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sexta-feira, 15 de abril de 2011

UM ORGULHO PORTUGUÊS na Suíça...

Para Quelhas
Ó Sobradelo da Goma no belo Minho vistoso,
pertences á vila e concelho da linda Póvoa do Lanhoso.
Terra da Maria da Fonte que a revolução ergueu,
até D. Afonso Henriques no castelo a mãe prendeu.
Tens belos hotéis rurais e tudo o que mais se sabe
e, as praias pluviais dos rios Cávado e Ave.
Desde a serra da Cabreira á barragem das andorinhas,
até á serra do Merouço onde pastam as cabrinhas.
És terra de gente humilde, honesta e trabalhadora,
muito dês-te á cultura espalhada pelo mundo fora.
Da filigrana de primeira ao artesanato em ouro,
nesta região turística de Portugal és um tesouro.
Também terra de poetas pelo mundo conhecidos,
os teus valores podes crer, nunca serão esquecidos.
Poeta Popular, Chico Bento - Suíça

quarta-feira, 13 de abril de 2011

PT-Comunidades informa Portugueses na Suíça: Histórias de „Barrancû en Portugá“

Serões culturais da Associação Portuguesa de Zurique por Manuel Beja, Conselheiro das Comunidades Portuguêsas... Vídeos por QuelhasGoncalves http://www.youtube.com/watch?v=g0E6vrFhOq0
Histórias de „Barrancû en Portugá“
Um excelente e original serão cultural, com o ilustre barranquenho José Bonito Navarro, cativou os frequentadores habituais das noites culturais da APZ. Nessa noite falou-se de Barrancos, uma pequena região isolada e esquecida de Portugal. Situa-se na região da raia alentejana fazendo fronteira com as regiões espanholas de Andaluzia e da Estremadura. O concelho só tem uma freguesia, a vila de Barrancos com os seus 1.700 habitantes. Já alguém lhe chamou a “cidade branca”, devido às suas casas caiadas de branco. A sua paisagem natural espalha-se por terras de Espanha. Aqui fala-se o barranquenho, um idioma próprio, fruto da evolução histórica da região. Um dialecto popular com base no falar do baixo Alentejo e algumas misturas do estremenho andaluz. De facto, rara será a família que não tenha antecedentes portugueses e espanhóis, desenvolvendo entre o povo três maneiras de comunicar; em português, em barranquenho e o espanhol. O barranquenho não é reconhecido oficialmente como um dialecto, tal como o que acontece, por exemplo, com o Mirandês Tudo isto nos foi bem explicado (em português) pelo nosso compatriota Navarro, barranquenho de alma e coração, residente há três décadas na cidade de Zurique, pedreiro qualificado, jardineiro nos tempos livres (por paixão) e grande orador quando lhe chega a vez. No rol das histórias descritas foi emocionante a referência à solidariedade de Barrancos para com os refugiados durante a guerra civil espanhola. Foi graças à coragem deste povo que muitas centenas, ou milhares, de pessoas escaparam à morte. A recordação deste tempo revela o respeito pela dignidade humana, de verdade e justiça, que surgem nos dias de hoje como símbolo de união e amizade entre os povos de um lado e do outro da fronteira. O povo de Barrancos é modesto e fiel às suas tradições populares. No calendário das festas da vila sobressaem dois grandes eventos; o dia das Flores, na segunda-feira de Páscoa, onde se sai para o campo “ comer o borrego”, convívio também alargado aos vizinhos de Encinasola , e a Feira de Agosto tendo como ponto alto a Procissão em honra de nossa Senhora da Conceição., no dia 28 de Agosto, e as touradas no centro da vila. Como se sabe, a tourada, em Barrancos, termina com a morte pública do touro na praça principal da vila (não existe praça de touros), tradição que data do início de mil oitocentos e tal. Os barranquenhos são fiéis ao princípio da morte do touro, enquanto que, as associações defensoras dos direitos dos animais protestam todos os anos, tantas vezes de forma injuriosa e infame contra este pacifico povo defensor das suas tradições. Ora, como se previa, na sala do debate, as opiniões divergiram nos dois sentidos, pró e contra a tradição. Foi neste momento exacto que as grandes capacidades de comunicador, de José Bonito Navarro, se revelaram. Com muita inteligência e “valentia” sobre enfrentar a plateia, divulgado calmamente a sua argumentação. Não sei se a todos convenceu, creio bem que sim! Este ano, no final de Agosto, irei às festas de Barrancû ! O serão cultural da APZ foi um belo acontecimento e revelou um grande senhor; chama-se José Bonito Navarro, barranquenho de alma e coração!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

É gratificante quando alguém escreve sobre nós autores!

Mais uma vez o escritor popular Quelhas organizou (mais um) evento cultural onde teve a gentileza de reunir um número importante de artesões e pessoas ligadas à cultura nas mais diversas vertentes.”
G.L.
Mais importante que nós sermos autores de livros e escrevermos em Sites e jornais onde todos lêem, é quando alguém nos reconhece como tal, dá-nos mais coragem, mais incentivo e mais vida culturalmente dita. Os autores não são só feitos de mão-de-obra, mas sim de momentos que se partilham com os outros… A propaganda hoje em dia é tanto ou mais importante que a própria obra, quando somos divulgados na comunicação social, chegamos mais longe e atingimos outros objectivos. Obrigado Gazeta Lusófona por ser incansável, bem-haja A.S.

domingo, 10 de abril de 2011

DADOS BIOGRÁFICOS: Poeta, Joésio de Oliveira Menezes

DADOS BIOGRÁFICOS:
Joésio de Oliveira Menezes, filho de Raimundo Antônio de Menezes e de Maria Francisca de Oliveira Menezes, nasceu a 16 de maio de 1961, em Tobias Barreto - SE.
Pós-Graduado em Língua Portuguesa (Lato Senso) pela Universidade Salgado de Oliveira-UNIVERSO, Joésio é professor da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEE/DF e membro fundador da Academia Planaltinense de Letras – APL, na qual é titular da cadeira XXVII.
Em 2000, um descolamento de retina no olho direito levou-lhe à mesa de cirurgia por três vezes, porém sem êxito. Durante meses sofreu com a perda da visão, mas não se deixou levar pela depressão que começara a circundá-lo. Hoje, com visão monocular, Joésio se diz feliz, pois, além da visão do olho esquerdo, ele consegue melhor enxergar com a visão que lhe vem do coração.
Joésio Menezes é autor dos livros Nas Asas da Poesia (1998), Fragmentos de Mim (2002), Um Dedo de Prosa (2007) e Planaltina em 150 Versos (2009), além de trabalhos publicados nas antologias: Momento Literário de Planaltina (1999), Sonhos e Saudades na Abertura do III Milênio (2000), Palavras, Sentimento e Paz (2002) e 2º Momento Literário de Planaltina: Uma viagem Onírica (2009), obras publicadas e lançadas pela APL.
Joésio é, também, verbete no Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares, e na 2ª edição da Enciclopédia de Literatura Brasileira, da Global Editora, em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional e a Academia Brasileira de Letras, cuja direção ficou a cargo de Afrânio Coutinho e .J. Galante.
Em 2009, Joésio ficou em primeiro lugar no “Concurso Literário 200 Anos de Louis Braille”, organizado pela Sociedade Bíblica do Brasil, e em terceiro no Concurso Literário Internacional “Prêmio Cidade de Conselheiro Lafaiete”, organizado pela Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (ACLCL), em Minas Gerais.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sinto-o (o Theatro Club) como uma página da minha vida que tem de ser virada... (Dr. Paulo Freitas) jornal Terras de Lanhoso

Theatro Club da Póvoa de Lanhoso em festa até Março de 2012
http://www.facebook.com/lusojornal?sk=wall#!/terrasdelanhoso
Mais de 43 mil espectadores de teatro. Cerca de 15.600 espectadores de música, dança e cinema. Somou 8 mil espectadores de palestras. Atingiu 84 mil espectadores no Theatro Club. Teve 57 mil visitantes a exposições.
Estes números foram apresentados pela Câmara Municipal, numa Conferência de Imprensa destinada a apresentar o balanço de 10 anos de actividade após a reabertura e a programação regular do Theatro Club bem como a revelar o programa das Comemorações que vai assinalar esta primeira década e que se vai prolongar até 16 de Março de 2012. (Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso)
DR. Paulo Freitas, Chefe de Divisão da Cultura da Póvoa de Lanhoso

NOTA: O autor Quelhas participou algumas vezes em todos os quadrantes e, esteve patente com 2 Eventos Culturais no Theatro Club que, envolveu vários artistas ligados a àreas diferentes de Cultura. Estes Eventos do autor Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, natural de Sobradelo da Goma, também ele envolveu e contribuiu para engrandecer o Teatro, os jornais e a Cultura que tanto ama. Abrangeu, para além dos espectadores, palestras, artes e música. Obrigado Theatro Club. (Quelhas)

Dossier especial: Fadistas portugueses de França

Muitos fadistas portugueses em França, mas podia haver mais trabalho · Lista dos cantores de fado portugueses em França · Lista dos guitarristas e tocadores de viola residentes em França · Onde ouvir fado em França · Rádio Alfa: Amílcar Sanches reforma-se e deixa o programa de fado “Alfama” · Exposição de fado na sede da Unesco, em Paris · A primeira casa de fados em Paris, nos anos 50 · Mísia foi distinguida pela França · Mas afinal, qual é a origem do fado?
NOTA: A nossa fadista Cindy Peixoto, Luso-descendente de Verim no Concelho da Póvoa de Lanhoso a viver em Strasbourg, é: "uma das raras exceções de fadistas que residem fora da região parisiense." (Carlos Pereira)
Leia em : www.lusojornal.com Página 11, 12, 13 e 14

Santa Maria em Lugano

paulo-zap@hotmail.com

domingo, 3 de abril de 2011

Portugal live – Noite de Estrelas - Suíça

Portugal live – Noite de Estrelas
Tudo aconteceu na noite de sábado dia 2 de Abril 2011, numa noite agradavelmente dita.
O pavilhão Sporthalle Unterrohr – Strasse, encheu, melhor abarrotou de gente que foi assistir aquele espectáculo de emoções, onde todos vibraram com os cinco artistas convidados, (grupos e individuais) que, constavam no cartaz!
Diga-se de passagem que, o restaurante daquele pavilhão, não conseguiu servir aquele fluxo de gente no jantar/espectáculo.
Ao fim ao cabo tudo correu bem!
O organizador do espectáculo, Paulo Martins, das produções Zap, pode se sentir por feliz.
Aqui nesta diversão, também se fez Marketing ao próximo evento, para a data de 07 de Maio, no pavilhão Stadthalle in Dietikon ZH.
David Carreira, o “Lourenço” da série Morangos com açúcar, e sem dúvida, chamou muita gente, principalmente miúdos e, com certeza que os filhos obrigaram aos Pais a estarem presentes.
Augusto Canário e amigos, cantigas e desgarradas, como grupo do Minho e com muito povo bem representado em Zurique, e não tirando as suas mais-valias de cantares populares e conhecidos no espectáculo pelo Mundo e na TV, também arrastaram multidões.
Chave D´Ouro, com os êxitos: Pai da criança, embora com muitos anos de existência, só recentemente saltou para a fama através da TV pelo êxito atrás referido, claramente que, o povo vibrou com eles.
Jaimão, o Entertainer de Portugal, o homem da crítica directa, da má-língua (á portuguesa) e o cantor que faz ou contraria as músicas dos outros, sobretudo os grandes êxitos, também o povo liberta-se do Stress ouvindo o cómico/cósmico.
Adelaide Ferreira, cantora do papel principal, uma das cantoras mais conhecidas dos portugueses, desde a celebre musica “dava tudo para te ter aqui” e tantas outras. Adelaide Ferreira tem participado com músicas em telenovelas e, o povo sente sua música.
Estiveram ainda outras referências: O presidente da Associação de Invisuais do distrito de Braga, “Domingos Silva,” com sede daquela colectividade no Município da Póvoa de Lanhoso. O Invisual, Leiloou duas camisolas de jogadores do Futebol Clube do Porto que renderam 550 CHF.
Na Comunicação Social, estiveram presentes, o jornal Gazeta Lusófona, Lusitano de Zurique e Quelhas, que, é actualmente colaborador dos jornais; Gazeta Lusófona, Fri-Luso e TV Minho.
Para terminar, quero dizer o seguinte: Os vídeos das entrevistas e de algumas músicas a todos os artistas intervenientes, estão alojados no youtube quelhasgoncalves e tvminho e no youtube de alguns artistas que estiveram envolvidos na festa.
autor: Quelhas

CONTRA O PEC DAS ELITES, SÓ O PEC DO POVO!

PEC I DO POVO!

Não aos políticos negociantes e Sim aos Políticos servidores do Bem comum e do estadismo popular!

Não à venda do nosso território a não nacionais e Sim ao fim da propriedade particular do solo, equiparando o IMI ao aluguer de solo!

Não aos estacionamentos pagos por nacionais e Sim ao uso livre e responsável do bem territorial comum!

Não à perda do sentido de missão do Estado e da razão da sua existência e Sim à objectivação da missão de organizar a nossa vida social, acautelando o Bem comum, o altruísmo social e a defesa contra as ganâncias e má-fé individual!

Não à incompetência política e Sim ao desenvolvimento da educação política e cívica no ensino obrigatório, bem como criação de licenciatura em Gestão política do Estado!

Não à vigarice e aldrabice políticas e Sim à avaliação do carácter e conduta dos candidatos e destituição, ao mancharem o seu registo de conduta social.

Não ao analfabetismo funcional e Sim ao desenvolvimento da educação para a utilização dos serviços do Estado e para o conhecimento das normas constitucionais e das que regulam o bom relacionamento social, no ensino obrigatório, para que se responsabilizem os cidadãos após os informarem dessas responsabilidades!

Não ao monopólio partidário da acção parlamentar e Sim à representação parlamentar das associações cívicas, por distribuição dos lugares proporcionalmente aos votos brancos, invalidando a utilidade da abstenção!

Não às nomeações políticas para os cargos públicos e Sim à selecção dos méritos, dentro de cada instituição, decorrente dos resultados das provas de avaliação anual do perfil e competências!

Não às subvenções e subsídios estatais aos Partidos e Sim ao financiamento pelos militantes e simpatizantes, por meio do registo administrativo e comercial dos donativos!

Não aos subsídios de reintegração dos políticos que perdem mandatos e Sim à garantia simples de readmissão nos locais profissionais de origem!

Não à continuidade garantida dos mandatos políticos e das estabilidades corporativas e Sim a um sistema de suspensão e destituição imediata dos políticos infiéis aos programas eleitorais, ou corruptos criminosos, ou incompetentes, por acção popular!

Não às eleições entre os pares, para a presidência de órgãos de soberania e Sim à nomeação pelo voto popular!

Não à ditadura das elites no processo de produção de normas e Sim à decisão, referendada electronicamente pelo povo, via sondagem e petição!

Não à Constituição da República, ditada pelas elites dirigentes e Sim a uma Constituição da República construída e referendada pelo povo, em plataformas electrónicas!

Não à legislação de interesses privados egoístas e das causas injustas e Sim a um sistema de impugnação popular das leis, invocando inconstitucionalidade ou disposição injusta, lesiva do direito de terceiros!

Não às Leis conflituantes, parciais, injustas, subversivas e convenientes aos corporativismos e Sim a um Sistema coerente de Leis, submissas à Constituição popular da República, devidamente aceites pelo povo e de acordo com o princípio de respeitar o Bem comum, garantindo que não há prejuízo gratuito de terceiros!

Não à corrupção das autoridades, ao serviço do interesse privado e Sim à reorientação das mesmas para o Bem comum, para o bom senso e para a jurisprudência da justiça social, evitando que a vontade de uns prejudique o direito de outros!

Não às indemnizações públicas e Sim à responsabilização pecuniária dos agentes do Estado, que cometeram os erros, legislativos, administrativos ou negligentes, em prejuízo do cidadão!

Não ao encobrimento das vigarices de gestão do erário público e Sim a um sistema de denúncia popular, por reclamação, petição e acção popular nos tribunais fiscais das contas do Estado!

Não à impunidade criminosa e Sim ao julgamento dos corruptos, salteadores e usurpadores do Bem público, sem restrições de prescrição, com transmissão do ónus da pena à descendência!

Não à desresponsabilização dos agentes políticos e administrativos pela situação do País e Sim à transferência da responsabilidade de pagamento da dívida pública para os governantes e dirigentes públicos que a promoveram, nacionalizando-se os seus Bens familiares e individuais!

Não à promiscuidade do interesse económico-financeiro privado multinacional com o interesse público e Sim à punição dos agentes do Estado com a devolução de todas as remunerações e regalias auferidas, sempre que forem recrutados por empresas que beneficiaram directa (plano legislativo) ou indirectamente (plano das contratações públicas)!

Não à promiscuidade e branqueamento do crime público e da incompetência, má-fé e dolo costumeiros e Sim à exoneração compulsiva dos prevaricadores dos deveres e funções, ao serviço do povo e do Estado!

Não às Penas e Coimas desproporcionadas da escala de infracção e Sim a um sistema de indemnização justo, de acordo com a duração e intensidade da lesão praticada!

Não ao excesso de reclusão e Sim a um sistema de comutação de penas de prisão, em penas de indemnização às vítimas!

Não aos abusos repressivos e de Poder da autoridade e criação de sistema de queixa popular, contra agentes prevaricadores, conferindo direito de resistência às posturas incorrectas, bem como impedindo as chefias de ordenarem ilegalidades e criminalizando quem acatar ordens ilegais.

Não à mudança, progressiva ou imediata, da nossa organização administrativa e sistémica, sem consulta popular e Sim ao accionamento da democracia participativa na definição dos grandes desígnios nacionais!

Não aos défices orçamentais nem ao endividamento insustentável e Sim à fixação de tectos de endividamento, por rateio do volume de empréstimo máximo anual pelos bancos e fixação de dotação orçamental de segurança para despesas e falta de receita não previsíveis, a ser convertidas em tesouro nacional – compra de reserva de ouro, ou em pagamento de dívida acumulada!

Não ao descontrolo orçamental, erros de tesouraria e má gestão local e Sim a um sistema de regulação de gastos, por transferência em duodécimos e ajuste orçamental aos níveis de crescimento, sempre por defeito!

Não ao despesismo do Estado e às fraudes nas contratações, requisições e utilizações das dotações e Sim à racionalização de custos, com a publicação do relatório de contas em todos os departamentos e repartições, para consulta, sugestão e impugnação dos utentes!

Não à venda do património do Estado e Sim a um sistema de autorização popular, para alienar imobiliário, reservas financeiras, ou Bens necessários à estratégia de reforço da nossa soberania e independência de sustentabilidade do território!

Não às viaturas e condutores para uso individual dos dirigentes e políticos, nem aos veículos topo-de-gama e Sim a uma frota de viaturas comerciais normais, de serviço mínimo às instituições, apenas para os horários laborais, obrigando ao serviço de aluguer de viaturas confortáveis para as cerimónias de representação!

Não aos problemas de tesouraria das dívidas e Sim a um sistema de encontro de contas, entre Prestadores, Servidos e Estado, por contabilização dos créditos e débitos entre eles!

Não aos subsídios às actividades lucrativas e Sim à atribuição de incentivos às empresas, para baixarem nominalmente preços ao consumidor, ou para serem tomados como empréstimos de curto prazo, com juros muito baixos!

Não à privatização dos serviços públicos e Sim ao reforço do Estado social, que proteja os cidadãos da ganância dos prestadores privados, nas áreas essenciais à sobrevivência condigna!

Não às empresas públicas duplamente tributadoras do cidadão servido e Sim à empresarialização de serviços públicos, pela figura jurídica das cooperativas, para regular preços de mercado, com as mesmas regras e condições da concorrência privada!

Não à autonomização do sector empresarial do Estado, como forma de transferir suavemente serviços lucrativos para o interesse privado e Sim à definição do que é interesse público, de salvaguarda da protecção contra a ganância empresarial!

Não ao oportunismo privado do negócio garantido das parcerias PP e Sim à reformulação das PPP, para que sejam sociedades de investimento, com os mesmos benefícios e prejuízos de exploração, proporcionais às partes assumidas no investimento!

Não à compra de serviços entre departamentos do Estado e Sim à colaboração de todos na prossecução das acções, ao serviço do interesse comum e satisfação de qualquer emergência!

Não à máfia dos concursos públicos e estratégias de suborno e Sim a um sistema de publicitação dos resultados do concurso, com indicação dos concorrentes, valores propostos por todos, entidade vencedora, quantidade de materiais a empregar na obra, total de salários a pagar e gastos logísticos!

Não aos privilégios das elites e Sim à igualdade dos benefícios sociais e do tratamento!

Não ao desemprego e acumulação de funções e Sim ao impedimento de acumulação de cargos, que resulte num salário cumulativo superior ao salário médio nacional!

Não aos contratos individuais de trabalho, nem às cláusulas especiais dos contratos para cargos directivos e Sim aos contratos laborais específicos de cada área laboral, com garantias iguais de direitos, nomeadamente de rescisão!

Não à auto-fixação salarial dos agentes do Estado e Sim a um sistema de referendo popular electrónico dos valores propostos pelos governantes, ou administradores, para si mesmos!

Não às remunerações milionárias e Sim a um sistema de remunerações proporcionais ao esforço individual e das profissões e à sua utilidade social!

Não ao desregramento salarial e Sim a um tecto salarial igual a cinco vezes o salário mínimo nacional!

Não ao desregramento das reformas e Sim a um tecto do seu montante máximo igual a cinco vezes o da pensão mais baixa!

Não aos estatutos remuneratórios diferenciados por estatutos sociais corporativos e Sim um único estatuto remuneratório, seriando o esforço e utilidade social de cada profissão!

Não aos aumentos salariais percentuais das actualizações anuais e Sim a aumentos salariais nominais iguais para todos!

Não às ajudas de custo, subsídios e regalias exclusivos e Sim à igualdade das componentes salariais e variáveis, para todos!

POR J. M. MACEDO DE BARROS