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domingo, 8 de junho de 2025
O TEMPO QUE ESCAPA: Peça em um acto para o Dia do Pai ou do Avô
sábado, 7 de junho de 2025
Proprietários questionam quota extra e pedem mais transparência na gestão condominial
sexta-feira, 6 de junho de 2025
Multas em Glasi-Areal afugentam clientes e estrangulam o comércio local
Reclamação e denúncia sobre o valor injusto de pensões atribuídas a emigrantes com longos anos de descontos na Suíça
Reclamação e denúncia sobre o valor injusto de pensões atribuídas a emigrantes com longos anos de descontos na Suíça
Espera-se mais de Emídio Sousa, o novo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
Espera-se mais de Emídio Sousa,
o novo Secretário de Estado das Comunidades
Portuguesas:
O novo Secretário de Estado das
Comunidades Portuguesas será Emídio Sousa, espera-se mais de Emídio Sousa do
que a passividade de José Cesário!
Emídio Sousa até agora responsável pela pasta do Ambiente no anterior
Executivo. A mudança surge no âmbito da orgânica do XXV Governo, liderado por
Luís Montenegro (PSD/CDS-PP), que aposta assim num novo rosto para uma pasta
sensível e de extrema importância para milhões de portugueses espalhados pelo
mundo.
Emídio Sousa, natural de Fiães, presidiu à
Câmara Municipal de Santa Maria da Feira entre 2013 e 2024, tendo sido eleito
Deputado no ano passado. Pouco tempo permaneceu no Parlamento, pois foi
rapidamente chamado ao Governo como Secretário de Estado do Ambiente, sob a
tutela da Ministra Maria da Graça Carvalho. Agora, assume a responsabilidade
pelas Comunidades Portuguesas, cargo que exige não apenas presença
institucional, mas acção firme, coragem e justiça social.
Contudo, importa sublinhar que Emídio
Sousa não possui, até à data, qualquer percurso ligado à diáspora portuguesa
nem experiência directa com as comunidades espalhadas pelo mundo. Isso obriga-o
a um esforço redobrado de adaptação, escuta e estudo profundo da realidade dos
portugueses emigrados. É essencial que o novo Secretário de Estado não actue à
distância, mas que se envolva directamente com os problemas reais das
comunidades, onde quer que elas se encontrem.
Terá de trabalhar em articulação com os
Deputados eleitos pelo Círculo da Europa, Carlos Gonçalves (PSD) e José Dias
Fernandes (Chega), bem como com os Conselheiros das Comunidades e a comunicação
social independente, que tantas vezes denuncia situações ignoradas pelo poder
político, principalmente a revista repórter X. A colaboração efectiva será a
chave para uma actuação credível e justa.
A nomeação surge na sequência da saída de
José Cesário, cuja actuação, embora marcada por anos de experiência, deixou
muito a desejar em áreas cruciais que afectam diariamente os emigrantes
portugueses. Foi visível o seu silêncio no escandaloso caso do roubo de
crianças portuguesas pela KESB a pais residentes na Suíça, mas também em França
e Luxemburgo, uma realidade que envergonha os direitos humanos e que merecia
uma defesa intransigente por parte do Estado português.
José Cesário também demonstrou passividade
quanto à situação dos lesados pela SUVA, (trabalhadores portugueses
acidentados ou doentes, declarados inaptos para o trabalho, que continuam à
espera de justiça.) Muitos vivem em condições dramáticas, esquecidos por um
sistema que deveria protegê-los.
O mesmo se aplica ao Regime do Residente
Não Habitual (RNH), cujas alterações recentes e o Duplo Imposto aplicado sobre
a riqueza dos emigrantes reformados têm penalizado quem contribuiu ao longo de
décadas tanto para a Segurança Social portuguesa como para a suíça. O cúmulo da
injustiça dá-se quando as autoridades suíças ainda acrescentam à fórmula de
cálculo das pensões o ordenado do cônjuge, criando uma perversidade legal que
retira direitos adquiridos e castiga quem mais precisa. Tudo isto contraria os
princípios fundamentais da justiça social e os direitos do cidadão que
descontou individualmente para garantir a sua sobrevivência futura.
Emídio Sousa tem, assim, nas mãos um
dossiê pesado e delicado. A ele caberá demonstrar que é possível mudar o
paradigma da indiferença e dar resposta aos inúmeros pedidos de auxílio de quem
vive entre dois sistemas que não se entendem, ou não querem entender-se, à
custa do sacrifício dos seus cidadãos. Espera-se mais firmeza, mais presença,
mais justiça e, acima de tudo, mais respeito pelas Comunidades Portuguesas.
O crime e o negócio das crianças também no Luxemburgo
O crime e o negócio das crianças também no Luxemburgo
Gostaria de manifestar toda
a minha solidariedade e apoio às famílias que vivem este drama de retirada
abusiva dos seus filhos e corrupção no sistema de saúde e justiça. Conheço
muito bem estes casos, que infelizmente se repetem em vários países, incluindo
o Luxemburgo, a Suíça, a Alemanha e Portugal. Os dois últimos relatos chegaram
de Portugal e Luxemburgo. São casos graves, com consequências devastadoras para
as crianças e para os pais.
O sistema médico-hospitalar,
em particular no hospital referenciado, tem vindo a actuar de forma obscura e
corrupta, aplicando tratamentos experimentais e protocolos que não são
transparentes e, frequentemente, baseados em relatórios médicos falsificados.
Esses relatórios têm sido usados para desacreditar os pais, rotulando-os
injustamente com problemas psiquiátricos graves, a fim de os afastar dos filhos
e impor tratamentos contra a vontade das famílias.
Tenho acompanhado muitos
casos onde a médica responsável por estas práticas, que chegou com uma imagem
de heroína, na realidade tem promovido um esquema de abuso de poder e tráfico
de dados sensíveis entre hospitais de diferentes países, sem consentimento dos
pacientes. Este tipo de actuação cria uma rede de cumplicidade que atravessa as
fronteiras e dificulta a defesa dos direitos das famílias. Todos os países
compactuam no mesmo sistema!
As vítimas são sobretudo
famílias estrangeiras, monoparentais, com poucos recursos e informação
limitada, que são facilmente manipuladas por advogados e autoridades. Estas
retiradas abusivas são um negócio lucrativo que se alimenta do medo e da falta
de apoio destas famílias.
No Luxemburgo, tal como na
Suíça, a corrupção também se estende ao meio jornalístico, onde a imprensa é
censurada ou condicionada pelas subvenções estatais, impedindo que estas
histórias cheguem ao público. No passado, jornais que denunciaram estas
situações foram silenciados ou comprados por grupos de interesses locais, mesmo
após vitórias no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Pode ser que queiram
comprar a Repórter X para nos silenciar, só que o asar é que a Repórter X não é
só local, tem membros em diversos países!
Testemunhos:
“Tentei várias vezes
recorrer a instâncias judiciais e às embaixadas do meu país, mas estas
recusam-se a intervir em processos judiciais estrangeiros, mesmo perante provas
claras de manipulação e falsificação de documentos médicos. Esta inação
institucional contribui para que os abusos continuem impunemente.”
“Estou a preparar uma
queixa transfronteiriça junto da Comissão Europeia e das Nações Unidas, na
tentativa de expor esta rede de corrupção e abuso. Contudo, antes disso, dei
oportunidade ao Ministério da Saúde do meu país para abrir um inquérito que
investigue o tráfico ilegal de dados sensíveis e a falsificação de relatórios
médicos entre hospitais de referência.”
“O meu caso particular
envolve uma tentativa de obrigar o meu filho a fazer quimioterapia num hospital
que não escolhi, com base em relatórios falsificados para justificar essa
imposição. A médica envolvida utiliza estes relatórios para me rotular como perigosa
e incapaz, com o intuito de retirar o meu poder de decisão enquanto mãe.”
“Infelizmente, após nove
anos e meio de luta, tenho esgotado todas as vias judiciais possíveis, com
dezenas de decisões em diferentes jurisdições, muitas delas contraditórias ou
ignorando as provas apresentadas. O Procurador da República do meu país declarou-se
incompetente, alegando que os factos ocorreram no estrangeiro, mesmo quando as
consequências já chegaram ao território nacional.”
“A Comissão Europeia
comprometeu-se a intervir para evitar que o caso seja levado para outras
instâncias internacionais, incluindo as americanas, onde pedi para que o
tratamento fosse realizado num hospital específico. Este é um caso que
ultrapassa as fronteiras nacionais e exige uma resposta coordenada e eficaz das
entidades supranacionais.”
“A única forma de
pressionar para que a verdade venha a público e as injustiças sejam reparadas é
mediatizar estas situações, sempre respeitando a privacidade das crianças e das
famílias envolvidas, mas dando voz a quem sofre em silêncio. A visibilidade pública
é fundamental para combater estes abusos sistémicos e para que as autoridades
responsáveis tomem medidas concretas.”
“Por fim, quero afirmar
que esta luta não é só minha, mas de muitas famílias que são vítimas do mesmo
sistema. A minha esperança está na justiça europeia e internacional, e no
compromisso dos órgãos governamentais do meu país em proteger os direitos dos emigrantes
e das suas famílias, que têm sido vítimas silenciosas deste sistema corrupto e
opressor.”
Assim é mais um testemunho
enviado à redacção da Repórter X
quinta-feira, 5 de junho de 2025
Carta: a posição da SUVA é continuar a ser a recusa e o encobrimento, continuarei a lutar pela justiça com os meios ao meu alcance, nomeadamente através das entidades competentes e da comunicação social
Grave caso de negligência médica em parto expõe falhas no sistema hospitalar suíço
Grave caso de negligência médica em parto expõe
falhas no sistema hospitalar suíço
Maria viveu um parto traumático que evidenciou
sérias falhas no sistema de saúde, resultando em graves consequências físicas e
emocionais para ela e para a filha recém-nascida. Desde a manhã até à noite,
Maria aguardou com uma barriga muito grande para ter a filha, sem que lhe
provocassem as dores do parto necessárias. Por falta de enfermeiros, médicos ou
espaços — o motivo exacto não está claro — foi deixada para o último lugar na
fila de atendimento.
Quando chegou ao limite e já precisava
urgentemente de uma cesariana para salvar a sua vida e a da criança, os médicos
e enfermeiros decidiram realizar um parto vaginal, cortando-lhe a vagina sem
qualquer explicação ou pergunta, enquanto um familiar assistia a tudo. Durante
essa tentativa, Maria desmaiou três ou quatro vezes devido às dores intensas e
ao sofrimento extremo.
A filha nasceu em risco, quase sem respirar,
tendo que ser assistida imediatamente. Apesar de ser uma criança de grande
porte, a bebé foi levada para a incubadora porque não respirava bem. Já no
quarto, tentaram colocar a filha para Maria amamentar, mas Maria não conseguiu
dar leite materno por estar sem forças. Negaram-lhe o leite de biberão, e a
criança, com fome, teve que voltar para a incubadora. Esta situação traumática
agravou-se com a pressão para que Maria cuidasse sozinha da filha e lhe desse
leite antes de estar preparada, afectando-a profundamente no plano psicológico
e moral.
Maria acusa os médicos e enfermeiros e
principalmente a parteira por agressão verbal e de negligência médica, pois o
tempo prolongado de espera no parto poderia ter custado a vida a ambas. Fez uma
queixa ao seguro de protecção, a Protekta, que foi recusada. Segundo Maria e o
familiar que acompanhou o caso, o sistema de saúde suíço protege interesses
próprios, muitas vezes à custa do ser humano, num sistema que aparenta ser
corrupto e discriminatório.
Após o nascimento e a saída do hospital, uma
assistente social visitava Maria diariamente em sua casa para dar instruções e
verificar o estado de saúde de mãe e filha, o que ajudou, mas Maria nunca
recuperou completamente. Voltou ao trabalho a 60%, sofrendo ataques de choro,
cansaço extremo e sintomas claros de depressão pós-parto. Procurou ajuda psicológica,
mas a psicóloga ignorou o seu sofrimento, afirmando que Maria estava saudável e
dispensava acompanhamento, chegando mesmo a renunciar ao caso e a informar o
médico de família que a paciente não necessitava de baixa médica. Maria chegou
a pensar que quem deveria ter ajuda psicológica, era também a própria profissional!
Este médico recusou então emitir nova baixa quando Maria a solicitou. O papel
dos profissionais de saúde é ajudar e não piorar o estado moral e psicológico
do seu paciente.
Maria viu-se obrigada a procurar uma nova
psicóloga, que confirmou a necessidade de tratamento e comunicou ao médico.
Ainda assim, ele manteve a recusa em emitir a baixa, numa decisão que Maria
acredita estar influenciada por corrupção e pressões dentro do sistema de
saúde. Contudo, a nova psicóloga contactou o médico novamente, que em princípio
vai emitir uma baixa médica de 100% para que Maria possa descansar, pois não é
normal que, quase um ano depois do parto, a situação se agrave em vez de
melhorar.
Durante este período, Maria matriculou-se num
curso profissional para melhorar as suas qualificações e conseguiu conciliar o
trabalho a 60% com o curso, apresentando melhorias enquanto estudava. Contudo,
após ter pedido um aumento pelas equivalências acrescidas nos estudos, que foi
negado, acabou por ser despedida, o que agravou ainda mais a sua condição
psicológica.
Além das consequências emocionais, Maria
enfrenta dores físicas intensas, especialmente durante as relações sexuais, que
podem resultar de uma cozedura inadequada após o parto. Estes sintomas são
comuns em mulheres que sofreram traumas graves no parto ou experiências
negativas no pós-parto.
Maria está actualmente a trabalhar apenas a 60%,
sob acompanhamento médico especializado, e poderá precisar de baixa médica
total caso não melhore. O acompanhamento é realizado pelo médico de família,
ginecologista, psicóloga e parteira que prestou serviços em casa. Os relatórios
destes profissionais serão enviados para análise e tomada das providências
necessárias.
A família e Maria exigem não só respeito e
respostas pelos danos sofridos, mas também mudanças urgentes no sistema
hospitalar para evitar que casos semelhantes voltem a acontecer. Solicita-se
uma resposta formal com pedido de desculpas e a atribuição das
responsabilidades pelas falhas cometidas durante o parto.
Por fim, a resposta da Protekta, entidade
responsável pela defesa dos direitos dos segurados, revelou um desinteresse
preocupante e uma postura que favorece as instituições em detrimento dos
clientes. A família sente-se desrespeitada, sem o devido apoio humano e atenção
que mereciam. Este caso revela não apenas falhas médicas, mas também
negligência e falta de compromisso das instituições responsáveis.
Este alerta vem reforçar a necessidade urgente
de reformar o sistema de saúde, combater a negligência médica e a corrupção, e
garantir que as mulheres tenham o apoio necessário no pós-parto para cuidarem
de si e das suas crianças, sem sofrerem abusos ou serem ignoradas.
quarta-feira, 4 de junho de 2025
O Sal da Suíça: Um Tesouro Escondido nas Profundezas de Bex
Muitos emigrantes vivem na Suíça sem saber que, apesar de ser um país sem litoral, a Suíça extrai milhões de quilos de sal todos os anos. Este sal não vem do mar, mas sim das profundezas das suas montanhas, nomeadamente das históricas minas de sal de Bex, no cantão de Vaud.