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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Rua do Quelhas "Sargento Quelhas"

Rua do Quelhas

 

Sargento Quelhas


Rua do (Quelhas)

 

Da Vinha ao Outeiro até aos Vilarinhos

Fluem os ribeiros, entre o rio e montanhas,

Ruelas e quelhas, trilham-se caminhos,

Nas palavras lindas, ecoam do Quelhas,

O mel transforma-se num doce Amor,

Flores desabrocham sob o beijo das abelhas.

 

No Alcouce a brisa sussurra encanto,

A Berraria canta segredos ao vento,

Cabanelas dança ao sol do entardecer,

Carreira, um caminho feito pensamento,

Chêlo guarda histórias no seu chão,

Duquesas, um sonho em movimento.

 

Igreja Velha, testemunha do tempo,

Lajes ergue-se com orgulho e calma,

Pinhel, um bordado nas mãos do destino,

Penas, onde a saudade se embala,

Souto Velho, abraço de árvores antigas,

Vage e Carneiros, um poema que a natureza fala.

 

Várzeas e Varzielas, jardim de cores e sonhos,

Godinhos e Ferrador forja o laço que perdura,

Lameiras, onde as terras se entrelaçam,

Belmonte, na memória, a história murmura,

Ponte que liga passados e futuros e se abraçam,

Barbeitos, onde a vida se apura.

 

Sobradelo, terras de pastagens que ecoa,

Povo valente que tece comigo,

À Junta da Goma, meu apelo ressoa,

Ao Presidente, Secretário e Tesoureiro; digo,

"Rua do Sargento Quelhas", um pedido com fervor,

Para eternizar o herói na história que encarna no ouvido.

 

Assim, que a rua seja poesia, passos que ecoam,

Lembranças que se entrelaçam na calçada,

Que o nome do avô, Sargento Quelhas,

Perdure nas ruas e no coração da caminhada,

Quelhas, quelhas, duas palavras num só nome,

Uma estátua de pedras, memória preservada.

 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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