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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

A nova era de Pedro Nuno e a tática da nova AD

Fotografia de Miguel Santos Carrapatoso
Miguel Santos Carrapatoso

Enquanto dormia…

… O Observador despedia-se dos três dias de Congresso do PS com a análise ao discurso de Pedro Nuno Santos e a projeção do que será esta nova era. O novo líder socialista fechou a reunião magna do partido a apresentar medidas na Saúde, Educação e Habitação, as três áreas mais delicadas da fase Costa. E a prometer um PS com empatia, empenhado no combate ao modelo de liberal de sociedade preconizado pela direita. A edição de hoje do podcast “A História do Dia” é precisamente sobre o futuro socialista: Pedro Nuno Santos vai erguer um PS derrubado?

De resto, o 24.º Congresso do PS teve os seus vencedores, vencidos, velhos e novos “diabos”. Marcelo Rebelo de Sousa, por exemplo, foi um dos maiores alvos: muitos socialistas (com António Costa e Carlos César à cabeça) não só atacaram a decisão de Marcelo em dissolver a Assembleia da República, como também o tentaram condicionar nas decisões que poderá ter de tomar a seguir às eleições legislativas. Existem ainda oito prémios para destacar algumas figuras e momentos da reunião magna socialista, entre eles o Daddy do Ano, o Gasparzinho e o Inimigo Público.

À direita, domingo foi um dia igualmente importante: na Alfândega do Porto, Luís Montenegro, Nuno Melo e Gonçalo da Câmara Pereira tiveram casa cheia para o renascimento da Aliança Democrática. Tendo como convidado de honra Miguel Guimarães, antigo bastonário da Ordem dos Médicos, e atendendo às várias intervenções da tarde, a tática para as próximas eleições legislativas não andará muito longe disto: as figuras da sociedade civil vão juntar-se para credibilizar as críticas da coligação ao Governo socialista, Nuno Melo (e Câmara Pereira) servirão para segurar a direita e Luís Montenegro para tentar seduzir o centro moderado.

Sendo que no PSD esta é também uma semana de decisões importantes. A direção nacional do partido vai fechar a escolha dos próximos candidatos a deputados e deverá apresentar em breve alguns dos cabeças de lista às próximas eleições legislativas. E já vão existindo alguns dados: haverá mais independentes, rioístas recuperados e um problema chamado Tutti Frutti.

Saindo da Política e olhando para o plano internacional, o Observador conta também em detalhe como funciona a nova operação de assassinatos seletivos da Mossad. Em 1972, a “Ira de Deus” começou a perseguir e matar os responsáveis do Setembro Negro. Mais de 50 anos depois, a Mossad volta a montar uma operação de assassinatos seletivos. E os riscos mantêm-se.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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