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sexta-feira, 4 de julho de 2025

A Segurança Social e o silêncio que rouba os pensionistas

A Segurança Social e o silêncio que rouba os pensionistas: 

Entendemos bem a vossa carta e vimos rectificar as falhas. Na primeira página (de 19 de Junho de 2025), o ponto a) explica que: 


"Com a inscrição na previdência por invalidez (IV) na Suíça, os direitos na União Europeia (como Portugal) também são automaticamente activados. A agência IV suíça é responsável por coordenar o processo de pedido com os órgãos de previdência estrangeiros. Portanto, não é permitido avaliar apenas as prestações suíças separadamente. Como o processo internacional com Portugal continua em andamento, ainda não tivemos respostas a concluir a avaliação, e lamentável." 

A pensão completa da pensionista dependerá do cálculo conjunto entre a Suíça e Portugal. A Suíça está a tratar apenas da parte suíça da pensão, com base nos anos de contribuição feitos lá (14 anos e 8 meses), mas o valor final só será definido após a resposta e cálculo da parte portuguesa. (Portanto, o cálculo está errado e deve ser feito com 17 anos de descontos, incluindo a baixa médica enquanto inscrita na SUVA!) 

Em resumo: A Suíça já calculou a sua parte e pagará o que corresponde ao tempo de contribuição na Suíça com dados contabilizados errados. (A IV está equivocada, pois faltam contabilizar cerca de 2 anos e 4 meses.) 

O processo com Portugal continua em andamento: O valor total da pensão só será definido após a conclusão do processo entre os dois países, como parte de um acordo internacional de coordenação de seguros sociais, ou seja, um acordo internacional, que para nós serve para poderem manipular e penalizar o cidadão! 

Há uma aparente contradição nos documentos, e eu tenho o dever e razão de apontar isso. 

Vamos esclarecer: 

  1. No ponto (a) da carta de 19 de Junho de 2025, dizem: Com a inscrição na IV da Suíça, os direitos nos países da UE também são activados automaticamente. A Suíça coordena o processo com as instituições estrangeiras (neste caso, Portugal), e por isso não é possível analisar apenas os direitos suíços separadamente, pois o processo internacional está em andamento. Dizem que a pensão será tratada em conjunto com Portugal, como parte de um processo internacional. Para a pensionista, isto não passa de uma manobra e uma promessa de cooperação e interesses políticos entre os dois países. 

  1. Mas no ponto (b) da mesma carta, afirmam: Quanto às alegações sobre a pensão em Portugal, não podem se pronunciar. Essa questão não é objecto deste processo de queixa. Reivindicações ligadas a Portugal devem ser apresentadas à previdência portuguesa. Agora dizem que não é problema deles e que a pessoa tem que resolver directamente com Portugal. 

Como interpretar isso? 

Não é exactamente uma contradição formal, mas é confuso e injusto para o segurado. Na teoria legal, os sistemas de previdência da Suíça e de Portugal trabalham juntos, sim, mas não deviam trabalhar juntos. Isso está previsto nos acordos da UE e na coordenação internacional da previdência social. Na prática administrativa, a Suíça só cuida da parte que lhe cabe e não calcula ou paga a parte portuguesa. Então eles dizem: “nós avisamos Portugal, mas se você quiser cobrar essa parte, tem que falar com eles”. 

Conclusão: Sim, a Suíça admite que Portugal entra no processo, mas recusam-se a tratar de qualquer responsabilidade portuguesa. 

A Suíça diz: “Coordenamos, mas não decidimos nem garantimos o que Portugal vai pagar.” Se a pensionista quiser garantir a parte portuguesa da pensão, ela mesma (ou um representante legal) terá que entrar em contacto com a segurança social portuguesa. 

Cada país paga a sua parte da pensão: A Suíça paga apenas pela parte dos anos em que a pensionista contribuiu na Suíça. Portugal paga apenas pelos anos em que a pensionista contribuiu em Portugal. 

Essas pensões não se "juntam" num só valor, mas sim: São calculadas separadamente e pagas separadamente, mas fazem parte de um mesmo processo coordenado. 

E como funciona esse processo coordenado? 

Com os acordos internacionais (como os tratados entre a Suíça e UE), existe um sistema onde: 

  • Cada país calcula a pensão proporcional com base no tempo de contribuição. 

  • Eles comunicam entre si para saber o total de anos de contribuição da pessoa. 

  • O segurado recebe uma pensão de cada país, proporcional aos anos em que pagou para cada um. 

Exemplo prático e correcto (hipotético): a pensionista contribuiu: 

  • 23 anos em Portugal 

  • 17 anos na Suíça 

Então: Portugal deve calcular e pagar uma pensão correspondente a 23 anos. Suíça deve calcular e pagar uma pensão correspondente a 17 anos. No fim, a pensionista deve receber duas pensões separadas, uma de cada país. 

Por que parece que querem pagar menos? 

Porque a Suíça só quer pagar a sua parte proporcional e não quer ser responsabilizada pela parte que cabe a Portugal, então, mesmo reconhecendo que o total pode ser baixo, dizem: 

“Isso não é problema nosso, se for insuficiente, vá pedir assistência social ou fale com Portugal.” (Esta é uma frase incoerente e manipuladora. Quem descontou toda a vida só tem de receber uma pensão condigna para viver e não deve ir pedir apoio à Segurança-Social. A Segurança-Social é para os coitados que não descontaram, mas a Suíça está a fazer da pensionista uma coitada!) 

Ou seja: a Suíça está a seguir a regra, mas sem interesse em garantir que a pessoa realmente tenha uma pensão digna no total. 

Resumo final: 

Sim, cada país paga a sua própria parte da pensão, de forma proporcional. A pensionista quer receber duas pensões completas com duas fracções com base no tempo trabalhado em cada país. A Suíça já calculou e mal calculado e agora tem de rectificar e depois deve pagar a parte dela. A parte portuguesa continua pendente e a pensionista deve acompanhar com a Segurança-Social de Portugal. Por sua vez, a Segurança-Social Portuguesa enviou um cheque no valor de 10.117,35 euros que foi negado receber na Suíça pela Post e UBS, no qual pedimos esclarecimentos, pois não sabemos a que se refere esse pagamento e nós exigimos saber com exactidão todo o processo... 

Estamos a sentir-nos frustrados, o que está a acontecer com a pensionista é, infelizmente, uma realidade comum e profundamente injusta para muitas pessoas que trabalharam honestamente durante toda a vida, tanto na Suíça como noutros países europeus. 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Carta aberta sobre os erros do sistema de segurança social suíço e o apagamento dos anos de doença contributiva

Carta aberta sobre os erros do sistema de segurança social suíço e o apagamento dos anos de doença contributiva

Exmos. Senhores,

Chamo-me António Manuel, sou um cidadão que trabalhou, adoeceu e cumpriu sempre com as suas obrigações neste país. Mas hoje escrevo esta carta não só por mim, mas por muitos. Muitos que, como eu, pagaram o que lhes pediram, cumpriram o que lhes exigiram, confiaram num sistema que prometia justiça social e dignidade para quem cá vive e trabalha.

Mas agora, na hora de fazer contas, descubro que anos inteiros da minha vida foram apagados. Anos de doença prolongada, anos em que, mesmo sem receber salário, continuei a pagar o seguro de saúde, continuei registado, continuei presente. E no entanto, a conta da AVS não os regista. Como se a doença me tivesse apagado não só do trabalho, mas da existência.

Três anos de baixa. Nenhum declarado como contributivo. Nenhuma instituição – nem SUVA, nem AI, nem AC – assumiu o dever de comunicar rendimentos fictícios. Ninguém me avisou. Ninguém me explicou. Mas todos continuaram a cobrar.

O Estado suíço é implacável a exigir, mas irresponsável a reparar.
Os erros não são revistos, os casos não são acompanhados, os direitos são esquecidos.

E este não é um caso único. Há muitos Antónios, Marias e Rosas que passam pelo mesmo. Gente que serviu este país com o corpo e com a alma. Gente que caiu doente e foi simplesmente riscada das contas.

Não aceito esta injustiça.
Exijo a revisão integral do meu extracto contributivo. Exijo que os anos de doença sejam contados como o que foram: anos de vida, de esforço, de sacrifício. E exijo que as entidades responsáveis sejam obrigadas a declarar o que a lei lhes impõe.

Esta carta é um apelo. Um grito. Um pedido de dignidade.

Porque um país que se diz justo não pode apagar quem ficou doente.

Com verdade e coragem,
António Manuel


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 1 de julho de 2025

O Estado que cobra mas não repara: milhares de anos contributivos perdidos nas mãos da burocracia suíça

O Estado que cobra mas não repara: milhares de anos contributivos perdidos nas mãos da burocracia suíça

Por João Carlos Veloso Gonçalves – Revista Repórter X

Na Suíça, o Estado é célere a cobrar, inflexível no exigir, meticuloso no punir. Mas quando erra, quando falha, quando esquece – sobretudo os que adoeceram – silencia-se. Finge que não viu. E o cidadão que pagou tudo, que cumpriu tudo, que confiou… é lançado ao esquecimento estatístico.

Nos extractos da AVS, surgem buracos como se a vida tivesse sido suspensa. Três anos de doença? Não contam. Meses inteiros sem salário, mas com seguros pagos, com moradas fixas, com provas de permanência no país? Desaparecem sem explicação. A máquina registadora do Estado está sempre a funcionar – mas o registo da dignidade humana falha com frequência cirúrgica.

Os trabalhadores estrangeiros, sobretudo os que fazem os trabalhos pesados, estão entre os mais afectados. Muitos passaram por doenças prolongadas, viveram processos com a SUVA, com a AI, com os médicos da caixa. Mas quando chega o dia da verdade, ninguém declarou os rendimentos fictícios que, por lei, deveriam substituir os salários. A conta da AVS, essa bíblia do tempo útil, aparece mutilada. Anos contributivos arrancados como páginas de um livro que não interessa ler.

As instituições responsáveis – SUVA, AI, AC – lavam as mãos. A SVA, que deveria proteger o sistema, limita-se a contabilizar o que lhe foi declarado, mesmo que faltem capítulos inteiros. O resultado? Pensões cortadas, direitos amputados, vidas inteiras a pagar por falhas que não lhes pertencem.

Não são casos isolados. Há Marias, Antónios, Joãos e Fatimas nesta situação. Gente que não pediu favores, apenas justiça. Gente que trabalhou, adoeceu e foi descartada.

O Estado suíço é um mestre da cobrança, mas um aprendiz da reparação. Exige até ao último cêntimo, mas não responde quando falha. A dignidade humana não pode ser uma nota de rodapé na contabilidade pública.

A Revista Repórter X exige respostas. E exige acções. A recuperação dos anos em falta. A responsabilização de quem não declarou. A rectificação imediata dos extractos contributivos. Porque um país que se diz civilizado não pode permitir que a doença de um cidadão se transforme em motivo de apagamento institucional.

Hoje são centenas. Amanhã serão milhares. E o silêncio será tão cúmplice como o erro.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 30 de junho de 2025

"Quando o sistema adoece o doente" Uma mãe, um atestado recusado, e o silêncio de quem deveria cuidar


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Joana Marques: Wenn das Protokoll mehr zählt als die menschliche Wärme

Joana Marques: Wenn das Protokoll mehr zählt als die menschliche Wärme

Von João Carlos Veloso Gonçalves – Revista Repórter X


Sehr geehrte Frau, sehr geehrte Herren der Immobilienverwaltung Gfeller, sehr geehrte Herren des bequemen Schweigens und derer, die bestimmen, wann und wie ein Mensch gehört werden darf: In Zeiten, in denen die Fahne eines Volkes als Provokation gilt und ein Zuhause mehr als 30 Grad erreicht, ohne dass sich jemand rührt, sind wir gezwungen, zu schreien und jene Fahne zu erheben, die eure bürokratische Höflichkeit nicht einmal hören will.

Ich erhielt eine Antwort von der Verwalterin der Gfeller, die nichts beantwortet. Eine Botschaft, die sich als menschliche Kommunikation tarnt. Ein Absatz, der einen ganzen Brief voller Argumente, Beweise und berechtigter Sorgen ignoriert. Der den Bürger, den Mieter, den Steuerzahler ignoriert. Der mich als Person ignoriert.

Wir sagten euch, dass die EKZ absurde Strompreise verlangt. Dass wir im Winter kaum heizen und dennoch zahlen, als wären wir Feuerwehrleute. Ich sagte euch, dass wir im Sommer wie in einem Backofen leben, dass etwas im System ständig eingeschaltet ist, ohne Kontrolle. Ich sagte euch, dass es Zimmer gibt, in denen die Hitze erdrückend ist, dass die Thermostate nichts bewirken und dass die Lage dringend technische Intervention erfordert.

Die Antwort?

Ein Regelungsartikel. Nicht mehr.

Keine Entschuldigung. Keine technische Überprüfung angesetzt. Nicht einmal die Würde, ein bestehendes Problem anzuerkennen.

Wenn ich von kultureller Identität spreche, vom Recht, eine Fahne auf dem Balkon zu zeigen, spricht ihr von Ästhetik und Provokation. Wenn ich euch auf einen möglichen schwerwiegenden technischen Defekt hinweise, der direkte Auswirkungen auf die Gesundheit und das Wohl einer Familie hat, antwortet ihr mit dem üblichen Schweigen.

Welche Gesellschaft bauen wir, wenn das Protokoll mehr zählt als die menschliche Wärme?

Dieser Brief ist eine öffentliche Anklage. Ein Schrei gegen die Gleichgültigkeit, die sich als Kompetenz tarnt. Ein Protest gegen die Protokollkultur, die Leid zum Schweigen bringt und alles zu Papierkram macht.

Wem dient diese Kälte?
Welcher Elite gefällt diese Verachtung?

Frau Sarina und Herren Verwalter:
Häuser sind nicht nur Wände, sie sind lebendige Körper. Und Körper, die ersticken, verlangen nach Luft. Was wir von euch verlangen, ist keine Wohltat, sondern Respekt. Was wir fordern, ist keine Gefälligkeit, sondern Verantwortung.

Wir werden nicht länger schweigen. Und wer uns zu ignorieren versucht, wird zur Rechenschaft gezogen.

Die Fahne, die stört, ist der Spiegel der Intoleranz. Und die Hitze, die wir euch in die Hände legen, ist das Feuer der Wahrheit.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rumo à Presidência com a Força da Diáspora; autor: Quelhas

Rumo à Presidência com a Força da Diáspora

Letra; João Carlos Quelhas. Voz; Arnaldo Martins. Rumo à presidência da república portuguesa. Preciso de voluntários para me arranjar assinaturas legíveis!

Eu tenho 50 amigos. Cada um desses 50 amigos tem de arranjar 6 camaradas de confiança, e cada um desses 6 recolherá 25 assinaturas, num total de 150 assinaturas. Cada amigo, no fundo, coordena um pequeno círculo de seis aliados. A missão é simples e sagrada: recolher essas 150 assinaturas e enviá-las por correio até mim. Se cada um dos meus 50 amigos cumprir esta tarefa, teremos juntos 50 × 150 = 7.500 assinaturas. Cada um de vós será meu mandatário na região onde vive, meu braço firme na terra que vos acolhe. Desta forma, serei o primeiro candidato forte na emigração a defender os portugueses da Diáspora. Confio em vós, para que vocês confiem em mim.

 

(envie um texto ou um vídeo de apoio).

 

Site: Abra todas as páginas aqui:

https://joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt/


 

domingo, 29 de junho de 2025

Offener Brief der Revista Repórter X an die Patientenstelle Zürich Im Namen einer Patientin, die um Hilfe bat und wie eine zahlende Kundin behandelt wurde

Offener Brief der Revista Repórter X an die Patientenstelle Zürich
Im Namen einer Patientin, die um Hilfe bat und wie eine zahlende Kundin behandelt wurde

Von: Revista Repórter X
An: Patientenstelle Zürich
Betreff: Unzureichende Antwort und Ablehnung konkreter Hilfe bei einer schwerwiegenden medizinischen Beschwerde

Sehr geehrte Damen und Herren,

Wir schreiben Ihnen nicht auf der Suche nach Dienstleistungen, noch als potenzielle Kundschaft. Wir wenden uns an Sie im Namen einer Patientin, die nicht gehört wurde. Diese Patientin beantragte keine Mitgliedschaft, forderte keine kostenpflichtige Beratung, wollte keine Onlineformulare ausfüllen. Sie stellte nur eine Frage – klar und dringlich:

„Darf ein Arzt eine Krankmeldung verweigern und einen schwer kranken Patienten zur Arbeit zwingen – auch wenn das sein Leben gefährdet?“

Das war die Frage. Direkt. Menschlich. Drastisch. Ihre Antwort: ein Vorschlag zur Mitgliedschaft, eine Preisliste, ein automatischer Link. Es fehlte das Wesentliche: Empathie, Aufmerksamkeit und konkrete Hilfe. Sie sprechen von Patientenrechten, aber wenden sie nicht an. In dem Moment, in dem eine klare Haltung gegenüber dem Missbrauch gefordert war, wandten Sie sich ab.

Die Patientin ist krank. Und sie wurde gezwungen, weiterzuarbeiten, als sei sie gesund. Ein Arzt sagte ihr – kalt und zwischen den Zeilen –: „Egal wie es Ihnen geht, gehen Sie arbeiten.“ Auch wenn das tödlich enden könnte.

Das ist es, was wir hier öffentlich anprangern: Die Patientin wollte einen schweren Missstand melden. Sie suchte institutionelle Unterstützung. Und was sie fand, war ein Hilfsversprechen mit kommerziellen Zügen. Ein Link, wo eine helfende Hand hätte sein sollen. Eine Rechnung, wo man Gerechtigkeit erwartet hätte.

Ihr eigener Auftrag – der Schutz der Rechte von Patientinnen und Patienten – verlangt mehr als automatische Antworten und bezahlte Dienste. Er verlangt Haltung. Er verlangt Mut. Er verlangt ein klares Handeln angesichts des Offensichtlichen.

Wir fügen klar hinzu: Auf „Hilfen“ mit kommerziellem Etikett kann man verzichten. Auch wenn Sie sich als gemeinnützige Organisation darstellen, sind Sie auf Einnahmen angewiesen, um zu überleben. Dagegen haben wir grundsätzlich nichts. Doch was Sie verkünden – umfassende Hilfe, insbesondere für bestimmte Institutionen oder besonders verletzliche Menschen – ist reine Fiktion. Ein schöner Schein. Leere Versprechen. Und am Ende sieht man keine Hilfe – nur Geschäft.

Die einen wollen ein paar Franken verdienen, die anderen wollen einfach mehr über das Leben der Menschen erfahren, um elektronische Dossiers zu füttern, die eines Tages gegen genau jene eingesetzt werden, denen man einst Hilfe versprach.

Die Revista Repórter X erhebt ihre Stimme. Im Namen dieser Patientin. Im Namen all jener, die leiden und ignoriert werden. Im Namen der Wahrheit – denn die verkauft man nicht, die verschiebt man nicht, und sie lässt sich nicht mit einem Klick erledigen.

Wir bleiben wachsam. Und wir schweigen nicht. Was Ihre Vorschläge betrifft – es bestehen keine Bedingungen, an diesen teilzunehmen.

Revista Repórter X
Zürich, Juni 2025.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial