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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Corrupção na Suíça: Portugueses Desprotegidos e Ignorados pelas Instituições

Corrupção na Suíça: Portugueses Desprotegidos e Ignorados pelas Instituições

Por Paula Leal

Zürich, 12 de Janeiro de 2024

Contato: 076 324 16 80 | E-mail: paulaleal25@hotmail.com



Num país que muitos consideram um oásis de estabilidade, a Suíça, a realidade dos emigrantes portugueses, como eu, é bem diferente. Estou a escrever esta carta como um apelo desesperado, não apenas por mim, mas por todos os portugueses que enfrentam uma luta árdua contra o sistema suíço, muitas vezes insensível e desumano. Luto com a Kesbe que me retirou o meu filho. Luto com a Gmaind que me retirou a minha morada. Luto com a RAV que me penalizou por três mês por eu não aceitar viver de caridade numa casa de Freiras mais a minha filha que sobre ameaça de também a retirarem para a instituição tive de devolve-la a Portugal a familiares para não ficar sem o meu segundo filho. Luto contra a SUVA que não me paga os meus direitos.

Hoje, tenho um tecto sobre minha cabeça graças à generosidade de um casal amigo, que compartilha o pouco que tem para evitar que eu durma nas ruas e rebusque comida em caixotes do lixo.

(Neste momento já vivo de outra realidae em relação ao pedido de ajuda no e-mail de 11 de Dezembro de 2023, pois pedi ajuda à revista Repórter X que me encaminhou para a Missão Católica Portuguesa de Zurique, no qual o Padre João me recebeu, para ir buscar uma saca de alimentos necessários para não passar fome ali pelo Natal 2023 e encaminharam-me para um local atrás do hotel 25h (Langstrasse 150, 8004 Zurique, ao longo da via férrea).

A realidade da Suíça como "El Dourado" para emigrantes é uma farsa.

Esta carta não é apenas mais uma; é um grito de socorro, um apelo à empatia daqueles que têm o poder de mudar vidas. Destaco os seguintes líderes e instituições, esperando que sintam a responsabilidade de enfrentar os problemas que afligem os portugueses na Suíça:

  • Embaixador Júlio Vilela
  • Conselheiro das Comunidades Portuguesas António Guerra
  • Deputado Paulo Pisco
  • João Castro, serviços sociais do consulado geral de Zürich
  • Mota Amaral, consulado Geral de Portugal em Zürich
  • Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas Paulo Cafôfo
  • Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros Francisco André
  • Ministro dos Negócios Estrangeiros João Gomes Cravinho
  • Primeiro Ministro de Portugal ou sucessor (António Costa, José Luís Carneiro, Pedro Nuno Santos ou outro)
  • Presidente da República Portuguesa, Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa

Pedido de Ajuda de Extrema Urgência:

Actualmente, não tenho um endereço fixo, pois vivo da caridade de amigos. Estou disposta a enfrentar as consequências de expor minha situação, pois acredito que é meu dever humano e cidadão destacar as injustiças que enfrento e que muitos outros emigrantes enfrentam. O pior de tudo foi a Suíça que me atirou para o abismo, porque neste país só há corruptos!

A Suíça, em sua busca pela eficiência, frequentemente negligencia o lado humano dos emigrantes. O sistema, muitas vezes, desrespeita nossos direitos, ignorando problemas de saúde sérios, como no meu caso, onde uma cirurgia necessária foi atrasada devido à burocracia e negligência. Além de estar doente dum braço provocado pela dor do acidente, recusam pagar direitos e retiram os direitos que temos, o caso da chantagem da RAV, sob pressão da Kesb ou da SUVA, vamos lá agora saber!?

O desamparo é constante, desde a falta de apoio social até a pressão incessante do controle de habitantes. A situação atinge níveis insustentáveis, forçando-me a abandonar a casa onde vivia e, agora, enfrentei a ameaça de ser separada da minha filha devido a decisões arbitrárias e sem fundamento. Indirectamente fiquei sem ela, porque devolvia a Portugal, mas pelo menos lá é bem tratada ao contrário do meu filho no Cantão do Ticino que o medicam ao ponto de ficar drogado. O meu filho e segundo a Kesbe foi-me retirado porque mudei do Cantão do Ticino para o Cantão de Zurique e como mãe solteira foi considerado rapto do filho em relação ao Pai. A causa de ficarmos sem filhos, a maior parte dos casos tem a ver com mãe solteiras ou divorciadas, elos fracos na sociedade a abater e para gerar lucros para essas instituições e que o pai a maior parte das vezes é o culpado, porque não interajuda ou chega a um acordo parental...

Senhores governantes, esta não é apenas a minha luta; é a luta de todos os emigrantes que merecem respeito, dignidade e a garantia de seus direitos básicos. Estou disposta a lutar pelos nossos direitos, com ou sem o apoio de vocês.

Irei um dia estar diante da SUVA em Zürich, exigindo o que é meu por direito, com membros da Comunicação Social presentes para testemunhar e espero que tenham vergonha por não moverem uma palha.

Agradeço a atenção dispensada e aguardo ansiosamente uma resposta.

Cordialmente,

Paula Leal

P.S. Esta carta será publicada na revista Repórter X e em outros meios de Comunicação Social.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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