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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Cidadão português apresenta reclamação ao Procurador-Geral de Zurique por alegada acusação injusta e tratamento humilhante

Cidadão português apresenta reclamação ao Procurador-Geral de Zurique por alegada acusação injusta e tratamento humilhante

Um cidadão português, a residir na Suíça, enviou uma carta de reclamação à Staatsanwaltschaft Zürich Sihl, dirigida ao Ex.mo Dr. Andreas Eckert, Procurador-Geral do Cantão de Zurique, solicitando uma revisão do seu caso, uma vez que não foi considerado culpado pela Juíza. Ainda assim, recaíram verbas para pagar despesas resultantes do interrogatório e de outros procedimentos a que foi submetido, no qual alega ter sido acusado de forma injusta por um telefonema no qual não proferiu as palavras de que foi acusado e ter passado por um tratamento profundamente humilhante por parte das autoridades suíças.

Na sua carta, o reclamante, que se descreve como um membro de família justo e culto, expõe em pormenor a situação que o levou a esta queixa. O episódio começou com uma acusação de ameaças de morte alegadamente proferidas durante uma chamada telefónica. O cidadão português, no entanto, refuta categoricamente as alegações, afirmando que nunca, em momento algum, ameaçou quem quer que seja. Explica que a acusação decorre de um conflito com uma antiga colega de trabalho brasileira, que, segundo ele, agiu por vingança, compactuando com a Chefe portuguesa, após o ter despedido de duas empresas em que ambos trabalharam.

De acordo com o reclamante, o incidente que deu origem à acusação foi uma chamada telefónica que ele fez para essa Chefe portuguesa, na qual expressou descontentamento pela sua demissão e reivindicou os seus direitos e igualdade, apelando à não discriminação social. Contudo, afirma que jamais fez qualquer ameaça de morte pelo telefone, sendo que as suas palavras foram distorcidas e exageradas por terceiros. A acusação teria sido amplificada por uma segunda pessoa, que o denunciou alegando que ele teria dito que iria "deitar uma terceira pessoa pelas escadas abaixo", o que o reclamante confirma ser uma completa invenção. Ele sublinha que a sua função nas empresas era exclusivamente na técnica de limpeza de escritórios e que nunca esteve envolvido em tarefas relacionadas com escadas. A acusação referia que ele atiraria a colega de trabalho pelas escadas abaixo, quando na verdade o seu posto de trabalho era em escritórios de um banco suíço, onde os ricos guardam dinheiro, ou melhor, fazem lavagem de dinheiro.

O reclamante relata ainda que, após a demissão na primeira empresa, onde esta mesma Chefe portuguesa era responsável pelas limpezas, conseguiu um novo emprego numa empresa próxima. Contudo, a dita pessoa também foi despedida da primeira empresa e, por coincidência ou má-fé, acabou por se tornar responsável pelas limpezas na nova empresa, onde voltaram a trabalhar juntos. Ele acredita que o ódio ou a vingança, vindos da primeira empresa por motivos alheios, foram as motivações por trás da sua segunda demissão, que culminou nesta acusação injusta. Na primeira empresa, encheram-lhe a cabeça de que ele dizia mal dela, o que foi uma pura mentira, pois ele não a conhecia de lado nenhum para tal. O reclamante ainda faz referência ao facto de que muitos portugueses na Suíça são mal vistos por prejudicarem-se uns aos outros para obterem melhores posições de trabalho, independentemente de prejudicarem terceiros.

Visivelmente revoltado, o cidadão português descreve o tratamento humilhante e envergonhador a que foi submetido quando foi detido pelas autoridades. Conta que foi levado pela polícia para interrogatório, sendo forçado a despir-se e mantido em detenção durante 24 horas, sem qualquer justificação plausível. Ele considera que a polícia e o Ministério Público não tinham bases sólidas para justificar o tratamento degradante a que foi sujeito, uma vez que, segundo o seu relato, não havia provas que sustentassem as acusações e que um telefonema é um acto privado, além de a acusação ser baseada em falsas palavras.

No decorrer da carta, o reclamante expressa também a sua indignação pelo facto de estar a ser obrigado a pagar despesas relacionadas com o processo. Inicialmente, acreditava que não seria responsabilizado financeiramente, pois os interrogadores pareciam acreditar na sua versão dos factos. A Juíza não o considerou culpado, e ele achou que não teria de pagar qualquer despesa. Além disso, afirma que a verdadeira culpada, a pessoa que o acusou, deveria ser a responsável pelos custos, pois foi ela quem, movida por vingança, inventou a história que o colocou nesta situação. Quando enviou a carta de reclamação à Staatsanwaltschaft Zürich Sihl, dirigida ao Ex.mo Dr. Andreas Eckert, Procurador-Geral do Cantão de Zurique, esperava que o processo o isentasse de qualquer pagamento. Ele julga que foi isso que ocorreu, uma vez que ficou inibido de qualquer culpa.

Adicionalmente, o cidadão português faz referência à discriminação que tem sentido ao longo do tempo, assim como tem relatado vários outros casos semelhantes de outros cidadãos. Tanto no ambiente de trabalho como na sua vida pessoal, sente que é frequentemente julgado por estar envolvido num projecto cultural voluntário. Embora o seu trabalho seja feito de forma gratuita, menciona que muitos assumem que, por ser uma figura pública, teria uma vida confortável ou rica. Na realidade, explica que este trabalho é apenas um hobby, e que, além da sua vida pública, trabalha algumas horas por dia em serviços de limpeza como complemento, e não por necessidade financeira.

O reclamante conclui a carta, dirigindo-se ao Ex.mo Dr. Andreas Eckert, afirmando que foi vítima de uma grande injustiça, resultante de mentiras e intrigas no local de trabalho. Embora as acusações não tenham manchado a sua reputação publicamente, sente-se frustrado e humilhado por ter sido tratado como um criminoso, quando na verdade é um cidadão honesto, apenas a tentar reconstruir a sua vida.

 

"A resposta do Procurador-Geral foi aguardada com grande expectativa, e o desfecho trouxe a esperada justiça: o cidadão foi absolvido de todas as acusações e isento de qualquer pagamento. O reclamante apela agora para que as autoridades suíças actuem com justiça, garantindo que inocentes não sejam prejudicados por situações semelhantes. Ele sublinha que as dívidas e as consequências das falsas acusações devem recair sobre aqueles que, com malícia, fazem denúncias infundadas, de forma a assegurar que quem mente seja devidamente castigado."

 

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Jornais: Bom Dia e o LusoJornal vieram rectificar aquilo que o PS e Conselheiro aproveitaram como autopromoção

Depois do Deputado do Chega ter feito vários reparos de oportunismo do PS e dos Conselheiros pela Europa na Revista Repórter X, os jornais: Bom Dia do Luxemburgo (António Raúl Reis) e LusoJornal de França (Carlos Pereira) vieram rectificar aquilo que o PS e Conselheiro aproveitaram como autopromoção. Desde logo os nossos jornalistas do Bom Dia e LusoJornal que foram induzidos em erro, estão de parabéns por rectificarem aquilo que não é de todo correcto. Nós só com as críticas aprendemos a ser mais isentos. Os jornais e televisões do sistema não são de todo isentos e devemos melhorar nesse sentido. Obrigado.




O Voto de Pesar pela morte de António Fernandes aprovado por unanimidade em sessão plenária do Parlamento português foi apresentado pelos Deputados José Dias Fernandes (eleito pelo círculo eleitoral da Europa) e Pedro Pinto do grupo parlamentar do Chega.
O LusoJornal tinha publicado um artigo anunciando a apresentação de um Voto de Pesar pelo Deputado socialista Paulo Pisco, mas na verdade, o Voto de Pesar que foi apresentado, lido e aprovado na 64ª Sessão da Assembleia da República foi o do Chega.
A Proposta de texto 460/XVI/1 do Chega, assinada pelos dois Deputados José Dias Fernandes e Pedro Pinto, deu entrada na Assembleia da República no dia 28 de novembro de 2024, enquanto a Proposta de texto 476/XVI/1, apresentada pelo Partido Socialista e assinada apenas pelo Deputado Paulo Pisco, só deu oficialmente entrada na Assembleia da República no dia 5 de dezembro, precisamente no dia em que estava agendada a apresentação do Voto de Pesar apresentada pelos Deputados do Chega.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Propostas e reflexões para melhorar o Glasi-Areal – mobilidade, estacionamento e comércio local

Propostas e reflexões para melhorar o Glasi-Areal – mobilidade, estacionamento e comércio local

 


Caros lojistas, visitantes e representantes da Câmara Municipal de Bülach,

Com base no questionário enviado por Dominik Bucheli, do Fussverkehr Schweiz, e nas respostas fornecidas, destacam-se os seguintes pontos e propostas para discussão:

 

1. Estacionamento para clientes e visitantes

  • Necessidade urgente de mais estacionamentos gratuitos e limitados a 1 hora na zona comercial para incentivar o movimento de clientes.
  • Proposta de estacionamentos gratuitos para visitantes, familiares e amigos, junto aos apartamentos com limite de 4 horas durante o dia e uso prolongado durante a noite, mediante cartões de residentes para identificação.
  • Rejeição de parques pagos numa zona de bairro, uma vez que afastam clientes e prejudicam o comércio local.

 

2. Acesso e transporte interno

  • Sugestão para implementar um serviço de autocarro interno na Glasi para facilitar o acesso às lojas e dinamizar o movimento dentro da área.
  • Reconhecimento de que o comboio e o bus servem apenas quem já vive na Glasi, não sendo uma solução prática para atrair clientes externos, fica longe para compras.

 

3. Mobilidade segura e organização de espaços

  • Melhorias na sinalização e acessos para facilitar entregas e transporte de mercadorias.
  • Instalação de barreiras laterais para proteger crianças e ciclistas, especialmente em zonas de circulação de automóveis para evitar a coesão.
  • Mais criação de espaços dedicados ao estacionamento de bicicletas e motocicletas junto aos apartamentos. Mais espaços verdes e bancos de jardim e fontanários de àgua.

 

4. Apoio ao comércio local e dinamização

  • Incentivo à criação de parcerias entre os lojistas para dinamizar o comércio.
  • Propostas para eventos e publicidade entre todos através da Revista Repórter X, promovendo as lojas e atraindo visitantes.

 

Nota importante

Foi também apontada a necessidade de vedar o parque onde as crianças jogam à bola, situado junto a uma creche, para garantir maior segurança, quer para a bola ficar retida no recinto, quer para as crianças não atravessarem a estrada atrás da bola e poderem ser atropeladas.

 

Conclusão

Este documento visa sensibilizar os lojistas, visitantes e a Câmara Municipal para a importância de encontrar soluções eficazes que revitalizem o Glasi-Areal. É essencial ouvir as necessidades locais e implementar medidas concretas para melhorar a mobilidade, o estacionamento e a atratividade comercial desta área. Se nada for feito, as lojas correm o risco de fechar devido à falta de estacionamento, com os poucos lugares disponíveis a preços elevados. Além disso, não é justificável que a polícia continue a multar veículos junto aos supermercados, cafés e lojas, tornando quase impossível estacionar para fazer compras. Sem mudanças, ninguém virá de fora para comprar na Glasi. Para que as lojas prosperem, é necessário que haja transporte público dentro da Glasi, além de mais e melhores lugares de estacionamento.

 

Com os melhores cumprimentos,
Revista Repórter X

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Crítica: O Panteão Nacional – Homenagem ou Esquecimento Cultural?

Crítica: O Panteão Nacional – Homenagem ou Esquecimento Cultural?




A tradição de trasladar figuras públicas para o Panteão Nacional em Lisboa continua a suscitar debate e controvérsia. A questão que muitos colocam é se estas homenagens póstumas são verdadeiros tributos ou meras estratégias de autopromoção governamental.

Entre os nomes eternizados no Panteão estão Amália Rodrigues, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eusébio, Humberto Delgado, Aquilino Ribeiro, João de Deus, Almeida Garrett, Guerra Junqueiro, Sidónio Pais, Teófilo Braga, Óscar Carmona e Manuel de Arriaga.

Mas o porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão? Será que têm mais valor ou capacidade do que outros que, em vida, contribuíram de igual forma para a cultura e história do país?

A questão levanta-se também quanto ao impacto cultural e local dessas trasladações. Quando um corpo ou cinzas são removidos do local onde estavam sepultados, as terras de origem perdem a sua ligação histórica e cultural com essas figuras. Locais que antes atraíam visitantes e romeiros veem-se empobrecidos, enquanto Lisboa se torna o centro exclusivo dessas memórias.

Um exemplo citado é o de Eça de Queiroz, cujo nome é hoje símbolo cultural, mas cuja trasladação levanta dúvidas sobre o desejo pessoal do próprio autor ou o impacto sobre a comunidade de onde provinha.

Esta centralização das memórias no Panteão Nacional levanta ainda dúvidas sobre a verdadeira intenção por trás dessas cerimónias. Serão realmente homenagens, ou apenas estratégias políticas para associar governantes a figuras prestigiadas?

Para muitos, o reconhecimento deveria ser dado em vida, quando os artistas, escritores e figuras públicas podem usufruir do apoio e valorização que merecem. Em vez disso, o Estado parece preferir enaltecer estas personalidades apenas após a morte, com cerimónias grandiosas que pouco contribuem para a continuidade do legado deixado.

A crítica vai mais longe, sugerindo que essas homenagens podem mesmo contrariar os desejos das famílias ou dos próprios homenageados. Afinal, será que todos eles gostariam de ter sido levados para o Panteão?

Enquanto autor, escritor, crítico e político, deixo claro que não quero ser levado para o Panteão. Prefiro ser lembrado pelo impacto das minhas palavras e ações enquanto estou vivo, do que ser transformado numa peça simbólica de um espetáculo público após a morte.

E digo mais: não me levem para o Panteão, porque, se me levarem, eu voltarei cá para vos atemorizar a vida, porque eu serei apenas cinza.

Por que razão continuamos a insistir nesta tradição? Será o Panteão um verdadeiro tributo ou apenas uma forma de apagamento cultural das origens e raízes daqueles que lá repousam?

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Eu não quero ir para o Panteão porque eu serei apenas cinza

Eu não quero ir para o Panteão porque eu serei apenas cinza


Eu não quero ir para o Panteão. Não me leveias. Que mania que os vivos têm de dar estátuas ou de fazer estátuas aos mortos quando, em vida, não lhes deram o seu devido valor.
O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?
O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?
O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?
O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?
Será que aqueles que estão no Panteão merecem mais do que eu quando eu morrer?
Será que merecem mais do que eu ou mais do que outros que também gostariam de ir para lá em vida?
Pensam em ir para lá, e se calhar, alguns que morreram nem gostavam de ter ido.
Essas famílias também são controversas porque, muitas vezes, não querem os seus a ir para lá.
Porquê? Porque quando um cantor, um escritor, ou outro qualquer, vai para o Panteão, como o caso do Eça de Queiroz, por exemplo, torna-se uma autopromoção do governo.
Os representantes do governo fazem dessas trasladações uma forma de autopromoção.
Pegam em figuras famosas ou tornam-nas famosas para ficarem associados a esses nomes.
Mas, no fundo, será que essas pessoas, quando morreram, queriam mesmo ir para o Panteão? Ou será que as famílias foram obrigadas a aceitar essa decisão?
Quando há uma trasladação de um corpo ou de cinzas de um chamado famoso para o Panteão, os romeiros, as pessoas da terra, as de fora, ou até os estrangeiros, deixam de visitar o local onde eles estavam sepultados ou onde tinham uma capela com as suas cinzas.
Esses locais, que culturalmente enriquecem as terras de onde essas figuras são originárias, acabam por perder a sua importância.
E quando são transladados para Lisboa, deixam para trás a história e o valor cultural que mantinham nessas terras, concentrando tudo num único lugar e empobrecendo as tradições e a memória local.
A questão sobre a trasladação de figuras notáveis para o Panteão Nacional levanta um debate profundo sobre reconhecimento e memória. Muitos questionam se a homenagem póstuma em forma de estátua ou sepultura em local de destaque é, de facto, um verdadeiro tributo, especialmente quando, em vida, essas personalidades não receberam o devido reconhecimento, apoio ou valorização.
O desejo de perpetuar a memória de certas figuras no Panteão pode ser interpretado como um esforço coletivo para redimir falhas passadas, preservar a história ou inspirar futuras gerações. Contudo, também pode ser visto como um gesto tardio e simbólico, que pouco acrescenta ao impacto real que essas pessoas tiveram durante a sua existência.
No Panteão Nacional em Lisboa encontram-se sepultados: Amália Rodrigues, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eusébio, Humberto Delgado, Aquilino Ribeiro, João de Deus, Almeida Garrett, Guerra Junqueiro, Sidónio Pais, Teófilo Braga, Óscar Carmona e Manuel de Arriaga.
O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?
Será que têm mais capacidade?
O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?
Será que têm mais capacidade?
O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?
O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?
Sou autor, escritor, crítico e político. E digo claramente que não quero ir para o Panteão.
Não quero ser parte de uma tradição que ignora a memória cultural e as raízes locais para alimentar autopromoções governamentais.
Prefiro ser lembrado pelo meu trabalho e pelo impacto que tive em vida, em vez de ser usado como símbolo numa homenagem tardia que nada mais é do que um espetáculo público.
E digo mais, não me levem para o Panteão, porque, se me levarem, eu voltarei cá para vos atesorar a vida, porque eu serei apenas cinza.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Ajuda para repatriação e funeral de Miguel Soares

Ajuda para repatriação e funeral de Miguel Soares


Até agora, foram arrecadados CHF 1.915, mas ainda são necessários, no mínimo, CHF 5.000 até o dia 9 de janeiro de 2025. A campanha já recebeu 28 doações.

Thaís Cruz, brasileira casada há 12 anos com Miguel de Almeida Soares, português, enfrenta um momento de grande dor. Miguel foi diagnosticado com câncer de pâncreas em estágio avançado e faleceu apenas sete meses após o diagnóstico.

Agora, Thaís luta para cumprir o último desejo do marido: 
ser sepultado em Portugal, no túmulo junto dos pais.

A família pede a ajuda de todos para cobrir as despesas de repatriação do corpo e o funeral em Portugal.

A campanha está a ser organizada por Thaís Alessandra Correia da Cruz na plataforma GoFundMe.

Quem desejar contribuir pode fazê-lo diretamente pelo link da campanha ou entrar em contacto para mais informações.

A sua ajuda será fundamental para apoiar Thaís a realizar este último desejo do Miguel. 
Obrigada; Thaís Alessandra Correia da Cruz


Mostre seu apoio a esta arrecadação do GoFundMe: 
para ajuda nas despesas de repatriação e funeral: 

Link para doações:


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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Suíça, a 'torneira' da Europa Ocidental, está a deixar as vizinhas França e Itália enervados

Suíça, a 'torneira' da Europa Ocidental, está a deixar as vizinhas França e Itália enervados

Na margem oeste do Lago Genebra, onde se situa uma barragem estreita no poderoso rio Ródano, há uma inscrição que comemora o acordo de 1884 entre três cantões suíços para regular os níveis de água do lago. No entanto, este acordo não inclui a França, apesar de cerca de 40% do lago estar em território francês.

Segundo um administrador da barragem, a França não fazia parte do contrato original e, quando o acordo foi renovado um século depois, Paris ainda não estava interessada. Agora, o Governo francês lamenta profundamente essa decisão.

A discreta aparência da barragem, conhecida como Barragem Seujet, esconde a sua importância estratégica. É vista como a 'torneira' do Lago Genebra, controlando o fluxo do Ródano. Recentemente, França percebeu que não pode controlar essa 'torneira' enquanto enfrenta escassez de água, secas e calor intenso.

 

(A Revista Repórter X discorda, até porque nos últimos 16 anos os Invernos têm sido longos e os Verões curtos, com neve visível nas serras durante todo o ano, incluindo o Verão).

 

As autoridades suíças têm atendido aos pedidos franceses de mais água, mas o administrador é claro: “Não temos obrigação de reagir a estas exigências.” Bruxelas alertou para possíveis conflitos hídricos na Europa devido a estas tensões. No Verão passado, Paris conseguiu convencer Berna e os cantões a iniciar conversações sobre a gestão conjunta da água vital do Lago Genebra.

Segundo um presidente cantonal de Genebra, os franceses devem confiar que os suíços farão a coisa certa. No entanto, os franceses permanecem cépticos. Uma supervisora de recursos hídricos de Lyon expressou preocupação pela vulnerabilidade de depender dessa água.

 

(A Revista Repórter X não concorda, pois se o gelo derrete no Verão devido ao calor, também volta a acumular-se com a queda de neve, que ocorre frequentemente até mesmo num Verão curto).

 

O problema começa nos Alpes Suíços, onde o Ródano jorra de um glaciar antigo e desce até ao Lago Genebra. Os glaciares suíços, que funcionam como reservatório de água doce da Europa Ocidental, estão a derreter rapidamente. Nos últimos dois anos, perderam 10% do seu volume. Até ao final do século, entre 60 a 80% dos glaciares poderão desaparecer.

Apesar disso, o rio Ródano continuará a existir, alimentado pela neve e chuva dos Alpes. No entanto, a queda de neve está a diminuir e a precipitação é menos fiável do que o gelo glacial.

 

(A Revista Repórter X salienta que as catástrofes naturais, como secas e inundações, são frequentes em todo o mundo, e muitas vezes os alarmismos são infundados).

 

A procura por água do Ródano é intensa. O rio abastece milhões de pessoas, transporta mercadorias, arrefece reatores nucleares, produz energia hidroelétrica e sustenta a agricultura. No entanto, o fluxo de verão do rio tem diminuído nos últimos 60 anos e pode cair mais 20% até 2055.

França, preocupada com as secas severas e a necessidade de arrefecer reatores nucleares, quer ter influência sobre a gestão do Ródano. A central nuclear de Bugey, que depende do Ródano, está a impulsionar o interesse francês no rio, especialmente com planos para expandir a central.

Em Genebra, um presidente cantonal sente uma responsabilidade para com os franceses a jusante, mas não quer comprometer-se com volumes fixos de água devido à incerteza das reservas hídricas. Enquanto isso, a supervisora de recursos hídricos de Lyon expressa preocupação com a qualidade da água, que tem aquecido devido às alterações climáticas e à atividade das centrais nucleares.

A situação é preocupante para França, que enfrenta a escassez de água e secas severas. As tensões já existem e Paris quer ter uma palavra a dizer no futuro do Ródano.

Composição: Revista Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial