Como curiosidade, criaram uma sobremesa em honra do Fernando Leão, com o nome de “Fernandinho”, na quinta Alto do Crasto, onde está uma vitrina com troféus do Fernando Leão, incluindo a participação em nove livros, já publicados em colectâneas. O Fernando mantém um espólio de trinta dossiers de cultura, na terra natal, que documentam a sua vida cultural, repartida entre França, Rebordosa, incluindo o seu trabalho na Repórter X.
Fernando Leão tem DOIS amores
À conversa com Fernando
Leão, de Rebordosa
É colaborador da revista
e muito dinâmico, tendo sido já capa da revista.
É autor do livro
“Dois amores, sonhos em pensamentos e memórias inundadas de sentimentos”.
Um livro dedicado ao
pai, recentemente falecido, antes da publicação.
Começou-se por anunciar
o patrocinador desta conversa, a Agência César’s, AG.
O livro foi pensado, em
conversa com o chef José Maria Ramada, também colaborador da revista, que
acabou por criar uma editora, JMR mundo latino, e que lhe publicou o livro,
tendo realizado um sonho antigo.
O autor nasceu em
Freamunde, a 4 de Janeiro, de 1963. Mudou para Rebordosa- Paredes aos 5 anos de
idade, por causa da profissão de carteiro do pai. Guarda boas recordações do
teatro de Freamunde e ficou sentimentalmente marcado lá, com a morte do
padrinho. Em Paredes, casou, após namoro com a Augusta, e onde já trabalhava na
restauração. A seguir, foi para Barrosas- Felgueiras, trabalhar na mesma área,
tendo que apanhar autocarro, onde foi conhecendo a futura mulher. Concluiu o 6º
ano em Rebordosa, pela tele-escola. O primeiro emprego foi como empregado de
escritório e, a seguir, tomou conta do café central, dedicando-se às artes nos
tempos livres.
Lamenta a morte do pai
muito recentemente, antes de sair o livro, no dia a ter fechado o restaurante,
conhecido como a taberna das bifanas, onde trabalhava e onde residia, em
Sartroville, perto de Paris, a partir dos seus 50 anos, em 2013. Actualmente,
encontra-se em Paris no Fundo-Desemprego, esperando pela reforma e na reforma
quer regressar a Portugal.
Teve uma ligação muito
especial e íntima ao pai, Leôncio Leão, um pouco mais que à mãe, porque sempre
foi muito dedicado à família. Reconheceu no pai uma pessoa muito dedicada à
família e muito educada no trato, sempre pronto para evoluir com os tempos e de
muita humildade e grande moralidade.
Também recentemente,
faleceu a sogra, que considerava muito, e que faleceu na época do lançamento do
livro. Mas a partida dos entes queridos faz dele uma pessoa positiva no
espírito, e acha que isso vem do carácter do pai, mantendo uma ligação
espiritual à família, que já não está presente.
Já esteve na televisão,
onde sempre representou a revista, exibindo-a e dando conta das tarefas que
desenvolve para o sucesso da Repórter X.
Esteve no programa Praça
da Alegria, com o Jorge Gabriel e Sónia Araújo, onde aproveitou para promover a
revista, pois que se sente parte dela em todos os momentos sociais e faz todo o
sentido ser um embaixador da revista, quando entrevistado em qualquer local.
Com cada experiência, sente uma certa fama, associada ao papel de artista, mas
isso não o faz ter complexos de superioridade nem manias de grandeza,
preferindo a simplicidade. Também esteve na Rádio Metropolitana do Porto, no
programa “Sobremesa musical”, com o Manuel Monteiro, bem como com Alexandre
Faria, na rádio “Nasci para cantar”, e escreveu em jornais culturais locais.
Nunca deixa de estar
presente nos eventos culturais, promovidos pela revista Repórter X; frequenta
os clubes de convívio de emigrantes lusos, muitas vezes improvisados em
restaurantes, geridos por portugueses. Adorou muito o restaurante de Glattbrugg
do Tom e da Cindy, ambos muito simpáticos e animadores das pessoas. São
detentores de uma boa gastronomia, que ajuda à festa. A colmatar tudo, têm
sempre artistas a actuar, como a surpresa do suíço Micael Redondo, amigo do
Quelhas, o que deu muito maior animação. A companhia do Tom era inevitável;
cantou as Letras do Quelhas, promoveu a venda do seu livro, num espaço pequeno,
mas cheio de amizade e confraternização, onde teve oportunidade para declamar
alguns poemas, que renderam muitas pessoas mais sensíveis. No local, estavam
outros artistas, nomeadamente plásticos, como a Ana Taveira; muito simpática e
dona de trabalhos de muita cor. Portanto, os eventos da revista promovem os
artistas associados e são locais de venda das suas criações.
Foram lidos dois poemas
do livro, intitulados “Mãe” e “Pai”, que são um elogio e tributo terno aos seus
progenitores. No final, ouviram uma música do Micael, dedicada às mães.
Fez-se agradecimento aos
jornais locais próximos da terra natal do Fernando, que ajudaram a promover o
livro; o “Progresso de Paredes”, o “Paredense”, a “Vale de Sousa TV” e o
“Tâmega Sousa”. Vai dar uma entrevista à “Luso press”, revista da comunidade
portuguesa em França. Vai dar entrevistas nos “Novo canal” e “Rádio Alfa”. Irá
à Madeira, para apresentar o livro, junto do José Maria Ramada, que trata do
evento, em Março.
Como curiosidade,
criaram uma sobremesa em honra do Fernando Leão, com o nome de “Fernandinho”,
na quinta Alto do Crasto, onde está uma vitrina com troféus do Fernando Leão, incluindo
a participação em nove livros, já publicados em colectâneas. O Fernando mantém
um espólio de trinta dossiers de cultura, na terra natal, que documentam a sua
vida cultural, repartida entre França, Rebordosa, incluindo o seu trabalho na
Repórter X.
No mundo cultural, é
conhecido como homem de progresso cultural; foi a principal figura do Teatro
“Tropeça”, em Rebordosa, e quando regressar a Portugal, quer integrar o mesmo
teatro que criou com amigos, sendo ele a figura principal, porque algumas
pessoas identificam-no como figura pública. Isso faz com que tenha mais cuidado
na sua apresentação, quando se desloca a convívios sociais e culturais, para
dar uma boa imagem de apresentação.
Encerraram a conversa,
reportando os colaboradores da revista e o papel do Fernando Leão na Repórter
X. Igualmente, foi destacado o importante patrocínio da agência César’s. Foram
dados parabéns ao actor Rui de Carvalho, pelos seus 96 anos de idade, quase 81
de carreira, presente no programa “Praça da Alegria”, e lido o poema de
Fernando Leão, dedicado ao artista, seu amigo.
Fernando deixou uma
mensagem; para todos amarem as pessoas e dizerem o quanto gostam delas,
enquanto vivas, para ajudar à felicidade de todos.
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