Escrever uma história, criar personagens, inventar uma aldeia, um país ou até um planeta para lhe servir de palco, é algo que, com mais ou menos génio, todos os escritores conseguem fazer. É, até, divertido fazê-lo. Mas falar de pessoas e acontecimentos que não foram gerados pela nossa caneta na folha de um caderno, já é empreitada de monta mais complicada. Mas há coisas que não se podem calar e, por tudo a que tenho notado nos bastidores do Grupo Cénico Povoense, quero deixar aqui o meu testemunho pela forma tão dedicada com que abraçam a missão a que se submeteram. São um grupo de pessoas, uns mais jovens, outros nem tanto, que em comum têm o amor ao teatro e usam um dom com que foram iluminados, entregando-se a esta arte com uma paixão e profissionalismo admiráveis. Isso fica evidente quando assistimos às suas representações, mas há uma parte que não se vê num espetáculo como este que nos foi oferecido em Porto d’Ave, que são as muitas horas de trabalho necessárias até se chegar ali. Esta foi a quarta apresentação de ‘Os Silvas’ e, claro está, ver uma peça da minha autoria naquela sala, com cerca de duas centenas de pessoas a assistir, isto é, com casa cheia, é algo maravilhoso e jamais esquecerei este dia. Mas importa dizer que este espetáculo foi, dos quatro, aquele que mais trabalho deu ao Grupo Cénico. Dois dias antes, foi necessário carregar o palco, transportá-lo e montá-lo. Depois vem a parte mais técnica, como ligar todos os equipamentos de imagem, som e luz, testá-los, por vezes algo corre mal, como aconteceu a poucas horas da plateia começar a encher, uma atmosfera tensa começa a pesar e vai-se à procura de uma solução. E conseguem encontrá-la. Há uma carga de trabalhos para os próprios atores, encenador e, sobretudo, pessoas que passam quase invisíveis aos olhos do público, apesar de, para que o resultado seja servido com todo este apuro, a sua tarefa ser tão exigente e indispensável como a de qualquer outro elemento. E no final, depois do público abandonar o recinto, toca a arrumar tudo outra vez e fazem-no com um sentido de missão extraordinário. E em troco por tanto que nos dão, recebem apenas aplausos. Bem hajam pelos momentos tão divertidos que nos proporcionam, sobretudo a mim, pois, já o disse várias vezes que ver uma peça de teatro minha a ser exibida com esta mestria por parte de cada um dos envolvidos, é, sem dúvida, o maior prémio que já recebi enquanto autor. Poderia mesmo dizer que é mais que a realização de um sonho, pois nunca tinha sonhado tão alto. Por tudo isto, ao Grupo Cénico Povoense, há uma palavra que não me cansarei de dizer: Obrigado.
Eu, “Quelhas”, fui o 1° emigrante na história de Portugal, pré-candidato às eleições presidenciais. As televisões, rádios e jornais são quem faz a outra metade da vitória de um candidato e é por esse motivo que ganham quase sempre os presidentes encostados aos partidos do poder, e esta mentalidade tem de mudar. Todo o candidato tem de ser tratado por igual, pois a minha confiança é captar a atenção de todos os emigrantes e residentes em Portugal e combater a abstenção, logo serei um vencedor.
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