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sábado, 28 de junho de 2025

A GUERRA CONTINUA, E A VERDADE FOGE COMO A BRUMA DO AMANHECER

A GUERRA CONTINUA, E A VERDADE FOGE COMO A BRUMA DO AMANHECER

Enquanto os ventos de leste transportam o fumo da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, as Nações Unidas, esse velho monumento às intenções do pós-guerra, permanecem mudas, paralisadas e irrelevantes. A guerra, que já não é nova nem breve, tornou-se um hábito do mundo moderno, um negócio em série, uma rotina de morte onde a diplomacia perdeu voz e vergonha.

Donald Trump, agora de novo no palco, mostra onde investe o seu silêncio: na Ucrânia, ele não se mexe. Não porque não possa, mas porque não quer. Se houvesse interesse real em parar a guerra, tomaria medidas como o fez entre Israel e Irão, forçando um fim abrupto daquilo a que chamam “guerra curta” mas que foi apenas mais uma encenação para o mundo assistir de cadeira e bandeira.

A guerra entre Israel e o Hamas continua como uma ferida aberta, purulenta, sem compaixão pelas crianças, sem respeito pelos mortos. Os mortos não votam, não protestam, não perturbam o lucro. A guerra tornou-se investimento. E os Estados Unidos da América, tal como o G7, sentam-se à mesa, com os copos cheios de petróleo, de armas e de especulação.

A Repórter X continua a afirmar com convicção: estas guerras são premeditadas, orquestradas, manipuladas com o fim vil de controlar a inflação mundial, justificar o lucro dos mercados, gerar notícias sensacionalistas, e sobretudo, enriquecer os já poderosos. Cada míssil lançado é uma acção que sobe. Cada prédio destruído é um índice que cresce. Cada cadáver ignorado é um contrato assinado.

Os pobres pagam com a vida, com a fuga, com o medo. E os ricos mantêm o controlo absoluto. A guerra é o seguro de vida das elites. Um teatro com sangue real.

E o G7, essa encenação moral do poder, finge que a Rússia está excluída. Finge-se surpresa, finge-se moral. Mas a Rússia está lá. Está no petróleo, no gás, nos interesses que não se nomeiam. Matematicamente está fora, mas moralmente está dentro, como sempre esteve. A exclusão é uma farsa. Um espectáculo para os ingénuos.

As Nações Unidas já não são unidas. São burocracia, silêncio e fracasso. Os discursos soam a oco, os apelos são pó. Não há humanidade no discurso, só cálculo.

Enquanto isso, o mundo arde. E arde devagar, para que dê lucro. Para que dure.

Autor: Quelhas.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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