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terça-feira, 6 de maio de 2025

A Revista Repórter X celebrou a Gala N.º 13 em Arbon, Suíça, com homenagens e momentos artísticos memoráveis

A Revista Repórter X celebrou a Gala N.º 13 em Arbon, Suíça, com homenagens e momentos artísticos memoráveis:

 




No passado Sábado, dia 3 de Maio de 2025, a cidade de Arbon, na Suíça, acolheu a Gala N.º 13 da Revista Repórter X, evento que decorreu na Comissão de Pais de Arbon e reuniu dezenas de artistas de várias artes, autores e cantores e convidados de honra num ambiente marcado por emoções, cultura e reconhecimento. (Cantaram-se os parabéns à Revista Repórter X!) Estiveram presentes convidados muito selectivos e de honra no qual se deram a conhecer uns aos outros, partilharam costumes e tradições, cultura e mimos num ambiente fantástico. (Arte Plástica. Esculturas. Livros. Linhos / Licores. Cantores. Dançarinos. Músicos. Homenagens. Palestras. Poesia. Fado. Gastronomia)

 

A organização do espaço, decoração e jantar, (Vitela á Lafões e Bacalhau com Natas) esteve a cargo do Sr. João Paiva e de Maria Paiva, garantindo uma recepção calorosa aos participantes no qual todos amamos a recepção e a gastronomia que no meio de muitas homenagens também foi homenageada o seu cérebro em nome da gastronomia e arte; Maria Paiva, cozinheira de profissão e artista.

 

O programa teve início às 17h00 com a abertura das portas e uma exposição de obras de arte, livros e trabalhos manuais, (escultura, pintura, livros, licores caseiros e trabalhos manuais em linho), no qual a autodidacta Hermínia Dorici, do Ticino, colaboradora da Repórter X, tirou fotografia e gravou pequenas entrevistas feitas pelo Quelhas a Jorge Campos, Manuela Teodora, Zezinha Peniche e Maria Paiva, seguindo-se o jantar especial às 20h00.

 

O grupo Jedax deu início à parte musical com uma actuação ao vivo de três temas diversos, no qual principalmente Jéssica mostrou ser uma cantora com muito futuro, subiram ao palco pelas 21h00 com três temas.

 

O momento foi seguido pela apresentação da Dra. Zezinha Peniche, que teve a seu cargo a introdução ao fundador da Revista Repórter X, dizendo que o Quelhas era uma pessoa muito conhecida em várias áreas como na escrita poética, letrista e crítica, “um verdadeiro jornalista”. Autopromotor de figuras menos conhecidas e defensor de causas nobres e sociais entre muitos elogios.

 

Quelhas retribuiu e apresentou Zezinha Peniche, fez um discurso curto e objectivo dizendo que Zezinha teve uma carreira na televisão, escritora e com uma grande experiência na área da saúde na empresa que administra; Swiss ZP. Deixando o resto para ler na homenagem ao pormenor para não ser repectitivo.

 

Depois ouviu-se o hino da Maria da Fonte, na voz de Vitorino, como sempre, uma vez o João Carlos Quelhas ser oriundo da Póvoa de Lanhoso. Seguido da apresentação de Zezinha Peniche pelo próprio Quelhas como dito atrás.

 

Os convidados de honra foram apresentados antes da execução do Hino Nacional, “A Portuguesa”, no qual se ergue sempre a bandeira nacional das Quinas... O hino nacional também ganhou muita consistência nos eventos feitos pelo Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, já é uma marca nas Galas de aniversário, Shows de Fado ou Moda!

 

Seguiu-se; os Parabéns à REVISTA REPÓRTER X, partiu-se o bolo e bebeu-se champanhe. Confraternizamo-nos mais uma vez!

 

A noite prosseguiu com momentos artísticos e sete homenagens a várias figuras ligadas à cultura e à comunidade lusófona na Suíça e também vindos de Portugal, caso dos cantores José dos Santos, Ana Parrinha e Isabel Batista.

 

Ana Parrinha, vinda de Portugal, emocionou com “Uma Casa Portuguesa” dedicada exclusivamente a Maria Paiva para homenagear a cozinha portuguesa e depois Ana cantou mais três temas populares originais.

 

Além da homenagem a Maria da Conceição de Paiva, foram também homenageados o grupo Jedax (representado por Pai e Filha; Alexandre e Jéssica Miranda), eles que vem de família de cantores. Depois ainda, Fernando da Costa, um homem ligado à cultura portuguesa na Suíça em várias frentes e amigo de ajudar toda a gente e por isso recebe dupla homenagem, da Repórter X e uma vinda de Portugal em Poema por Ricardo Vale em agradecimento por o ter ajudado na vida de emigrante e tal como referido a tantos outros emigrantes e a própria escritora e empresária Swiss ZP, Zezinha Peniche.

 

Isabel Batista, vinda de Portugal, apresentou três temas populares originais e estreou o fado “Aí alma para que te quero”.

 

O popular artista emigrante em Paris, José dos Santos, vindo de Portugal, com uma voz meiga e característica de emigrante, canta três temas originais.

 

A artista brasileira, JojoFliix trouxe diversidade musical brasileira com dois temas de Roberto Carlos e um de Whitney Houston no qual a seguir encantou com uma performance de dança.

 

Os artistas Jorge Campos (escultor), Manuela Teodora (artista plástica), Maria Paiva (tapetes, linhos e licores), Zezinha Peniche e João Carlos Quelhas (escritores) participaram numa sessão de apresentação de obras, com leituras e discursos. Leu-se as Biografias a Jorge, Manuela, JojoFliix e aos restantes leram-se as homenagens…

 

A noite prosseguiu com três fados de Ana Parrinha, antecedidos por um poema de homenagem à heroína Maria da Fonte, escrito pelo Quelhas e declamado também por Ana.

 

Seguiram-se mais três fados de Isabel Batista e o fado “Aí alma para que te quero”, com letra do escritor, poeta, letrista, biografo e crítico; Quelhas.

 

Por motivos imprevistos, a homenagem ao deputado do Chega, José Dias Fernandes foi adiada. A professora e directora da Repórter X esteve ausente por se encontrar a estudar numa escola especializada.

 

Na recta final, os artistas surpreenderam o fundador da Revista Repórter X, subindo ao palco para o homenagear e agradecer o apoio que tem dado aos artistas emergentes. A mensagem foi clara: enquanto em Portugal se dá voz apenas aos mais consagrados, na Suíça, a Repórter X reconhece e valoriza os talentos que a pátria frequentemente ignora. Para terminarem cantaram todos juntos uma música tradicional portuguesa…

 

Encerramento:

O fundador da Repórter X, agradeceu a todos os presentes com muito orgulho por mais uma boa Gala organizada e sem procedentes no qual todos querem para o ano voltar. Agradecimentos esses, aos artistas, autores e organizadores e publico em geral que vieram de diversos lados; amigos do Ticino, de Baden, de Zurique, de Argau, de Rorschach, de Arbon, de Glarus de outos locais não identificados. Foram muitas emoções e partilhas feitas entre emigrantes nacionais, italianos, suíços, brasileiros, africanos, etc…

 

Directora, Professora Ângela Tinoco

Revista Repórter X Editora Schweiz


Le magazine Reporter X a célébré son 13ᵉ Gala à Arbon, en Suisse, avec des hommages et des moments artistiques inoubliables:

Le magazine Reporter X a célébré son 13ᵉ Gala à Arbon, en Suisse, avec des hommages et des moments artistiques inoubliables:



Le samedi 3 mai 2025, la ville d’Arbon, en Suisse, a accueilli le 13ᵉ Gala du Magazine Reporter X. L’événement s’est déroulé dans les locaux de la Commission des Parents d’Arbon et a réuni des dizaines d’artistes de différents domaines, des auteurs, des chanteurs et des invités d’honneur, dans une atmosphère riche en émotions, culture et reconnaissance. (Un chant d’anniversaire a été dédié au Magazine Reporter X !) Des invités triés sur le volet ont pu se rencontrer, partager leurs traditions et leur culture dans une ambiance chaleureuse. (Arts plastiques. Sculptures. Livres. Lin / Liqueurs. Chanteurs. Danseurs. Musiciens. Hommages. Conférences. Poésie. Fado. Gastronomie.)

L’organisation de la salle, la décoration et le dîner (veau à la Lafões et morue à la crème) ont été assurés par M. João Paiva et Maria Paiva, garantissant un accueil soigné à tous les participants. Le repas a été particulièrement apprécié, tout comme les nombreux hommages rendus, et la cuisine de Maria Paiva, cheffe de métier, a été mise à l’honneur.

Le programme a commencé à 17h00 avec l’ouverture des portes et une exposition d’œuvres d’art, de livres et de pièces artisanales (sculpture, peinture, livres, liqueurs artisanales et travaux en lin). L’autodidacte Hermínia Dorici, venue du Tessin et collaboratrice du magazine, a photographié et filmé de courtes interviews menées par Quelhas avec Jorge Campos, Manuela Teodora, Zezinha Peniche et Maria Paiva. À 20h00, le dîner a été servi.

Le groupe Jedax a lancé la partie musicale avec trois chansons en direct. Jessica, la chanteuse principale, a prouvé qu’elle avait un avenir prometteur. Le groupe est monté sur scène vers 21h00.

Ce moment a été suivi d’une présentation de Mme Zezinha Peniche, qui a présenté le fondateur du Magazine Reporter X. Elle a souligné que Quelhas est une personnalité bien connue dans plusieurs domaines – poésie, paroles de chansons, critique – « un véritable journaliste », promoteur de talents méconnus et défenseur de causes sociales, recevant ainsi de nombreux éloges.

Quelhas, à son tour, a présenté Zezinha Peniche en rappelant brièvement sa carrière à la télévision, son travail d’écrivaine et son expérience dans le secteur de la santé avec son entreprise Swiss ZP, puis a invité à lire l’hommage écrit pour elle afin d’éviter les répétitions.

L’hymne de Maria da Fonte, interprété par Vitorino, a ensuite été joué, comme c’est la tradition, car João Carlos Quelhas est originaire de Póvoa de Lanhoso. Immédiatement après, Quelhas a présenté à nouveau Zezinha Peniche.

Les invités d’honneur ont été présentés avant l’exécution de l’hymne national portugais, “A Portuguesa”, pendant lequel le drapeau portugais a été levé avec respect. Cet hymne est devenu une marque de fabrique dans les galas anniversaires, les spectacles de Fado et de Mode organisés par João Carlos Veloso Gonçalves, connu sous le nom de Quelhas.

Ont suivi les chants d’anniversaire pour le MAGAZINE REPORTER X, la coupe du gâteau et un toast au champagne, marquant un autre moment fort de convivialité.

La soirée a continué avec des performances artistiques et sept hommages à diverses figures de la culture et de la communauté lusophone en Suisse, ainsi qu’à des artistes venus du Portugal, comme les chanteurs José dos Santos, Ana Parrinha et Isabel Batista.

Ana Parrinha, venue du Portugal, a ému la salle avec « Uma Casa Portuguesa », dédiée exclusivement à Maria Paiva en hommage à la cuisine portugaise. Elle a ensuite interprété trois chansons populaires originales.

En plus de Maria da Conceição Paiva, ont été également honorés : le groupe Jedax (père et fille – Alexandre et Jéssica Miranda), une famille d’artistes ; Fernando da Costa, une figure culturelle portugaise active en Suisse, ami fidèle, qui a reçu un double hommage – du Magazine Reporter X et du poète Ricardo Vale, qui lui a dédié un poème en reconnaissance de l’aide reçue, comme beaucoup d’autres émigrés. Zezinha Peniche, écrivaine et cheffe d’entreprise de la Swiss ZP, a également été honorée.

Isabel Batista, venue du Portugal, a interprété trois chansons populaires et a présenté en avant-première le fado « Aí alma para que te quero ».

L’artiste portugais émigré à Paris, José dos Santos, avec sa voix douce et pleine d’âme d’émigré, a chanté trois titres originaux.

L’artiste brésilienne JojoFliix a apporté de la diversité à l’événement avec deux chansons de Roberto Carlos et une de Whitney Houston, suivies d’une danse énergique.

Les artistes Jorge Campos (sculpteur), Manuela Teodora (plasticienne), Maria Paiva (textiles, lin et liqueurs), Zezinha Peniche et João Carlos Quelhas (écrivains) ont présenté leurs œuvres lors d’une session avec lectures et discours. Leurs biographies ont été lues, ainsi que leurs hommages respectifs…

La soirée s’est poursuivie avec trois fados chantés par Ana Parrinha, précédés d’un poème dédié à l’héroïne Maria da Fonte, écrit par Quelhas et récité par Ana elle-même.

Puis ce fut au tour d’Isabel Batista de chanter trois fados, dont « Aí alma para que te quero », avec des paroles de Quelhas, également poète, écrivain, parolier, biographe et critique.

En raison d’imprévus, l’hommage au député José Dias Fernandes (Chega) a été reporté. La professeure et directrice du Magazine était absente pour cause d’études dans une école spécialisée.

Final émouvant :
Les artistes sont montés spontanément sur scène pour rendre hommage au fondateur du Magazine Reporter X, le remerciant pour son soutien envers les nouveaux talents. Le message était clair : alors qu’au Portugal seuls les plus connus reçoivent de la reconnaissance, en Suisse, le magazine Reporter X valorise les talents oubliés par la patrie. Pour conclure, tous ont chanté ensemble une chanson portugaise traditionnelle…

Clôture :
Le fondateur du Magazine Reporter X a remercié tous les participants pour ce gala sans précédent. Tous ont exprimé leur envie de revenir l’année suivante. Les remerciements ont été adressés aux artistes, aux auteurs, aux organisateurs et au public, venus de différentes régions : Tessin, Baden, Zurich, Argovie, Rorschach, Arbon, Glaris, et d’autres lieux encore. Une soirée marquée par de nombreuses émotions et partages entre Portugais, Italiens, Suisses, Brésiliens, Africains, etc.

Directrice, Professeure Ângela Tinoco
Magazine Reporter X Editora Schweiz

La Rivista Reporter X ha celebrato la Tredicesima Gala ad Arbon, in Svizzera, con omaggi e momenti artistici memorabili:

La Rivista Reporter X ha celebrato la Tredicesima Gala ad Arbon, in Svizzera, con omaggi e momenti artistici memorabili:



Sabato 3 maggio 2025, la città di Arbon, in Svizzera, ha ospitato la Tredicesima Gala della Rivista Reporter X, un evento che si è svolto presso la Commissione Genitori di Arbon e che ha riunito decine di artisti di varie discipline, autori, cantanti e ospiti d’onore in un ambiente segnato da emozioni, cultura e riconoscimento. (Sono stati cantati gli auguri alla Rivista Reporter X!) Erano presenti ospiti selezionatissimi e d’onore, che hanno potuto conoscersi, condividere usanze e tradizioni, cultura e affetto in un’atmosfera straordinaria. (Arte plastica. Sculture. Libri. Lini / Liquori. Cantanti. Ballerini. Musicisti. Omaggi. Conferenze. Poesia. Fado. Gastronomia.)

L’organizzazione dello spazio, la decorazione e la cena (vitello alla Lafões e baccalà alla crema) sono stati curati dal Sig. João Paiva e da Maria Paiva, garantendo un’accoglienza calorosa ai partecipanti. Tutti hanno apprezzato il ricevimento e la gastronomia, che – tra tanti omaggi – è stata anch’essa celebrata grazie alla mente creativa di Maria Paiva, cuoca di professione e artista.

Il programma è iniziato alle 17:00 con l’apertura delle porte e una mostra di opere d’arte, libri e lavori artigianali (scultura, pittura, libri, liquori artigianali e lavori in lino), nella quale l’autodidatta Hermínia Dorici, dal Ticino e collaboratrice della Reporter X, ha scattato foto e registrato brevi interviste condotte da Quelhas a Jorge Campos, Manuela Teodora, Zezinha Peniche e Maria Paiva. Alle 20:00 è seguita la cena speciale.

Il gruppo Jedax ha dato inizio alla parte musicale con un’esibizione dal vivo di tre brani, in cui soprattutto Jéssica ha dimostrato di essere una cantante dal grande futuro. Sono saliti sul palco intorno alle 21:00.

Il momento è stato seguito dalla presentazione della Dott.ssa Zezinha Peniche, incaricata di introdurre il fondatore della Rivista Reporter X, affermando che Quelhas è una figura molto conosciuta in diversi ambiti, come nella poesia, nei testi musicali e nella critica: “un vero giornalista”, promotore di figure meno note e difensore di cause nobili e sociali, ricevendo molti elogi.

Quelhas ha contraccambiato e presentato Zezinha Peniche, tenendo un discorso breve e diretto, ricordando che Zezinha ha avuto una carriera televisiva, è scrittrice e ha grande esperienza nel settore sanitario con la sua azienda Swiss ZP, lasciando il resto alla lettura dell’omaggio scritto per evitare ripetizioni.

Successivamente è stato ascoltato l’inno di Maria da Fonte, nella voce di Vitorino, come sempre accade poiché João Carlos Quelhas è originario di Póvoa de Lanhoso. Subito dopo, Quelhas ha presentato nuovamente Zezinha Peniche.

Gli ospiti d’onore sono stati presentati prima dell’esecuzione dell’inno nazionale portoghese, “A Portuguesa”, durante il quale è sempre issata la bandiera delle Quinas… Questo inno nazionale ha acquisito una forte presenza negli eventi organizzati da Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, ed è ormai un marchio nelle Gali di anniversario, negli spettacoli di Fado e di Moda!

Sono seguiti gli auguri alla RIVISTA REPORTER X, il taglio della torta e un brindisi con champagne. Un altro momento di convivialità!

La serata è proseguita con momenti artistici e sette omaggi a varie figure legate alla cultura e alla comunità lusofona in Svizzera, e anche a ospiti giunti dal Portogallo, come i cantanti José dos Santos, Ana Parrinha e Isabel Batista.

Ana Parrinha, arrivata dal Portogallo, ha commosso il pubblico con “Uma Casa Portuguesa”, dedicata esclusivamente a Maria Paiva in omaggio alla cucina portoghese. In seguito ha interpretato altri tre brani popolari originali.

Oltre a Maria da Conceição Paiva, sono stati omaggiati anche il gruppo Jedax (padre e figlia: Alexandre e Jéssica Miranda), provenienti da una famiglia di cantanti. Poi Fernando da Costa, figura culturale portoghese attiva su più fronti in Svizzera, amico generoso, che ha ricevuto un doppio omaggio: dalla Reporter X e da Ricardo Vale, poeta portoghese, che lo ha ringraziato con una poesia per l’aiuto ricevuto nella vita da emigrante, come già fatto per tanti altri emigranti. È stata omaggiata anche Zezinha Peniche, scrittrice e imprenditrice della Swiss ZP.

Isabel Batista, dal Portogallo, ha cantato tre brani popolari originali e ha presentato in anteprima il fado “Aí alma para que te quero”.

L’artista emigrato a Parigi, José dos Santos, con voce dolce e caratteristica di emigrante, ha interpretato tre brani originali.

L’artista brasiliana JojoFliix ha portato diversità con due canzoni di Roberto Carlos e una di Whitney Houston, seguite da una coinvolgente performance di danza.

Gli artisti Jorge Campos (scultore), Manuela Teodora (artista plastica), Maria Paiva (tappeti, lini e liquori), Zezinha Peniche e João Carlos Quelhas (scrittori) hanno partecipato a una sessione di presentazione delle loro opere, con letture e discorsi. Sono state lette le biografie di Jorge, Manuela, JojoFliix, mentre per gli altri si sono letti i rispettivi omaggi…

La serata è continuata con tre fados di Ana Parrinha, preceduti da una poesia in onore dell’eroina Maria da Fonte, scritta da Quelhas e recitata dalla stessa Ana.

Sono seguiti altri tre fados di Isabel Batista e poi il fado “Aí alma para que te quero”, con testo del poeta, scrittore, paroliere, biografo e critico Quelhas.

Per motivi imprevisti, l’omaggio al deputato del Chega, José Dias Fernandes, è stato rinviato. La professoressa e direttrice della Reporter X era assente per motivi di studio presso una scuola specializzata.

Nel gran finale, gli artisti hanno sorpreso il fondatore della Rivista Reporter X salendo sul palco per omaggiarlo e ringraziarlo del sostegno offerto ai nuovi artisti. Il messaggio è stato chiaro: mentre in Portogallo si dà spazio solo ai più noti, in Svizzera, la Reporter X riconosce e valorizza i talenti che la patria spesso ignora. Per chiudere, tutti hanno cantato insieme una canzone tradizionale portoghese…

Chiusura:
Il fondatore della Reporter X ha ringraziato tutti i presenti con orgoglio per una Gala ben organizzata e senza precedenti, a cui tutti desiderano partecipare anche il prossimo anno. I ringraziamenti sono stati estesi agli artisti, autori, organizzatori e al pubblico in generale, giunti da diverse località: amici del Ticino, di Baden, Zurigo, Argovia, Rorschach, Arbon, Glarona e altri luoghi non identificati. Tante emozioni e condivisioni vissute tra emigranti portoghesi, italiani, svizzeri, brasiliani, africani, ecc.

Direttrice, Professoressa Ângela Tinoco
Rivista Reporter X Editora Schweiz

Die Zeitschrift Repórter X feierte die 13. Gala in Arbon (Schweiz) mit Ehrungen und unvergesslichen künstlerischen Momenten

Die Zeitschrift Repórter X feierte die 13. Gala in Arbon (Schweiz) mit Ehrungen und unvergesslichen künstlerischen Momenten



Am vergangenen Samstag, dem 3. Mai 2025, fand in der Stadt Arbon (Schweiz) die 13. Gala der Zeitschrift Repórter X statt. Die Veranstaltung wurde im Elternverein von Arbon abgehalten und versammelte Dutzende von Künstlern verschiedener Kunstrichtungen, Autoren, Sänger und Ehrengäste in einer Atmosphäre voller Emotionen, Kultur und Anerkennung. (Es wurden Geburtstagslieder für Repórter X gesungen!) Die geladenen Gäste waren besonders ausgewählt und ehrenvoll – man lernte sich kennen, tauschte Traditionen, Kultur und Herzlichkeit in einer fantastischen Umgebung aus. (Bildende Kunst. Skulpturen. Bücher. Leinen/Liköre. Sänger. Tänzer. Musiker. Ehrungen. Vorträge. Poesie. Fado. Gastronomie.)

Die Raumgestaltung, Dekoration und das Abendessen (Vitela à Lafões und Bacalhau com Natas) wurden von Herrn João Paiva und Frau Maria Paiva organisiert, welche für einen warmen Empfang sorgten. Die Gäste lobten einstimmig die Gastfreundschaft und das gastronomische Erlebnis. Als Herz und Seele der Küche wurde Maria Paiva, Köchin und Künstlerin, eigens dafür geehrt.

Das Programm begann um 17:00 Uhr mit der Eröffnung der Türen und einer Ausstellung von Kunstwerken, Büchern und Handarbeiten (Skulptur, Malerei, Bücher, hausgemachte Liköre und Leinenhandarbeiten). Hermínia Dorici, Autodidaktin aus dem Tessin und Mitarbeiterin der Repórter X, machte Fotos und nahm kurze Interviews auf – geführt von Quelhas mit Jorge Campos, Manuela Teodora, Zezinha Peniche und Maria Paiva. Um 20:00 Uhr wurde das besondere Abendessen serviert.

Die musikalische Eröffnung erfolgte durch die Gruppe Jedax, die um 21:00 Uhr drei abwechslungsreiche Titel live spielte, wobei besonders Jéssica ihr großes gesangliches Talent unter Beweis stellte.

Darauf folgte die Vorstellung durch Frau Dr. Zezinha Peniche, die den Gründer der Zeitschrift Repórter X einführte und Quelhas als bekannten Poeten, Liedtexter, Kritiker und „wahren Journalisten“ würdigte – ein Verfechter weniger bekannter Persönlichkeiten und sozialer Anliegen.

Quelhas bedankte sich und stellte Zezinha Peniche ebenfalls vor. In einer kurzen und präzisen Rede würdigte er ihre TV-Karriere, ihre Tätigkeit als Autorin sowie ihre umfangreiche Erfahrung im Gesundheitsbereich in der von ihr geleiteten Firma Swiss ZP. Weitere Details seien in der schriftlichen Ehrung nachzulesen, um Wiederholungen zu vermeiden.

Danach wurde die Hymne Maria da Fonte, gesungen von Vitorino, gespielt – eine Hommage an die Herkunft von João Carlos Quelhas aus der Region Póvoa de Lanhoso. Anschließend stellte Quelhas nochmals Zezinha Peniche vor.

Die Ehrengäste wurden vor dem Erklingen der portugiesischen Nationalhymne A Portuguesa vorgestellt, zu deren Klang traditionell die Nationalflagge erhoben wird. Diese Hymne hat unter Quelhas' Leitung bereits einen festen Platz in Gala-Veranstaltungen, Fado- und Modenschauen.

Es folgte das Geburtstagslied für die REVISTA REPÓRTER X, der Anschnitt der Torte und das gemeinsame Anstoßen mit Champagner – ein weiterer Moment der Verbundenheit.

Der Abend ging mit künstlerischen Darbietungen und sieben Ehrungen weiter – an Persönlichkeiten aus der portugiesischsprachigen Gemeinschaft in der Schweiz sowie aus Portugal, darunter die Sänger José dos Santos, Ana Parrinha und Isabel Batista.

Ana Parrinha, aus Portugal angereist, rührte mit dem Lied Uma Casa Portuguesa, gewidmet an Maria Paiva, als Hommage an die portugiesische Küche, und sang danach drei weitere eigene populäre Lieder.

Neben Maria da Conceição de Paiva wurden auch geehrt: die Gruppe Jedax (vertreten durch Vater und Tochter, Alexandre und Jéssica Miranda – aus einer Sängerfamilie), Fernando da Costa (kulturell aktiver Portugiese in der Schweiz und vielfacher Helfer für Landsleute – doppelt geehrt von Repórter X sowie in Gedichtform von Ricardo Vale aus Portugal), sowie die Autorin und Unternehmerin Zezinha Peniche (Swiss ZP).

Isabel Batista, ebenfalls aus Portugal, präsentierte drei eigene populäre Lieder und debütierte mit dem Fado Aí alma para que te quero.

Der bekannte Künstler José dos Santos aus Paris, mit einer sanften und typisch emigrantenhaften Stimme, sang drei eigene Titel.

Die brasilianische Künstlerin JojoFliix brachte mit zwei Liedern von Roberto Carlos und einem von Whitney Houston brasilianische Vielfalt – gefolgt von einer Tanzperformance.

Die Künstler Jorge Campos (Bildhauer), Manuela Teodora (bildende Künstlerin), Maria Paiva (Teppiche, Leinen und Liköre), Zezinha Peniche und João Carlos Quelhas (Autoren) nahmen an einer Vorstellung ihrer Werke teil, mit Lesungen und Reden. Biografien wurden für Jorge, Manuela, JojoFliix gelesen, die anderen wurden mit Laudationes geehrt.

Der Abend setzte sich mit drei Fados von Ana Parrinha fort, eingeleitet von einem von Quelhas geschriebenen und von Ana vorgetragenen Gedicht über die Heldin Maria da Fonte.

Es folgten drei weitere Fados von Isabel Batista, darunter Aí alma para que te quero mit Text von Quelhas – Schriftsteller, Dichter, Liedtexter, Biograf und Kritiker.

Wegen unvorhergesehener Umstände wurde die geplante Ehrung des Chega-Abgeordneten José Dias Fernandes verschoben. Die Direktorin und Lehrerin der Repórter X war wegen ihres Studiums an einer Fachschule abwesend.

Zum Schluss überraschten die Künstler den Gründer der Revista Repórter X, indem sie gemeinsam auf die Bühne traten, um ihm für seine Unterstützung junger Talente zu danken. Die Botschaft war klar: Während in Portugal oft nur etablierten Namen Aufmerksamkeit geschenkt wird, erkennt und fördert Repórter X in der Schweiz auch jene, die im Heimatland oft übersehen werden. Der Abend endete mit dem gemeinsamen Gesang eines traditionellen portugiesischen Liedes.

Abschluss:

Der Gründer der Repórter X bedankte sich voller Stolz bei allen Anwesenden für eine erneut gelungene, einzigartige Gala. Dank ging an Künstler, Autoren, Organisatoren und das Publikum, das aus dem Tessin, Baden, Zürich, Aargau, Rorschach, Arbon, Glarus und weiteren Orten kam. Es war ein emotionaler Austausch zwischen portugiesischen, italienischen, schweizerischen, brasilianischen, afrikanischen und anderen Emigranten.

Direktorin, Professorin Ângela Tinoco
Revista Repórter X Editora Schweiz

Carta: Pedido de esclarecimento sobre valores do 2.º pilar; Stiftung Auffangeinrichtung BVG

Stiftung Auffangeinrichtung BVG

Vorsorge BVG

Elias-Canetti-Strasse 2

8050 Zürich – Suíça

 

Pedido de esclarecimento sobre valores do 2.º pilar 

 

06 de Maio de 2025

 

Exmos. Senhores,

Na sequência do vosso envio do extrato datado de 10 de Abril de 2025, respeitante à conta de Freizügigkeit em meu nome, venho por este meio solicitar esclarecimentos urgentes sobre o valor apresentado como saldo actual, no montante de CHF 17.658,01.

Encontro-me na Suíça há cerca de 18 anos, tendo trabalhado legalmente durante aproximadamente 15 anos, com um rendimento médio mensal de CHF 2.800. O valor indicado no extrato não corresponde ao montante que seria de esperar para esse período contributivo. Parece evidente que parte dos descontos efectuados pelas minhas anteriores entidades empregadoras não se encontram reflectidos neste extrato.


Solicito, portanto:

Uma verificação completa do meu historial contributivo;

A localização de eventuais montantes ainda não transferidos para esta conta ou existentes noutras caixas de previdência;

Informação sobre as entidades empregadoras cujas contribuições eventualmente não tenham sido correctamente transferidas;

Instruções sobre os procedimentos a seguir para a regularização da totalidade dos fundos de previdência que me são devidos.

Caso necessário, tomarei a iniciativa de contactar directamente as antigas entidades empregadoras para obtenção de provas de desconto e pagamento do 2.º pilar.

Fico a aguardar uma resposta vossa, por escrito, com a maior brevidade possível.

Com os melhores cumprimentos,

Anónimo 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta aberta aos governos de Portugal: CHEGA de brincarem com os emigrantes

Carta aberta aos governos de Portugal: CHEGA de brincarem com os emigrantes

(até a comunicação social é manipuladora com as sondagens, quando o CHEGA pode ser o potencial vencedor. Na Suíça ganha com a maioria, sondagem 'revista Repórter X Editora Schweiz' diz que Chega elege dois aerodeputados pelo Círculo da Europa. )

Fomos mandados emigrar por Passos Coelho. António Costa veio, mais tarde, mandar regressar. Agora, vários oportunistas dizem que foi deles a ideia do programa "VEM", como se de um prémio se tratasse. Todos querem ser os autores do que não passa de mais uma manobra de propaganda. A verdade é só uma: com a AD e com o PS, os portugueses continuarão a viver na miséria e a ser ignorados.

O programa "VEM" não nasceu de um plano sério, mas sim de uma ideia mal estruturada que serve apenas para desviar atenções. Hoje, todos querem parecer “visionários” ao custo de enganar emigrantes com promessas vãs. Os mesmos que em tempos nos empurraram para fora, vêm agora acenar com falsas regalias a quem quiser voltar.

A Revista Repórter X enviou casos reais da Suíça ao partido Chega, que os levou à Assembleia da República pela voz do deputado José Dias Fernandes. E o que fez o governo? Nada. Ignoraram. Silenciaram. Fingiram que não sabiam. Os emigrantes continuam a ser tratados como cidadãos de segunda. Até agora, o tão falado “Programa Regressar” beneficiou quem? Pessoas sem competências, à semelhança de muitos que hoje imigram para Portugal e nem sequer têm um plano de integração digno.

E agora, como se não bastasse, criam o “Programa VEM” — mais um slogan político, mais um pacote ilusório para tentar convencer os distraídos. Mas cada um volta se quiser. CHEGA de manipulação.

Senhores governantes: respeitem os emigrantes. Resolvam os casos apresentados, ou ao menos tenham a dignidade de responder. Não brinquem mais com quem mantém viva a imagem de Portugal lá fora. 

Vamos mudar Portugal... CHEGA!

Revista Repórter X Editora Schweiz




Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Jedax e Fernando da Costa com dupla homenagem na Gala nr° 13 Repórter X

Fado; Alma, do Quelhas e voz de Isabel Batista, em estreia na Gala 13° Aniversário da Repórter X

Lenda da Maria da Fonte por Ana Parrinha: - Gala 13° Aniversário da Revista Repórter X

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Crítica; liberdade de cantar e o peso das palavras mal intencionadas

Crítica; liberdade de cantar e o peso das palavras mal intencionadas:


A arte não é perfeita, mas é verdadeira. E quando alguém tem a coragem de subir ao palco, cantar ao vivo e partilhar alegria com o público, merece respeito — mesmo que o seu estilo ou voz não agradem a todos. A crítica fácil e gratuita, feita pelas costas e sem conhecimento profundo, não constrói nada. Apenas expõe a arrogância de quem julga sem criar.

O comentário recentemente dirigido a uma artista que participou connosco foi não só despropositado, como profundamente desrespeitador. Dizer que alguém “não sabe cantar” ou que “é só para a galhofa”, é não perceber nada da entrega, da presença e da autenticidade que o público valoriza. Falar de aulas de canto, quando o verdadeiro problema da crítica está no preconceito pessoal, revela apenas má fé disfarçada de opinião.

A Revista Repórter X não aceita ser palco de desrespeito vindo de quem se arroga no direito de opinar com base em simpatias pessoais ou rivalidades sem sentido. Não damos ouvidos a fofoqueiros. Defendemos os nossos — aqueles que se juntam a nós na missão de partilhar cultura com o povo. Se a Revista Repórter X precisa dos artistas, também os artistas precisam da comunicação social.

Não é por não chamarmos todos os artistas para cada evento, nem por saber que alguns enfrentam desafios pessoais, ou por haver divergências entre artistas, que alguém tem o direito de vir denegrir quem trabalha connosco. A nossa linha é clara: respeito, colaboração e verdade.

Quelhas,
pela Revista Repórter X Editora Schweiz


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Um crítica da Revista Repórter X à atitude de alguns artistas de olhar comercial e ego Inflado

Um crítica da Revista Repórter X à atitude de alguns artistas de olhar comercial e ego Inflado:


Mais uma vez, a Revista Repórter X vê-se no centro de um episódio lamentável causado por quem confunde amizade com oportunismo e cultura com negócio. Uma artista, dita "amiga", decidiu questionar — com tom acusatório e desprezível — a presença de outras colegas artistas num espectáculo promovido pela revista, insinuando que estas foram exploradas por aceitarem actuar sem cachê.

A Revista Repórter X e o seu fundador, João Carlos Quelhas, sempre deixaram claro: os eventos realizados — como a Gala de Aniversário ou espectáculos de Fado e Moda — são de cariz cultural, e não comercial. Neles não se procura vender artistas, mas valorizar a arte pela arte, promover talentos e partilhar momentos únicos entre quem dá e quem recebe com respeito mútuo. Já vieram centenas de artistas, todos por livre vontade, sabendo que teriam visibilidade, viagem, estadia, jantar e sobretudo, uma montra honesta onde mostrar o seu trabalho.

A artista em causa, ao invés de reconhecer o valor desse esforço, limitou-se a olhar para o próprio umbigo. Demonstrou desprezo por quem, com humildade e gratidão, se disponibiliza para partilhar a sua arte com o público. Esqueceu-se de que "uma mão lava a outra", e que o verdadeiro artista sabe partilhar, sabe valorizar o palco, o público, os meios de comunicação e a cultura em si.

Esta crítica não é uma resposta pessoal — é uma chamada de atenção pública para atitudes egoístas, incoerentes e sem lugar no seio de um projecto que há anos valoriza artistas sem esperar mais do que respeito e verdade. A Revista Repórter X não é agência de espectáculos, é uma plataforma de cultura, comunicação e alma. E quanto a quem só quer "venha a nós o vosso reino", fica o conselho: não apareça. Aqui não se cultiva o ego, cultiva-se a arte.

Repórter X, pela verdade, pela cultura, pela dignidade artística.


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A vossa atenção: Cuidado com e-mails suspeitos de actualização de dados

A vossa atenção: Cuidado com e-mails suspeitos de actualização de dados

Nos últimos tempos, tenho recebido e-mails supostamente enviados pela SBB/ZVV, solicitando que actualize os meus dados ou forneça informações adicionais, alegando que o sistema está desactualizado. Contudo, após analisar cuidadosamente a situação, acredito que esses e-mails possam ser fraudulentos.

De facto, o meu passe está a funcionar correctamente e, se fosse realmente necessário actualizar qualquer informação, a pessoa que me atende no posto de atendimento também me teria avisado, como é habitual. É fundamental nunca fornecer dados pessoais, como números de cartão ou informações bancárias, através de links ou formulários enviados por e-mail.

Como renovar o seu passe pela aplicação SBB-ZVV:

1. Abra a aplicação SBB-ZVV no seu telemóvel.
2. Inicie sessão com os dados da sua conta SwissPass.
3. Selecione o tipo de passe que deseja renovar (por exemplo, o ZVV NetzPass Monatsabo).
4. Confirme as zonas e a data de início.
5. Realize o pagamento de forma segura através de cartão ou TWINT.
6. O novo passe será activado directamente na aplicação e ficará disponível para utilização.

Como identificar possíveis fraudes?

1. Verifique o remetente: E-mails de instituições legítimas nunca irão pedir informações sensíveis via e-mail.

2. Cuidado com links desconhecidos: Passe o cursor por cima dos links para verificar se redirecionam para um endereço oficial. Nunca clique directamente.
3. Erro de escrita e mensagens urgentes: Muitas fraudes contêm erros gramaticais ou solicitam acções urgentes, tentando apressar a sua decisão.
4. Confirme no posto de atendimento: Em casos de dúvida, sempre que possível, dirija-se ao posto de atendimento pessoalmente. No meu caso, o passe está a funcionar perfeitamente, e eu teria sido informado sobre qualquer necessidade de actualização.

Conclusão: Este alerta serve para todos os utilizadores de serviços como o ZVV e outras entidades públicas e privadas. Nunca devem confiar cegamente em e-mails sem verificar a sua autenticidade. A segurança online começa com a precaução e a prudência.


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“VEM”? Não, obrigado. Já nos disseram “Emigrai”

“VEM”? Não, obrigado. Já nos disseram “Emigrai”


Estamos em época de eleições legislativas, e mais virão — autárquicas e presidenciais. Em tempos assim, surgem ideias recicladas, velhas fórmulas disfarçadas de novas oportunidades. Uma delas chama-se Programa VEM, que mais não é do que uma nova tentativa de manipulação política.

Não gostei da ideia antiga — “Emigrai!” — nem gosto da nova — “VEM!”. Cada cidadão deve ter a liberdade de escolher onde quer viver, sem ser empurrado por programas oportunistas. Quem emigra deve contribuir para o país que o acolhe, seja ele português ou estrangeiro. E quem decide regressar, fá-lo por vontade própria, não por obrigação nem por propaganda.

Infelizmente, muitos que regressam deixam para trás os filhos e os netos. Que amor é esse? Eu, se algum dia regressar, quero fazê-lo com os meus. E não quero nada do governo — a não ser o respeito pelos meus direitos.

É tempo de acabar com os impostos fraudulentos, com a cobrança injusta de tributações sobre quem já trabalhou uma vida inteira. O chamado Programa Regressar é uma fraude. A verdade é que regressaram apenas pessoas sem qualificações. E o mesmo acontece com muitos imigrantes que chegam a Portugal — são recebidos sem estrutura, sem dignidade.

VEM? Sim, mas de livre vontade. E com direitos claros: direito à reforma, à pensão, a não pagar duplo imposto, a não ser prejudicado por ser considerado RNH (Residente Não Habitual), a não pagar IMI. Uma vida de trabalho deve garantir uma reforma sem mais castigos fiscais.

Seria bom que investissem nas famílias que desejam regressar juntas. Mas não o fazem. Infelizmente, são poucos os que regressam com os filhos, e isso mostra o fracasso do modelo.

Não me identifico com estas políticas enganadoras. A liberdade está em decidir — sem manipulação, sem propaganda, sem partido. E essa liberdade ninguém nos tira.


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Segurança Social portuguesa e suíça criam manipulação dos dados contributivos

Segurança Social portuguesa e suíça criam manipulação dos dados contributivos


Carta 1

Exma. Senhora
Diretora do Núcleo de Contribuições,
Segurança Social de Portugal

Venho por este meio expor formalmente uma situação grave que reflete um problema de injustiça social e de má gestão dos descontos para a Segurança Social, tanto em Portugal como na Suíça.

Os acordos bilaterais entre Portugal e Suíça têm sido utilizados de forma prejudicial contra os emigrantes, criando um cenário de maus-tratos e manipulação dos dados contributivos.

A contribuinte, com cerca de 22 anos de descontos em Portugal e 18 anos na Suíça, viu o seu direito à pensão de invalidez ser reduzido para 700 francos suíços. Em ambos os países, o desaparecimento de registos e a ocultação de dados têm dificultado o reconhecimento dos direitos que são devidos, complicando, ao invés de proteger, o acesso às pensões e benefícios.

Das três empresas onde trabalhou, tanto em Portugal como na Suíça, apenas uma ou duas aparecem registadas, e coincidência ou não, os descontos de anos inteiros desapareceram dos registos. Em vez de corrigirem estas falhas, tanto Portugal como a Suíça escusam-se a agir, utilizando os acordos bilaterais como desculpa para prolongar processos e cortar direitos.

A Segurança Social Portuguesa exige um NIB bancário antes de confirmar se reconhece ou não o direito à pensão. Na Suíça, a pensão de 700 francos é ainda reduzida com base nos rendimentos do cônjuge, resultando num rendimento praticamente inexistente para cobrir as necessidades básicas.

O mais grave é que a Suíça, ao calcular a situação, leva em consideração um valor hipotético que o cidadão poderia vir a receber de Portugal, o que revela a troca de informações entre os sistemas com o intuito de pagar o mínimo possível.

Este é um caso real que demonstra como os acordos bilaterais entre Portugal e Suíça se tornaram instrumentos de injustiça e abuso.

Em vez de responder às cartas registadas que expõem e questionam a situação, a Segurança Social Portuguesa prefere insistir numa dívida inexistente.

O contabilista responsável pelos descontos foi contactado, e sabemos que os pagamentos foram feitos. Até porque, no último ano, ficaram alguns meses por pagar, mas quando a contribuinte regressou a Portugal, liquidou todos os valores com juros. No entanto, não se pode conceber que a Segurança Social portuguesa tenha demorado 20 anos para denunciar uma dívida sem enviar qualquer notificação.

Fica claro que não se trata de um erro administrativo, mas sim de uma prática que levanta sérias suspeitas. O sistema parece ser uma verdadeira máfia institucional.

Sem mais, aguardamos uma resposta adequada à gravidade dos factos apresentados.


Carta 2

Exma. Senhora,
Segurança Social de Portugal

Fomos notificados de uma alegada dívida no valor de 3.817,48 euros, referente ao período de 03.2023 a 04.2026, na qualidade de Trabalhadora Independente (empresária em nome individual). Contestamos veementemente este valor, que consideramos falso.

Adicionalmente, afirmam que estão a calcular juros de mora, que continuam a acumular mensalmente, mas não há qualquer dívida. A Segurança Social Portuguesa, em vez de se preocupar em rever a situação e apurar onde está o erro, prefere lançar acusações infundadas e levantar calúnias, causando um enorme desconforto pessoal à contribuinte.

A dívida é consultável através da Segurança Social Directa, mas sabemos que os últimos meses em que houve falhas no pagamento foram regularizados após a contribuição da contribuinte à Segurança Social em Braga. Não encontramos o documento na Suíça, mas o contabilista responsável, que foi testemunha na altura, confirmará que os pagamentos foram efetuados.

Contestamos firmemente a validade dessa dívida. Este é um erro grosseiro, ou uma omissão propositada, que denota uma manipulação do sistema contra os emigrantes.

O prazo de 10 dias úteis para apresentação de defesa e entrega de documentação comprovativa é completamente injusto. A ausência de um canal de comunicação rápido, como um e-mail, complica ainda mais a contestação, sendo evidente a tentativa de manipulação.

Ainda afirmam que, se não houver pagamento, a dívida será compensada através da pensão de velhice ou invalidez. Este tipo de ameaça é absurda e revela uma postura insensível.

Reiteramos que a alegação de dívida entre 03.2023 e 04.2026 é falsa e uma clara manipulação dos dados.


Carta 3

Exmos. responsáveis da Segurança Social de Portugal e da Suíça,

Venho, por meio desta, solicitar:

  1. O reconhecimento integral dos descontos feitos tanto em Portugal como na Suíça.

  2. A correcção imediata de todos os registos de descontos. A segurança social tem a obrigação de manter os registos completos e atualizados.

  3. A anulação da dívida fictícia criada para justificar descontos inexistentes.

  4. A reposição dos valores devidos de forma justa e digna.

Após a troca de correspondência e as respostas evasivas que temos recebido, exigimos explicações claras e sem manipulação. É inadmissível que, após uma vida inteira de descontos, com cerca de 40 anos de trabalho, metade dos registos desapareçam, e que a Segurança Social continue a omitir informações.

Perguntamos abertamente:

  • À Segurança Social Portuguesa: Onde estão os descontos feitos durante os anos em que a contribuinte trabalhou em nome individual? Por que motivo se alega que não houve descontos durante cerca de quatro anos? Será que o problema é de quem? Ou há uma manipulação premeditada?

  • À Segurança Social Suíça: Quando é que irão corrigir a situação e entregar os direitos que a lei exige? Onde estão os descontos feitos desde a entrada da contribuinte na Suíça?

Exigimos uma resposta concreta e imediata a todas as nossas questões. Esta carta será utilizada como parte de um processo judicial, caso a situação não seja corrigida de forma célere e voluntária.

Sem mais, aguardamos uma resposta à altura da gravidade dos factos apresentados.

Atenciosamente,
Professora Ângela Tinoco


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domingo, 4 de maio de 2025

Microconto – "luzes que enganam"

Microconto – "luzes que enganam"


O despertador tocou num dia que parecia poema.
Levantou-se rápido, tomou um duche, vestiu-se com calma e bebeu o café sem pressas.
Lá fora, fazia frio. A noite, ainda inteira. As luzes da rua enganavam o olhar — pareciam luar, mas não era do ar.
Saiu a caminhar devagar, a pensar nos que ficaram a dormir.
Tinha o dia todo pela frente, mas não tencionava preenchê-lo com tarefas.
Chegaria cedo a casa — cedo demais.
E apenas queria dormir o que a noite lhe tinha negado.


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Um sistema de Voto no estrangeiro duvidoso, não há como o Voto Presencial!

Um sistema de Voto no estrangeiro duvidoso, não há como o Voto Presencial!

Verifiquei no sistema e diz que a minha carta vem a caminho. No entanto, verifiquei o caso de uma pessoa conhecida e não aparece registo nenhum. Informei o consulado, que se prontificou em resolver o problema. Este sistema de voto é uma “caca”! Uns recebem e não votam e deitam a carta ao lixo. Outros recebem, mas recusam-se a enviar a cópia do documento exigido. Também não acho correcto. Ninguém tem de enviar dados pessoais com legitimidade posta em causa, uma vez que a carta já está identificada e enviada com registo.

 

Se é para impedir que alguém vote por outra pessoa, é errado. Já no passado se fez ver ao Deputado Paulo Pisco que qualquer membro da família pode pegar nas cartas dos outros e votar noutro partido sem o conhecimento dos restantes, uma vez tendo acesso às cópias dos documentos de identificação. Simples. Não é justo, mas é um voto considerado válido. Isto sim, é grave! Dinheiro mal gasto que bem podia ser usado para a cultura, saúde, policiamento ou educação.

 

Depois há os que votam e enviam: se para receber é por correio registado, para devolver é por correio normal. Se já com registo as cartas não chegam, imaginem a devolver pelo correio normal! Além disso, uma carta registada pode ser devolvida se o cidadão estiver ausente e não for levantá-la nos três dias. Lá se perde mais um voto. Multipliquem isso por milhares... e lá vai o governo desperdiçar dinheiro do contribuinte para nada!

 

Falta o voto presencial! Era meio caminho andado para acabar com esta confusão e falta de eficácia. O voto electrónico não resolve tudo. Muita gente não sabe usar, não tem acesso à internet, não tem computador, ou simplesmente não percebe o sistema. E depois há quem não veja bem, quem não leia bem, quem se atrapalhe. Somos “presos por ter cão e presos por não ter”.

 

E mais: quem não vota quando recebe a carta muito menos se desloca ao consulado. Desloca-se mais depressa para beber uns garrafões de vinho na tasca do que para exercer o direito de voto! É a realidade.

 

Há ainda muitas dúvidas e barreiras no processo eleitoral:

 

- Quem foi de férias a Portugal pode votar lá?

- Não. Tem de fazer o voto por via postal antes de partir de férias. Se não o fizer, vira abstençãoComo o voto é por via postal, pode perfeitamente votar por correio e depois ir fazer as férias. o voto antecipado no estrangeiro (nos dias 6-8 de Maio) é só para não residentes… os residentes na Suíça só podem votar por via postal (exceto aqueles que, atempadamente, pediram para votar presencialmente nos dias 17 e 18 de Maio).

 

- O cidadão português ainda pode recensear-se agora?

- Não. O recenseamento deve ser tratado logo após estas eleições legislativas, para poder votar nas autárquicas e presidenciais.

 

- Quem veio de férias à Suíça pode votar?

- Sim. Desde que prove estar recenseado em território português.

 

- Os recenseados em Portugal mas a viver na Suíça podem votar?

- Sim, se estiverem a viver há menos de um ano na Suíça. Não é o ideal, mas deixamos a pessoa votar…

 

- Quem não recebeu o boletim de voto, como faz?

Deve alertar o consulado, para se tentar o reenvio. Caso não receba de qualquer jeito, deve regularizar a sua situação logo após as eleições, junto do Consulado.

- Quem pode votar por voto antecipado?


- Podem votar antecipadamente no estrangeiro os eleitores recenseados em território nacional que aí estejam deslocados:

• por inerência do exercício de funções públicas ou privadas;

• em representação oficial de seleção nacional, organizada por federação desportiva dotada de estatuto de utilidade pública desportiva;

• enquanto estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação deslocados no estrangeiro em instituições de ensino superior, unidades de investigação ou equiparadas reconhecidas pelo ministério competente;

• que sejam doentes em tratamento no estrangeiro;

• que vivam com os eleitores mencionados nas situações anteriores ou os acompanhem. E apenas nos dias 6, 7 e 8 de Maio de 2025.

 

Há demasiadas barreiras a impedir o voto. Os cidadãos devem regularizar o recenseamento desde já, para que nas próximas eleições tudo corra normalmente. Não é só “lembrarem-se de Santa Bárbara quando troveja!”

 

Por falta de informação, muitos não se inscrevem para votar. Só cinco pessoas se inscreveram no consulado de Zurique para o voto presencial nas Legislativas. Ficaram centenas sem voto. E nós achamos que nem devia haver marcação – bastava a pessoa aparecer nos dias 6, 7 ou 8 de Maio e votar, caso estivesse abrangida pelas excepções e não recebesse a carta registada.

 

Várias pessoas manifestaram-se contra este sistema nas redes sociais e em contacto telefónico com a Revista Repórter X, lamentando que só depois de a data de inscrição ter sido congelada é que souberam que podiam ter-se recenseado para o voto antecipado. O sistema está mal feito, cheio de defeitos, e as pessoas ainda complicam com incumprimentos.

 

O partido Chega foi o único que nomeou um delegado, Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves, que tinha vários outros delegados prontos a apresentar, mas como só há registo de cinco votantes, não houve necessidade. Assim sendo, estarão presentes, além do Delegado à mesa do Partido Chega, cinco membros da mesa de voto que pertencem ao consulado de Portugal em Zurique.

 

ELEIÇÕES 2025: NOMEAÇÃO DOS MEMBROS DA MESA DE VOTO NO CONSULADO DE PORTUGAL EM ZURIQUE

 

No dia 24 de Abril de 2025, realizou-se no Consulado Geral de Portugal em Zurique a reunião para nomeação dos membros da mesa de voto para as próximas Legislativas.

 

Estando presente apenas o representante do Chega, João Carlos Veloso Gonçalves, coube-lhe indicar os membros da mesa da assembleia de voto, conforme a lei eleitoral.

 

 

Designados para a Mesa 1:

 

Presidente: Isabel Maria dos Santos Mateus

Suplente: Lígia Maria da Silva Teles Feio Benyelles

Secretário: Joana Teixeira Pires

1.º Escrutinador: Daniela Filipa Gouveia Ribeiro

2.º Escrutinador: Joana Sofia Lopes de Carvalho

 

A acta da reunião foi assinada pelo representante presente, validando o processo.

 

O Consulado e a Revista Repórter X Editora Schweiz apelam ao recenseamento atempado de todos os cidadãos para garantir a sua participação cívica e o funcionamento da democracia.

 

 

Nota importante: o Voto deveria estar aberto a todos os cidadãos

 

Todo o cidadão português deveria ter o seu “coto” de voto aberto e não fechado. Ao fazer o Cartão de Cidadão no consulado, é feita a pergunta: “Quer votar?” Se a resposta for sim, o contribuinte recebe a carta de voto em casa. Se disser não, não recebe nada. Simples. E mal feito.

Depois há os que estão a residir no estrangeiro e nunca mudaram o recenseamento. Esses também não podem votar, mesmo sendo emigrantes. Só o poderão fazer se atualizarem o seu recenseamento ou, por acaso, estiverem em Portugal na altura das eleições e forem votar na sua Junta de Freguesia.

 

O voto deveria estar automaticamente aberto a todos, dentro ou fora do país. Depois cabia a cada um decidir se quer votar presencialmente, por via electrónica ou por carta. Seja a forma que for. O importante é garantir o direito ao voto.

 

Em vez de Portugal progredir, está a regredir... ou então dá jeito manter isto assim aos partidos tradicionais do poder desde Abril de 74!? Pois claro, quanto menos gente votar, mais fácil é manter tudo na mesma.





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sábado, 3 de maio de 2025

Ticino produz arroz com sucesso e muitos emigrantes nem sabem

Ticino produz arroz com sucesso e muitos emigrantes nem sabem:


Numa época em que tanto se fala de produtos locais e agricultura sustentável, é surpreendente verificar como muitos emigrantes a viver no cantão do Ticino desconhecem um facto digno de destaque: o arroz também se cultiva na Suíça — e com sucesso.

Desde 1997, a empresa agrícola Terreni alla Maggia, localizada entre Ascona e Locarno, tem vindo a produzir arroz em solo suíço. A variedade Loto, ideal para risotto, adaptou-se às condições do terreno e ao clima ensolarado da região, permitindo uma colheita anual feita entre Setembro e Outubro.

Ao contrário dos tradicionais arrozais inundados da Ásia, no Ticino o arroz cresce em seco, num sistema inovador que respeita as limitações locais e valoriza os recursos naturais disponíveis. O produto final, conhecido como Riso Nostrano Ticinese, é apreciado em hotéis de luxo e restaurantes conceituados por toda a Suíça.

Lamenta-se, no entanto, que esta realidade continue a ser ignorada por grande parte da comunidade emigrante no Ticino. Muitos portugueses desconhecem que o arroz que usam nas suas receitas tradicionais — como arroz de polvo, de feijão ou de pato — pode ser de produção local, mais fresca e sustentável do que os produtos importados.

É tempo de valorizar o que se faz bem na região onde vivemos. O arroz do Ticino não é apenas uma curiosidade agrícola: é prova de que a inovação pode florescer onde menos se espera — mesmo em campos que muitos julgavam impossíveis.

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