A emigração, o passado e o presente na saúde
Começou há pouco tempo, mas já é uma longa história!
As várias gerações de
emigrantes
Hoje já há quem adquiriu casa na Suíça, através de créditos bancários, uma
vez que para pagar um apartamento ou casa custa um balúrdio; só se consegue
liquidar o crédito lá para a terceira geração. As terras, em Portugal,
começaram a ficar ao abandono, quando antes eram todas fabricadas; o povo local
começou a envelhecer e os jovens a emigrar ou a saír para as grandes metrópoles
de Portugal.
A seguir a estes, veio a Nova Emigração, chamada de "geração à
rasca", por, e como disse inicialmente, por culpa do `macaco´,
digamos por causa da crise em Portugal; quem não se lembra da austeridade e da
Troika!? Nesta época da vida, a maioria dos primeiros emigrantes já faleceu; há
uma segunda geração, que está na reforma, e uma terceira geração que está ainda
no activo; alguns foram para Portugal, com reformas ou pensões de invalidez
chorudas! Aqui, vou evocar alguma coisa na área da saúde! Na área da saúde,
sempre ouvi dizer até aos dias de hoje que a Suíça tem bons equipamentos na
saúde, mas que faltam profissionais e vejo que eles nesta nova era estudam
muito no corpo dos pacientes; qualquer coisa que tenhamos, querem logo operar e
querem que assinemos a responsabilidade sobre uma infantilidade que pode ser
deles, e eu acho que nem aqui e nem noutros países é justo, porque estão a
deitar-se de fora de um acto praticado, onde ficamos nas mãos deles para o bem
e para o mal. Logo, considero que não querem responsabilidades, mesmo que a
mesma seja deles e aqui começam os problemas na saúde e a omissão, porque
nenhum médico vai falar a verdade se o paciente falecer, ou ficar incapacitado
para o trabalho!
Adiante, e seguindo o meu
raciocínio, naquele tempo que só os homens vieram para a emigração na Suíça,
sempre houve doenças e acidentes e a Suíça cumpriu sempre com os seus deveres e
obrigações, pois sempre exigiu do contribuinte emigrado que pagasse os seus
impostos. País com regras e bons costumes, sempre zelou pelo país e por quem cá
vivia. Já hoje, não podemos dizer que é bem assim! Acho que as coisas mudaram e a
culpa é de muitos emigrantes, que se aproveitaram, ao fingir que estavam
inaptos para o trabalho, enganando médicos e seguradoras, melhor, corrompendo
os médicos, hoje virou-se o feitiço contra o feiticeiro. Já no tempo que eu
visitava a Suíça, para lançamento dos meus livros em edição de autor, ouvia
dizer que este ou aquele, e até na primeira pessoa, que estava a tratar da
invalidez antecipada por doença ou por acidente
e até por estarem malucos da cabeça (malucos finos); uma terça
parte deles mentia com os dentes todos e alguns, por partir uma unha, já
queriam embalar no sonho surreal, pois que nessa altura era fácil conseguir o
que pretendiam, tapando os olhos vendados aos profissionais de saúde e
seguradoras. Naquela época havia pouca manipulação, mas, mesmo assim,
subornavam os profissionais e a intenção era regressar a
Portugal com valores a cair no
Banco, para viver à rica e à francesa, alguns já com boas casas e terrenos e
dinheiro no Banco, em Portugal. Por este motivo de enganadores, hoje, os novos
emigrantes sofrem de discriminação na saúde; estamos quase ao abandono pelos
médicos, advogados e seguradoras, etc. A Suíça incutiu novas Leis,
novas regras, colocou em Portugal, e outros países europeus, fiscais a seguirem
os passos dos emigrantes retornados à origem com uma invalidez. A muitos ex-Emigrantes apanhou-os a trabalhar por
conta de outrem e outros a trabalhar nos seus
terrenos agrícolas, cafés e restaurantes, e logo de
imediato lhes retiraram o direito a receber aquilo que tinham conseguido na
Suíça. Por outro lado, é sabido que agora aqui na Suíça paga o justo pelo pecador; uns estavam a receber, porque usaram a manha e outros coitados,
incapacitados, mas não mortos, que por cuidarem das suas coisas como passatempo
e para terem produtos nas suas terras para se
alimentarem, foram punidos de igual forma ao que mentiu sobre a doença. Na verdade, hoje a Suíça,
através das suas identidades, nunca querem dar uma pensão vitalícia a nenhum
acidentado e a nenhum doente, querendo-os pôr a trabalhar
até à exaustão, afirmando que podem ter um trabalho adaptado. Aqui, faço um
reparo ao Estado suíço, sobre aqueles que ficaram sem a pensão de invalidez,
por estarem a fazer pequenos trabalhos em casa ou no campo deles próprios, e
aqui os suíços estão a corromper. Se, para eles, hoje a nova emigração depois
de sofrer um acidente pode ter um trabalho adaptável, porque é que os inválidos
em Portugal tinham que estar fechados em casa ou a ganhar vícios de café entre
outros vícios, se não tivessem um passatempo, mesmo que esses afazeres fossem
produtivos para a vida quotidiana da família? Na Suíça, ou em qualquer lugar do
mundo, há regras; essas regras severas agora são a favor da
Suíça, um sistema que os protege dos próprios tribunais suíços e dos tribunais
superiores, considerados a terceira instância, apesar de esse grau de
hierarquia não existir formalmente no Poder Judiciário. Tal como comecei `a emigração,
o passado e o presente na saúde´, connosco `começou há pouco tempo, mas já é uma longa história´ e até aqui descrevi o porquê de
emigrarmos para a Suíça, claramente à procura de uma vida melhor, que para
muitos foi a desgraça, pagando o justo pelo pecador.
SUVA
Luta pelos
direitos contra a SUVA
Neste momento, debatemo-nos sobre a situação
macabra da nova emigração, de quem caiu na desgraça, teve o azar de ficar
doente, ou de ter sido acidentado, onde o sistema suíço mente sobre a
verdadeira realidade do caso em questão e são muitos os casos de diversas
realidades, aprendendo com os ex. compatriotas, que fizeram o mesmo no passado
com as instituições suíças?! No passado recente, e com vergonha de se
manifestarem, e porque existe a barreira da língua neste país cultural que
dificulta a vida a todos, usando quatro línguas num país dos mais pequenos do
Mundo, onde nem os próprios suíços se comunicam de Cantão para Cantão, agora
nasceram Grupinhos de cidadãos maioritariamente com depressões causadas pelo
acidente, doença e falta de cuidados pelos mesmos, deixando-os à sua sorte,
tentando atrasar os processos, para desistirem da luta do dia-a-dia pelos
direitos que têm, após alguma desgraça, seja ela de que carácter for. Os grupos
foram criados por vários lesados após acidentes de trabalho, que estão a ser
vítimas de erros e injustiças por parte de empresas, seguradoras, médicos e
outros intervenientes. Após conhecer a história de alguns membros, a `Revista
Repórter X Editora Schweiz´ decidiu dar voz a este/ s grupo/ s e
indivíduos, de forma a ajudar a dar visibilidade aos seus casos, para que se
comecem a ver desfechos mais positivos, do que aqueles que têm acontecido.
SUVA; o Suva, com sede em Lucerna, é o Fundo Nacional de Seguro de
Acidentes da Suíça. É uma seguradora do sector público e provedora líder de
cobertura de assistência médica para funcionários, em caso de acidente na
Suíça.
Foi neste contexto que comecei a entender que a Suíça não é o que era, e
que nem tudo na Suíça `reluz e é ouro´, pois que sendo leigo até aqui
sobre o sistema de saúde suíço, apenas sabia que eram muito rápidos para
operar, ao contrário de Portugal, que demora anos. No entanto, sofri aqui neste
país Helvético três pequenas cirurgias com eficácia, uma à apêndice e outra a
uma fístula e ainda outra a uma artéria tirada de uma perna para um braço. No
entanto, não é o que relatam; a maior parte dos cidadãos sofreram acidentes de
trabalho, alegando que ficaram piores na saúde, em geral e principalmente
problemas de ossos. Estes emigrantes lutam contra a corrupção passiva na Suíça
de seguradoras, advogados e médicos, melhor contra o sistema suíço! Tem-se
realizado debates em Livestream nas redes sociais, com estes trabalhadores de
várias áreas que, por acidentes de trabalho ou por motivos de doença, se
encontram em situações deveras precárias. O sistema não indemniza os
trabalhadores, muitas vezes sob o argumento que as mazelas do acidente são na
verdade provocadas por doença, o que na maior parte dos casos não corresponde
de todo à verdade. Como consequência, os lesados não recebem qualquer reforma
de invalidez e são encaminhados para o departamento de ajuda social do estado
suíço (Sozialamt), ou são obrigados a integrarem-se numa actividade
laboral, dita adaptada à sua capacidade física. Muitos são, porém, os casos em
que as pessoas se encontram inválidas a 80%, ou até mesmo 100%, o que torna
impossível o reingresso no mundo laboral. Infelizmente, em muitos casos, as
pessoas acabam por ficar em situações de extrema precariedade.
Sem dinheiro para pagar despesas básicas e de primeira necessidade (alojamento,
alimentação, etc.), são muitos os relatos de portugueses (e não só)
que dormem nas ruas. O desespero já levou alguns ao suicídio e tantos outros a
regressarem a Portugal, sem verem reconhecidos e validados os seus Direitos.
Anos a fio a pagar impostos no país “maravilha”, para depois sermos “chutados”
para fora, sem qualquer benefício e sem qualquer reconhecimento. Houveram
reuniões no Consulado Geral de Portugal, em Zurique e no Sindicato Unia em
Zurique, houveram ainda questões colocados pessoalmente ao Deputado pela
Europa, Paulo Pisco, numa entrevista na sua passagem pela Suíça, e de expor da
mesma forma o problema aos candidatos do MAS, Movimento Alternativa Socialista,
chegamos à conclusão de que os nossos representantes políticos não estão a par
da realidade que a comunidade portuguesa vive cá fora, quando confrontada com
este tipo de situações. Para além de não estarem a par, poucos são os esforços
que fazem, para acompanhar os portugueses lesados. Já falamos ao telefone com o
Gabinete da Dra. Berta Nunes, ex-Secretária de Estado das Comunidades, e não
obtivemos resposta. Um grupo de pessoas lesadas esteve em frente à SUVA e uma
delas iniciou greve de fome, na cidade de Luzern. Depois, e pela segunda vez, a
instituição SUVA recebeu o grupo de pessoas, mas não chegaram a um acordo.
Adiaram o debate com os lesados, pretendendo assim prolongar mais ainda este
Grupo integrante. No entanto, o grupo foi persistente e por isso apresentou-se
às 16h00 do dia 24 de Janeiro de 2022 à porta da SUVA, para dar início à sua
greve; um elemento fez greve de fome, que durou 48 horas. No entanto,
permaneceram oito dias, ali à porta, até 31 Jan de 2022, de manhã até à noite,
indo dormir a casa, para salvaguardar a saúde de todos. Gélidos, ali permanecem
desde então, até que alguém se digne a iniciar um debate sério, humano e
consciente com este grupo. Esta luta foi de extrema importância, para tentarem
solucionar a situação o quanto antes. O Grupo, simplesmente, estava ali a lutar
pela verdade e pela justiça. Sabemos que a SUVA consentiu uma reunião, que não
veio a dar em nada; piorou a situação, desabou o Grupo que lutara junto e
descambou uns para cada lado; aquilo que as instituições pretendem é
desestabilizar psicologicamente os lesados. A Suíça só quer cá quem tem saúde e
trabalhe, dê rendimento ao país; quando um emigrante cai nas malhas da
desgraça, eles querem é que se vá embora, com o rabo a abanar sem os seus
direitos! Também sabemos que o ex-Consul de Portugal em Zurique foi chamado à
SUVA e foi-lhes pedido para que alguém do grupo fosse representado, mas
ignoraram os nossos E-mails e não dizem nada sobre a situação desse encontro do
Consulado com a SUVA! Não sabemos se na realidade comunicaram às instâncias
superiores e competentes em Portugal, já que a Embaixada de Portugal em Berna
não ergueu uma palha do chão! É necessário tomarmos conhecimento de todas estas
situações pelas quais os portugueses cá fora passam. Existem acordos bilaterais,
celebrados entre a União Europeia e a Suíça, já para não falar dos direitos
humanos, que de alguma forma caem muitas vezes no esquecimento de quem nos
governa e representa. Enviamos a notícia para os governantes e televisões,
depois de estarem pessoalmente no local; enviei também conhecimento ao Deputado
Paulo Pisco, ele que nos representa na Europa e prometeu fazer chegar este caso
ao governo. Até agora há muitas perguntas sem respostas! Brevemente, voltaremos
à carga; houveram nonas eleições e novos eleitos.
Agora a nossa/ minha história!
Começou há pouco tempo, mas já é uma longa história!
Como foi dito acima, foi
empresária e a crise atirou-a para a Suíça; sempre trabalhou em Portugal no
tempo da escravatura infantil, a partir dos 12 anos de idade e sempre descontou
no país. Mais tarde casou, foi mãe e teve filhos aqui neste país; tem netos, a
mais recente geração de pessoas com sangue português nascidos num país, que
pode ser deles, uma vez não viver em mais nenhum país. É este país que
escolhemos para viver e nos acolheu e queremos viver, mas também lutar pelos
nossos direitos e pelos direitos dos nossos filhos e netos. Cá na Suíça, esta
funcionária trabalhou durante 14 anos consecutivos na mesma empresa a 100%,
primeiro num Hotel e depois numa empresa de Limpeza, e ainda horas em
escritórios. Quando cá chegou à Suíça, não tinha problemas
deste género de saúde, de que hoje padece, nem os familiares tiveram estes
sintomas; sofre de problemas dermatológicos, que a levou lentamente ao limite
pouco a pouco, e ano após ano foi piorando e sendo hospitalizada algumas vezes
intermitentemente, por uma semana, quinze dias e um mês para ser tratada.
Melhorava, mas sempre voltou ao mesmo! Inicialmente, os tratamentos foram
dolorosos, a cortisona tirava-a da angústia, retirando as `carpas´ da
pele, até causticarem. Numa visita a Portugal ficou muito mal; andava em
recuperação e foi a um dermatologista a Braga que lhe disse que o médico lhe
deu a dose a mais e que lhe queimou as mãos. No Hospital, receitaram-lhe outro medicamento, `Toctino´, em que
veio a perder metade do cabelo. Fez
sessão de luzes, LIP (Luz Intensa Pulsada), no qual as unhas triplicaram
de espessura. Entre algumas injecções, tomava o `Dupixent´ em casa;
enfim, fez todo o tipo de análises e de terapias, algumas em que melhorava, mas
por pouco tempo. Com certeza que, quando era internada, não tinha contactos com
nada e com tratamentos diários veio quase sarada, mas por pouco tempo.
Invocaram a alergia ao pelo de animais, ao pólen, a metais e a tanta coisa, que
não se sabe a verdade dos factos. Por fim, dizem que é dos produtos de limpeza
e da água. Na verdade, a água da Suíça tem metais muito pesados, para os suíços
considerada uma boa água, mas vejo realmente e tenho essa percepção que esta
água é prejudicial para quem a bebe da torneira e até acelera a queda de
cabelo, na maioria dos homens que ficam carecas e mulheres com pouco cabelo.
Entre baixas e internamentos e ficar em casa, começou a ser muito frequente,
nos últimos três anos e consecutivamente no ano 2022, em que atingiu um ano de
baixa sempre a 100%, na qual o empregador nunca fez a rescisão do contrato; a
empresa sempre esperou pela funcionária, a ver se tinha melhoras, pois que
todos os clientes privados gostam dela, pelo seu profissionalismo. Ora, e aos
poucos é que são elas, e quando digo atrás que não sabia nada sobre o sistema
de saúde suíço, fiquei a tirar as minhas ilações com os grupos que reclamavam
com a SUVA e IV, Advogados, Médicos e Hospitais. Participei numa reunião no
Hospital Universitário de Zurique, cuja médica brasileira e mais três médicos
comunicaram que a paciente não poderia trabalhar mais na profissão que tinha e
pelo que se deveria inscrever na IV e SUVA, e assim o fez. Hoje com presença
assídua da paciente em Consultas no Hospital, Clínicas e consequentemente SUVA,
venho a ligar os factos de que há um sistema montado na saúde, duma espécie de
bola de neve, onde cada um atira a bola para o outro, a ver quem parte o
degelo! Começando pelo início, embora esteja a escrever uma sequência de factos
e informações, pareceres pessoais e outros afirmativos, que mesmo afirmativos e
informativos com validade, com este sistema podem não ser validados pelas
instituições em causa e talvez, também, pelo tribunal suíço; julgo que para
estes casos será preciso recorrer aos tribunais internacionais dos direitos
humanos! Esta tal baixa a 100% deu lugar ao pagamento, por parte da seguradora
da empresa empregadora da paciente, a Axa Seguros, da “krankentaggeld”
durante um ano, mas, depois, recebemos uma carta, a dar conta que a Axa Seguros
ia cancelar o pagamento.
Claramente que reclamamos, a
dizer o seguinte; a trabalhadora esteve ao serviço durante 14 anos, na mesma
firma, e tem direito a “krankentaggeld” por 2 anos! A Axa respondeu que
iria averiguar o caso e até hoje não deu resposta! O facto é que a AXA deixou de pagar e começou
a pagar a SUVA! Neste momento já estávamos com um pé atrás, achando muita
coincidência, pois que antes uns dias, uma médica do hospital tinha reunido com
mais dois médicos, que nada conheciam do caso da utente, para prescrever no
computador, mandando-a trabalhar sem dó nem piedade; nem viram a situação dela
de saúde, em que se reclamou com eles por a paciente ser sempre atendida por
estagiários, e nunca era o mesmo estagiário, e que nenhum sabia do problema
gravíssimo da paciente. O que me meteu mais raiva é que uma médica era
portuguesa. Não gostaram e ainda me disseram que se não estivesse bem, que se
mudasse para uma clínica e foi o que foi feito (nas clínicas também não lhes
interessa doentes com problemas graves; interessa mais é ganhar dinheiro com
doentes ligeiros, para não terem chatices e a paciente foi obrigada a voltar ao
hospital Universitário).
Nessa negação da baixa médica,
que é obrigatório confrontar com direitos Humanos, quando os pacientes estão
doentes, mas que médicos corrompidos não respeitam a Lei, a conduta
persecutória dá no que dá e pensam que as pessoas se intimidam! A paciente, a seguir,
foi ao médico de família, que viu a sua desgraça, coisa que não se soubesse, e
deu de novo a baixa a 100% à paciente; o médico acrescentou que estava lá para
ajudar e em caso de ter advogado, diria e fazia tudo que estivesse ao seu
alcance, dizendo mesmo que era conhecido pelo mau da fita pela SUVA, por ser
correcto. Ali, a paciente contou o sucedido ao médico de família e ele escreveu
uma carta para ir a uma clínica, a qual viu a paciente uma meia dúzia de vezes
e mandou-a para outra clínica; a paciente começou a sentir-se psicologicamente
cansada e rejeitada e esta segunda nova Clínica só a atendeu uma vez e disse
que tinha de voltar para o hospital; e como “filho pródigo”, e porque a
coisa não é para brincar, a paciente volta ao hospital para mais do mesmo! E a
paciente continua a não ser tratada condignamente pelos profissionais, com
negas de relatórios e baixas médicas e ainda por discriminação da linguagem.
SUVA
O sistema actual é corrupto
Numa de mais algumas consultas, os médicos do hospital deixaram de passar a
baixa médica; ora, a paciente tinha que ir pagar uma consulta ao médico de
família, sem ter essa necessidade, e isto já cheirava a esturro do estrugido
queimado! Eu, como acompanhante da paciente, a maioria das vezes, um dia bati o
pé à doutora e exigi a baixa médica, dizendo que quem seguia a doente eram os
médicos no hospital e que o médico de família resumia-se a ser informado pelo
que lhe enviavam escrito. Disse não. Pressionei e obriguei a médica Chefe a
falar comigo; até o meu alemão fluiu com a indignação e nervosismo, disse que
sabia de Leis e que ela era obrigada a passar a baixa médica; a médica acabou
por dizer que era pressão da SUVA; eu prontamente disse-lhe que eram todos
corruptos e que estavam a compactuar com a SUVA e disse que os tipos também
fizeram o mesmo com a empresa. A médica ficou boquiaberta; ameacei a dizer que
já tinha dito tudo isto em tribunal, porque eu já sabia e confirmei melhor
nessa conversa, de que teriam de passar a baixa. Na última consulta, à data
desta carta, a médica dessa consulta tratou mal a paciente e a acompanhante; eu
não me tinha feito acompanhar. No entanto, escrevi ao Chefe de dermatologia e
responderam que iriam ver o caso, mas até hoje não sabemos de nada, pelo que
recusamos mais consultas com essa clínica miserável, que deve pensar que os
pacientes são cães.
Na mesma semana, a IV envia também uma carta, a dizer para a paciente ir
trabalhar, ou para se inscrever na RAV, `fundo desemprego´, sem que esta
instituição mandasse um médico deles ver a paciente; ora, ficámos zangados.
Respondemos tal como fizemos com a AXA; quem eram eles, para tomar uma decisão,
sem mais nem menos e nem tão pouco tiveram o contacto directo com a paciente?
Prestaram-se a analisar o caso e até hoje não temos respostas. Muito estranho!
Como sou uma pessoa atenta a tudo, comecei a juntar dois mais um, igual a três
e não me enganei; juntando o que sabia dos grupos e das histórias contadas em
Live, as dúvidas eram poucas, havia aqui cambalacho. Logo seguido a estes
últimos desenvolvimentos, recebo um telefonema da empresa da empregada, a dizer
que tinha que fazer a rescisão de despedimento. Foi aqui que tive quase a real
certeza, que o sistema era um caso muito sério de tentativa de golpe da palavra
manipulação do grupo, que assentava aqui. Nessa comunicação, foi esclarecido
que a Empresa tinha sido abordada pela SUVA e as nossas conclusões começavam a
ser reais.
A Empresa não despediu a funcionária e eles ficaram danados. No entanto,
fomos ao médico de família, o qual se prontificou a ajudar, e esclareceu que a
paciente com baixa a 100% não pode trabalhar neste momento e não se pode
inscrever no fundo de desemprego, uma vez de baixa a 100% e, por outro lado,
referi ao médico que a paciente não foi despedida e que não ia procurar
trabalho, até que isso acontecesse. Também perguntei se de baixa, mesmo
desempregada, era obrigada a ir para a RAV “fundo desemprego”, pois que
de baixa ia enganar o empregador, quando na verdade não pode trabalhar. Na
semana a seguir foi a ida à SUVA, que antes já tinha sido vista duas vezes pelo
médico deles e que na abordagem vem com uma decisão, a qual não aceitamos. A
SUVA disse que ia pagar só 4 meses e que a AXA deixava de pagar, sendo que a
AXA adiantou o valor designado por “krankentaggeld”; tudo muito estranho
e logo pensei que era mais um barrete, para nos enganar. Não sei se funciona
assim, tenho dúvidas, e logicamente que nós reclamámos da decisão. Estes
fizeram como a IV; mandaram a paciente inscrever-se na RAV “fundo
desemprego”; impus-me e fiz várias perguntas sem respostas, alegando que
estavam a representar o chefe máximo. Nesse mesmo dia, saímos da SUVA e fomos
directamente à Empresa. Não me enganei! Na verdade, a SUVA telefonou à Empresa,
para eles despedirem a empregada, confirmado pelo marido da empregadora, que é
advogado. Este é o tal caso de corrupção, que todos os lesados falam com tanta
realidade. Como já referi, esta tal bola de neve funciona e andam aqui a tramar
o desgraçado, que sempre cumpriu com os seus direitos e deveres e eles estão a
lixar-se para a saúde física e moral dos emigrantes, que tanto dão a este país.
Ora, a Empresa ao saber disto, diz que não vai dar o despedimento, porque
esperam que a funcionária fique melhor. As instituições fazem telefonemas entre
eles; neste caso, poucas são as dúvidas de comunicação entre a AXA, SUVA, IV,
Hospital, médico de família e por fim a empresa! O que eles pretendem? Pretendem
fugir do caso, silenciando para pagar uns mesitos e, em algumas declarações
registadas, pagarem umas pequenas indemnizações, para silenciar o pobre do
paciente, que sofre por piedade e dor. Porque as mandam para a RAV “fundo
desemprego”? Mandam inscreverem-se na RAV, para que não assumam
responsabilidades e para que deixemos os casos passar validade de reclamação,
enquanto cai uma misera côdea de 80% do ordenado que tinham e finda, depois dos
dois anos, e depois não podem recorrer. O que acontece, depois de não ter
direito ao fundo de desemprego? Estão condenadas a duas coisas; ou vão para a
Segurança Social ou vão embora para o seu país de origem, recebendo os Fundos
que têm, mediante os anos que trabalharam na Suíça e o valor que descontaram.
Se cá ficarem a receber da Social, estão a ser pagos com o próprio dinheiro,
que levavam para Portugal de fundos e que vai diminuindo ao lote. Quem tem o
direito de assumir o que quer que seja, atira para a RAV e assim atiram a
responsabilidade para os outros indirectamente, porque o sistema é o mesmo e a
LEI protege-os da forma que fizeram a mesma LEI. Isto, se os patetas dos
emigrantes forem na treta, pois que devem reclamar sempre nas datas previstas e
devem consultar directamente o tribunal, e não um advogado, que pode também ele
corromper, ou apenas querer ter benefícios de lucro, nunca sabemos!
Tinha algumas dúvidas perante tudo o que escrevi, mas batem certo as
histórias, contadas nos grupos, e o que estou a seguir de perto, e acho que
depois de dar entrada no Tribunal, logo a seguir pode-se ir para instâncias
superiores e internacionais! Num determinado tempo, quem tem de assumir o caso,
é a IV, o fundo de Invalidez que toma conta do paciente, que a SUVA está a
pagar. Nesta altura, o que posso dizer, é que a empresa não fez o despedimento
e a SUVA não avançou com a decisão, e era isto que eu esperava, porque eles
contavam com o ovo no cu da galinha, mas a empresa não despediu.
Dantes, os
emigrantes subornavam os médicos
O “krankentaggeld”, que o Seguro AXA pagava, agora foi a SUVA que se
responsabilizou pagar, mas falta quase um ano, para os dois anos que a Lei
determina. Só depois, a IV é obrigada a tomar conta do caso, uma vez que
inicialmente se deitou de fora e ambos, SUVA e IV, querem enganar a paciente,
induzindo-a em erro, mandando-a inscrever-se no fundo-desemprego, quando esta
não pode trabalhar; para mim, é corrupção, além de corromper os empregadores,
hospitais, médicos e advogados.
Na primeira pessoa, digo que
advogados também são corruptos, porque primeiro querem receber antes da
consulta e depois na consulta querem valores adiantados, para lerem os
processos, ou iniciar os processos, caso não tenham iniciado, e sabendo que não
tem interesse de seguir o caso. Um desses Advogados disse mesmo que não lutava
contra a SUVA e que não sujava o seu bom nome, e recusou seguir com o caso na
defesa em tribunal, depois de nos vigarizar; embora sabendo que os valores eram
para consultas, tínhamos a ideia que seria um advogado sério, porque os
advogados devem ser sérios, senão iam para comerciantes, e sabendo que não ia
seguir com o processo, não devia aceitar sequer ver o processo. Exigimos-lhe
ainda um valor de volta, que não recusou para não ter problemas connosco. Daí
sermos pacíficos, e não divulgar o nome dele; no entanto, fizemos queixa ao
tribunal de Winterthur. No nosso caso, o processo tinha começado, mas a
consulta neste advogado foi aldrabada e incorrecta.
A SUVA, com base em relatórios
do hospital, reclamados por nós no hospital, e no caso de se distinguir se a
doença é provocada ou doença normal, o que gerou revolta quanto ao diagnóstico,
e teorias erradas. Debatemos isto, no momento que contei atrás, sobre a recusa
da baixa médica e em consultas externas, com um tradutor que pedimos, para
percebermos a 100%, no qual a médica que consultou, e mais a médica chefe,
declararam oralmente que iam reparar o erro e que declarariam que a doença era
provocada e mandavam esse novo relatório à SUVA; até hoje, a SUVA não se
prenunciou. O hospital Universitário de Zurique e todos os médicos dizem que o
problema de saúde da paciente está considerado como Berufskrankheit (doença
ocupacional) e os médicos cometeram sucessivos erros ao facturarem e a passarem
as receitas como Krankheit (doença), o que é falso. A Kankenkassen (seguro de doença)
da paciente, disse-nos para pedir ao hospital a rectificação de tudo, para que
a SUVA pague as despesas de saúde. Nós pedimos, mas eles não quiseram
rectificar e, assim, a SUVA não paga despesas extras atrasadas, livrando-se de
nós, com a boa acção de fazer um novo relatório para enviar à Suva e que nada
adiantou.
A Suíça, perante as suas
instituições, quer que todo o aleijado, deficiente, vá trabalhar, mandando-o
trabalhar num adaptável, pois que, não sabendo a língua, nada nem ninguém vai
dar um trabalho na mesma área a esse paciente/ trabalhador, mesmo não usando
produtos e nem água. Ideias de malucos, que querem mandar na vida das pessoas,
pô-las a trabalhar até à exaustão, ou até à morte, ou querem que elas se vão
embora, porque não estão cá a fazer nada, apenas a dar prejuízo. Esquecem-se
que a economia do país é rica, graças aos emigrantes, e esta paciente trabalhou
alguns anos, sem ter ido ao médico, nem dado despesas ao Estado, e sim pagando
impostos e dando lucros, e portanto não podem nunca dizer que a paciente vinha
doente de Portugal. Por isso, a doença mais provável é Berufskrankheit. (doença
ocupacional) e quem diz que não foi provocada e veio para ficar? Agora, também
não vamos discutir com eles se a doença foi provocada por mil e uma coisas ou é
definitivamente apenas doença; o facto é que são obrigados a tratar das
pessoas, como humanos e na constituição mundial do direito â saúde e
sobrevivência, ou então viramos canibais. Têm de ser ajudadas, perante a Lei,
nem que seja pelo tribunal. Muitos desistem e vão embora para os países de
origem, porque se calam. Muitas vezes, na Suíça, insistem em cursos da língua,
como quem diz “não sabes a língua para te adaptares a um trabalho de escritório
ou outros do género”, o que não é de todo correcto, porque há pessoas que têm
dificuldade em aprender línguas e são melhores, mas muito melhores naquilo que
fazem, que alguns que falam línguas. Tem de haver uma solução e devemos
dialogar, não concordando com aquilo que eles querem a favor deles e contra os
direitos legais do acidentado ou do doente.
As instituições-mãe, a
seguradora SUVA ou a INVALIDEZ IV, têm de assumir a verdade dos factos. A Suíça
gosta de transmitir o bom para fora e camuflar o mau cá dentro, e começa na
comunicação Social. Viva aqueles que denunciam quem não cumpre, na defesa dos
seus direitos, depois de terem cumprido os seus deveres e hoje é lamentável
sabermos que no passado houve “mamões” a enganar o Estado suíço, subornando os
médicos e advogados com valores graúdos, e hoje as coisas inverteram-se; agora,
pagamos todos por isso. Às vezes, tenho vergonha duma sociedade incoerente.
SUVA
Tribunal; Recorrer
à decisão da SUVA e IV
1 – Os médicos, no hospital da Universidade de Zurique, que atenderam a
Paciente, estão quase todos a fazer a aprendizagem e, em vez de escreverem nos
relatórios Acidente de trabalho/ Arbeitsunfall, escreveram Doença/ Krankheit, e
isso é completamente errado. Os tratamentos foram diversificados; uns tiveram
uma boa aceitação no corpo da paciente e outros fizeram-lhe muito mal (caiu-lhe
50% do cabelo, as unhas ficaram muito espessas, os pés mais tarde ficaram
também afectados).
2 – Uma Junta médica, no hospital da Universidade de Zurique, constituídos
por 4 médicos gerais, mandaram a Paciente inscrever-se na SUVA e SVA, porque
não tinha mais condições de trabalhar; portanto, pedimos este relatório e todos
os relatórios existentes para lutar pelos direitos humanos. Se os médicos
gerais do hospital dizem que a Paciente não pode trabalhar, quem são os médicos
da SUVA e SVA, para contradizer os médicos do hospital Universitário de
Zurique?
3 – O médico de família diz que a Paciente não pode trabalhar, na situação
que está de Acidente de trabalho/ Arbeitsunfall e, por esse motivo, vai
continuar a dar o Certificado médico/ Artzeugnis e que ajudaria pela verdade,
em toda a situação juntamente com um advogado, pedindo para se consultar um
profissional, para nos defender em tribunal. Por outro lado, a Paciente é quem
sabe se pode trabalhar ou não; ela é que sente a dor, o incómodo e a
discriminação. Também ninguém dá trabalho adaptado à Paciente, na situação
grave em que se encontra.
4 - A Paciente foi para Tribunal com advogado ou sem advogado; quer lutar
pelos seus direitos, há direitos e há deveres e é pela sobrevivência que quer
lutar, pela verdade, contra a Lei que está mal estabelecida, pois a Lei está
contra as pessoas que ficam gravemente afectadas na saúde, e isso vai ter que
mudar um dia. Caso seja preciso, a seguir ao Tribunal, iremos ao tribunal
europeu. Já estamos também em contacto com o Governo Português, para que
dialogue com o Estado suíço, sobre esta situação grave do serviço privado de
saúde da Suíça, que afecta centenas de portugueses.
5 – A Paciente recusa-se a ir para a RAV, pois não foi despedida pela
empresa; está de Baixa médica a 100%, e considera corrupção e
irresponsabilidade da SUVA e SVA, por querer mandá-la para a RAV, sabendo que
não pode trabalhar e que ninguém lhe dá emprego e, de seguida, quer mandá-la
para a Social, para pagar a sua sobrevivência com o seu próprio dinheiro, que
acumulou para a reforma e não é justo.
6 – Verifiquei que só há erros, acima citei os erros cometidos pelo
hospital da Universidade de Zurique, entre definir o correcto; é Acidente de trabalho/
Arbeitsunfall e não é Doença/ Krankheit e o Seguro de saúde/ Krankenkassen da
Paciente disse para pedirmos ao hospital, para que corrijam as prescrições dos
Artzeugnis, Receitas médicas, internamentos no hospital, para a SUVA pagar tudo
correcto à Paciente. Também é errado o
que a SUVA de Zurique escreveu à Paciente, a dizer que ela estava desempregada,
é falso, repito, a Paciente está de Baixa médica! No relatório da SUVA diz que
a Paciente trabalhou a 65% para a empregadora; é mentira, a Paciente trabalhou a 100% na empresa.
7 – Da SUVA, telefonaram à empresa da Paciente, para a despedir; isso é
crime e tentativa de corrupção. Também telefonaram ao hospital, para que não
dessem mais baixa à Paciente e a médica estagiária mandou a Paciente trabalhar
com as mãos e pés completamente em sangue, obrigando a Paciente a recorrer ao
médico de família, que sabe muito bem o desespero da Paciente e como é grave a
situação da Paciente. Também a SUVA falou com o marido da empregadora, que é
advogado e, nessa tentativa de forçar a empresa a despedir a Paciente para a
Paciente ir para a RAV, disseram-lhe que a Paciente iria receber 4 anos e
depois podia recorrer.
8 – Vamos juntar todas as provas e ir a tribunal, como disse de início,
sozinhos ou com advogado; vamos lutar pelos direitos humanos em tribunal e, se
necessário, no tribunal europeu e estamos a contactar também o Dr. António
Guterres das Nações Unidas (ONU). Já contactamos o Deputado Paulo Pisco
pessoalmente, pelo telefone e E-mail e uma grande parte dos políticos
portugueses; Presidente da República Portuguesa, Governo da República
Portuguesa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Secretariado de Estado das
Comunidades Portugueses, Deputados pela Europa, Presidente da Assembleia da
República Portuguesa, Deputados na Assembleia da República Portuguesa,
Embaixada de Portugal em Berna, Consulado Geral de Portugal em Zurique, entre
outros Consulados na Suíça, e Conselheiros do Consulado Geral de Portugal em
Zurique, entre outros Conselheiros na Suíça.
9 – Este caso, se não for tratado como deve ser tratado, com dignidade, com
isenção, com imparcialidade, vamos chamar a Comunicação Social portuguesa. Já
está previsto virem cá ouvir os emigrantes portugueses lesados pelo sistema de
saúde na Suíça, e dois Deputados da Assembleia da República portuguesa, uma vez
que estamos a ser ignorados pela Embaixada de Portugal, em Berna e pelo
Consulado Geral de Portugal, em Zurique. Não sei o que todos receiam! A
Paciente não vai desistir.
10 – Esperamos que o Tribunal avance com este caso em frente e seja justo,
porque temos tudo para vencer e junto à verdade; já juntamos documentos e
pedimos ajuda ao médico de família e hospital Universitário de Zurique, e já
nos fornecerem documentos e relatórios a corrigirem os erros que citei nas
frases acima, pois o Juiz é humano e acreditamos na justiça. A verdade e os
direitos da Paciente em primeiro lugar, pela sua vida, pela sua sobrevivência.
Adoramos a Suíça, construímos aqui uma nova vida na Suíça, depois de uma grande
crise em Portugal; a família que está a crescer e é nesta terra que escolhemos
viver, e por isso lutamos por igualdade, seja contra quem for.
Carta de reclamação aos
imperfeitos da SUVA
Caros senhores SUVA/ IV
Eu venho comunicar a minha indignação sobre a vossa reacção ao caso de
doença, em relação à pessoa que estou a seguir.
A pessoa não foi despedida, a empresa
não escreveu o Kundigung à pessoa; é falso. Há alguém na SUVA que dorme,
ou está a tentar desequilibrar ou aludir ao engano, repito, a pessoa não foi despedida. Quem quer que despeça a
pessoa é a SUVA, porque já telefonaram à empresa, para despedir a funcionária;
eles sabem, como patrões, que a funcionária é a melhor funcionária que têm e a
única de confiança a 100%, perante o trabalho e perante a família.
A SUVA não é correcta, ao telefonar ao empregador da pessoa, para a
despedir.
Também a SUVA telefonou ao Hospital Universitário de Zürich, para não dar
baixa médica à Paciente.
Sou defensor dos direitos humanos, sou activista e sou pela verdade, e
chamo a isto corrupção e abuso de poder.
Estão a fazer da pessoa uma idiota, mas a pessoa não é uma idiota; a pessoa
apenas não fala o alemão, mas tem quem lhe lê e traduz as cartas e sabe algumas
Leis. Ela era empresária em Portugal!
Então sabe muito bem que a SUVA quer despacha-la para a RAV, para não pagar
o salário mensal. A SUVA está a fazer tudo, para não pagar o salário, a que tem
direito.
Vamos ver uma coisa! Quem sabe se a
pessoa pode trabalhar? São os médicos no hospital e o médico de família
ou a SUVA? Os médicos, em geral, dizem que a paciente não pode trabalhar. Não
vamos discutir se é doença provocada ou doença normal. O facto é que a
paciente, mais uma vez, foi parar ao hospital um dia destes muito mal; para a
SUVA isto é uma brincadeira, mas para a família não é brincadeira. Pois se a
SUVA se quer livrar da pessoa, a IV que se responsabilize pelo caso da doente!
Não me venham mandar a funcionária para a RAV, quando ela não tem
autorização para trabalhar; ela continua a ter baixa de 100%. É um abuso da
pessoa, que está na SUVA a pressionar a doente. É falta de ética. É falta de moral. É uma falta de respeito.
Agora já não falam num trabalho adaptado, já falam num trabalho de 10%, para a
pessoa se inscrever na RAV para trabalhar 10%! Nossa Senhora, que mais querem
impingir? Mas quem sabe se a pessoa pode trabalhar ou não 10%, são os médicos
ou é a SUVA? Ainda agora, nas urgências, obrigaram a doente a andar de
canadianas, por causa de uma nova infecção numa perna! Vocês estão a pôr a
pessoa num estado de nervos e o foro psicológico afectado; é inadmissível a
vossa pressão, a vossa habilidade. Estão a tratar as pessoas imigrantes como
lixo.
Caros senhores, haja coerência. Haja
responsabilidade. Enviamos todos os documentos para tribunal, pois foi o
caminho que encontrei, para combater toda esta pressão provocada pela SUVA. A
SUVA não está acima da Lei e, se for preciso, iremos ao tribunal europeu. Vou
pedir para falar com o Engenheiro Guterres, Secretário-geral das Nações Unidas,
em Berna, e expôr o caso da pessoa, da doente ou da Paciente, como lhe queiram
chamar!
Aguardamos resposta a todas as questões, e usem a boa-fé.
Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves
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