Caro João
Passo para te deixar umas palavrinhas.
Escritor da nossa comunidade mais conhecido por "Quelhas"
É uma pessoa como todos nos, mas a diferença entre ele e os outro é que ele quis fazer algo, confiou em si mesmo e fê-lo.
Quelhas com talento, mas acima de tudo com vontade, mas esse talento não lhe teria servido de nada, sem dar o primeiro passo.
Porque há tanta gente com tantas coisas para dizer, mas nunca chegam a abrir a boca neste Mundo.
Por esta razão força Quelhas.
Com um abraço.
Jorge Campos, escultor e artista plástico das Comunidades Portuguesas na Suíça 
Passo para te deixar umas palavrinhas.
Escritor da nossa comunidade mais conhecido por "Quelhas"
É uma pessoa como todos nos, mas a diferença entre ele e os outro é que ele quis fazer algo, confiou em si mesmo e fê-lo.
Quelhas com talento, mas acima de tudo com vontade, mas esse talento não lhe teria servido de nada, sem dar o primeiro passo.
Porque há tanta gente com tantas coisas para dizer, mas nunca chegam a abrir a boca neste Mundo.
Por esta razão força Quelhas.
Com um abraço.
Jorge Campos, escultor e artista plástico das Comunidades Portuguesas na Suíça 





Natal, já não é o que era
Já lá foi o tempo de criança
Já lá foi o tempo de crença
Que “Eu” adorava na infância
Agora vivemos o fantasma do Natal
Aquele, que “Eu” não acredito
Passou a uma época Artificial
Para qualquer pequenito
Palavra Natal, para quê?
Se esta é uma realidade branca
Os adultos sabem porquê
Aquilo que sente uma criança
São tempos que lá foram
E o Natal ficou sem sentido
O povo está revoltado
E o Mundo está perdido
Hoje em dia, Natal funciona
Com o comércio das prendas
Os estabelecimentos abarrotam
Com tantas encomendas
No seio da família, então
Pouco ou nada funciona decerto
No Natal vai um p’ra cada lado
E as nossas casas, ficam um deserto
Na ceia de Natal, enfim
A abundância da luxúria é evidente
Poucos se lembram de ti e de mim
Muito menos do amigo ou familiar doente
Para uns há muita fartura
Que no fim muito sobra
Tomaram sobras, os mendigos
E os pobres por esse Mundo fora
Pão-de-ló no meu bloco - Escrevi
Bolo-rei também - Encomendei
Rabanadas bastante - Comi
Batata nem vê-las - Enjoei
Bacalhau bastante - Encheu
Couve penca pouco - Sobra
Polvo comi, comeste - Comeu
Cabrito era tanto que até deitei – Fora
E é a fartura e, o perímetro que escrevi, que, me fazem chegar a esta conclusão…
