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sábado, 27 de janeiro de 2024

Eça de Queirós: Vontade Desrespeitada no Panteão Nacional

Eça de Queirós: Vontade Desrespeitada no Panteão Nacional



Eça de Queirós (1845-1900) foi um renomado escritor e diplomata português, conhecido por obras como "Os Maias" e "O Crime do Padre Amaro". Ele expressou sua vontade contrária a ser sepultado no Panteão Nacional, destacando seu desejo de permanecer próximo ao povo simples.

Quanto à decisão do Supremo Tribunal Administrativo sobre o recurso da família de Eça de Queirós, o tribunal rejeitou o recurso, encerrando a divergência entre seis dos 22 bisnetos do escritor. Isso permite que Eça de Queirós seja honrado no Panteão Nacional.

("Eu, não quero ir para o Panteão, depois de morto não vou, a não ser que me levem, e talvés Eça se fosse vivo também não queria ir para o lugar dos famosos, quando foi um escritor e diplomata popular e do povo pobre")

No Panteão Nacional, outros portugueses honrados por ordem e data incluem:

Afonso Henriques - 1147
Sancho I - 1211
Afonso II - 1223
Afonso III - 1279
Dinis I - 1325
João II - 1495
Manuel I - 1521
João III - 1557
Sebastião I - 1580
José I - 1777
Maria I e Pedro III - 1792
João VI - 1826
Pedro IV - 1836
Maria II - 1853
Fernando II - 1885
Manuel II - 1932
Sidónio Pais - 1918
Óscar Carmona - 1951
Amália Rodrigues - 2001
Eusébio da Silva Ferreira - 2015

Amália Rodrigues e Eusébio da Silva Ferreira são exemplos de personalidades que sabiam, em vida, que seriam sepultadas no Panteão Nacional. Enquanto Eça mostrou-se contra o feito e com razão, a família não quer, e o Tribunal não respeitou a ideia do escritor e diplomata, que hoje não pode se defender, desrespeitando assim a família.

A justiça nem sempre é justa e acaba por ser ditada pelo nariz impinado de alguém que representa um tribunal, mas não representa o seio familiar de Eça!

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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