Dança o Samba, inspirada na cultura africana, dado ter ancestrais familiares africanos.
A sua alegria contagia muitos, que até a invejam pela sua felicidade...
À conversa
com Antonella Mendes, rainha do Samba, homenageada embaixadora do Brasil na
Suíça
É Brasileira, natural do Ceará, dançarina de samba, e estará presente na
Gala da Revista Repórter X, em 27 de Maio próximo. Faz trio com Isa da Silva e
Flavinha, do Rio de Janeiro.
Há 17 anos, que veio para a Suíça, é casada com um suíço canadiano e veio
emigrada para a Suíça já com um filho. Acabou por casar na Suíça, numa igreja
católica italiana. Com 40 anos de idade, começou a dançar aos 38 anos.
Dança o Samba, inspirada na cultura africana, dado ter ancestrais
familiares africanos.
Foi Maria do Socorro, sua madrinha, que a lançou no Samba.
Nas actuações, conciliam a gastronomia e cultura brasileira, em casas de
reunião dos conterrâneos.
No momento desta conversa, Flavinho acompanhou com canto de Samba à viola,
para Antonella sambar e cantar também.
A artista acha ser muito conhecida na Suíça, por fazer muitos eventos. Não
se preocupa se o marido concorda com o que faz, pois só lhe interessa realizar
os sonhos pessoais. Normalmente, as brasileiras aproveitam os turistas, para
saírem do Brasil e desenvolverem os seus sonhos.
Antonella interpretou um solo, a demonstrar as influências culturais
crioulas do povo brasileiro.
Gosta muito de manter as tradições brasileiras, nomeadamente os pratos
tradicionais, como a feijoada, acompanhada de cerveja. O pior da vida, na Suíça
é o clima, quase insuportável.
Acha ser discriminada na Suíça, racialmente e por condições associadas ao
filho, que é autista. Até a língua é factor de discriminação. Os próprios
brasileiros discriminam quem é sambista profissional, por acharem que não devia
ser comercializado.
Contudo, ela vê o Sambar como uma forma de libertar a mulher, pela
vistosidade da fantasia que vestem de forma sedutora. Acredita que a vida deve
ser vivida na plenitude e sonhar só ofende quem não sonha. Trabalha também nas
limpezas, mas, no Brasil, já trabalhou no telemarketing e como auxiliar de
estomatologia.
Aproveitou para referir, mais uma vez, que vai estar na 11ª Gala da
revista Repórter X, deixando a mensagem de que as pessoas devem realizar os
seus sonhos. Agradece os fãs brasileiros e portugueses, deixando um abraço
forte a todos.
Despediram-se, mostrando o restaurante Lomar, palco de festas de Samba e
outras, mesmo junto a uma universidade; a de Höngstrasse.
Terminou-se esta conversa com a referência ao patrocínio da agência
César’s AG e da própria Revista Repórter X.
Além da entrevista dada à Repórter X, Isa da Silva
fez parte mais uma vez na Gala 11ª da revista Repórter X, este ano em Maio, dia
27, no Centro Português de Flawil no qual brilhou como sempre. Gosta das galas
e já é repetente, pelo gosto especial pelo convívio e interacção entre as
pessoas. Isa fez-se acompanhar e muito bem pela Antonela Mendes, do Ceará, que
interpretarem duas danças em duas sessões, uma de tema livre e outra de dança
da coroa.
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