O crime e o negócio das crianças também no Luxemburgo
Gostaria de manifestar toda
a minha solidariedade e apoio às famílias que vivem este drama de retirada
abusiva dos seus filhos e corrupção no sistema de saúde e justiça. Conheço
muito bem estes casos, que infelizmente se repetem em vários países, incluindo
o Luxemburgo, a Suíça, a Alemanha e Portugal. Os dois últimos relatos chegaram
de Portugal e Luxemburgo. São casos graves, com consequências devastadoras para
as crianças e para os pais.
O sistema médico-hospitalar,
em particular no hospital referenciado, tem vindo a actuar de forma obscura e
corrupta, aplicando tratamentos experimentais e protocolos que não são
transparentes e, frequentemente, baseados em relatórios médicos falsificados.
Esses relatórios têm sido usados para desacreditar os pais, rotulando-os
injustamente com problemas psiquiátricos graves, a fim de os afastar dos filhos
e impor tratamentos contra a vontade das famílias.
Tenho acompanhado muitos
casos onde a médica responsável por estas práticas, que chegou com uma imagem
de heroína, na realidade tem promovido um esquema de abuso de poder e tráfico
de dados sensíveis entre hospitais de diferentes países, sem consentimento dos
pacientes. Este tipo de actuação cria uma rede de cumplicidade que atravessa as
fronteiras e dificulta a defesa dos direitos das famílias. Todos os países
compactuam no mesmo sistema!
As vítimas são sobretudo
famílias estrangeiras, monoparentais, com poucos recursos e informação
limitada, que são facilmente manipuladas por advogados e autoridades. Estas
retiradas abusivas são um negócio lucrativo que se alimenta do medo e da falta
de apoio destas famílias.
No Luxemburgo, tal como na
Suíça, a corrupção também se estende ao meio jornalístico, onde a imprensa é
censurada ou condicionada pelas subvenções estatais, impedindo que estas
histórias cheguem ao público. No passado, jornais que denunciaram estas
situações foram silenciados ou comprados por grupos de interesses locais, mesmo
após vitórias no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Pode ser que queiram
comprar a Repórter X para nos silenciar, só que o asar é que a Repórter X não é
só local, tem membros em diversos países!
Testemunhos:
“Tentei várias vezes
recorrer a instâncias judiciais e às embaixadas do meu país, mas estas
recusam-se a intervir em processos judiciais estrangeiros, mesmo perante provas
claras de manipulação e falsificação de documentos médicos. Esta inação
institucional contribui para que os abusos continuem impunemente.”
“Estou a preparar uma
queixa transfronteiriça junto da Comissão Europeia e das Nações Unidas, na
tentativa de expor esta rede de corrupção e abuso. Contudo, antes disso, dei
oportunidade ao Ministério da Saúde do meu país para abrir um inquérito que
investigue o tráfico ilegal de dados sensíveis e a falsificação de relatórios
médicos entre hospitais de referência.”
“O meu caso particular
envolve uma tentativa de obrigar o meu filho a fazer quimioterapia num hospital
que não escolhi, com base em relatórios falsificados para justificar essa
imposição. A médica envolvida utiliza estes relatórios para me rotular como perigosa
e incapaz, com o intuito de retirar o meu poder de decisão enquanto mãe.”
“Infelizmente, após nove
anos e meio de luta, tenho esgotado todas as vias judiciais possíveis, com
dezenas de decisões em diferentes jurisdições, muitas delas contraditórias ou
ignorando as provas apresentadas. O Procurador da República do meu país declarou-se
incompetente, alegando que os factos ocorreram no estrangeiro, mesmo quando as
consequências já chegaram ao território nacional.”
“A Comissão Europeia
comprometeu-se a intervir para evitar que o caso seja levado para outras
instâncias internacionais, incluindo as americanas, onde pedi para que o
tratamento fosse realizado num hospital específico. Este é um caso que
ultrapassa as fronteiras nacionais e exige uma resposta coordenada e eficaz das
entidades supranacionais.”
“A única forma de
pressionar para que a verdade venha a público e as injustiças sejam reparadas é
mediatizar estas situações, sempre respeitando a privacidade das crianças e das
famílias envolvidas, mas dando voz a quem sofre em silêncio. A visibilidade pública
é fundamental para combater estes abusos sistémicos e para que as autoridades
responsáveis tomem medidas concretas.”
“Por fim, quero afirmar
que esta luta não é só minha, mas de muitas famílias que são vítimas do mesmo
sistema. A minha esperança está na justiça europeia e internacional, e no
compromisso dos órgãos governamentais do meu país em proteger os direitos dos emigrantes
e das suas famílias, que têm sido vítimas silenciosas deste sistema corrupto e
opressor.”
Assim é mais um testemunho
enviado à redacção da Repórter X
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