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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Pagas outras taxas no contador de água sem consumo; a Póvoa de Lanhoso tem a água mais cara do país

Pagas outras taxas no contador de água sem consumo; a Póvoa de Lanhoso tem a água mais cara do país: 


O actual executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso pode multiplicar as promessas, mas a realidade é outra. Engana o povo com discursos e brilho de festas, enquanto deixa no esquecimento o peso das contas que caem todos os meses sobre as famílias. 

Na Póvoa de Lanhoso, os munícipes enfrentam uma realidade preocupante no que diz respeito às tarifas de água. Mesmo nos meses sem consumo, são obrigados a pagar valores elevados, reflectindo uma estrutura tarifária que, em alguns casos, pode ser até 8 a 10 vezes superior à média nacional. 

Na terra da Maria da Fonte, onde se proclama progresso, o progresso traduz-se em tarifas desmedidas, sem relação com o consumo real, penalizando quem menos tem e descredibilizando a gestão municipal. A cada mês, a água que não corre das torneiras transforma-se em receita garantida para os cofres camarários. 

A Revista Repórter X teve acesso a facturas recentes que revelam que, durante meses e anos consecutivos, os habitantes pagaram em média 16,05 € por mês, com consumo nulo de água. Este valor inclui: 

  • Abastecimento de água (tarifa fixa doméstica): 3,45 €  

  • Saneamento (tarifa fixa): 6,55 € 

  • Resíduos sólidos (tarifa fixa e variável): 4,31 € 

  • Taxa de gestão de resíduos: 1,53 € 

Quanto ao preço da água por metro cúbico: 

Como o consumo foi 0 m³, o valor pago não corresponde a qualquer metro cúbico, pelo que tecnicamente o preço por m³ é infinito se considerarmos apenas o consumo real. Para efeitos de comparação, o valor do abastecimento fixo (3,45 €) dividido por 1 m³ de água hipotético seria 3,45 €/m³; mas a realidade é que se paga 16,05 € sem consumir nada, o que demonstra o absurdo da cobrança. 

Este desfasamento acentuado levanta questões sobre a equidade e a transparência na cobrança dos serviços públicos. Os dados disponíveis indicam que, em 2024, o custo médio da água na Póvoa de Lanhoso foi de aproximadamente 365,14 €, enquanto a média nacional situava-se em torno de 49,90 € (tarifasdeagua.pt). 

Comparação com o preço médio nacional: 

Segundo dados disponíveis, o preço médio nacional da água ronda os 1,50 € a 2,00 € por m³, dependendo da região e do consumo. Portanto, o custo de 16,05 € por m³ na Póvoa de Lanhoso é aproximadamente 8 a 10 vezes superior à média nacional. 

Conclusão: 

Este elevado custo fixo mensal, independentemente do consumo, coloca a Póvoa de Lanhoso entre os municípios com as tarifas de água mais caras do país. Tal situação levanta questões sobre a transparência e a justiça na cobrança de serviços essenciais à população. 

De acordo com os dados disponíveis, o custo médio da tarifa fixa da água em Portugal é de cerca de 3,43 €/m³. Na Póvoa de Lanhoso, a tarifa fixa mensal para utilizadores domésticos sem consumo é de 3,1656 € por 30 dias, o que corresponde a aproximadamente 3,43 €/m³, considerando um consumo hipotético de 1 m³. Portanto, se considerarmos um consumo hipotético de 1 m³, o custo por metro cúbico na Póvoa de Lanhoso é comparável à média nacional, no qual juntamente com alguns municípios tem os custos mais elevados, pois há municípios que se paga apenas entre os 1,50 € a 2,00 € por m³. Contudo, na prática, os valores cobrados aos munícipes sem consumo são significativamente superiores, o que levanta sérias questões sobre a equidade e a transparência na aplicação destas tarifas. 

Estes encargos fixos, aplicados independentemente do consumo, resultam em custos mensais elevados para os munícipes. Segundo dados da ERSAR, o custo médio unitário do serviço de abastecimento de água em alta na Póvoa de Lanhoso é de 1,03 €/m³, enquanto o custo médio unitário do serviço de saneamento de águas residuais urbanas é de 1,08 €/m³. Contudo, a tarifa final cobrada ao consumidor inclui uma componente fixa substancial, que, no caso em análise, representa 100% do valor facturado, sem que haja consumo efectivo. Comparativamente, a média nacional da tarifa fixa de água situa-se em torno de 3,43 €/m³, conforme dados da ERSAR. Portanto, a Póvoa de Lanhoso apresenta valores significativamente superiores, o que levanta questões sobre a equidade e a transparência na aplicação destas tarifas. 

O caso da Póvoa de Lanhoso ilustra um problema de transparência e justiça: o contribuinte paga por um serviço que não consome, enquanto a gestão municipal parece privilegiar o espectáculo em detrimento das necessidades reais da comunidade. 

A Câmara Municipal tem investido em eventos festivos e celebrações, utilizando fundos públicos, o que gera preocupações sobre a priorização dos recursos financeiros. Enquanto os cidadãos enfrentam tarifas elevadas, questiona-se se os investimentos em festas e fogos de artifício são a melhor aplicação dos recursos públicos. 

A Revista Repórter X continuará a acompanhar esta situação e a exigir esclarecimentos por parte das autoridades competentes, visando garantir a justiça e a transparência na gestão dos serviços públicos. 

Revista Repórter X 




Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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