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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

"Paulo Pisco Alerta para Impacto Desigual da Nova Lei de Imigração Francesa nos Portugueses: Uma Análise Crítica"

"Paulo Pisco Alerta para Impacto Desigual da Nova Lei de Imigração Francesa nos Portugueses: Uma Análise Crítica"

 


Paulo Pisco, deputado do PS eleito pelo círculo da Europa, expressou sua preocupação e críticas em relação à nova lei de imigração francesa. Ao analisar a legislação, Pisco considera que ela reflete uma tendência irracional e prejudicial aos direitos humanos no tratamento dos fenômenos migratórios. Ele argumenta que a lei acentua diferenças entre os cidadãos, é estigmatizante, dificulta a integração, divide a sociedade e gera mais tensões.

 

Destacando o debate na França, Pisco ressalta que, além dos aspectos relacionados aos apoios de solidariedade para cidadãos extracomunitários, as questões ligadas à aquisição e perda de nacionalidade poderiam ter afetado a relação histórica entre portugueses e franceses. Ele alivia, porém, que o Conselho Constitucional reverteu algumas dessas medidas. Contudo, Pisco alerta para a persistência da direita e extrema-direita em suas intenções, inclusive no que diz respeito aos processos de expulsão, afetando até mesmo os portugueses.

 

O deputado destaca que todo o processo de elaboração da lei gerou polêmicas e divisões na sociedade francesa. Mesmo com o recuo imposto pelo Conselho Constitucional, ele alerta que a tendência de endurecer o enquadramento legal para os migrantes, incluindo a supressão do direito de solo, permanece. Pisco enfatiza que os migrantes estão sendo instrumentalizados na França e na Europa para criar um sentimento de medo, insegurança e perda de identidade cultural.

 

Pisco critica a ilusão de que a extrema-direita aceita bem os portugueses e outros migrantes, mesmo após o recuo do Conselho Constitucional. Ele adverte que a pressão para restringir os direitos dos migrantes continuará prejudicando a igualdade e a fraternidade preconizadas pela Revolução Francesa.

 

O deputado destaca ainda a instrumentalização dos imigrantes pela extrema-direita racista e xenófoba, que, indiferente à dignidade humana, busca aumentar a rejeição contra estrangeiros. Ele argumenta que tal postura é social e economicamente irracional, dada a contribuição fundamental dos imigrantes para diversos setores de atividade e para combater o despovoamento e o envelhecimento demográfico.

 

Por fim, Pisco lamenta a crescente inclinação racista e xenófoba da direita e extrema-direita, que, em sua opinião, continua a pressionar para minar os princípios fundamentais da Revolução Francesa, resultando em leis que diminuem as liberdades, aumentam a desigualdade e a exclusão social, sendo menos solidárias. Ele expressa constrangimento diante dessa perspectiva, considerando a história, os laços de sangue, a amizade e a cultura que unem os portugueses e os franceses.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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