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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Entrevista firme, que foi descompensada pela rádio a João Carlos Veloso Gonçalves, Quelhas, sobre o seu PREPÓSITO a Presidente da República Portuguesa

Entrevista firme, que foi descompensada pela rádio a João Carlos Veloso Gonçalves, Quelhas, sobre o seu PREPÓSITO a Presidente da República Portuguesa 


João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como Quelhas, é o fundador da Revista Repórter X, uma plataforma dedicada a amplificar as vozes dos emigrantes e residentes em território nacional português, principalmente dos desfavorecidos. Durante uma recente entrevista a uma rádio de França, João Carlos falou sobre o seu PREPÓSITO, que visa transmitir mensagens claras e eficazes aos políticos em Portugal, nas Ilhas e pelo mundo, com a esperança de provocar uma mudança nas mentalidades políticas.

Através da sua revista, João Carlos 'Quelhas' tem trabalhado incansavelmente para levar o seu PREPÓSITO a diversos jornais e redes sociais. A sua determinação em lutar por justiça e igualdade reflecte-se no seu empenho em dialogar com as autoridades, destacando a importância de ouvir as necessidades da comunidade emigrante. "A minha luta é para que as vozes dos emigrantes sejam consideradas pelos políticos", não esquecendo os portugueses em Portugal,  dizendo "um dia irei regressar", afirmou.

Contudo, a entrevista não se desenrolou como João Carlos esperava. Ele manifestou insatisfação com a abordagem dos locutores, que, segundo ele, demonstraram falta de preparação para discutir questões sérias. Um dos erros técnicos mais notáveis foi a omissão do “e” em "presidente", exemplificando a falta de atenção necessária ao tratar de temas importantes. Referiu ter sido erro de teclado ou erro técnico e que era uma conversa descompensada!

Além disso, Quelhas comentou sobre a forma correcta de escrever números, ressaltando que "7.500" é a versão correta em português, enquanto "7 500" é uma prática comum em contextos europeus. Ele defendeu: "A forma como escrevo é uma opção minha, e não sou eu que vou mudar por causa de um erro de interpretação."

A Professora Ângela Tinoco reforçou que "7.500 é a forma correcta e aceita na norma portuguesa, enquanto 7 500 com o espaço, forma europeia é uma prática que pode gerar confusão". Ela destacou a importância de manter a clareza e a precisão na comunicação, especialmente em contextos onde a seriedade é fundamental.

Outro ponto crucial discutido por Quelhas foi o uso da palavra "PREPÓSITO". Embora tenha recebido críticas em redes sociais por usar "PREPÓSITO" em vez de "propósito", ele optou por manter a primeira, como uma forma de expressar o seu estilo pessoal e incutir o mesmo PREPÓSITO aos políticos. "Utilizo 'PREPÓSITO' para que a mensagem chegue com mais força, embora a semelhança da palavra "prepósito com propósito" possa se referir mais a um líder de uma comunidade ligada à religião que possa ter um PREPÓSITO, afirmou, sublinhando que as palavras que escolhe têm um significado especial na sua luta.

A frustração de Quelhas também se estendeu ao desvio do foco da entrevista pelos locutores. "Se soubesse que ia ter esta entrevista com perguntas e questões desnecessárias, não dava a entrevista", disse ele, referindo-se à falta de profissionalismo demonstrada,  apelidando os dois locutores de professores, acrescentando; "Os ouvintes vão se rir das vossas perguntas insignificantes e não das respostas que não sei ou não quero responder, que nada tem a ver com a minha possível candidatura a Presidente da República Portuguesa". Ele destacou que o papel dos entrevistadores deveria ser o de questionar, e não de desviar a conversa para assuntos irrelevantes.

A entrevista, apesar das dificuldades, serviu como uma oportunidade para Quelhas mobilizar apoio e sensibilizar a sociedade sobre a realidade dos emigrantes. Ele expressou que, mesmo que não consiga as assinaturas necessárias para se candidatar à presidência, o seu PREPÓSITO já está a ser ouvido, tendo sido mencionado em cinco jornais no Luxemburgo, França e Suíça.

A voz de Quelhas ressoa com a urgência de um apelo à mudança e à responsabilidade dos políticos em considerar as vozes daqueles que vivem fora do seu país de origem e quer encontrar também um Portugal melhor quando regressar.

Professora Ângela Tinoco 
Director: Revista Repórter X 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Póvoa de Lanhoso dá início à construção do seu Plano Estratégico Local para o Turismo

Póvoa de Lanhoso dá início à construção do seu Plano Estratégico Local para o Turismo


A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso deu início à construção do Plano Estratégico Local para o Turismo, setor que representa uma das atividades estruturantes do concelho.

“Queremos que a Póvoa de Lanhoso seja cada vez mais reconhecida pelo seu património, pela sua história, pela sua paisagem, pela sua gastronomia e é com este Plano que conseguimos delinear um caminho”, sustentou o Vereador do Turismo, Ricardo Alves, dando conta de que números recentes revelam que o Distrito de Braga já ultrapassou os valores pré-covid. “Estamos todos no bom caminho e queremos também colocar a Póvoa de Lanhoso nesse bom caminho”, referiu.

O lançamento dos trabalhos de preparação para a elaboração do Plano Estratégico Local para o Turismo – horizonte 2030 aconteceu no Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos, por ocasião da celebração do Dia Mundial do Turismo. Na oportunidade, foi dado a conhecer o estado atual do setor no território (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças). O momento contou ainda com a presença de pessoal técnico do Município (a quem caberá coordenar a execução do referido instrumento de planeamento, em estreita colaboração com os agentes locais) e de representantes de empreendimentos ligados ao setor, e que, de uma forma direta e indireta, contribuem para o desenvolvimento do concelho.

Pretende-se que este Plano seja uma construção partilhada e amplamente colaborativa e participada de modo a que se possa perspetivar o Turismo da Póvoa de Lanhoso a médio e longo prazo, a partir de uma base alargada. Os trabalhos irão englobar a realização de Mesas Redondas Temáticas e de dois Fóruns Locais Alargados, para estabelecimento da visão, para recolha de contributos e para definição de metas e de eixos, de entre outros aspetos. Prevê-se a apresentação pública do documento final em setembro de 2025. Este será um documento estruturante e orientador, mas também flexível e que terá de ser revisto periodicamente.

 
Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss

GABINETE DE COMUNICAÇÃO
MUNICÍPIO DA PÓVOA DE LANHOSO
Av. da República | 4830-513 Póvoa de Lanhoso
Telf.: 253 639 700 | Ext. 369
www.povoadelanhoso.pt

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

PAULO PISCO COORDENADOR DO GRUPO SOCIALISTA E DEMOCRATAS NA COMISSÃO DAS MIGRAÇÕES DO CONSELHO DA EUROPA

PAULO PISCO COORDENADOR DO GRUPO SOCIALISTA E DEMOCRATAS NA COMISSÃO DAS MIGRAÇÕES DO CONSELHO DA EUROPA


O deputado do PS eleito pelo círculo da Europa, Paulo Pisco, foi eleito por unanimidade coordenador do Grupo Socialista, Democratas e Verdes na Comissão das Migrações, Refugiados e Pessoas Deslocadas da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, uma das comissões centrais na defesa dos direitos humanos e da dignidade da pessoa.
O deputado passa assim a ter lugar no bureau do Grupo Socialista, onde são discutidas e acompanhadas as iniciativas e relatórios da Comissão das Migrações da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, de forma a definir as posições do Grupo.
A Comissão das Migrações tem deputados de vários países e de todo o espectro partidário, pelo que as posições políticas ganham maior acuidade sempre que se trata de defender matérias de direitos humanos, sobretudo em tempos em que a extrema-direita está mais presente nas sociedades europeias e faz da rejeição dos migrantes e refugiados e dos discursos de ódio a sua principal arma política.
Paulo Pisco será, assim, o porta-voz do Grupo Socialista e Democratas para as questões das migrações e refugiados. Presentemente, o deputado está também a elaborar um relatório sobre “Salvar vidas no mar. Defender os direitos dos migrantes”.

Estrasburgo. 30 de setembro de 2024

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

João Carlos Veloso Gonçalves, der Einwanderer, der Portugal verändern will

João Carlos Veloso Gonçalves, der Einwanderer, der Portugal verändern will










Von 20 Minuten


João Carlos Veloso Gonçalves, besser bekannt als Quelhas, ist ein Name, der in der portugiesischen Gemeinschaft in der Schweiz immer mehr an Bedeutung gewinnt. Erfolgreicher Unternehmer, Gründer der Zeitschrift Repórter X und Autor von sieben Büchern, hat Quelhas kürzlich seine Kandidatur für das Amt des Präsidenten der Portugiesischen Republik angekündigt. Seine Kampagne konzentriert sich darauf, Verbesserungen für die Einwanderergemeinschaft und Portugal insgesamt zu bringen.

 

Quelhas, der seit mehreren Jahren in der Schweiz lebt, hat eine klare Vision davon, was er erreichen möchte. Zu seinen Hauptvorschlägen gehören eine stärkere Vertretung von Einwanderern im portugiesischen Parlament, die Schaffung weiterer Berater in Europa und darüber hinaus sowie Maßnahmen zur Erleichterung der Rückkehr portugiesischer Rentner in ihr Heimatland. Er ist auch ein leidenschaftlicher Verfechter der Verbraucherrechte und schlägt politische Maßnahmen vor, um Einwanderer vor unlauteren Geschäftspraktiken zu schützen.

 

Seine Erfahrung als Unternehmer und sozialer Aktivist verleiht ihm eine einzigartige Perspektive auf die Herausforderungen, denen Einwanderer gegenüberstehen. Quelhas ist der Ansicht, dass ihn seine Karriere in der Geschäftswelt darauf vorbereitet hat, die Herausforderungen der öffentlichen Verwaltung zu bewältigen, indem er einen praktischen und ergebnisorientierten Ansatz verfolgt.

 

„Ich möchte die Stimme der Einwanderer sein und für ein gerechteres und inklusiveres Portugal kämpfen“, sagte Quelhas gegenüber 20 Minuten. Derzeit ist er auf der Suche nach den 7.500 Unterschriften, die er benötigt, um seine Kandidatur offiziell zu machen, und er zählt auf die Unterstützung der Auswanderergemeinschaft sowie der Bewohner des portugiesischen Festlands und der Inseln, um diese Ziele zu erreichen.

 

Mit einer Kampagne, die auf sozialer Gerechtigkeit, nachhaltiger wirtschaftlicher Entwicklung und der Verbesserung öffentlicher Dienstleistungen basiert, hofft Quelhas, das Vertrauen der Portugiesen zu gewinnen und eine neue Ära des Wohlstands für das Land einzuleiten.

 

 

 

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Nova contestação de cobranças indevidas de IUC: um caso que clama por mudanças

Nova contestação de cobranças indevidas de IUC: um caso que clama por mudanças

 

Contestação ao Sistema Fiscal Português: o caso do IUC de 2023

Foi apresentada uma nova contestação relativamente às cobranças indevidas do Imposto Único de Circulação (IUC) de 2023. O contribuinte, que reside no estrangeiro, expressou indignação com a forma como o processo foi conduzido, especialmente pela falta de clareza e o envio da resposta da queixa ao representante fiscal, em vez de diretamente ao requerente.

 

A resposta, assinada pelo Diretor de Serviços Nuno de Oliveira Fernandes e pelo técnico Carlos Fortio, mencionou a falta de actualização da morada como causa da confusão. No entanto, o contribuinte afirma que essa actualização foi realizada em várias ocasiões, quer no consulado, quer nas Finanças, o que levanta dúvidas sobre a gestão interna desses dados.

A necessidade de mudança no sistema de cobrança do IUC

Uma das principais críticas levantadas é a falha do sistema fiscal em notificar os contribuintes, especialmente os emigrantes, acerca do pagamento do IUC. Ao contrário do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), que é regularmente lembrado aos contribuintes pelos seus representantes, o IUC não conta com esse mesmo processo de aviso, o que leva a esquecimentos frequentes e subsequentes penalizações. Segundo a contestação, "quase todos os emigrantes se esquecem do IUC porque não há aviso, ao contrário do IMI", sugerindo que essa falta de comunicação resulta em juros e coimas desproporcionais.

Há também uma crítica à legislação vigente, que é descrita como favorecendo o Estado em detrimento dos cidadãos, com processos que dificultam o entendimento e cumprimento das obrigações fiscais de forma justa.

Uma exigência de reembolso e justiça

Além de contestar as cobranças indevidas, o contribuinte exige o reembolso de um valor que considera ser fruto de uma cobrança abusiva. Já foram enviadas comunicações a várias entidades, incluindo o Ministério Público, exigindo uma revisão das práticas fiscais e uma mudança no sistema, de forma a garantir que os emigrantes sejam devidamente informados e protegidos contra práticas fiscais injustas.

Conclusão:

Este caso destaca as dificuldades enfrentadas pelos emigrantes no cumprimento das suas obrigações fiscais, agravadas pela falta de comunicação adequada por parte do sistema. Há uma exigência crescente de que o Governo reforme as práticas de cobrança, garantindo que todos os contribuintes, especialmente os que residem fora do país, sejam tratados com justiça e equidade.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 29 de setembro de 2024

A entrevista com João Carlos Veloso Gonçalves, o Quelhas, sobre o seu PREPÓSITO a Presidente da República Portuguesa

A entrevista com João Carlos Veloso Gonçalves, o Quelhas, sobre o seu PREPÓSITO a Presidente da República Portuguesa 


João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como Quelhas, é o fundador da Revista Repórter X, uma plataforma que tem como principal objectivo fazer-se ouvir pelos políticos. Durante uma recente entrevista à rádio Luso Europeu de França, Quelhas falou sobre o seu PREPÓSITO, que visa transmitir mensagens claras e eficazes aos políticos em Portugal, nas Ilhas e pelo mundo, na esperança de provocar uma mudança nas mentalidades políticas.

Através da sua revista, Quelhas tem trabalhado para amplificar as vozes dos emigrantes, especialmente dos desfavorecidos, mas também dos residentes em território nacional português e Ilhas e já começou a levar o seu PREPÓSITO a vários jornais e redes sociais. A sua determinação em lutar por justiça e igualdade reflecte-se no seu empenho em dialogar com as autoridades, destacando a importância de ouvir as necessidades da comunidade emigrante.

A entrevista serviu não apenas para partilhar as suas ideias, mas também para mobilizar apoio e sensibilizar a sociedade para a realidade dos emigrantes espalhados por todo o mundo e pelos portugueses em geral. A voz do Quelhas consiste na urgência de um apelo à mudança e à responsabilidade dos políticos em considerar as vozes daqueles que vivem fora do seu país de origem. Ele defende os direitos do cidadão comum, o não há discriminação e o sim há liberdade e respeito pelos direitos humanos, quer no estrangeiro,  quer em Portugal. 

Professora: Ângela Tinoco 
Director; Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

20 Minuten: João Carlos Veloso Gonçalves, o imigrante que quer transformar Portugal

João Carlos Veloso Gonçalves, o imigrante que quer transformar Portugal

 


Por 20 Minuten

João Carlos Veloso Gonçalves, mais conhecido como Quelhas, é um nome que está a ganhar destaque na comunidade portuguesa na Suíça. Empresário de sucesso, fundador da revista Repórter X e autor de sete livros, Quelhas anunciou recentemente sua candidatura à Presidência da República Portuguesa. Sua campanha está focada em trazer mudanças de melhora para a comunidade imigrante e para Portugal como um todo.

 

Quelhas, que vive na Suíça há vários anos, tem uma visão clara sobre o que deseja alcançar. Entre suas principais propostas estão o aumento da representação dos imigrantes na Assembleia da República, a criação de mais conselheiros na Europa e fora dela, e medidas para facilitar o regresso de pensionistas portugueses ao país. Ele também é um defensor fervoroso dos direitos dos consumidores e propõe políticas para proteger os imigrantes de práticas comerciais injustas.

 

Sua experiência como empresário e activista social confere-lhe uma perspectiva única sobre os desafios enfrentados pelos imigrantes. Quelhas acredita que sua trajectória no mundo dos negócios o preparou para enfrentar os desafios da administração pública, trazendo uma abordagem prática e orientada para resultados.

 

“Quero ser a voz dos imigrantes e lutar por um Portugal mais justo e inclusivo”, disse Quelhas ao 20 Minuten. Ele está actualmente em busca das 7.500 assinaturas necessárias para oficializar a sua candidatura e conta com o apoio da comunidade emigrante e residentes em Portugal Continental e Ilhas, para alcançar esses objectivos.

 

Com uma campanha baseada em justiça social, desenvolvimento econômico sustentável e melhoria dos serviços públicos, Quelhas espera conquistar a confiança dos portugueses e trazer uma nova era de prosperidade para o país.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Poema: E eu tive que aceitar

E eu tive que aceitar

por Silvia Schmitt, pensadora alemã.

 


Que eu não sei nada sobre o tempo.

que é um mistério para mim

e que eu não compreendo a eternidade.

Eu tive que aceitar que meu corpo

Não seria imortal que ele envelhecesse.

e um dia acabaria.

Que somos feitos de

memórias e esquecimentos;

desejos, memórias,

resíduos, ruídos,

sussurros, silêncios

dias e noites,

pequenas histórias

e detalhes subtis.

Tive que aceitar isso

Tudo é passageiro e transitório.

E tive que aceitar

que eu vim ao mundo

para fazer algo por ele,

para tentar dar

O melhor de mim, para deixar

vestígios positivos dos meus passos

antes de partir.

Eu tive que aceitar

que meus pais

não durariam para sempre.

e que meus filhos

pouco a pouco

escolheriam seu caminho

e seguiriam o seu caminho sem mim.

E tive que aceitar

que eles, não eram meus, como eu pensava.

e que a liberdade de ir e vir

é também um direito seu

Eu tive que aceitar

que todos os meus bens

foram-me confiados em empréstimo,

que não me pertenciam

E eles eram tão fugazes.

como era fugaz

minha própria existência na Terra.

e eu tive que aceitar isso

os bens ficariam

para uso de outras pessoas

quando eu não estiver mais por aqui.

Eu tive que aceitar

do que varrer minha calçada todos os dias

não me dava garantia

que era propriedade minha

e que varrer com tanta consistência

Era apenas uma ilusão subtil de possuí-la.

Eu tive que aceitar

do que eu chamava de "minha casa"

era apenas um telhado temporário.

que um dia a mais, um dia a menos

seria o casaco terreno de outra família.

E eu tive que aceitar isso

meu apego às coisas,

só faria mais dolorosa

minha despedida e minha partida.

Eu tive que aceitar

do que os animais que eu quero

e as árvores que plantei,

minhas flores e meus pássaros eram mortais.

Eles não me pertenciam.

Foi difícil, mas tive que aceitar

Eu tive que aceitar

minhas fragilidades,

minhas limitações e

minha condição

de ser mortal,

de ser efêmero

Eu tive que aceitar

que a vida continuaria sem mim

e como isso depois de um tempo

me esqueceriam.

Humildemente confesso

que eu tive que livrar

muitas batalhas

para aceitá-lo.

E eu tive que aceitar isso

não sei nada sobre o tempo

que é um mistério para mim

Que eu não compreendo a eternidade

e que nada sabemos sobre ela

Tantas palavras escritas

tanta necessidade de

explicar, entender e

compreender este mundo

e a vida que nele vivemos!

Mas eu desisti e aceitei

o que eu tinha que aceitar

e assim parei de sofrer.

Joguei fora meu orgulho e

minha prepotência e admiti que,

A natureza trata todo mundo

da mesma forma,

favoritismos do pecado.

Eu tive que me desarmar

e abrir meus braços para

reconhecer a vida como ela é

Reconhecer que

tudo é transitório

e que funciona

enquanto estamos

aqui na Terra.

Isso me fez refletir!

e aceitar e assim alcançar

a paz tão sonhada!



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 28 de setembro de 2024

Clipe da Campanha a Presidente da República Portuguesa

Clipe da Campanha a Presidente da República Portuguesa

Voz Susana Pinho, com apoio da rádio Terras de Lanhoso

Pobreza! A crise silenciosa da comunidade portuguesa no Luxemburgo

Pobreza! A crise silenciosa da comunidade portuguesa no Luxemburgo


A revista Repórter X, sob a direção do seu fundador Quelhas, um escritor e potencial candidato à presidência da República Portuguesa, está a aprofundar o seu conhecimento sobre as comunidades portuguesas no mundo. Esta notícia foca particularmente os portugueses no Luxemburgo, onde foram apurados os seguintes dados:

 

O Luxemburgo já não é o que era há muito tempo. Semelhante à Suíça, que esconde muitos problemas, o país começou a explorar os emigrantes. Quase metade dos portugueses enfrenta dificuldades para arcar com as despesas. O número de portugueses com carências económicas aumentou em 3.750 em relação ao ano anterior. Aproximadamente 42% destes admitiram ter dificuldades em saldar as contas no final do mês. Entre as comunidades de emigrantes no Luxemburgo, os portugueses são os que mais enfrentam problemas económicos. O último relatório do Instituto de Estatística do Luxemburgo (STATEC) revela que 42% dos portugueses têm dificuldades em pagar as suas despesas mensais, enquanto apenas 24% dos franceses se encontram na mesma situação.

 

Alexandra Oxacelay, directora da cantina social “Stëmm vun der Strooss”, menciona que “um grande número de portugueses está empregado em sectores como a construção civil, limpeza e restauração”. Essas áreas “oferecem muitas oportunidades, mas frequentemente em regime de part-time ou com contratos precários”, o que resulta em dificuldades “no acesso a habitação e crédito bancário”, além de estarem ligadas a “remunerações baixas”, segundo as declarações que fez ao Contacto.

 

Aumento das dificuldades para os portugueses

De acordo com o relatório, são mais 3.750 os portugueses que enfrentam carências económicas em comparação com o ano anterior. Ademais, 8,2% das famílias portuguesas no Grão-Ducado vivem “abaixo do limiar de risco de pobreza e enfrentam dificuldades financeiras severas”, conforme o relatório do Statec.

 

O mercado de trabalho luxemburguês já não tem a mesma capacidade de absorção de trabalhadores. Oxacelay destaca: “Muitos portugueses, cheios de esperança, tentam emigrar para o Luxemburgo, mas não encontram emprego e percebem que o sonho se tornou distópico. Não é como há 20 anos, quando era mais fácil estabelecer-se”, contextualiza.

 

A cantina social “Stëmm vun der Strooss” serve diariamente mais de 400 refeições.

 

Segundo o estudo do STATEC, “os jovens, os residentes de nacionalidade portuguesa, as pessoas com baixa qualificação académica e os operários são os que mais enfrentam dificuldades económicas” no Luxemburgo. “A vida está a tornar-se difícil para todas as comunidades, não apenas para os portugueses, sendo uma realidade que afecta a classe média e trabalhadora em geral”, acrescenta a directora da cantina social, que fornece mais de 400 refeições diariamente.

 

O elevado custo de vida agrava a pobreza

A pobreza está a aumentar não só na comunidade portuguesa, mas também entre os francófonos e os próprios luxemburgueses. As “famílias residentes no Luxemburgo” são cada vez mais propensas a afirmar que têm “dificuldades em cobrir as suas despesas” — uma estatística que subiu de 20% para 22%.

 

Os indicadores não financeiros, como a incapacidade de desfrutar de uma semana de férias anuais ou a existência de pagamentos em atraso, confirmam esta tendência. Contudo, os portugueses estão entre os trabalhadores que recebem os salários mais baixos e que possuem um nível de vida inferior entre as nacionalidades mais representadas no país.

 

Outro relatório do Statec, também divulgado este ano, revela que “os portugueses têm os salários mais baixos e, de longe, a pior adequação salarial: apenas 58% consideram que a sua remuneração é justa em relação ao seu trabalho”.

 

A habitação pesa nas finanças familiares

O rendimento mensal reduzido dos trabalhadores portugueses resulta num nível de vida inferior, conforme aponta o documento. O estudo mais recente do Statec indica que as baixas qualificações académicas contribuem para a pobreza. “Embora os salários sejam relativamente altos, o custo de vida, especialmente o da habitação, é extremamente elevado”, afirma Bruno Pires, um encarregado de obra de 42 anos que trabalha numa empresa de construção civil no Luxemburgo.

 

As despesas de habitação e os encargos associados, como a amortização de empréstimos e o pagamento de rendas, constituem um fardo financeiro significativo para as famílias, de acordo com o estudo mais recente do Statec. “Para quem recebe o salário mínimo e tem contas a pagar, a situação torna-se bastante difícil”, comenta Bruno Pires, que emigrou para o país há 15 anos. “É visível a diminuição do poder de compra”, acrescenta. No entanto, ele observa que a situação em Portugal também não é favorável.

 

Entre as nacionalidades com maior presença no Luxemburgo, os franceses e os belgas são os que gozam de um nível de vida mais elevado e que mais facilmente conseguem fazer face às suas despesas. Os portugueses encontram-se na posição mais desfavorecida, conforme indicam os dados do STATEC.

 

A comunidade portuguesa e o recurso às cantinas sociais

Alexandra Oxacelay, directora da “Stëmm vun der Strooss”, destaca que 15% dos frequentadores da cantina social têm nacionalidade portuguesa, tornando-se o grupo mais numeroso a utilizar este serviço. Os luxemburgueses representam 13%, seguidos por cidadãos de outras nacionalidades, como romenos, espanhóis, franceses e ucranianos. Os restantes 50% dos utentes provêm de 141 nacionalidades diferentes.

 

“A pobreza no Luxemburgo é um reflexo da sociedade desigual que construímos. Com uma comunidade portuguesa tão vasta, é natural que muitos enfrentem dificuldades económicas”, relativiza Alexandra Oxacelay.

 

A revista Repórter X também apurou que o Luxemburgo, como o país mais rico da União Europeia, tem trabalhadores que vivem na pobreza. Apesar de oferecer subsídios generosos a pais com filhos, a realidade leva muitos portugueses a ter mais filhos, apenas para enfrentarem a pobreza mais tarde. Além disso, o Luxemburgo libera os emigrantes quando estes não pagam o transporte público, mas há alguma situação que se agravou e que está muito negativa para a vida dos emigrantes!

 

O Luxemburgo é um líder em pobreza laboral idêntica à Suíça. No Luxemburgo, quem recebe até 2.247 euros por mês corre o risco de entrar na pobreza. A Suíça com ordenados mais altos, quem recebe 3.500 euros mensais também enfrenta muitas dificuldades face à inflação. É imperativo aumentar o salário mínimo e abolir impostos em vários países, tal como noticiámos em Portugal, aumentar para o mínimo para 1.300 euro.

 

João Carlos Veloso Gonçalves / Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial