Aqui no Brasil estão havendo manifestações que estão conseguindo vitórias importantes como a redução das passagens de ônibus, em 20 centavos, por exemplo, e a revogação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 37 que iria fazer o país voltar à ditadura...
Já me disseram que se quizessem ter invadido o Planalto o teriam feito, e assim, fechariam o Congresso - ditadura!!!
A massa não tem projeto político aqui no Brasil!
Ainda bem - chega de ditadura!!!!
Dennys Andrade www.sopinhadeversos.blogspot.com
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sábado, 29 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Entrevista ao presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso, Manuel José Baptista & presidente da junta da Esperança, José Alberto Pereira em Zürich por Quelhas
Entrevistas: Presidente; Manuel José Baptista & Presidente; José Alberto Pereira
Freguesia do concelho de Lanhoso com muita Esperança
A freguesia da Esperança reuniu um grande evento de cultura e partilha por uma causa nobre na cidade de Zurique.
Cumpriu-se mais um apontamento cultural na Genossenschaft em Seebach! Estive a entrevistar duas figuras públicas em Zürich da Póvoa de Lanhoso; presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso e presidente da Junta da Freguesia da Esperança. Ambos os elementos vieram cá para angariarem Fundos para a capela mortuária da freguesia da Esperança junto da emigração local, principalmente da Esperança. (Os vídeo estão alojados no canal Quelhas Gonçalves.) Na festa estiveram: Rancho folclórico do Centro Lusitano de Zurique e o Grupo Amigos das Concertinas de Zurique, desgarrada e animação com elementos do mesmo. O som foi a encargo dos Latinos Events. Cobertura pelo jornal Repórter X "cultura de expressão portuguesa"
ESPERANCA, Fica a nascente do concelho da Póvoa de Lanhoso; logo abaixo de Guilhofrei e da barragem do Ermal. Produz energia eléctrica para o concelho e concelhos vizinhos. Esperança é uma freguesia portuguesa do concelho de Póvoa de Lanhoso, com 3,68 km² de área e 436 habitantes. Densidade: 92,1 hab/km².
"Nas autárquicas, e devido à União das Freguesias, as juntas devem ser escolhidas por elementos das duas freguesias, para que não haja interesses entre povoações e para que se una a cultura das duas terras vizinhas. A Junta será na Esperança, mas podemos usar a junta de Brunhais. Para já não vou revelar se sou novamente candidato à junta nas eleições para a Assembleia de Freguesia. -- Presidente; José Alberto Pereira"
"Sou um forte candidato ao terceiro mandato nas Autárquicas para assumir e renovar novamente o cargo de Presidente e dar-lhe seguimento. Há fortes candidatos e caso da Lindinha Queiroz! Quem ganha não são os partidos e sim as pessoas e as gentes da nossa terra gostam de mim e eu ganhava nem que fosse candidato ao CDS-PP, porque o que conta é sermos transparentes e humildes. Aceitei a saída da Vereadora Fátima Moreira. Em primeira mão quero-vos dizer que vou talvez manter só três Vereadores. Ao Sociólogo Macedo de Barros falta-lhe a máquina partidária para se assumir como candidato na Póvoa de Lanhoso. Na minha ausência as duas Vereadoras portaram-se como duas galinhas no poleiro, porque nunca pensaram no meu regresso, mas cá estou Graças a Deus. -- Presidente; Manuel José Baptista"
A Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território já decidiu: a Póvoa de Lanhoso vai ficar com 22 freguesias (perdemos sete) a partir das próximas eleições autárquicas.
Os novos agrupamentos serão os seguintes:
- União das Freguesias de Verim, Friande e Ajude
- União das Freguesias de Águas Santas e Moure
- União das Freguesias de Calvos e Frades
- União das Freguesias de Esperança e Brunhais
- União das Freguesias de Campos e Louredo
- União das Freguesias de Fontarcada e Oliveira
Todas as restantes freguesias permanecerão sozinhas, em termos administrativos, a saber: Covelas, Ferreiros, S. João de Rei, Santo Emilião, Vilela, Garfe, Galegos, Taíde, Sobradelo da Goma, Lanhoso, Travassos, Póvoa de Lanhoso, Geraz do Minho, Monsul, Serzedelo e Rendufinho.
Autor: Quelhas no jornal Repórter X "cultura de expressão portuguesa"
Assinem o nosso/vosso jornal por favor!
Freguesia do concelho de Lanhoso com muita Esperança por Quelhas
Bibliografia:
"Inspiração do Compositor - Poesia"; "O livro da criança - Infantil"; "Terras das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias -- HISTÓRIA DE PORTUGAL"; "Ideia de ser Poeta inspirador de sonhos - Poesia"; "Prostitutas, Amor, Sexo ou contacto físico - Prostituição"
E-books Digitais: "O livro da criança"
Sites:
E-mail:
segunda-feira, 10 de junho de 2013
A.C.R de Guilhofrei de Zurique inaugura sede local por Quelhas
A.C.R de Guilhofrei de Zurique inaugura sede local
Presidente, Jorge Oliveira estive em Zurique com a sua comitiva vindos de Vieira do Minho! O presidente do Guilhofrei, assim como o presidente da casa de Zurique, Jorge Abreu, deram-nos uma entrevista no dia da inauguração. (tudo no canal Quelhas Gonçalves no Youtube) A casa estava a abarrotar num clima de festa, partiu-se o bolo da inauguração e abriu-se o champanhe. Ouviu-se o Hino ao Guilhofrei pela voz de Zé Amaro.
"Já lutamos por uma sede há 20 anos e agora surgiu o momento, porque encontramos o espaço -Jorge Abreu"
"Somos um clube com 36 anos de história e eu sou o 6 presidente que passa por lá - Jorge Oliveira"
A.C.R de Guilhofrei inaugura sede em Zürich a fim de angariar fundos para a equipe de futebol da com sede na freguesia de Guilhofrei desde 1979 do concelho de Vieira do Minho, nomeadamente para ajuda do relvado do campo de futebol de 11, no qual a Federação Portuguesa de Futebol exige... e também para que todos os conterrâneos vieirenses convivam entre si, assim como todos que os queiram visitar.
A equipe do Guilhofrei é a segunda equipe mais representativa do concelho de Vieira e vai-se mantendo na segunda divisão regional época 2012/2013.
Biografia de Guilhofrei:
Guilhofrei é uma freguesia portuguesa do concelho de Vieira do Minho, com 11,40 km² de área e 961 habitantes (2011), apresentando uma densidade de 84,3 hab/km². Dista a 10 km da sede do concelho Vieira do Minho.
A antiga Freguesia, abundantemente documentada desde os fins do século XII, trazia anexas a si, em 1551, a de Santa Maria dos Ladrões e, em 1528, a de S. Paio de Brunhais.
Era reitoria da apresentação do Ordinário e comenda da Ordem de Cristo.
Foi cabeça do antigo e extinto concelho de Vila Boa da Roda, tendo recebido foral de D. Afonso III em 15 de Fevereiro de 1261 e de D. Manuel I a 8 de Agosto de 1514, altura em que estava adstrita à comarca de Guimarães.
Em 1852 aparece na comarca de Lanhoso e, em 1878, na de Vieira e no julgado de Rossas.
Autor: Quelhas in jornal repórter X "cultura de expressão portuguesa"
Bibliografia:
"Inspiração do Compositor - Poesia"; "O livro da criança - Infantil"; "Terras das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias -- HISTÓRIA DE PORTUGAL"; "Ideia de ser Poeta inspirador de sonhos - Poesia"; "Prostitutas, Amor, Sexo ou contacto físico - Prostituição"
E-books Digitais: "O livro da criança"
Sites:
E-mail:
sábado, 18 de maio de 2013
Legal a matéria que fizeram lá na banca. Tá todo mundo comentando. E a Revolução dos Versos crescendo cada vez mais!!!
http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/bairro-de-laranjeiras-oferece-diversas-opcoes-de-programas-para-os-cariocas/2568038/
http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/bairro-de-laranjeiras-oferece-diversas-opcoes-de-programas-para-os-cariocas/2568038/
domingo, 12 de maio de 2013
Um Movimento Cultural carioca
Dennys Andrade , www.sopinhadeversos.blogspot.com, #Poeta Andrade
Faço um projeto cultural no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, de divulgação de poesia de diversos poetas, e fizeram uma reportagem sobre a cultura de Laranjeiras e me entrevistaram.
Ah, a título de curiosidade: a Rua Coelho Neto é uma rua que fica em frente ao palácio Guanabara, antiga residência da Princesa Isabel no Rio de Janeiro...
Foi ela também que proclamou a Abolição da Escravatura no Brasil, em 13 de maio de 1888, em 1889 a família Real foi espulsa do país - em fim.
http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/bairro-de-laranjeiras-oferece-diversas-opcoes-de-programas-para-os-cariocas/2568038/
Faço um projeto cultural no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, de divulgação de poesia de diversos poetas, e fizeram uma reportagem sobre a cultura de Laranjeiras e me entrevistaram.
Ah, a título de curiosidade: a Rua Coelho Neto é uma rua que fica em frente ao palácio Guanabara, antiga residência da Princesa Isabel no Rio de Janeiro...
Foi ela também que proclamou a Abolição da Escravatura no Brasil, em 13 de maio de 1888, em 1889 a família Real foi espulsa do país - em fim.
http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/bairro-de-laranjeiras-oferece-diversas-opcoes-de-programas-para-os-cariocas/2568038/
segunda-feira, 22 de abril de 2013
EXPOSIÇÃO: Theatro Club "Guerra Colonial”
EXPOSIÇÃO
“Guerra Colonial”
Abertura dia 23 de abril 15h00 – até 12de maio
Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra
sexta-feira, 22 de março de 2013
Jornal Cultura Expressão Portuguesa
Autor Carlos Quelhas no facebook: https://www.facebook.com/autorcarlosquelhas?ref=tn_tnmn
Jornal Cultura Expressão Portuguesa: 1. Site http://www.jornalculturaexpressaoportuguesa.blogspot.ch/ artigos até ao 9. jornal 2012
Jornal Cultura Expressão Portuguesa: 2. Site http://www.jornalculturaexpressaoportuguesa.com/ artigos desde o 9. jornal 2013
Retalhos de um livro!
Jornal Cultura Expressão Portuguesa: 1. Site http://www.jornalculturaexpressaoportuguesa.blogspot.ch/ artigos até ao 9. jornal 2012
Jornal Cultura Expressão Portuguesa: 2. Site http://www.jornalculturaexpressaoportuguesa.com/ artigos desde o 9. jornal 2013

Zürich, cidade fantasma da evolução e da parvalheira…
Quem é o autor Carlos Quelhas?
O autor, mais conhecido literariamente por Quelhas, Veloso Gonçalves João Carlos, natural da Póvoa de Lanhoso, é e desde sempre, dês que vem à memória de um povo, o primeiro e único escritor português que revolucionou a cultura portuguesa na Suíça. Chegou à Suíça em 2008, depois de ter estado em 1991 e de ter feito alguns lançamentos de livro, entre as mesmas datas na cidade de Zurique. A sua vontade indómita de superar é o seu ponto forte, são as suas vivências, a emoção, a sensibilidade, a paixão, o seu apego à terra, à família, aos amigos, ao seu povo, aos seus mestres. Os eventos, as entrevistas, os seus livros e as suas escritas nos jornais fazem dele um escritor e poeta único e multifacetado em relação aos outros.
Autores: Carlos Quelhas e Fernanda Pinto
com revisão do Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça
quinta-feira, 21 de março de 2013
imaginação d'arte por Jorge Campos 1
imaginação d'arte por Jorge Campos 1
Zürich, cidade fantasma
da evolução e da parvalheira…
As artes na Suíça são as mais bem representadas no
Mundo com muitos museus, galerias d’arte e atelieres. Os jovens artistas na
Suíça, desde o início da carreira, têm muitas oportunidades para mostrar o
trabalho deles. O arquitecto Le Corbusier foi o impulsionador da moderna
arquitectura e da arte.
Quero destacar o Artista Plástico e Escultor português,
natural da Póvoa de Lanhoso, Campos da Silva Jorge Manuel, auxiliar de analista
clinico, emigrou para a Suíça em 1991 e se integrou na vida social e cultural
na Suíça e que faz parte do grupo universal de artistas plásticos e arte da
escultura em Zurique.
Emigração: O salto para o sonho
Emigração
O salto para o sonho
O retrato é feito pelo INE: o número de emigrantes portugueses aumentou 85% entre 2010 e 2011. Os dados oficiais mostram ainda que o país perdeu quase 17 mil jovens entre os 20 e os 34 anos. Tatiana Gonçalves, Hugo Macedo e João Gaspar passaram a fazer parte desta estatística, porque andam à procura de um sonho.
Tatiana Gonçalves saiu de Lisboa com uma licenciatu...ra em jornalismo, que pagou com um trabalho em "part-time", e depois de ter feito vários estágios não remunerados. Foi para França, mas não porque o Governo mandou os portugueses emigrar. Foi a pressa do sonho que lhe fez as malas.
A oportunidade em Paris, numa televisão na internet para a comunidade portuguesa em França, foi um acaso que lhe virou a vida do avesso. Tatiana vive há quase um ano numa cidade "maravilhosa", trabalha como jornalista – o que chegou a parecer-lhe "nunca vir a ser possível" –, mas também passa cada dia a fazer "contas de coração".
"Não se pode confundir Paris de férias e Paris a trabalhar. Esta é uma cidade que consome imenso, é uma cidade com muita gente, muito trânsito. As pessoas são muito impessoais. Ando há meses a tentar pôr tudo isso numa balança para perceber se sou mais feliz aqui ou se sou mais feliz em Lisboa", diz.
Por agora, conseguir trabalhar em jornalismo e ter mais algum dinheiro do que o que tinha em Portugal pesam o suficiente para mantê-la em Paris. Se em Portugal o cenário mudar, ela muda-se.
"Um completo desinvestimento"
Hugo Macedo nasceu em Guimarães e estudou em Braga. Vive desde Abril do ano passado na Cidade Internacional Universitária de Paris, na zona sul da cidade, porque, depois de ter terminado um doutoramento em informática, não tinha emprego nem perspectivas de oportunidades em Portugal. Em França, trabalha num projecto de investigação sobre vírus informáticos.
"Vim também pela minha vontade de conhecer mais, de ser independente, de aprender mais, coisas para as quais em Portugal, neste momento, também não havia grandes oportunidades. Há toda uma conjuntura e um conjunto de pessoas que te dizem que se não estás bem podes ir embora."
Hugo considera que deixou um país "onde não há um rumo" nem "vontade de investir", onde só se fecham portas. "Portugal, neste momento, está submerso numa história de enterro. Há uma história de fecho da porta, de completo desinvestimento. Chegar a França e reparar que há uma luta por um investimento nas pessoas foi o maior contraste", diz, lembrando que França "não tem o Fundo Monetário Internacional e a 'troika' às costas".
Se pensa em regressar? Sim, pensa, sim, tem vontade. Mas com uma condição. "Se houver um projecto que desafie, eu volto. Mas se vamos voltar a Portugal para vivermos de cabeça em baixo, não vale a pena."
A dimensão do sonho
João Gaspar é de Almada. Chegou a Paris em Junho, com uma licenciatura em sociologia, e depois de o último de vários trabalhos precários ter chegado ao fim. Via "alguns amigos completamente estagnados" e pensou que não queria "ficar assim". Resolveu sair de Portugal.
Hoje trabalha em Paris como tradutor. Em alguns meses, França deu-lhe mais do que o que Portugal lhe deu nos últimos anos: "Tenho um trabalho qualificado, consigo pagar uma casa, consigo sobreviver", conta. Ainda assim, sublinha que Paris tem que lhe dar "um pouco mais" para convencê-lo a ficar muito mais tempo.
Este "pouco mais" que exige para ficar em França não o pede a Portugal. Tal como para Tatiana Gonçalves e para Hugo Macedo, o que "não é suficiente" em França "já era o suficiente" onde nasceram.
"Se pudesse voltava. Sem dúvida", diz João. Porque Paris foi, para os três, um salto para o sonho, mas não é o sonho inteiro.
O salto para o sonho
O retrato é feito pelo INE: o número de emigrantes portugueses aumentou 85% entre 2010 e 2011. Os dados oficiais mostram ainda que o país perdeu quase 17 mil jovens entre os 20 e os 34 anos. Tatiana Gonçalves, Hugo Macedo e João Gaspar passaram a fazer parte desta estatística, porque andam à procura de um sonho.
Tatiana Gonçalves saiu de Lisboa com uma licenciatu...ra em jornalismo, que pagou com um trabalho em "part-time", e depois de ter feito vários estágios não remunerados. Foi para França, mas não porque o Governo mandou os portugueses emigrar. Foi a pressa do sonho que lhe fez as malas.
A oportunidade em Paris, numa televisão na internet para a comunidade portuguesa em França, foi um acaso que lhe virou a vida do avesso. Tatiana vive há quase um ano numa cidade "maravilhosa", trabalha como jornalista – o que chegou a parecer-lhe "nunca vir a ser possível" –, mas também passa cada dia a fazer "contas de coração".
"Não se pode confundir Paris de férias e Paris a trabalhar. Esta é uma cidade que consome imenso, é uma cidade com muita gente, muito trânsito. As pessoas são muito impessoais. Ando há meses a tentar pôr tudo isso numa balança para perceber se sou mais feliz aqui ou se sou mais feliz em Lisboa", diz.
Por agora, conseguir trabalhar em jornalismo e ter mais algum dinheiro do que o que tinha em Portugal pesam o suficiente para mantê-la em Paris. Se em Portugal o cenário mudar, ela muda-se.
"Um completo desinvestimento"
Hugo Macedo nasceu em Guimarães e estudou em Braga. Vive desde Abril do ano passado na Cidade Internacional Universitária de Paris, na zona sul da cidade, porque, depois de ter terminado um doutoramento em informática, não tinha emprego nem perspectivas de oportunidades em Portugal. Em França, trabalha num projecto de investigação sobre vírus informáticos.
"Vim também pela minha vontade de conhecer mais, de ser independente, de aprender mais, coisas para as quais em Portugal, neste momento, também não havia grandes oportunidades. Há toda uma conjuntura e um conjunto de pessoas que te dizem que se não estás bem podes ir embora."
Hugo considera que deixou um país "onde não há um rumo" nem "vontade de investir", onde só se fecham portas. "Portugal, neste momento, está submerso numa história de enterro. Há uma história de fecho da porta, de completo desinvestimento. Chegar a França e reparar que há uma luta por um investimento nas pessoas foi o maior contraste", diz, lembrando que França "não tem o Fundo Monetário Internacional e a 'troika' às costas".
Se pensa em regressar? Sim, pensa, sim, tem vontade. Mas com uma condição. "Se houver um projecto que desafie, eu volto. Mas se vamos voltar a Portugal para vivermos de cabeça em baixo, não vale a pena."
A dimensão do sonho
João Gaspar é de Almada. Chegou a Paris em Junho, com uma licenciatura em sociologia, e depois de o último de vários trabalhos precários ter chegado ao fim. Via "alguns amigos completamente estagnados" e pensou que não queria "ficar assim". Resolveu sair de Portugal.
Hoje trabalha em Paris como tradutor. Em alguns meses, França deu-lhe mais do que o que Portugal lhe deu nos últimos anos: "Tenho um trabalho qualificado, consigo pagar uma casa, consigo sobreviver", conta. Ainda assim, sublinha que Paris tem que lhe dar "um pouco mais" para convencê-lo a ficar muito mais tempo.
Este "pouco mais" que exige para ficar em França não o pede a Portugal. Tal como para Tatiana Gonçalves e para Hugo Macedo, o que "não é suficiente" em França "já era o suficiente" onde nasceram.
"Se pudesse voltava. Sem dúvida", diz João. Porque Paris foi, para os três, um salto para o sonho, mas não é o sonho inteiro.
Sou emigrante de luxo!
MENSAGEM DO DIA NACIONAL DO TEATRO AMADOR (2013)
MENSAGEM DO DIA NACIONAL DO TEATRO AMADOR (2013)
Num país como este nosso Portugal, e neste nosso
tempo, onde e quando o Teatro Profissional abrange e serve muito desigualmente
o diverso território, sendo cada vez mais escassas as Companhias sobreviventes
em muitas capitais de Distrito, fora dos grandes centros urbanos – como é
consolativo verificar que o Teatro Amador, com tantas ou mais dificuldades
ainda nos recursos de funcionalidade, vai briosamente cumprindo a sua função
sociocultural: afinando sensibilidades, despertando vocações artísticas,
agitando marasmos de comodismo egoísta, abrindo fronteiras de consciência
política e renovado humanismo.
Por certo nunca será demasiado insistir neste
ponto: o exercício amador da Arte Teatral é amplamente salutar. E nunca ouvimos
falar de empresários ou diretores escolares que se tenham arrependido de
patrocinar qualquer grupo dramático no respetivo âmbito laboral ou de ensino.
Porque sempre os amadores de teatro se evidenciarão, positivamente, no seu
profissional trabalho quotidiano, tal como, nas mesmas circunstâncias, sempre
se hão de salientar nas aulas os alunos universitários, mas até os de escolas
básicas ou secundárias.
Se o Teatro Profissional atinge por vezes níveis
admiráveis de qualidade artística (devidos naturalmente à aprendizagem regular
e institucional), não deixa o Teatro Amador de surpreender-nos de quando em
quando, com o desempenho de um intérprete, a destreza duma encenação, a ousadia
de um cenário – decididamente superando a tradicional insuficiência de meios.
Mesmo tendo em consideração a justa remuneração devida aos profissionais (que
permite a sua subsistência), não creio haver grande vantagem em demarcar,
insistir demasiado na verdadeira vocação do profissional e na generosa devoção
do amador. Porque um e outro servem a sua Arte de eleição consoante as suas
disponibilidades de tempo.
E como é impressionante saber que alguém, depois de
umas tantas horas de trabalho, privando-se do repouso e do convívio familiar,
ainda tem ânimo de se entregar a ensaios ou representações teatrais!
No campo específico do Teatro, mais que desejável é
a solidariedade entre profissionais e amadores. Participem os primeiros, sempre
que possível, em ateliês de formação dos segundos, que, por sua vez, lhes
poderão fornecer intérpretes profissionalizantes e ajudar à habituação, à
fidelidade de um público.
Por outro lado, há que lembrar à Secretaria de
Estado da Cultura e a algumas Câmaras Municipais mais renitentes que o Teatro –
profissional ou amador – é mesmo uma criatividade cultural prestigiante e
subsidiável. Mais que certos fogos de artifício que por todo esse País
deflagram num esplendor e logo desaparecem. (Metaforicamente falando, claro).
NORBERTO ÁVILA
Dramaturgo
Enviado Por Dr: Paulo Freitas,
Biblioteca Municipal da Póvoa de Lanhoso
Lembrar um belo momento no teatro da Póvoa de Lanhoso no lançamento de; O livro da criança
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