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terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Noite de fado e solidariedade na comunidade portuguesa na Suíça; Gândara e Arbon

Noite de fado e solidariedade na comunidade portuguesa na Suíça

A comunidade portuguesa na Suíça reuniu-se em duas noites inesquecíveis, celebrando o fado e a solidariedade com talento, dedicação e união.

 

Fado no Clube Amigos da Gândara e na Comissão de Pais de Arbon

 

O consagrado fadista António Pinto Basto, acompanhado pelos músicos Dinis Lavos e Armando Silva, trouxe a magia do fado a ambos os eventos, tocando os corações de todos os presentes. O animador Tom Sawyer desempenhou um papel especial nas duas noites, não só assegurando o som e a luz, mas também brilhando com a sua performance musical.

 

O Quelhas deixa um agradecimento especial pela aceitação do fado nas duas instituições, na Gândara ao Sr. Mário Loureiro e colaboradores e em Arbon ao Sr. Fernando da Costa.

João Paiva e Maria da Conceição, com o apoio de uma equipa de colaboradores, prepararam e serviram o jantar, garantindo um ambiente acolhedor e familiar entre convidados, músicos e diplomatas. A dedicação deste casal, que explora a Comissão de Pais de Arbon, é vital para evitar o encerramento desta associação, um destino que muitas outras organizações enfrentaram na Suíça nos últimos dois anos.

 

 

 

Nota sobre Política

Os eventos contaram com a presença de importantes representantes políticos e diplomáticos:

  • Representação do Governo: Dr.ª Sara Madruga da Costa e Dr.ª Ana Ferreira, em representação do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
  • Deputado: José Dias Fernandes, do Chega.
  • Embaixada de Portugal em Berna: Dra. Cristina Ribeiro, Adida da Segurança Social, em representação do Embaixador Dr. Júlio Vilela.
  • Consulado de Portugal em Zurique: Dr. João Castro, da área de Assistência Social, em representação do Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, Dr. Gonçalo Motta.

 

 

 

Agradecimento Final

A Revista Repórter X agradece ao fadista, aos músicos, ao entertainer pela sua multifacetada contribuição, aos exploradores da Comissão de Pais e seus colaboradores pela hospitalidade, aos representantes diplomáticos e políticos, às mães que estão sem os seus filhos devido à intervenção de instituições e que aproveitaram para alertar os governantes sobre a necessidade de um tratamento digno para todos os portugueses, bem como aos lesados da Suíça – doentes e acidentados – que continuam a reivindicar os seus direitos e a exigir dignidade. Um especial agradecimento a todos os participantes que tornaram estas noites memoráveis para a comunidade portuguesa na Suíça.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Batatas fritas

Batatas fritas


Você sabia que o aperitivo mais popular do mundo, a batata frita, nasceu da frustração? O conto começa em 1853 em Saratoga Springs, Nova Iorque, na Moon's Lake House, onde George Crum, um brilhante chef de ascendência afro-americana e nativa americana, estava fazendo um nome com suas habilidades culinárias.

Um dia fatídico, um cliente particularmente exigente reclamou que as batatas fritas do Crum eram muito grossas e encharcadas. Decidido a ensinar uma lição a este convidado, Crum cortou as batatas finas com papel, fritou-as em uma batata frita e salgou-as fortemente. Para surpresa deles, o cliente adorou, e em breve, todos queriam experimentar as batatas fritas Saratoga da Crum. "

O que muitos não sabem é que George Crum nunca patenteou sua criação, nem fez uma fortuna com ela. Em vez disso, a batata frita tornou-se uma sensação local, que se estendeu além de Nova York, e evoluiu para o aperitivo que conhecemos hoje. Apesar disso, Crum continuou trabalhando na Moon's Lake House, eventualmente abrindo seu próprio restaurante, onde ricos e famosos viriam desfrutar de suas batatas fritas.

A contribuição de Crum para a história culinária é um lembrete de que mesmo nossos pequenos atos podem ter um impacto duradouro. Da próxima vez que você ranger em uma batata frita, lembre-se do engenhoso chef que transformou uma reclamação em uma criação icônica que ainda é amada em todo o mundo, mais de 170 anos depois. O legado de George Crum vive em cada pedaço.

Retrato de George Crum (com sua esposa), o inventor da batata chip em 1853.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Heidihaus Maienfeld

Heidihaus Maienfeld

 

Des que cheguei à Suíça, andei sempre a adiar ir à terra da Heidi, volvidos 15 anos resolvi e lá fui eu, embalei de Büchs, depois de ter-me deslumbrado com a natureza branca da neve e o contraste do Céu azul e de ter usado os divertimentos de Toggenburg, a caminho lá foi ter a Maienfeld! A cidade de Maienfeld fica no Cantão de Graubünden, inteiramente no território dos Alpes. As línguas oficiais dos de Graubünden ou Grisões são o alemão , o romanche e o italiano. Graubünden faz parte da região do Sudeste da Suíça e da região da Grande Suíça Oriental. A maior e principal cidade é Chur. A Heidi é uma personagem fictícia no qual se escreveu um livro infantil, que tem como autora, a escritora suíça Johanna Spyri, o livro foi lançado em 1880 que deu lugar à imaginação. A obra é sobre a vida de uma menina órfã da Suíça, eu lembro ainda no tempo da TV a preto e branco em Portugal, que não havia ninguém que não conhecesse a história, ela adquiriu tamanho sucesso, que o desenho animado da Heidi foi vendido em cassetes. A história já rendeu filmes e desenhos animados de sucesso ao longo dos anos. Quando entrei na velha casa da Heidi, tudo reconstruído, tirei fotos aos livros inéditos da Heidi ali expostos. Ah, eu fui fotografado dentro da casa museu da Heidi juntamente com o seu amigo Pedro e fiz de AVÔ, eu tinha a barba grande e branca similar ao velhote do filme, pois só estavam os dois sentados na mesa da sala e eu completei! Realizei o meu sonho, embora que tivesse a percepção de outra realidade do local e da forma que tudo é retractado, similar aos três Pastorinhos, muito comercial e superficial, pois lembro que está escrito que foi na pequena aldeia de Aljustrel, situada a cerca de 2 kms do santuário de Fátima que nasceram os três videntes de Fátima – Lúcia e os seus primos Francisco e Jacinta que com ela partilhavam as tarefas de pastoreio. Para mim a Heidi e todo o negócio envolvente e outros mais, são Copi’s uns dos outros com diferentes histórias, à parte se acreditam ou não na história ou na lenda, religião ou politiquice de cada região, etc… Numa das outras casas museu, porque haviam várias casas, ou um agrupamento de casas formando uma aldeia pequena, uma delas tinha uma escola, uma sala de teatro, outras tinham adornos agrícolas, coches antigos, mil e uma coisa de utensílios agrícolas e de animais. Para ser sincero, o mais bonito são as serras bem elevadas no qual a aldeia antiga está encostada e tem uma vista agradável virada para a população com casas em terreno mais baixo e agrícola. Contudo é sempre agradável conhecer sítios inimagináveis como a terra da Heidi, história mais conhecida que os tremoços, mas mal conhecido o conteúdo, porque muita gente pensa que a Heidi existiu e ela é ficção.  Existe ainda mais cinco livros da Heidi, não escritos pela autora Spyri original, mas foram adaptados de seus outros trabalhos de seu tradutor francês, Charles Tritten na década de 1930, muitos anos depois de sua morte. Portanto diz o ditado popular que cada dedo se aumenta um braço e a história da Heidi tornou-se ano após ano mais e mais comercial. Cultura é a produção e a criação artística e entre o que existe ou existiu, ficam dúvidas como as mesmas que temos sobre a Pirâmides do Egipto, no qual construíram dezenas de Pirâmides em pedra nos desertos onde não há pedra e não havia máquinas para transportar…! A Heidi é uma história encantadora, ela ficou registada no celebro das pessoas nos anos 60, 70 e 80 até então, mas mais encantador é a forma da reconstrução das casas e o agrupamento nas terras em declínio no sopé da montanha elevadíssima. A caraterística das casas, foram reinventadas das casas velhas existentes, de um andar alto, fizeram dois andares com repartições pequenos, fazendo-se subir por escadas em madeira e tudo caracterizado ao antigo ao pormenor, incluído os moveis e os candeeiros e utensílios de cozinha e de lavoura, tais como roupas de cama e de vestir e calçado. A ficção e a cultura de braços dados, uma vez cultura passa também por reinventar para além das tradições populares vividas no passado. Eu e a minha assistente, fizemos uma viagem por terras maravilhosas que retratamos em fotografia e vídeo para a revista Repórter X e que partilhamos com os nossos leitores e com os leitores do BOM DIA.

João Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Intervenção sobre "A importância estratégica da diáspora para a política externa"

Junto em anexo a minha intervenção no seminário organizado pela Universidade Lusíada e pelo ex-secretário de Estado das Comunidades e ministro da administração Interna, José Luís Carneiro.

Participaram ex-secretárias de Estado, atuais deputados e ex-deputados, empresários das comunidades, o presidente do Observatório da Emigração, o historiador Daniel Bastos, conselheiros das comunidades, diretores de órgãos de imprensa das comunidades, entre outros.

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

 



CONFERÊNCIA “A DIÁSPORA COMO FATOR ESTRATÉGICO DA POLÍTICA EXTERNA PORTUGUESA”

UNIVERSIDADE LUSÍADA – PORTO

INTERVENÇÃO DO DEPUTADO PAULO PISCO

2 de dezembro de 2024

 

A diáspora, ou diásporas, são um universo vastíssimo e fascinante, ainda com muitas vertentes por explorar.

Irei sobretudo abordar esta questão na ótica da importância estratégica da diáspora para a política externa e não tanto no impacto das diásporas para os países de acolhimento e de origem, também universos vastíssimos que ainda têm muito para explorar.

Irei falar essencialmente sobre a necessidade de haver uma mudança de paradigma na forma como as comunidades são abordadas, que acima de tudo se veja a diáspora como presença no mundo, considerando não apenas os portugueses no tempo presente em todas as geografias, mas também o legado humano e cultural ao longo de várias gerações.

A emigração é, de facto, um fator muito relevante da nossa política externa. É assim proclamado e deveria ser com base nessa evidência que as orientações da nossa política externa deveriam ser mais robustas, para que todo esse potencial pudesse ser aproveitado.

Mas para isso deveria ser considerada antes como presença portuguesa no mundo e não tanto como emigração, que tem a si colada a marca do estigma e do preconceito. Considerar o fenómeno migratório português à luz daquilo que sempre foi o padrão de abordagem ao longo de décadas, é limitar a capacidade de alcance e de intervenção para que este fenómeno seja efetivamente um benefício mútuo para o Estado português e para portugueses e lusodescendentes reforçarem a sua ligação a Portugal.

A diáspora é efetivamente um trunfo para a diplomacia portuguesa porque ao longo de gerações os portugueses no mundo foram deixando um importante legado humano e cultural que hoje serve para fazer pontes, para diálogos de igual para igual, sem preconceitos em função do país, do continente, dos credos religiosos ou raciais.

Portugal é uma Nação que tem a sua marca nos cinco continentes fruto de uma tendência irreprimível para a dispersão e de uma extraordinária capacidade de integração e adaptação, tanto nas regiões de mais difícil acesso como nas culturalmente mais fechadas. A pujança da Língua portuguesa no mundo, a quinta mais falada e em expansão é uma das maiores evidências desta realidade.

Não é por acaso que apesar da dimensão do país, há e houve portugueses a ocupar lugares de destaque internacional em organizações como as Nações Unidas, Organização Internacional das Migrações, presidência da Comissão Europeia ou do Conselho Europeu.

Mas é este legado que faz com que países tão diferentes como a China, o Japão, a Indonésia, a Malásia, Uruguai, o Bangladesh, os Estados Unidos ou inúmeros países africanos ou árabes mantenham sempre uma porta aberta para Portugal. E isto do ponto de vista diplomático tem um enorme valor, ainda para mais no mundo tumultuoso em que hoje vivemos.

Os portugueses foram ao longo da sua história construtores ativos do mundo. Foram aquilo a que Eça de Queiroz chamava com muito acerto uma força transformadora da civilização. Não nos podemos esquecer que a origem de muitos países em várias geografias, como os Estados Unidos, o Canadá ou a Austrália, foram construídos com a força de tralho, energia e criatividade dos europeus. Não podemos esquecer que países como a França foram reconstruídos a seguir à Segunda Guerra Mundial com a força de trabalho de centenas de milhar de portugueses, que hoje são no país uma força incontornável para Portugal, quer pelo impacto e influência que têm no país de acolhimento, de que são um exemplo maior os empresários que hoje aqui temos connosco, o Manuel Soares, o Paulo Pereira e o Carlos Vinhas Pereira. O que se reflete em muitos milhões de investimento ou, noutro domínio, em iniciativas culturais de grande dimensão, como a “Saison Croisée Portugal-França”, em 2022, ou agora com o festival de cinema português “Olá Paris”, organizado por franco-portugueses, que projeta e abre portas a atores e realizadores portugueses.

Aliás, países como a França ou o Luxemburgo são um excelente exemplo, cada um com as suas características, da capacidade transformadora dos portugueses. Atualmente, existem em França cerca de 7 mil eleitos portugueses ou de origem portuguesa a nível local, que têm tido um papel enorme no estreitamento dos laços entre os dois países, nos fluxos turísticos, na canalização de investimento, na celebração de geminações, na forma como somos vistos e nos projetos conjuntos em diversos domínios e agora também, com um fluxo migratório de sentido contrário de franceses, muitos franco-portugueses, que se instalam em Portugal e investem em inúmeros setores de atividade económica.

O Luxemburgo é igualmente um dos países onde a presença portuguesa determina as relações bilaterais, agora com uma procura muito mais ativa de cooperação em setores que vão do aeroespacial à tecnologia financeira. A presença portuguesa no Luxemburgo, que é o país mais rico do mundo, precisa de uma grande proximidade por parte das instituições portuguesas para acompanhar, precisamente a comunidade portuguesa e aprofundar a cooperação.

Para ilustrar a importância da diáspora para Portugal, um dos episódios mais expressivos foi o que ocorreu durante a campanha para o Conselho de Segurança das Nações Unidas, para o biénio 2011-2012, em que a chegada do então secretário de Estado da Cooperação João Gomes Cravinho a São Vicente e Grenadinas, nas Caraíbas Ocidentais, foi saudada de braços abertos pelo primeiro-ministro Ralph Gonzalves, precisamente por ter origens portuguesas, da Madeira, e ter bem presente esse sentimento  em relação à sua origem. O resultado foi uma mobilização desses outros países, pequenas ilhas para votarem em Portugal e que acabaria por ditar a nossa eleição por poucos votos, deixando despeitado o Canadá, por ter perdido para um país pequeno e com recursos muito mais limitados como Portugal.

Por isso, quando falamos na força da diáspora portuguesa, temos de levar em consideração não apenas a presença portuguesa no mundo atual, mas integrá-la num desígnio nacional que contemple igualmente todo o vasto e riquíssimo legado cultural e humano dos portugueses, porque é destes elementos que se constrói a nossa identidade e valores tão importantes pelo quais devemos sempre lutar, como o humanismo e o universalismo, de Camões, de Pessoa, dos nossos navegadores, mas acima de tudo de milhões de cidadãos anónimos, que fazem da pátria portuguesa muito mais do que ela contém na estreiteza das suas fronteiras e um trunfo incontornável para a política externa portuguesa.

 

Paulo Pisco

Deputado do PS eleito pelo Círculo da Europa



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Justiça Social e Fado marcam encontro da Comunidade Portuguesa na Suíça: Mães perdem Filhos e Lesados não tem direitos!

Justiça Social e Fado marcam encontro da Comunidade Portuguesa na Suíça: Mães perdem Filhos e Lesados não tem direitos!



Cada caso um caso a estudar

A Comissão de Pais de Arbon acolheu um evento de grande interesse que colocou em destaque questões sociais urgentes que afectam a comunidade portuguesa na Suíça. Entre os temas abordados, destacaram-se as crianças retiradas aos pais pela Kesb e os lesados do sistema de saúde e laboral, em particular aqueles que enfrentam injustiças envolvendo a SUVA. Este momento de reflexão reuniu representantes diplomáticos, políticos e membros da sociedade civil, numa acção conjunta em prol da justiça e do bem-estar das famílias portuguesas. 

A nível político, o evento contou com a intervenção do deputado José Dias Fernandes, do Chega, que trouxe para o debate o papel da Assembleia da República Portuguesa na resolução destes casos, atendendo a um pedido da Revista Repórter X Editora Schweiz.
 
Estiveram também presentes a Dr.ª Sara Madruga da Costa e a Dr.ª Ana Ferreira, representando o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.

A Dra. Cristina Ribeiro, Adida da Segurança Social, representou o Embaixador de Portugal em Berna, Dr. Júlio Vilela, enquanto o Dr. João Castro, da área de Assistência Social, esteve presente em representação do Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique.

A Revista Repórter X destacou a necessidade de levar estas questões à Assembleia da República Portuguesa, apelando aos deputados do Círculo da Europa, como José Dias Fernandes (Chega), que têm o dever de pressionar o Governo para soluções concretas.

Os testemunhos emocionantes das mães Carla, que representou as mães, Paula e Daniela, e dos lesados da SUVA, representados pelo Victor, Domício, Joel e Alice, deram voz à realidade enfrentada pelas famílias afectadas. No entanto, lamentou-se a ausência de outras famílias, como a de Lisete, entre muitas mães e lesados devido a limitações financeiras e de saúde.


Depois com outro registo veio o Fado 
A noite foi enriquecida por momentos culturais, gastronomia e o icónico fadista António Pinto Basto, acompanhado pelos músicos Dinis Lavos e Armando Silva, que encantaram o público com a essência do fado. A presença de Tom Sawyer, responsável pelo entretenimento, completou o evento, que foi aplaudido como uma celebração do talento português e da solidariedade comunitária.

Agradecimentos:
A Revista Repórter X expressa a sua profunda gratidão a todos os envolvidos no sucesso deste evento. Um agradecimento especial ao Fernando da Costa pelo convite para levar o grande ícone do fado à Comissão de Pais de Arbon. Ao António Pinto Basto e aos músicos Dinis Lavos e Armando Silva, que proporcionaram uma noite memorável de fado, e ao Tom Sawyer, pelo excelente entretenimento.

Agradecemos também ao Sr. João Paiva e à Sra. Maria da Conceição, pela exploração do restaurante e pelo apoio prestado, e à Firma Interkran, representada pela família Teixeira, pela oferta de transporte e pela disponibilização das guitarras de fado.

Somos gratos aos nossos diplomatas e políticos presentes ou representados; o deputado José Dias Fernandes, do Chega. Dra. Sara Madruga da Costa e a Dr.ª Ana Ferreira, representando o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário. Dra. Cristina Ribeiro, Adida da Segurança Social, representou o Embaixador de Portugal em Berna, Dr. Júlio Vilela, e o Dr. João Castro, da área de Assistência Social, em representação do Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique.

Agradecemos à hospitalidade da minha luxuosa, mini cidade de Bülach, que acolheu os nossos elementos do Fado e que fez parte deste evento, e a todos os que de alguma forma contribuíram para a sua realização.

Apoio Social e Compromisso:
A Revista Repórter X continua a lutar pela justiça e pelos direitos das famílias afetadas, particularmente os lesados da SUVA e as mães que viram os seus filhos retirados pela Kesb. A nossa missão é manter o compromisso com causas sociais e apoiar as famílias que necessitam de uma voz. Continuaremos a trabalhar para que estas questões cheguem à Assembleia da República Portuguesa, onde os deputados do Círculo da Europa, nomeadamente José Dias Fernandes (Chega) deve continuar a pressionar o Governo para soluções justas e concretas.

A todos os presentes, um agradecimento sincero pela sua participação e apoio. Não podemos deixar de agradecer também a todas as mães e lesados que, por questões financeiras, de saúde ou psicológicas, não puderam estar presentes. A sua luta é igualmente nossa.

Vídeo

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Boas Festas PCRE - Programa Regressar

Boas Festas PCRE - Programa Regressar



Exmo.(a) Senhor(a), Revista Repórter X

O período do Natal costuma ser de bastante reflexão pelo ano que passou e pelas lições aprendidas. Para o Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante – Programa Regressar, é também um bom momento para estreitar os laços com todos os portugueses e agradecer-lhes a confiança em nós depositada, sendo esta uma missão nobre de apoiar o Regresso a Portugal de todos os portugueses que, em outros tempos, tiveram de emigrar à procura de melhores condições de vida.

Com gratidão nos nossos corações, a equipa do Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante - Programa Regressar, deseja-vos um Natal cheio de Amor, Esperança e Alegria.

Bem Haja pela sua confiança.

 

 

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Abraço Solidário

José Albano

Diretor Executivo


Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante
Programa Regressar

Rua de Xabregas, 52 - 1949-003 Lisboa - Portugal

  

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Intervenção no Debate na especialidade sobre o OE2025 sobre a revogação da propina do EPE, que foi aprovada

INTERVENÇÃO OE 2025

Sobre a proposta do PS que revoga a propina no Ensino de Português no Estrangeiro

A proposta do PS para revogar a propina no Ensino de Português no Estrangeiro foi aprovada no debate do Orçamento de Estado para 2025, com os votos a favor do PS, Chega, IL e PAN e os votos contra do PSD e do CDS. O Bloco de Esquerda, o PCP e o Livre abstiveram-se.


Estavam também em votação propostas de outros partidos para a revogação da propina no EPE, designadamente, do PCP, BE, Livre e Chega, mas foram todas rejeitadas. Assim, apenas a proposta do PS foi aprovada.


Segue em anexo a intervenção que fiz no plenário de hoje da Assembleia da República para pôr em destaque a importância da aprovação da proposta do PS, que revoga, passados 11 anos de ter sido introduzida pelo Governo do PSD-CDS, a propina no ensino de Português no Estrangeiro.

 

Melhores cumprimentos 

Foi com um governo do PSD-CDS que a propina no Ensino de Português no Estrangeiro foi introduzida e é com uma coligação igual que 11 anos depois propomos a sua revogação no Parlamento através de uma proposta do PS, já ontem aprovada parcialmente no essencial. A nossa proposta é coerente e razoável e vem normalizar uma relação com um forte simbolismo entre o país e as comunidades que durou 40 anos e só foi quebrada em 2013, quando a propina foi introduzida, causando sempre grande contestação.

A revogação da propina era um compromisso do PS com as nossas comunidades, que agora honramos com esta votação e que eu próprio sempre defendi, fosse na vigência de governos do PSD ou do PS.

A Língua de Camões deve ser encarada com a mesma ambição das línguas mais faladas, como o Inglês ou o castelhano, por ser uma língua global com um grande valor académico e profissional, que por isso mesmo deve ser promovida em todos os graus de ensino de português no estrangeiro, da básico às universidades, para que mais jovens a possam aprender.

Dada a relevância e dimensão da nossa diáspora, eliminar a propina é uma forma de promover e projetar a Língua e a cultura portuguesas no mundo e o seu valor económico, cultural, político e diplomático, além de criar melhores condições de futuro para os jovens portugueses e lusodescendentes e dar um importante contributo para reforçar a sua ligação afetiva ao país dos seus pais e avós.

Revogar a propina é ainda mais importante quando tem havido uma diminuição dos alunos nos cursos de português, não obstante desde 2015 ter havido um aumento no número de professores a lecionar. É, por isso, plausível pensar que a obrigação de pagar para a frequência dos cursos possa ter um efeito dissuasor em muitas famílias, como referem pais, professores e conselheiros do CCP.

Gostaríamos, pois, que o Parlamento fosse ao encontro das expetativas das nossas comunidades e fazer do Ensino do Português no Estrangeiro uma verdadeira prioridade e assim contribuir para a nossa projeção no mundo.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Livro: Sobradelo, na igreja matriz de Sobradelo da Goma

domingo, 1 de dezembro de 2024

Viagem ao Ticino

Viagem ao Ticino

 

O Cantão do Ticino em italiano tem o mesmo nome, Ticino, e em francês Tessin. É um cantão da Suíça, situado no sul do país, e inclui as cidades de Bellinzona, Locarno e Lugano. A sua língua oficial é o italiano. O Cantão do Ticino é o único Cantão da Suíça que está situado ao sul dos Alpes. O território desta região faz fronteira com a região italiana de Piemonte, com a região italiana da Lombardia e o Cantão de Valais, também com o Cantão Uri e por último o Cantão de Grisões. A região do Ticino fica a caminho para Milão, Itália. Também foi este caminho que me levou recentemente a França, zona da Riviera Francesa, também chamada de Costa Azul (em francês, Côte d'Azur). O Ticino é considerado com tendo bons terrenos produtivos encravado em montanhas. A floresta e os lagos; Verbano e Ceresio, representam uma área muito boa para a agricultura, pesca, caça e turismo. O rio Ticino é o principal rio do Cantão. A sua bacia hidrográfica ocupa grande parte do território, atravessando o Vale Bedretto e o vale Leventina até desaguar no lago Maggiore. O Reuss, rio pertencente à bacia hidrográfica do Reno, nasce no cantão a pouca distância do Passo de São Gotardo, túnel considerado quebra-cabeças para quem vai do Catão alemão para o Ticino ou Itália e França. Seguindo o raciocínio; na passagem para o Ticino, obrigatoriamente tivemos de passar no túnel do Gotardo. O Túnel rodoviário de São Gotardo, na Suíça, tem cerca de 16 km de comprimento. Há sempre muito trânsito no percurso entre o Cantão de Zurique e o Cantão do Ticino; é mesmo um túnel insuportável que nos faz adormecer.

Numa das últimas viagens não parei no Ticino, fomos em direcção à Itália, seguido de Nice, Cannes e Mônaco, daí demoramos horas a fia a chegar ao destino. Nessa mesma viagem encostamos a várias divisões, tal como cito a seguir.

 

Vale Leventina em áreas montanhosas do norte do Ticino:

No cantão situam-se as seguintes divisões e subdivisões alpinas; Alpes Luganeses (Pico Comasche e Pico Varesine) Alpes Lepontines (Picos Ticinense e Verbano, Monte Leone e São Gotardo e o Pico Adula). A montanha mais alta do cantão é o Pico Adula que tem a altura máxima de 3402 metros. Foi incrível subirmos quase ao Céu, visitamos também o Túnel de São Bernardo e deslumbramo-nos nas montanhas italianas e helvéticas entre encostas, vales e as cordilheiras, que juntam várias montanhas, que obrigaram o povo no passado a fazer estradas nas zonas mais direitas das encostas e colocando muitas pontes e, onde não havia essa vantagem, nasceram os Túneis, para entrar dentro das cordilheiras, que traçaram várias montanhas, nas mais variadas formas de  elevadas altitudes, pontos mais altos do planeta, com encostas íngremes, paisagens acidentadas com vales profundos, talvez localizadas em áreas de intensa actividade tectónica e vulcânica.

Depois de subir, subir e subir, chegamos ao Túnel de São Bernardo e depois foi só descer, descer e descer e fomos ter a Martigny. Nessa viagem de automóvel a caminho do Ticino, numa Primavera nunca vista nesse ano, que nunca existiu pelo tempo e pela natureza nessa época, com um período nevoso e chuvoso que nos tem assombrado e foi nesse clima que vimos as mais belas paisagens deslumbrantes e sem igual! (artisticamente naturais) Visualizamos; cascata, cachoeiras, rios, ribeiros e lagos, ponte e vales, serras, chuva e neve e até pinheirais cobertos de neve, num clima romântico que fazia lembrar o pinheiro de Natal nas nossas casas junto da lareira com neve artificial! um todo de recursos naturais a caminho do Ticino… Onde as pequenas casas se situavam no sopé das montanhas geladas entre árvores e colinas. A estrada passava mesmo ali ao lado, (apenas a 100 m) o que me fiz pensar! – Como irá aquela gente ali habitada para o trabalho em tempo de inverno, onde provavelmente a neve deve atingir mais de 1 m de altura na encosta!? Medite: Passava o Comboio entre as casas e paralelo às casas, que, provavelmente seria a solução daquela gente para irem trabalhar, quando a estrada e os principais acessos da povoação ficar isolada! Um dos locais que visitamos e passamos foi nas casas do Burgo de Bellinzona, na época do reinado naquele local. A cidade de Bellinzona é muito importante e por isso tem o nome inscrito na lista do Património Mundial. Os Três Castelos, as muralhas e as defesas do Burgo de Bellinzona são o conjunto fortificado de Bellinzona e um exemplar único de arquitectura europeia, erigida para defender as estruturas feudais, guardando estrategicamente um colo Alpino.

 

 

É o único exemplar do arco alpino de uma arquitectura militar medieval, composta por três castelos, Castelgrande, Montebello e Sasso Corbaro, e uma muralha que chegou a fechar o vale do Tessino isolando a população que habitava dentro dela. Os castelos de Bellinzona estão juntos e visualizam-se com o mesmo olhar na parte baixa da cidade. O Castelgrande, Montebello, Sasso Corbaro são os nomes dos três castelos inscritos, em 2000, pela Unesco, como património da humanidade. É um motivo de orgulho para Bellinzona, sul da Suíça, que contribuiu para impulsionar o turismo na região. Os castelos de Bellinzona estão entre os mais admiráveis testemunhos de arquitectura fortificada medieval na Suíça.

Hoje eles são um elemento-chave de atracção turística na região. A configuração, que vemos, deve-se essencialmente à complexa atividade edificadora, promovida pelos duques de Milão no século 15. Franco Ruinelli, director de Bellinzona Turismo, não tem dúvidas que o reconhecimento da Unesco não trouxe apenas muita gente a Bellinzona, mas muito mais. “É como se, de repente, os habitantes do Ticino, incluídos os cidadãos de Bellinzona, tivessem descoberto os castelos”. A Unesco aproximou as pessoas dos castelos “e mudou radicalmente sua forma de vê-los. A inclusão na lista do património da humanidade foi a ocasião para promover de maneira diferente o território, suas riquezas e seus valores”, continua Ruinelli. Houve um renascimento dos três castelos – conhecidos desde então, em todo o mundo, graças aos novos meios de comunicação – também contribuiu, segundo Ruinelli, para a restauração dos três castelos, que adquiriram um novo esplendor. Outro local de visita é um dos mais modernos Shopping, no sul da Suíça, que contribuiu para impulsionar o turismo na região e fica na cidade de Mendrisio de seu nome; Foxtown Factory Stores e é uma atração, bons preços e é frequentado muito por emigrantes de outros Catões, mesmo ficando longe, pois o Ticino parece outro país pela separação de montanhas e lagos.

O Ticino também já foi escolhido para fazer uma gala da repórter X, numa sala de Cadempino em Lugano no qual juntou muitos artistas e eu fui duplamente condecorado. Ali há gente emigrada que são vistos como bons ícones para Portugal, refiro a empresa CreditFinanz dos irmãos Ferreira e ainda o artista luso, Alex Dorici, filho duma antiga colaboradora repórter X, Hermínia Rodrigues e ainda os Ranchos; Rancho Folclórico Saudades de Portugal  e o Rancho Folclórico Os Amigos de Locarno, este último foi Homenageado pela repórter X, tais como o artista em locais diferentes nas Galas de Glarus e Döttinguen.

Não posso esquecer o Caffé Pizzaria Glamour, que já se tornou num local de referência para muita gente desta zona, é muito conhecido em Pregassona pelos portugueses, bem próxima de Lugano, pois é dividido simplesmente por um rio, fica bem perto do estádio de futebol de Lugano, do pavilhão de desporto do Okei de Lugano, tal como de centros comerciais e outras infraestruturas. Ticino é uma terra que se fala o italiano, já perto de Milão e do Mosteiro Duomo, e também muito próximo de Locarno e do lago Maggiore, uma das zonas mais lindas e turísticas do norte da Itália, que inclui as famosas ilhas Borromee, Isola Bella, Isola Madre, e Isola dei Pescatori, que fazem parte de uma das zonas mais frequentadas de turistas de todo o mundo, e onde casou Beatrice Borromeo com Pierre Casiraghi, filho da princesa Carolina de Mónaco.

 

O Ticino é um paraíso perdido no nada, que se encontra com tudo e rodeado de tudo! O hóquei sobre o gelo é um desporto mais tradicional. O Ticino exporta mão de obra no têxtil para a moda italiana de passerelle. O Ticino também cultiva arroz há muitos anos. O Ticino também tem muitos terrenos em grandes vales e muitas e boas pastagens e criação de animais e fabrica derivados de leite. Para conseguir ver tudo como eu já vi, tem de se deslocar quatro vezes ao ano ao Ticino, em 4 estações diferentes. Por exemplo, tenho um vídeo no Youtube que mostra as cachoeiras, que num dia de sol, elas fluíam monte abaixo, depois de uns dias chuvosos e dificilmente poderei ver de novo essa deslumbrante vista de canais de água aos milhares e de todas as espessuras, algumas cachoeiras eram rios autênticos que se estendiam ao longo de mais de 2 horas de viagem!


 

Autor Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A DIÁSPORA COMO FATOR ESTRATÉGICO DA POLÍTICA EXTERNA PORTUGUESA - UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO

DESLOCAÇÃO AO PORTO

CONFERÊNCIA “A DIÁSPORA COMO FATOR ESTRATÉGICO DA POLÍTICA EXTERNA PORTUGUESA”

UNIVERSIDADE LUSÍADA

 

10H00 – Intervenho amanhã num seminário sobre a “A Diáspora como Fator Estratégico da Política Externa Portuguesa”, na Universidade Lusíada do Porto.

O Seminário é promovido pelo ex-secretário de Estado das Comunidades e ex-ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

Participam a deputada do PSD Paula Medeiros, as ex-secretárias de Estado das Comunidades Manuela Aguiar e Berta Nunes, os ex-deputados Carlos Gonçalves e Paulo Porto Fernandes, o Coordenador do Observatório da Emigração, Rui Pena Pires, representantes das comunidades como Manuel Soares, Carlos Vinhas Pereira e Paulo Pereira, o historiador Daniel Bastos, Raúl Reis e Carlos Pereira, das publicações Bom Dia e Lusojornal,  o conselheiro das Comunidades Fernando Campos e o investigador Paulo Gomes, entre outros.

 

 

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

 


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