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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

A rede de bancos digitais e a realidade dos emigrantes: MB WAY, e a diferença do Twint e o valor das transferências

A rede de bancos digitais e a realidade dos emigrantes: MB WAY, e a diferença do Twint e o valor das transferências:


Os bancos portugueses anunciam com pompa e circunstância o MB WAY, uma solução que prometia facilidade para pagar e receber. Na prática, para quem vive no estrangeiro, este serviço é um labirinto de limitações. Exige ter um número de telefone português activo, tornando-o inútil para muitos emigrantes, principalmente aqueles que estão pouco tempo em Portugal. Além disso, o levantamento pelo telemóvel, obriga na mesma às deslocações das caixas Multibanco, ou seja, o dinheiro físico permanece necessário.

Na Suíça, onde reside uma grande comunidade portuguesa, o Twint reina com força. É uma solução completa: paga-se e recebe-se com simplicidade, através de um código de barras, designado por QR-Code, em supermercados, lojas e cafés, etc... O Twint funciona porque as pessoas aderiram em massa, encontrando nele uma ferramenta que serve o seu dia a dia sem complicações.

Outro obstáculo surge para as empresas portuguesas e outras: os Correios suíços, Post Finance, recusam efectuar transferências para o estrangeiro em nome de empresas, cortando uma via importante para as operações financeiras. Assim, a transferência bancária directa revela-se a única ferramenta fiável e eficaz para pagar e receber dinheiro entre fronteiras.

Para quem vive fora, esta é a verdade nua e crua: o MB WAY, apesar da publicidade, falha ao não cumprir o essencial para os emigrantes. Já as transferências bancárias mantêm viva a ponte financeira, mesmo com todas as dificuldades institucionais.

Os bancos portugueses deveriam aprender com a experiência suíça do Twint, que mostra que a utilidade real e a confiança dos utilizadores valem mais do que qualquer campanha.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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