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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Brincar ao jogo das malas:
Práticas questionáveis na Protekta: como a empresa de seguros evita responsabilidade e prejudica o cliente
Práticas questionáveis na Protekta: como a empresa de seguros evita responsabilidade e prejudica o cliente
Nos últimos tempos, têm surgido diversas reclamações sobre as práticas da Protekta, uma das principais empresas de seguros na Suíça. Muitos clientes têm relatado experiências em que, apesar de pagarem altas cotas anuais pela sua apólice, a Protekta não tem prestado o apoio necessário quando surgem problemas ou disputas com outras entidades, como a CSS Versicherung.
Uma das situações mais recorrentes envolve valores cobrados pela CSS, conhecidos como "correções" ou "ajustes", que, de acordo com os relatos, muitas vezes não são justificados de maneira clara. Em vez de resolverem esses problemas de forma transparente e justa, a Protekta oferece aos seus clientes um pagamento rápido, mas sem realmente solucionar a questão em sua totalidade. Este pagamento, embora pareça uma ajuda, na prática, é uma tentativa de "encerrar" o caso sem a devida investigação ou resolução dos erros cometidos.
O mais preocupante é que, ao aceitar esse pagamento, o cliente acaba abrindo mão de mais qualquer ajuda da Protekta para resolver o problema no futuro. A empresa se retira do caso, deixando o consumidor sem as garantias que deveria ter, enquanto a Protekta "se livra" de uma responsabilidade que deveria assumir.
A Manipulação do Sistema e os Prejuízos para o Cliente
Este comportamento da Protekta parece parte de uma estratégia para minimizar custos e evitar se envolver em questões mais complicadas. O pagamento rápido de valores como os CHF 710,10 serve como uma "solução temporária", mas não resolve o problema de fundo. Muitos clientes se vêem forçados a aceitar a proposta, pensando que resolverão a situação, mas acabam por ser prejudicados em longo prazo.
Essas correções de valores, muitas vezes referentes a acertos com a SUVA (Seguros de Acidente), são difíceis de justificar e entender. E, em vez de trabalhar para garantir que o cliente pague apenas o que é justo e devido, a Protekta parece mais interessada em encerrar rapidamente o caso, evitando assumir responsabilidades.
Como Combater essas Práticas Desonestas?
Denunciar à Autoridade Supervisora: Se você se sentiu lesado pela Protekta, o primeiro passo é fazer uma denúncia à autoridade reguladora do setor de seguros na Suíça. A FINMA (Autoridade Suíça de Supervisão de Mercados Financeiros) tem a responsabilidade de supervisionar as empresas de seguros e garantir que operem de forma transparente e justa.
Reclamações e Ações Coletivas: Se outros clientes estiverem enfrentando situações semelhantes, uma ação coletiva pode ser uma forma eficaz de pressionar a Protekta a adotar uma postura mais responsável. As associações de consumidores também podem oferecer suporte e orientar sobre como tomar as medidas legais adequadas.
Exigir Transparência e Justificação: Todos os clientes têm o direito de saber como e por que são cobrados. Não deve ser aceitável que uma empresa de seguros pague uma quantia e depois retire-se do caso sem oferecer uma explicação clara. A Protekta precisa ser pressionada a fornecer uma justificativa completa e transparente para qualquer cobrança ou "correção" que envolva o cliente.
O Papel do Consumidor: Unidos Pela Justiça
O consumidor tem um papel fundamental em expor essas práticas e exigir mudanças. O sistema de seguros, especialmente em um país como a Suíça, deve ser justo e transparente, garantindo que as empresas cumpram suas obrigações com os clientes. Se mais pessoas se unirem e denunciarem essas práticas, será possível pressionar as autoridades e as empresas a adotar uma postura mais ética e responsável.
Se você já passou por uma situação semelhante com a Protekta, é hora de agir. Não permita que seus direitos sejam negligenciados. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir que as empresas de seguros cumpram seu dever de proteger os consumidores, não apenas seus próprios lucros.
Projeto de voto n.o 526/XVI/1.a de pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro
Voto de pesar por Daniel Ribeiro aprovado por unanimidade
Foi aprovado esta sexta-feira em reunião plenária da Assembleia da República o voto de pesar pelo falecimento de Daniel Ribeiro. "O voto foi apresentado inicialmente pelo Grupo Parlamentar do PS, de que eu fui o primeiro subscritor, e também pelo Grupo Parlamentar do PSD." Por haver dois votos de pesar, desceram à Comissão de Cultura, Juventude e Desporto, onde são discutidas as questões de Comunicação Social, para poder ser aprovado apenas um voto resultante da fusão dos dois, que foi apresentado ao plenário e aprovado por unanimidade. É um justo reconhecimento para uma personalidade tão marcante como era Daniel Ribeiro, um grande jornalista.
Melhores cumprimentos
Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Assembleia da República
Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
http://www.ps.parlamento.pt
Assembleia da República;
Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto
Projeto de voto n.o 526/XVI/1.a
De pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro
Morreu, no passado dia 10 de janeiro, em Lisboa, o jornalista Daniel Ribeiro, aos 71 anos, natural de Carregal do Sal, onde nasceu a 20 de dezembro de 1953, tendo vivido perto de quatro décadas em Paris, onde acompanhava de perto a vida política francesa.
Daniel Ribeiro era um jornalista amplamente reconhecido e respeitado, tendo chegado a Paris nos anos 80. Trabalhou durante cerca de uma década na secção portuguesa da Rádio France Internacional (RFI), e depois como correspondente de O Jornal, Expresso e Antena 1. Foi também diretor de antena da Rádio Alfa, uma referência para a comunidade portuguesa na região parisiense e noutras partes de França, sendo, recentemente, o correspondente da estação em Lisboa.
Ao longo da sua carreira, destacou-se pela forma como acompanhou a política francesa, realizando grandes reportagens sobre figuras como François Mitterrand e Emmanuel Macron, além de cobrir acontecimentos marcantes como os atentados à redação do Charlie Hebdo e a crise dos coletes amarelos. Daniel Ribeiro também teve um olhar atento e genuíno sobre a vida e evolução da comunidade portuguesa em França, tornando-se uma figura determinante e implicando-se nas suas causas mais importantes.
A sua atividade jornalística foi interrompida em 1999, quando desempenhou funções como porta-voz da missão diplomática portuguesa em Dili, durante o referendo à independência de Timor-Leste, promovido pelas Nações Unidas.
Daniel Ribeiro era um homem singular, amante da liberdade, que vivia a vida com intensidade, partilhada com a sua companheira, a soprano japonesa Mieko Kamiya. Profissionalmente, escrevia com profundidade, tendo plena consciência do poder transformador do jornalismo e do seu impacto social e político.
Assim, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República lamenta a morte deste grande profissional, transmitindo à sua família e amigos os mais sentidos pêsames.
Palácio de São Bento, 23 de janeiro de 2025
Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto
As(Os) Deputadas(os) da 12.ª Comissão
domingo, 26 de janeiro de 2025
Carta: ao Governo e ao Presidente da República Portuguesa sobre assuntos graves de portugueses na Suíça
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José Cesário
Embaixador de Portugal em Berna, Dr. Júlio Vilela
Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, Dr. Gonçalo Motta
Deputado José Dias Fernandes (Partido Chega)
Bülach, 25 de Janeiro de 2025
Assunto: Pedido de resposta aos temas debatidos na noite de discurso em Arbon
Excelentíssimos Senhores,
Na sequência da noite de fado realizada em Arbon, seguido da qual se proferiu um discurso político, vimos por este meio solicitar respostas e esclarecimentos sobre os assuntos abordados.
Representação do Governo: Dr.ª Sara Madruga da Costa e Dr.ª Ana Ferreira, em representação do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
Deputado: José Dias Fernandes, do Chega.
Embaixada de Portugal em Berna: Dra. Cristina Ribeiro, Adida da Segurança Social, em representação do Embaixador Dr. Júlio Vilela.
Consulado Geral de Portugal em Zurique: Dr. João Castro, da área de Assistência Social, em representação do Cônsul-Geral de Portugal, Dr. Gonçalo Motta.
Durante o evento, destacaram-se dois temas de elevada preocupação para a comunidade portuguesa:
1. Instituição KESB: O testemunho de mães que perderam a guarda dos seus filhos para esta instituição, relatando os desafios enfrentados e o impacto emocional e social sobre as famílias.
2. Lesados pela SUVA: Relatos de cidadãos que não têm recebido ordenados, indemnizações ou pensões de invalidez, agravando a vulnerabilidade económica e social dos afectados.
A Revista Repórter X Editora Schweiz tem desempenhado um papel crucial ao levar estes casos a público, realizando entrevistas com os intervenientes, incluindo as mães que perderam os seus filhos para a KESB e os lesados pela SUVA. No entanto, o deputado do Chega, José Dias Fernandes, tomou conhecimento destas situações directamente através da conversa relatada por João Carlos "Quelhas", que o convidou a vir à Suíça em nome da Revista Repórter X. Posteriormente, o Sr. Deputado deslocou-se à Suíça para debater estes problemas com outros diplomatas, tendo antes já realizado reuniões com o próprio Chega e com o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José Cesário.
Estes casos requerem atenção imediata e acções concretas por parte das entidades envolvidas, nas quais o Sr. Presidente da República Portuguesa, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, e o Governo da República Portuguesa, liderado por Luís Montenegro, têm a obrigação de dialogar com o governo suíço, em vez de manterem conversações limitadas com a KESB e de ter encontros na Suíça e em Portugal com a presidente Helvética para o "inglês" ver!... Apelamos assim à vossa colaboração para resolver estas questões que tanto afectam a nossa comunidade.
Aguardamos a vossa resposta com a maior brevidade possível e permanecemos disponíveis para fornecer quaisquer esclarecimentos adicionais. A Revista Repórter X não vai desistir; defendemos os direitos humanos e os portugueses desprotegidos, quer as mães, quer os lesados, pois eles não estão sozinhos nesta luta.
Com os melhores cumprimentos,
Revista Repórter X Editora Schweiz
revistareporterx.blogspot.com
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
Pobreza no Luxemburgo: quase metade dos portugueses enfrenta dificuldades financeiras
Pobreza no
Luxemburgo: quase metade dos portugueses enfrenta dificuldades financeiras
A situação económica
dos portugueses no Luxemburgo já não é a mesma de há duas décadas. Atualmente,
42% da comunidade portuguesa admite ter dificuldade em pagar as contas no final
do mês, um aumento de 3.750 pessoas em relação ao ano anterior.
Por, Tomás Guerreiro
“A Revista
Repórter X sabe que o Luxemburgo é o país mais rico da Europa, davam subsídios
chorudos a mães que tivessem filhos para a comunidade crescer, de repente o
país dá uma reviravolta, vamos lá saber porquê. Sabemos que o Luxemburgo
oferece transportes públicos e, com esta crise, talvez o melhor do Luxemburgo
venha a mudar para pior.”
Uma Comunidade em
Dificuldade
Conforme o último
relatório do Instituto de Estatística do Luxemburgo (STATEC), os portugueses
são a comunidade emigrante que mais enfrenta carências económicas. Enquanto 42%
dos portugueses reportam dificuldades financeiras, apenas 24% dos franceses afirmam
o mesmo.
Alexandra Oxacelay,
diretora da cantina social “Stëmm vun der Strooss”, observa que muitos
portugueses trabalham em setores como a construção civil, limpeza e
restauração. Essas áreas, embora empreguem muitos, são caracterizadas por
trabalho a tempo parcial e contratos precários, dificultando o acesso à
habitação e ao crédito, além de estarem associadas a baixas remunerações.
Crescimento da
Pobreza
O relatório revela
que 8,2% das famílias portuguesas no Grão-Ducado vivem abaixo do limiar de
pobreza, enfrentando grandes dificuldades financeiras. O mercado de trabalho no
Luxemburgo também não tem a mesma capacidade de absorção de mão de obra,
levando Oxacelay a afirmar que “muitos portugueses esperam emigrar para o
Luxemburgo, mas não encontram empregos. O sonho de uma vida melhor tornou-se
distópico, já não é como há 20 anos, quando era mais fácil estabelecer-se.”
A Realidade do
Custo de Vida
Apesar dos altos
salários, o custo de vida no Luxemburgo, especialmente em relação à habitação,
é elevado. O estudo do STATEC aponta que as famílias residentes são cada vez
mais propensas a relatar dificuldades financeiras, com a percentagem a subir de
20% para 22% em comparação com o ano anterior.
Os indicadores não
monetários, como a capacidade de gozar férias anuais ou evitar pagamentos em
atraso, também corroboram esta tendência. Os trabalhadores portugueses são os
que apresentam os salários mais baixos entre as nacionalidades com maior
representação no país, com apenas 58% a considerar que são adequadamente
compensados pelo seu trabalho.
Despesas com
Habitação
As despesas com
habitação representam um peso significativo no orçamento das famílias. Segundo
Bruno Pires, encarregado de obra em Luxemburgo, “o custo elevado da habitação,
incluindo amortizações de empréstimos e rendas, torna a situação financeira
muito complicada, especialmente para quem vive do salário mínimo.”
Dependência da
Segurança Social
A pobreza afeta não
só a comunidade portuguesa, mas também outras comunidades, como a francófona e
até mesmo os luxemburgueses nativos. Entre os utilizadores da cantina social
“Stëmm vun der Strooss”, 15% são portugueses, tornando-os o grupo mais representado,
seguido pelos luxemburgueses (13%).
“A pobreza no
Luxemburgo reflete a desigualdade da sociedade que construímos. Com uma grande
comunidade portuguesa, é natural que muitos enfrentem dificuldades económicas”,
conclui Alexandra Oxacelay.
Denúncia expõe abusos da CSS-Krankenkasse e da SUVA na Suíça
quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
PS; Projeto de Voto n.º 521/XVI de Congratulação
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
A indignação com sistema de saúde suíço: famílias enfrentam burocracia e discriminação
A indignação com sistema de saúde suíço: famílias enfrentam
burocracia e discriminação
A indignação com sistema de
saúde suíço: famílias enfrentam burocracia e discriminação
Numa recente troca de comunicações
entre uma família e instituições de saúde na Suíça, surgiu um tema recorrente
de frustração com a burocracia e a responsabilidade no sistema de saúde. A
situação não afecta apenas um indivíduo, mas potencialmente centenas ou
milhares de cidadãos que enfrentam dificuldades semelhantes.
O problema envolve a questão de uma
dívida hospitalar e ajustes de contas que se arrastam desde 2008. A família de
uma paciente recebeu explicações da CSS-Seguros sobre uma fatura de 3.595,10
francos, originalmente cobrada pelo Hospital Universitário de Zurique (USZ). A
CSS-Seguros alegou que a factura foi cancelada e que o valor final devido é de
556,10 francos, isto depois de uma luta constante desde o ano de 2022.
A família, no entanto, solicita
confirmações adicionais para garantir que todas as pendências foram resolvidas.
Eles pedem à SUVA, à CSS-Seguros e ao Hospital Universitário de Zurique que
confirmem formalmente que a dívida anterior de 3.595,10 francos foi eliminada e
que o valor de 556,10 francos é o montante final devido. A família também exige
uma revisão detalhada das correcções de contas realizadas desde 2008, uma vez
que consideram que enfrentaram dificuldades injustas com ajustes e valores
adicionais.
A situação é agravada pelo facto de
que a paciente está actualmente de baixa médica e a SUVA suspendeu os
pagamentos, obrigando a família a arcar com os custos. A família apela para que
a SUVA ou a CSS-Seguros assumam a responsabilidade pelo valor de 556,10
francos, destacando que a situação médica da paciente justifica uma revisão
financeira mais compreensiva e apoio das instituições envolvidas.
Além disso, a família levanta
preocupações sobre a desigualdade e discriminação enfrentadas por muitos
emigrantes no sistema suíço. A burocracia, a complexidade do sistema e a
barreira do idioma tornam o processo mais difícil, enquanto os cidadãos locais
parecem ter uma experiência mais favorável. A situação é descrita como um
exemplo de como o sistema pode se tornar um obstáculo, em vez de oferecer
suporte adequado, quando mais se precisa.
A família destaca a importância de
garantir que os direitos dos pacientes e contribuintes sejam respeitados e que
os pagamentos sejam correctamente alocados, especialmente considerando que
estão a cobrir todos os custos na Suíça.
A questão continua pendente, com a
família aguardando uma resposta das instituições envolvidas para resolver a
situação de forma justa e transparente.
Ângela Tinoco
Director Revista Repórter X









