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sexta-feira, 6 de junho de 2025

O crime e o negócio das crianças também no Luxemburgo


O crime e o negócio das crianças também no Luxemburgo

Gostaria de manifestar toda a minha solidariedade e apoio às famílias que vivem este drama de retirada abusiva dos seus filhos e corrupção no sistema de saúde e justiça. Conheço muito bem estes casos, que infelizmente se repetem em vários países, incluindo o Luxemburgo, a Suíça, a Alemanha e Portugal. Os dois últimos relatos chegaram de Portugal e Luxemburgo. São casos graves, com consequências devastadoras para as crianças e para os pais.

 

O sistema médico-hospitalar, em particular no hospital referenciado, tem vindo a actuar de forma obscura e corrupta, aplicando tratamentos experimentais e protocolos que não são transparentes e, frequentemente, baseados em relatórios médicos falsificados. Esses relatórios têm sido usados para desacreditar os pais, rotulando-os injustamente com problemas psiquiátricos graves, a fim de os afastar dos filhos e impor tratamentos contra a vontade das famílias.

 

Tenho acompanhado muitos casos onde a médica responsável por estas práticas, que chegou com uma imagem de heroína, na realidade tem promovido um esquema de abuso de poder e tráfico de dados sensíveis entre hospitais de diferentes países, sem consentimento dos pacientes. Este tipo de actuação cria uma rede de cumplicidade que atravessa as fronteiras e dificulta a defesa dos direitos das famílias. Todos os países compactuam no mesmo sistema!

 

As vítimas são sobretudo famílias estrangeiras, monoparentais, com poucos recursos e informação limitada, que são facilmente manipuladas por advogados e autoridades. Estas retiradas abusivas são um negócio lucrativo que se alimenta do medo e da falta de apoio destas famílias.

 

No Luxemburgo, tal como na Suíça, a corrupção também se estende ao meio jornalístico, onde a imprensa é censurada ou condicionada pelas subvenções estatais, impedindo que estas histórias cheguem ao público. No passado, jornais que denunciaram estas situações foram silenciados ou comprados por grupos de interesses locais, mesmo após vitórias no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Pode ser que queiram comprar a Repórter X para nos silenciar, só que o asar é que a Repórter X não é só local, tem membros em diversos países!

 

Testemunhos:

“Tentei várias vezes recorrer a instâncias judiciais e às embaixadas do meu país, mas estas recusam-se a intervir em processos judiciais estrangeiros, mesmo perante provas claras de manipulação e falsificação de documentos médicos. Esta inação institucional contribui para que os abusos continuem impunemente.”

 

“Estou a preparar uma queixa transfronteiriça junto da Comissão Europeia e das Nações Unidas, na tentativa de expor esta rede de corrupção e abuso. Contudo, antes disso, dei oportunidade ao Ministério da Saúde do meu país para abrir um inquérito que investigue o tráfico ilegal de dados sensíveis e a falsificação de relatórios médicos entre hospitais de referência.”

 

“O meu caso particular envolve uma tentativa de obrigar o meu filho a fazer quimioterapia num hospital que não escolhi, com base em relatórios falsificados para justificar essa imposição. A médica envolvida utiliza estes relatórios para me rotular como perigosa e incapaz, com o intuito de retirar o meu poder de decisão enquanto mãe.”

 

“Infelizmente, após nove anos e meio de luta, tenho esgotado todas as vias judiciais possíveis, com dezenas de decisões em diferentes jurisdições, muitas delas contraditórias ou ignorando as provas apresentadas. O Procurador da República do meu país declarou-se incompetente, alegando que os factos ocorreram no estrangeiro, mesmo quando as consequências já chegaram ao território nacional.”

 

“A Comissão Europeia comprometeu-se a intervir para evitar que o caso seja levado para outras instâncias internacionais, incluindo as americanas, onde pedi para que o tratamento fosse realizado num hospital específico. Este é um caso que ultrapassa as fronteiras nacionais e exige uma resposta coordenada e eficaz das entidades supranacionais.”

 

“A única forma de pressionar para que a verdade venha a público e as injustiças sejam reparadas é mediatizar estas situações, sempre respeitando a privacidade das crianças e das famílias envolvidas, mas dando voz a quem sofre em silêncio. A visibilidade pública é fundamental para combater estes abusos sistémicos e para que as autoridades responsáveis tomem medidas concretas.”

 

“Por fim, quero afirmar que esta luta não é só minha, mas de muitas famílias que são vítimas do mesmo sistema. A minha esperança está na justiça europeia e internacional, e no compromisso dos órgãos governamentais do meu país em proteger os direitos dos emigrantes e das suas famílias, que têm sido vítimas silenciosas deste sistema corrupto e opressor.”

 

Assim é mais um testemunho enviado à redacção da Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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