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domingo, 14 de setembro de 2025

Prostituição, amor, sexo e contacto físico: uma análise de práticas discretas na Suíça

Prostituição, amor, sexo e contacto físico: uma análise de práticas discretas na Suíça


O livro correu o mundo!

A Revista Repórter X investigou, em estudo publicado no livro do autor Quelhas, formas de prostituição discreta que existem há décadas na Suíça, revelando como sexo, contacto físico e afecto profissional podem coexistir com higiene, autonomia e legalidade.

Modelo fixo em casa própria
Mulheres e homens usam apartamentos como espaço exclusivo de atendimento sexual, com dois quartos, sala, cozinha e casas de banho. Um quarto atende o cliente enquanto o outro é limpo e preparado, garantindo rotatividade contínua, higiene e privacidade absoluta. A entrada de clientes é por horário marcado, evitando cruzamentos com vizinhos ou outros clientes, transformando cada visita num momento seguro e reservado.

Trabalho independente e licenciado
Mesmo sem funcionários, é possível obter licença como trabalhador autónomo, cumprindo exigências cantonais de saúde, seguro e registo fiscal. A actividade torna-se assim legal e protegida, mantendo a confidencialidade e a autonomia, sem necessidade de exposição pública.

Flexibilidade e privacidade
Este modelo é apenas um entre muitos. Outra prática comum consiste na profissional deslocar-se à casa do cliente, oferecendo conforto, segurança e discrição, sempre com atenção à higiene e ao cuidado físico e emocional. A actividade adapta-se à necessidade de cada pessoa, preservando a integridade de todos os envolvidos.

Motivação económica e social
Muitos recorrem a esta actividade para complementar rendimentos ou sustentar um estilo de vida que o salário normal não permite. Não há exploração de terceiros, e a confidencialidade é prioritária. Esta prática evidencia a criatividade, resiliência e autonomia de quem a exerce, transformando necessidade em independência.

Observação histórica e social
A prática discreta de prostituição existe há décadas na Suíça e em Portugal. Revela como a necessidade, ambição e inteligência pessoal moldam a actividade, permitindo que contacto físico, sexo e afecto profissional coexistam com legalidade, higiene e respeito social.

autor: Quelhas – Revista Repórter X


Nota de rodapé:
Para constituir uma actividade de prostituição legal na Suíça, é necessário:

1. Obter licença de trabalhador autónomo junto das autoridades cantonais competentes.


2. Cumprir exigências de saúde pública, incluindo exames médicos regulares e cumprimento das normas de higiene.


3. Registrar a actividade para efeitos fiscais e contributivos.


4. Respeitar regulamentos locais sobre zonamento e localização, uma vez que alguns cantões impõem restrições quanto a proximidade de escolas, habitação colectiva ou determinadas ruas.


5. Verificar se o espaço é autorizado para actividade comercial; geralmente, não há proibição específica quanto ao rés-do-chão ou andar superior, mas cada cantão pode definir regras próprias sobre segurança, acessos e entrada de clientes.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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