi noticiado que a Universidade de Lisboa está a desenvolver um novo sítio web para facilitar os serviços aos cidadãos no estrangeiro, mas, até ao momento, essa melhoria ainda não foi implementada.

O João Carlos "Quelhas" conversou diretamente com o Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, que assegurou que o Consulado facilita as marcações por e-mail caso  não haja acesso ao site e agiliza o agendamento de consultas para resolver os problemas dos cidadãos. No entanto, ao enviar e-mails, as respostas recebidas repetem as informações já disponíveis no site, sem oferecer soluções concretas. Esta situação tem levado os cidadãos a perder tempo precioso sem obter os resultados desejados. 

A situação desta família destaca a necessidade urgente de melhorias nos serviços consulares e nas plataformas digitais do governo português, para garantir que os cidadãos residentes no estrangeiro possam exercer plenamente os seus direitos e cumprir as suas obrigações de forma eficiente e segura. Alegam que querem sair da Suíça para um lugar na Europa de férias de Páscoa e à posteriori ir até ao Continente Americano mostrar a primeira vez o seu filho à família e estão impedidos por impedimento de terceiros.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Recolha de assinaturas para a candidatura - Imprima o formulário, preencha, assine-o e envie-o de volta ao candidato por correio registado.

Recolha de assinaturas para a candidatura - Imprima o formulário, preencha, assine-o e envie-o de volta ao candidato por correio registado.

Este formulário é para recolher as assinaturas necessárias para a candidatura à Presidência da República Portuguesa.

Imprima o formulário, preencha, assine-o e envie-o de volta ao candidato por correio registado.

Passo 1: impressão, preenchimento e assinatura;

Cada pessoa que deseja apoiar a candidatura deve imprimir, preencher os dados no formulário e assinar. É importante garantir que os dados estão correctos e legíveis.

Passo 2: verificação online;

Antes de enviar os formulários por correio, cada representante/colaborador da campanha que ajudar a recolher assinaturas deve pedir uma cópia online do formulário preenchido ao subscritor para verificação. Uma vez verificado e confirmado que as assinaturas estão correctas e legíveis, o formulário deve ser enviado para a sede do candidato.

Passo 3: envio por correio registado;

Depois de confirmadas as assinaturas, o representante/colaborador ou pessoa individual, deve enviar os formulários originais por correio registado para a sede do candidato. Este passo é crucial para garantir que as assinaturas cheguem ao Tribunal Constitucional de forma segura.

João Carlos Veloso Gonçalves "Quelhas"

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 2 de março de 2025

O Sistema de Adopções na Suíça: Uma questão de transparência e direitos

O Sistema de Adopções na Suíça: Uma questão de transparência e direitos


O sistema de adopções na Suíça tem vindo a ser alvo de crescente escrutínio, principalmente por parte de famílias que alegam falta de transparência e problemas com as decisões das autoridades responsáveis. A KESB, Autoridade de Proteção da Criança e do Adulto, tem sido criticada por alegadamente não cumprir com o seu dever de proteger o bem-estar das crianças, com várias vozes a questionar as suas práticas.

A situação de uma mãe que teve o seu filho adoptado sem o devido consentimento, e que posteriormente descobriu que as informações relativas à adopção haviam sido manipuladas, é um exemplo emblemático do que muitos consideram ser um processo opaco e falho. De acordo com fontes ligadas a várias famílias afectadas, há uma crescente preocupação com a falta de acompanhamento pós-adoção e a dificuldade em estabelecer contacto com as crianças após a entrega.

Apesar de a KESB afirmar que segue os protocolos legais e prioriza o interesse da criança, existem relatos de documentos falsificados e decisões arbitrárias que afectam as famílias de forma directa. A questão da transparência e da falta de informações claras sobre o destino das crianças continua a ser um ponto sensível.

As autoridades suíças estão agora a ser pressionadas a rever os seus processos de adopção, com vários grupos de defesa da criança a pedir uma investigação mais aprofundada. A situação permanece tensa, e enquanto as famílias esperam respostas, o futuro das adopções na Suíça permanece incerto.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Proíbem mães de ver os filhos por procurarem os seus direitos

Proíbem mães de ver os filhos por procurarem os seus direitos.

sábado, 1 de março de 2025

O VELHO VASO

O VELHO VASO


Diz a lenda indiana que um homem carregava água para sua aldeia todos os dias usando dois grandes recipientes, presos nas extremidades por um pedaço de madeira que ele colocava nas costas. Um dos vasos era mais velho que o outro e apresentava pequenas rachaduras; Toda vez que o homem caminhava em direção à sua casa, metade da água era perdida. Durante dois anos o homem fez a mesma viagem. A embarcação jovem sempre se orgulhava muito de seu desempenho e estava confiante de que estava à altura da tarefa para a qual havia sido criado, enquanto a outro morria de vergonha por ter cumprido apenas metade de sua tarefa, mesmo sabendo que aquelas rachaduras eram fruto de muito trabalho. Ele ficou tão envergonhado que um dia, quando o homem se preparava para tirar água do poço, ele decidiu falar com ele: Quero me desculpar porque, devido ao meu longo uso, você só consegue entregar metade da minha carga e matar metade da sede que me espera em sua casa. O homem sorriu e disse:.. Quando retornarmos, por favor, observe atentamente a estrada. E ele fez isso. E o vaso percebeu que, do lado para onde ele ia, cresciam muitas flores e plantas. Você vê como a natureza é mais bonita do lado que você viaja? o homem comentou. Eu sempre soube que você tinha alguns defeitos e decidi tirar vantagem disso. Plantei vegetais, flores e legumes, e você sempre os regou. Já colhi muitas rosas para decorar minha casa, alimentei meus filhos com alface, repolho e cebola. Se você não fosse você, como eu poderia ter feito isso? Todos nós, em algum momento, envelhecemos e desenvolvemos outras qualidades. É sempre possível aproveitar cada uma dessas novas qualidades para obter um bom resultado.”
((Pablo Coelho.))

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Zelensky, o palhaço do circo: as guerras e os interesses das potências e quem realmente sofre?

Zelensky, o palhaço do circo: 
as guerras e os interesses das potências e quem realmente sofre?

"No caso do apoio de Portugal no incentivo às guerras, se eu for eleito Presidente da República Portuguesa, dissolvo o Governo que apoiar seja qual for a guerra, pois Portugal não dá conta de si nem dos emigrantes, e não vai dar conta de máfias e corruptos."


Introdução:
Nos dias de hoje, as guerras não se limitam a ser apenas conflitos entre duas nações em busca de poder ou território. Elas são, de facto, jogos geopolíticos muito mais complexos, onde as grandes potências estão sempre a actuar com interesses próprios, frequentemente à custa do sofrimento das populações civis. A guerra na Ucrânia, por exemplo, não é uma simples disputa entre a Rússia e a Ucrânia; é, na sua essência, um campo de batalha onde as grandes potências — como os Estados Unidos, a União Europeia, o G7 e, claro, a própria Rússia — jogam os seus próprios jogos, deixando o povo ucraniano à mercê de interesses que não são os seus. 

No Médio Oriente, a situação é idêntica: 
as guerras não surgem do nada, mas sim de interesses estratégicos e económicos que envolvem nações poderosas.

Mas o mais alarmante é que, em todas essas guerras, quem realmente sofre não são os líderes ou as grandes potências, mas sim as populações indefesas — crianças, idosos e civis em geral. Esses são os verdadeiros perdedores, esmagados por interesses que nada têm a ver com a sua realidade. E, como se isso não fosse suficiente, as potências europeias, em particular, têm desempenhado um papel crucial ao alimentar estas guerras, não só com recursos financeiros, mas também com armas e combustíveis. Tudo isso em nome de uma economia global que precisa de guerra e destruição para manter o equilíbrio — um equilíbrio que beneficia poucos e sacrifica muitos.

A Guerra na Ucrânia:
Zelensky, o presidente ucraniano, representa um caso paradigmático de como um líder pode ser manipulado e colocado numa posição onde as suas acções são, na prática, ditadas por potências estrangeiras. Zelensky tornou-se, na prática, o "palhaço da festa", um actor que, em vez de procurar uma solução para o conflito, continua a alimentar a guerra. Ele tem à sua disposição uma plataforma global para promover uma narrativa que agrada às potências que o apoiam, mas nunca houve uma tentativa real de negociação de paz. Ao contrário de ceder a oportunidade de paz, Zelensky continua a alimentar o conflito, pedindo mais armas, mais dinheiro e mais apoio. Mas, em vez de buscar o diálogo, ele insiste numa linha dura, sem olhar para as consequências que isso traz para o povo ucraniano.

Se ele realmente quisesse a paz, teria cedido, negociado e procurado uma solução que envolvesse todas as partes. Mas não, ele continua a ser uma peça neste grande jogo de xadrez geopolítico, onde as potências do G7 e os Estados Unidos ditam as regras. O apoio que recebe de países como os EUA não é, na sua essência, um apoio à Ucrânia, mas sim um apoio aos interesses das potências que estão a financiar a guerra. O fornecimento de armas, em vez de trazer uma solução, apenas prolonga o sofrimento e a destruição.

A União Europeia, por sua vez, tem desempenhado um papel de igual importância nesta equação. Através do envio de armas e financiamento militar à Ucrânia, está a contribuir activamente para o agravamento do conflito. E, ao mesmo tempo, muitos dos países europeus estão a beneficiar economicamente do aumento da produção e venda de armamento. Não se pode ignorar o facto de que as grandes corporações que fabricam armas, muitas delas localizadas na Europa, estão a lucrar enormemente com a guerra. O petróleo, outro recurso estratégico, também entra na equação, já que a guerra tem impactado a produção e distribuição global deste recurso, causando aumentos de preços que favorecem alguns e prejudicam muitos, especialmente as populações mais vulneráveis.

Outras Guerras:
O Médio Oriente e seus propósitos:

A guerra na Ucrânia não é um caso isolado. O Médio Oriente, por exemplo, tem sido palco de conflitos constantes, com a interferência das grandes potências a alimentar guerras que nada têm a ver com as necessidades dos povos que ali vivem. A invasão do Iraque, o conflito na Síria, a guerra no Iémen — todos esses conflitos têm raízes em interesses económicos e estratégicos, não em causas legítimas ou no desejo de proteger a soberania das nações envolvidas.

O fornecimento de armas e o apoio militar por parte das potências ocidentais são uma constante, mas a paz nunca parece ser uma prioridade. O que realmente está em jogo no Médio Oriente é o controlo dos recursos naturais — em particular o petróleo e o gás. As grandes potências estão a alimentar estas guerras para garantir que mantêm o controlo sobre esses recursos, que são cruciais para as economias globais. O comércio de armamento e a venda de petróleo tornaram-se peças chave em um jogo de interesses que sacrifica as vidas de civis em nome do poder económico.

O impacto humano: 
indefesos, menores e idosos

Em todas essas guerras, a grande vítima nunca são os líderes ou as potências envolvidas. A verdadeira tragédia recai sobre os civis, especialmente as populações mais vulneráveis: crianças, idosos e famílias que simplesmente não têm meios para se proteger. Quando uma bomba cai, ela não escolhe entre um soldado e uma criança. "Ela só não cai na cabeça de nenhum político que vai fazer visitas à guerra." Não há negociação para aqueles que estão no terreno. Os maiores danos são sempre para quem não tem poder, para quem é fraco e para quem não tem voz.

A guerra na Ucrânia tem sido um exemplo flagrante disso. Milhares de civis foram mortos, outros tantos ficaram feridos, e muitos estão agora a viver em condições desumanas. No entanto, pouco se fala sobre as vítimas inocentes que estão a sofrer como resultado das políticas de guerra que são impostas por potências que não parecem ter qualquer consideração por estas pessoas. O mesmo se aplica ao Médio Oriente, onde os civis são tratados como meros peões no jogo de poder das grandes potências.

A Europa, o dinheiro e a economia da guerra:

O que torna ainda mais alarmante a situação da guerra na Ucrânia e no Médio Oriente é o papel fundamental que a Europa desempenha ao financiar esses conflitos e ao alimentar a máquina de guerra. Muitos dos países europeus, ao fornecerem armas e apoio financeiro à Ucrânia, estão a alimentar um ciclo de violência sem fim, sem procurar uma solução verdadeira para o conflito. "Portugal que não está nada bem economicamente, anda a esbanjar dinheiro na Ucrânia". A guerra não só traz destruição e sofrimento, mas também traz lucros — e isso não pode ser ignorado. As grandes indústrias armamentistas, com sede em países como a Alemanha, França e Reino Unido, estão a lucrar enormemente com a situação, vendendo armas para prolongar a guerra.

Além disso, a Europa também se beneficia economicamente com o aumento dos preços do petróleo e do gás, já que os conflitos têm impactado a produção e distribuição global desses recursos. Enquanto a guerra destrói vidas e países, o que vemos por trás é uma economia de guerra que beneficia apenas uma minoria, enquanto as massas sofrem as consequências.

Conclusão:
É urgente que haja uma mudança na forma como o mundo encara os conflitos e as guerras. As grandes potências, especialmente a União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia, devem parar de alimentar esses conflitos com mais armas e mais dinheiro, e devem, em vez disso, concentrar os seus esforços em procurar soluções de paz reais e duradouras. A guerra nunca foi, nem será, uma solução, especialmente quando as suas consequências recaem sobre os mais indefesos.

Os povos de todas as nações merecem viver em paz e segurança, e não como peças de um jogo de xadrez geopolítico. A humanidade precisa de líderes que verdadeiramente se preocupem com as pessoas e que coloquem o bem-estar dos civis à frente dos seus próprios interesses estratégicos e económicos. A guerra nunca é a resposta, e os que a alimentam têm de ser responsabilizados pelo sofrimento que causam. Num circo grande, não tem só um palhaço, tem vários palhaço e a guerra é uma palhaçada!...

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rumo à Presidência; o meu PROPÓSITO, mudar mentalidades...

Rumo à Presidência; o meu PROPÓSITO, mudar mentalidades...

𝗙𝗲𝘀𝘁𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗦. 𝗝𝗼𝘀é | Apresentação do programa

𝗙𝗲𝘀𝘁𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗦. 𝗝𝗼𝘀é | 
Apresentação do programa



Na manhã de hoje, o Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, apresentou o cartaz das festas de S. José para este ano. 

Acompanhado pela Vereadora da Cultura, Fátima Moreira e pelo Vereador do Turismo e Eventos, Ricardo Alves, o momento contou também a presença do pároco de Nossa Senhora da Amparo, Padre Armindo Gonçalves, e do Presidente da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga, Domingos Silva.

Com o Salão Nobre repleto com muitos dos artistas que fazem parte do cartaz e jornalistas de vários órgão de comunicação, esta sessão ficou marcada pelas palavras do Presidente da autarquia: “Queremos que estas sejam as melhores festas de S. José de sempre”.

Com os conhecidos nomes do panorama artístico nacional Ana Moura, Quatro e Meia e Papillon, o cartaz inclui também artistas do concelho, bandas de música e ranchos folclóricos, oferecendo palco ao que de melhor existe e é feito no concelho Povoense.
 
Leia a notícia completa em
https://www.povoadelanhoso.pt/povoa-lanhoso-organiza-as-melhores-festas-s-jose-sempre/

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