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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune

Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune

Por João Quelhas
Revista Repórter X Editora Schweiz

A liberdade de expressão nas redes sociais tem vindo a ser cada vez mais questionada. Recentemente, o Facebook — agora sob a administração da Meta — voltou a bloquear uma publicação legítima, com conteúdo cultural, sem qualquer justificação plausível. A publicação em causa continha apenas seis fotografias de um evento artístico: o lançamento de um single ao vivo de uma artista e a apresentação do 7.º livro do autor Quelhas. Três das imagens incluíam o próprio autor, e todas foram tiradas por si.

Não havia qualquer conteúdo ofensivo, violento, sexual ou de cariz sensível. Era cultura. E mesmo assim foi bloqueado.

O problema não está apenas neste caso isolado. Está no absurdo da selectividade com que se aplica a censura digital. Enquanto se restringem criadores, artistas, jornalistas e cidadãos de bem, proliferam nas mesmas plataformas conteúdos inaceitáveis: pornografia disfarçada, ofertas de jogos de azar dirigidos a menores, comércio clandestino de animais, fraudes, esquemas de investimento e vídeos de violência explícita. E tudo isso passa impune aos olhos de uma inteligência artificial que, ao que parece, não sabe distinguir cultura de lixo.

Desde que a Meta assumiu o controlo do Facebook e impôs sistemas automáticos baseados em inteligência artificial, o ambiente nas redes sociais tornou-se opressor e incoerente. A cultura está a ser esmagada, e a nova censura digital já não vem de governos, mas sim de algoritmos cegos e políticas opacas.

É importante lembrar que não compete ao Facebook decidir o que um autor pode ou não publicar, quando esse autor conhece bem os limites da legalidade e do bom senso. Não precisamos de filtros automáticos a decidir por nós — precisamos de moderação humana, isenção e bom senso.

E mais: é urgente proteger os jovens e os adultos dos verdadeiros perigos da internet. Basta um clique para aceder a pornografia explícita, para cair numa armadilha financeira, ou para ser exposto a conteúdos altamente nocivos. O que deveria ser controlado — isso sim — continua a circular livremente, em vez de ser travado.

É tempo de dar prioridade à cultura, à verdade, à educação e ao respeito.
E se alguém está a ser bloqueado injustamente ou a receber conteúdos indesejados, convidamo-lo a partilhar connosco. A Revista Repórter X Editora Schweiz dará voz ao que os sistemas tentam calar.

Porque a liberdade não se negocia. E a cultura não se cala.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A mama vai acabar: Chegou a hora da verdadeira mudança em Portugal

A mama vai acabar: Chegou a hora da verdadeira mudança em Portugal:


Vivemos num país que continua prisioneiro de uma falsa democracia. Desde Abril de 1974 que os mesmos partidos se revezam no poder, ocupando o Estado como se fosse propriedade privada. Distribuem lugares públicos pelas famílias, alimentam um sistema onde quem trabalha é castigado e quem rouba é promovido. O povo português está cansado. E os emigrantes, ainda mais.

Como pré-candidato à Presidência da República Portuguesa, afirmo com clareza e convicção: a mama vai acabar. Esta frase, tantas vezes usada por André Ventura, não pertence a um homem, mas sim ao sentimento colectivo de um povo que foi traído.

Os emigrantes — que foram empurrados para fora do país em busca de dignidade — continuam a ser tratados como cidadãos de terceira. Pagam duplos impostos. São explorados pelo sistema fiscal, vítimas de taxas como o RNH, que mais parece um castigo por terem tido sucesso lá fora. Não têm qualquer apoio do Estado quando enfrentam abusos na justiça estrangeira, como nos casos da SUVA na Suíça ou quando serviços sociais lhes roubam os filhos sem defesa nem voz.

O Estado português não dá resposta aos injustiçados. As pensões dos emigrantes são calculadas com base em tratados desequilibrados, confundindo os rendimentos do cônjuge e lesando quem contribuiu honestamente. As promessas de justiça, de igualdade, de dignidade... todas foram traídas por décadas de compadrios e corrupção.

Enquanto isso, em Portugal, quem trabalha honestamente vê-se esmagado por impostos. Quem se aproveita do sistema vive à grande. Não há controlo sobre o trabalho clandestino. Há pessoas a viver ilegalmente, sem contribuições, mas a receber pensões e apoios. E quem pagou toda uma vida... fica à espera, ou vira estatística da pobreza.

Não se pode estacionar um carro com segurança. Os centros urbanos estão desfigurados. A identidade cultural é diluída. Os jovens saem. Os velhos morrem esquecidos. A saúde é para os que podem pagar. A justiça é para os que têm amigos. E a política é para os que já lá estão.

Não basta mudar de rostos. É preciso mudar de sistema. Chega de promessas vazias. Chega de campanhas pagas com o dinheiro dos contribuintes. Chega de partidos que dominam tudo, desde as autarquias às televisões, desde os tribunais às escolas. É tempo de devolver Portugal ao povo.

A minha candidatura é feita com os pés na terra, com o coração no povo e com a coragem de enfrentar os lobbies instalados. Os emigrantes têm voz. Os reformados têm valor. Os trabalhadores têm direitos. Os injustiçados têm de ser defendidos.

Portugal precisa de uma ruptura verdadeira. Não de um novo dono para o velho sistema.

A mama vai acabar.

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025, rumo à oposição e à igualdade

Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025, rumo à oposição e à igualdade:

Nas eleições legislativas de 18 de Março de 2025, o círculo eleitoral da Europa volta a ser palco de uma luta política acesa, onde o partido Chega se destaca como uma força emergente, com fortes probabilidades de eleger entre dois a quatro deputados. O partido promete ser a principal oposição, capaz de desafiar os velhos arranjos políticos do PS e PSD que, segundo suspeitas cada vez mais partilhadas, continuam a manipular o sistema eleitoral português, mesmo fora do território nacional.

Desde há 5 décadas, há relatos e suspeitas de que os votos dos portugueses no estrangeiro, muitos deles chamados “votos negros”, têm sido alvo de manobras obscuras. Fontes próximas à organização do voto denunciam que milhares de boletins enviados para emigrantes simplesmente não chegaram aos seus destinatários. Há quem acredite que esses votos foram retidos em Portugal e possivelmente utilizados para favorecer os partidos tradicionais, nomeadamente o PS e o PSD, que durante cinquenta anos fizeram “arranjinhos” para manter o controlo político e garantir que nada mudasse no panorama eleitoral.

Esta suspeita ganhou ainda mais força nas eleições actuais, em que o Chega, partido da liberdade e da mudança, tem conseguido captar o descontentamento e a esperança dos portugueses, tanto em Portugal como na diáspora. Segundo relatos de delegados nomeados pelo Chega e de outros partidos, como no consulado de Zurique, a participação presencial foi mínima, e o acesso dos delegados ao processo de voto foi omitido, apesar do direito a três dias de votação para deslocados. No consulado de Zurique, foram apenas 65 votos, a maior parte estudantes. Além disso, inscreveram-se apenas cinco eleitores, dos quais só quatros votaram presencialmente em vez de receberem os boletins de voto em casa. Foram muitos os que, em todo o mundo, se deslocaram aos consulados para votar e não puderam fazê-lo. O sistema é confuso e as pessoas mais confundem as coisas! Quem não recebeu o envelope com o boletim de voto em casa deveria reclamar para receber a segunda via, mas de certo pouco valeria, é apenas teórico, porque houve quem reclamou e não recebeu a segunda via para poder votar...

“Uma cidadã deslocou-se ao consulado para solicitar o Cartão de Cidadão e verificou que, no sistema, constava como apta para votar. No entanto, na véspera das eleições legislativas, foi-lhe comunicado que não estava registada, motivo pelo qual não recebeu a segunda via do boletim de voto. Foi apresentada uma reclamação dentro do prazo, mas a situação não foi corrigida. Nas eleições anteriores, cerca de um ano antes, a mesma cidadã recebeu o boletim de voto sem qualquer impedimento. Face à informação actual disponível no sistema, surgem dúvidas quanto à veracidade dos dados fornecidos durante o processo de reclamação. Estas inconsistências levantam preocupações quanto à fiabilidade do sistema eleitoral e à garantia do direito ao voto dos cidadãos. É fundamental que estas situações sejam devidamente esclarecidas e corrigidas para assegurar a confiança no processo democrático.”

Quem não recebeu o boletim de voto em casa não votou e ponto final!

Quem disse nos consulados, ao se inscrever, que não queria votar também não recebeu boletim para votar, só que se apresentaram nos consulados para votar!

(Apresentaram-se nos consulados para votar quem não recebeu o boletim de voto, aqueles que não mudaram a morada para o país que habitam e aqueles que disseram que não queriam votar. Para combater isto, a lei deve obrigar a que todos estejam recenseados e a poder votar em qualquer lugar, pois há meios para ver o contribuinte e saber se não estão a fazer voto duplicado.)

Dou o exemplo de um indivíduo que apareceu para votar no dia em que só podiam votar os inscritos, e ele não estava inscrito. Foram ver o que se passou e detectaram que ele recebeu o boletim de voto e estava assinado. Alegou que nessa altura estava em Portugal, só que o documento não mentia, tinha lá a assinatura, provavelmente de algum familiar. Verdade que, se o deixássemos votar, corríamos o risco, como delegados e o próprio cônsul, de ele votar duas vezes!? E foi dito ao contribuinte isso mesmo: para ir reclamar com quem assinou ou com os correios! Outras situações de que constava que nem inscritos no consulado estavam, provavelmente estavam inscritos para votar em Portugal, e os que disseram NÃO ao voto ficaram registados no consulado como isentos. Um caso de rir estava ali presente: uma funcionária do consulado verificou que recebeu o seu boletim de voto na morada em Portugal, quando em Portugal ninguém recebe o boletim de voto para as legislativas. Caricato, mas contado na primeira pessoa. A isto vê-se a competência de quem gere as eleições!? Sucederam muitos e muitos casos, pois a desinformação do Governo, ou melhor, a forma como criaram esta votação só tem uma razão: conseguirem manipular a eleição a favor de alguns! Por outro lado, os portugueses estão desatentos e muitos não sabem aderir ao sistema electrónico para se informar, e tantos outros nem interpretam bem o que ali escrevem. Portanto, o governo e a oposição têm de melhorar o sistema e pensar em todos e em toda a dificuldade que possamos ter.

André Ventura, líder do Chega, partido da liberdade, denunciou publicamente a situação dos consulados e embaixadas e do sistema português, afirmando que milhares de votos foram perdidos, ignorados ou inutilizados, o que constitui uma grave violação do direito democrático dos portugueses no estrangeiro. Para muitos emigrantes, estes problemas são mais do que um incómodo, são uma afronta à sua cidadania.

O Chega surge assim como uma resposta a esta crise, assumindo o papel de partido que quer “morder” os velhos poderes, promovendo uma revolução política justa e transparente. O partido reivindica ser a voz da liberdade, da igualdade real e do combate à corrupção. Defende uma Portugal melhor, com saúde e educação dignas para todos, mas também com justiça e responsabilidade no acesso a benefícios sociais.

À medida que os resultados das eleições europeias e fora da Europa são aguardados, cresce a expectativa de que o Chega consolide a sua representação parlamentar, podendo eleger de dois a quatro deputados pelo círculo da Europa, tornando-se a segunda força política mais votada e a principal oposição ao actual governo.

Esta realidade eleitoral representa não apenas uma mudança no equilíbrio político, mas também um desafio à velha ordem, marcada por décadas de manipulação e controlo. Os portugueses no estrangeiro, pela primeira vez em muitos anos, parecem decididos a fazer ouvir a sua voz, a exigir transparência e a apostar na mudança verdadeira, representada pelo Chega.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo

Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo:


A Revista Repórter X esteve hoje na cidade velha de Bülach, onde registou em fotografia e vídeo mais uma das feiras sazonais que ali decorrem três vezes por ano. A equipa aproveitou para fazer uma mini entrevista a uma artesã de lã, já disponível na nossa página.


Famílias residentes na parte nova da cidade levaram as crianças para conhecer este ambiente típico, onde se destacavam as tendas tradicionais de vestuário, arte, comida e bebida. A ideia, para além da visita dos adultos, foi mostrar e educar as crianças na cultura suíça e, claro, eles depois cobram, mas cobram barato! Afinal, querem só um docinho e um brinquedo e ficam felizes, especialmente quando é o avô a oferecer. A satisfação do avô é ainda maior por ver os netos felizes... Entre os atractivos estavam também doces regionais e de outras paragens, além de um pequeno carrossel que encantou os mais pequenos.


O evento é uma tradição local junto da Gmaind de Bülach e serve de ponto de encontro entre gerações, promovendo a convivência num cenário histórico.


Importa esclarecer que a Bülach Fest é uma festa diferente, muito acolhedora, muito familiar e enraizada nas culturas regionais. Este evento bienal celebra a diversidade cultural da cidade, com gastronomia e actividades comunitárias, reunindo moradores e visitantes num grande encontro local.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 27 de maio de 2025

O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.

O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.


  1. “Votos negros” — Esta expressão refere-se aos votos dos emigrantes que, supostamente, foram enviados mas nunca chegaram aos seus destinatários. Muitas pessoas acreditam que esses votos foram retidos ou manipulados para beneficiar certos partidos políticos, o que representa uma grave violação do direito de voto.

  2. Processo de envio e receção dos boletins de voto — Normalmente, os boletins são enviados para a morada declarada do eleitor no estrangeiro. Quando estes não chegam, o eleitor pode reclamar para receber uma segunda via. No entanto, essa segunda via nem sempre é entregue, impedindo o cidadão de votar.

  3. Mecanismos legais para resolver problemas de recenseamento e votação no estrangeiro — A legislação atual prevê a possibilidade de reclamar e de se inscrever no recenseamento eleitoral, mas existem lacunas que dificultam o exercício do direito ao voto, como a falta de obrigatoriedade de recenseamento e dificuldades na fiscalização para evitar votos duplicados.

  4. Situações concretas relatadas — Casos reais incluem cidadãos que estavam inscritos e aptos para votar mas não receberam os boletins, ou pessoas que se apresentaram para votar sem estarem inscritas no consulado, mostrando falhas graves no sistema que põem em causa a transparência eleitoral.

  5. Papel e limitações dos delegados e do cônsul no processo de votação — Os delegados e cônsul fiscalizam a votação, mas enfrentam obstáculos para garantir que não ocorram irregularidades, como votos duplicados ou fraude, devido à falta de mecanismos claros e eficazes.

  6. Consequências práticas da crise do voto na diáspora — A manipulação ou perda dos votos dos emigrantes compromete a representatividade dos portugueses no estrangeiro nas eleições, enfraquecendo a democracia e a confiança no sistema eleitoral.


Pré-candidato a Presidente da República

"Quelhas"


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Finanças continuam a falhar com emigrantes que tentam cumprir obrigações fiscais

Finanças continuam a falhar com emigrantes que tentam cumprir obrigações fiscais

 

As dificuldades enfrentadas pelos cidadãos portugueses emigrados continuam a multiplicar-se quando o assunto é cumprir com as obrigações fiscais através do sistema das Finanças. No caso relatado esta semana por um contribuinte da Suíça, a falta de operacionalidade no portal das Finanças e os sucessivos erros do sistema e as dificuldades de entender o mesmo levaram a mais um protesto formal.

 

No seguimento de um contacto telefónico com as Finanças centrais, o cidadão em causa procurou confirmar se os pagamentos do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e do IUC (Imposto Único de Circulação) tinham sido devidamente registados após serem efectuados por transferência bancária, utilizando o IBAN indicado nas comunicações. Para sua surpresa, foi-lhe comunicado que não existia qualquer registo desses pagamentos.

 

De imediato, foi-lhe recomendado o envio das provas de pagamento através do sistema interno do Portal das Finanças, o que prontamente fez, anexando os comprovativos do banco das referidas transferências relativas ao IUC e IMI. Também solicitou o registo do seu endereço electrónico no sistema para receber notificações futuras relativas ao IUC, de forma a evitar as habituais multas por atraso no pagamento — situação recorrente devido ao esquecimento causado pela ausência de aviso.

 

O pagamento do IMI, realizado em nome de dois titulares que residem actualmente na Suíça, originou ainda mais confusão. Apenas um deles recebeu a carta de aviso directamente na morada suíça, enquanto o outro, cuja correspondência fiscal é tratada por um representante nomeado em Portugal, não recebeu qualquer notificação. De acordo com informações anteriores, esta falha deveu-se ao "apagão" em Portugal, que tem afectado a entrega postal de correspondência das Finanças.

 

Após o protesto do cidadão por não ter sido recebida a documentação necessária para pagamento, as Finanças reagiram com rapidez e enviaram finalmente o talão de pagamento para o representante em Portugal. No entanto, o contribuinte já tinha efectuado a transferência, mencionando claramente na descrição que o valor total correspondia aos dois titulares, deixando o nome, morada e contacto, precisamente para não existirem dúvidas. Além disso deixou o número de referência da carta recebida na Suíça para melhor identificação uma vez se tratar do mesmo imóvel pago a meias por duas pessoas…! Apesar disso, três dias depois, não havia qualquer registo ou justificação oficial sobre o pagamento.

 

Perante esta situação, foi enviada uma carta aberta às autoridades fiscais, manifestando indignação e exigindo esclarecimentos formais. O cidadão considera estas dificuldades constantes como obstáculos à cidadania digital e um castigo indireto aos emigrantes que desejam cumprir as suas obrigações a tempo e horas.

 

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz aos cidadãos que, mesmo a milhares de quilómetros de distância, não desistem de cumprir com as leis do seu país — apesar das barreiras burocráticas e técnicas impostas pelo próprio Estado.


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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Desporto | Domingos Vieira leva o nome do Minho ao pódio nacional

Desporto | Domingos Vieira leva o nome do Minho ao pódio nacional


Natural da Póvoa de Lanhoso, no coração do Minho, terra de lutas e de resistência, onde ecoa ainda a memória de Maria da Fonte, Domingos Vieira voltou a fazer história no desporto adaptado português. Ao serviço do Sporting Clube de Braga, conquistou o título de Campeão Nacional Masculino BC4 em Boccia, numa competição onde o rigor, a concentração e a técnica se unem ao espírito de superação.

A Revista Repórter X já havia acompanhado anteriormente o percurso deste atleta minhoto, cujo talento e perseverança têm vindo a ser reconhecidos em várias competições nacionais. Domingos é um exemplo de que, com empenho e coragem, se pode vencer não apenas nas pistas, mas também nos desafios da vida.

Com esta conquista, Domingos Vieira afirma-se como um verdadeiro embaixador do Minho e uma referência da modalidade a nível nacional. O seu percurso inspira jovens atletas e reforça o valor do desporto inclusivo em Portugal.

Parabéns, Domingos, por mais este feito ao serviço da dedicação, do desporto e da dignidade.


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O que é o desporto de Boccia?

O Boccia é uma modalidade desportiva adaptada, praticada por atletas com deficiência motora. O objectivo do jogo é lançar bolas de forma a ficarem o mais próximas possível de uma bola alvo, chamada "jack". É um desporto de precisão e estratégia, jogado em categorias que respeitam o grau de mobilidade dos atletas. A categoria BC4, na qual Domingos Vieira compete, é destinada a atletas com limitações severas, mas sem necessidade de assistência para jogar.

O Boccia é, hoje, uma disciplina paralímpica que honra os princípios da inclusão, da igualdade e da excelência.

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Associação sem fins lucrativos envolvida em polémica: gravação ilegal, contradições e possível esquema fiscal

Associação sem fins lucrativos envolvida em polémica: gravação ilegal, contradições e possível esquema fiscal:

Uma associação que se apresenta como sem fins lucrativos está a ser acusada de práticas duvidosas, incluindo a gravação ilegal de uma chamada telefónica, a divulgação de vídeos editados de forma tendenciosa e contradições nas suas declarações sobre a Kesb – a entidade suíça responsável pela protecção de menores e adultos vulneráveis. Além disso, a associação é financiada pela empresa do marido da fundadora, levantando suspeitas sobre um possível esquema para evitar o pagamento de impostos.

Gravação ilegal e manipulação de conteúdo:
De acordo com as informações disponíveis, um dos visados pela associação denunciou que a sua voz foi gravada sem consentimento durante uma chamada no Messenger. Essa gravação foi depois editada, incluindo apenas trechos escolhidos pela associação, ignorando o conteúdo completo da conversa.

Na Suíça, gravar uma chamada sem o consentimento de todas as partes é ilegal, pois o país segue o princípio do consentimento mútuo. Em Portugal, a gravação sem autorização pode violar o artigo 199.º do Código Penal, salvo se for usada como meio de prova em tribunal dentro de certos critérios.

Além disso, o vídeo divulgado pela associação contém trechos de uma pré-candidatura à Presidência da República, utilizando imagens e declarações fora de contexto. O visado também alega ter sido alvo de insultos e de uma chamada agressiva, onde lhe foram dirigidos nomes depreciativos, o que não foi incluído na versão publicada do vídeo.

Contradições sobre a Kesb:
A associação tem-se posicionado publicamente contra a Kesb, alegando que esta entidade actua de forma injusta e abusa das suas competências, causando sofrimento às famílias. No entanto, há declarações contraditórias por parte da associação. Por um lado, afirma que os pais não podem sofrer e que a Kesb age em benefício próprio. Por outro, sugere que as mães devem aceitar as decisões e manter-se em silêncio.

Esta postura ambígua levanta dúvidas sobre as reais intenções da associação, que parece adaptar o seu discurso consoante as circunstâncias e os interesses envolvidos.

Possível esquema fiscal e evasão de impostos:
Outro ponto que está a gerar polémica é o financiamento da associação. A entidade afirma que não tem fins lucrativos e, portanto, não paga impostos. No entanto, admite que tem dois funcionários remunerados: um advogado e outro responsável por aparecer nos vídeos. O financiamento da associação provém da empresa do marido da fundadora, o que levanta suspeitas sobre a legalidade desta estrutura financeira.

O financiamento privado de uma associação sem fins lucrativos pode ser legal, desde que seja transparente. No entanto, se a empresa do marido estiver a declarar esses valores como donativos para obter benefícios fiscais e a associação utilizar esses fundos para pagar salários, pode tratar-se de um esquema para evitar o pagamento de impostos.

Se este modelo for confirmado, podem estar em causa crimes como:
Fraude Fiscal – Se os valores transferidos forem usados para escapar a impostos.

Abuso de Confiança Fiscal – Se os fundos forem desviados para fins pessoais.
Branqueamento de Capitais – Se houver intenção de ocultar a verdadeira origem e finalidade do dinheiro.

O que diz o conselheiro do visado?

O conselheiro do visado considera que não houve crime na divulgação do vídeo, mas reconhece que há um claro objectivo de retirar protagonismo ao denunciante. Segundo ele, a associação está preocupada com as críticas recebidas, pois estas expõem a sua incompetência perante os portugueses.

"O que ele diz põe o lugar dela em cheque. Ela deve estar preocupada com a sua acção, que a expõe como incompetente", afirmou o conselheiro. No entanto, alerta que a resposta a essas provocações deve ser feita com cautela, evitando uma postura agressiva.

Conclusão:
A polémica em torno desta associação levanta sérias questões legais e éticas. Desde a gravação ilegal de chamadas até à possível manipulação de vídeos e à existência de um financiamento duvidoso, há múltiplos factores que podem justificar uma investigação por parte das autoridades competentes.


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domingo, 25 de maio de 2025

Nemo troca a Suíça por Paris e a Revista Repórter X critica a ingratidão do país

Nemo troca a Suíça por Paris e a Revista Repórter X critica a ingratidão do país:


O artista suíço Nemo, vencedor da Eurovisão 2024, anunciou que está de malas feitas para Paris. Após temporadas em Berlim e Londres, o cantor natural de Biel procura agora casa na capital francesa. A mudança acontece num momento em que a sua carreira internacional cresce, enquanto a ligação à Suíça parece esmorecer.

A Revista portuguesa Repórter X critica abertamente a forma como a Suíça tratou o artista que lhe deu o troféu de ouro na Eurovisão. Apesar do feito histórico, Nemo foi alvo de críticas por parte de sectores da comunicação social suíça, especialmente quando recusou responder a perguntas sobre política e vida privada após o concurso. A frágil aceitação da sua identidade como pessoa "Não Binária" também pesou: a falta de empatia e reconhecimento do direito à felicidade pessoal e artística surge como um reflexo da rigidez cultural que ainda persiste em parte da sociedade helvética.

Para o João Carlos Quelhas, a Suíça perdeu não apenas um cantor talentoso, mas um símbolo de liberdade criativa e diversidade. O país que devia tê-lo aclamado continua preso a julgamentos estreitos, enquanto Paris lhe abre novas portas, novos palcos e talvez um novo lar de verdade.

No meio da mudança, Nemo revelou o novo tema "Unexplainable", mantendo o mistério e a emotividade que marcaram a sua trajectória até ao topo da Eurovisão. A digressão europeia está prestes a começar, com apenas um concerto marcado na Suíça em Outubro, em Zurique.

E como homenagem à ousadia e à arte que transcende fronteiras, João Carlos Quelhas — fundador da Revista Repórter X — criou uma fusão poética de duas das músicas mais notáveis da Eurovisão 2025: “Deslocado” (Portugal – NAPA) e “Espresso Macchiato” (Estónia – Tommy Cash):


Junção poética: "Chegar a casa com Espresso macchiato"
(Arranjo de autor Quelhas)

Por mais que possa parecer
Eu nunca vou pertencer
Àquela cidade
O mar de gente
O sol diferente
O monte de betão
Não me provoca nada
Não me convoca casa

Mãe, olha à janela
Que eu 'tou a chegar a casa
Que eu 'tou a chegar a casa

Mi amore
Mi amore
Espresso macchiato, macchiato, macchiato
Por favore
Por favore
Espresso macchiato

Que eu 'tou a chegar a casa
Espresso macchiato
Que eu 'tou a chegar a casa
Espresso macchiato
Mi amore
Mãe, olha à janela
Por favore
Que eu 'tou a chegar a casa


Nemo segue viagem. E nós, enquanto sociedade, ficamos com a reflexão: quantas vezes perdemos os nossos talentos por não sabermos escutá-los?

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QUANDO OS EMIGRANTES APLAUDEM O CARRASCO? NÃO, QUANDO OS EMIGRANTES DIZEM BASTA!

QUANDO OS EMIGRANTES APLAUDEM O CARRASCO? NÃO, QUANDO OS EMIGRANTES DIZEM BASTA!


Há quem fale muito bonito, mas cague de alto. Vem da Suíça, armado em moralista, cuspir para cima de quem viveu na pele a humilhação de ser português, emigrante, honesto e traído.

Fala em “miséria moral” e em “retrocesso humano” quem vive numa redoma, numa bolha de esquerda caviar, onde tudo parece lindo, desde que se ataque quem teve a coragem de dizer em voz alta o que milhões de portugueses sentem todos os dias: “a mama vai acabar” — André Ventura.

Quem nos chama cúmplices de ódio são os mesmos que assobiam para o lado quando os emigrantes são tratados como lixo em Portugal. Pagamos duplo imposto, somos empurrados para esquemas injustos como o RNH, onde nos cobram entre 10% a 40% só por sermos portugueses no estrangeiro. O que dizem esses moralistas sobre isso? Nada.

Falam de dignidade, mas calam-se quando o Estado português não mexe um dedo para defender os pais a quem a KESB, em pleno século XXI, rouba os filhos na Suíça, França ou Luxemburgo. O que dizem sobre isso? Nada.

Gritam contra Ventura, mas ficam mudos quando a SUVA persegue e lesa portugueses com pensões cortadas, sem advogado, sem voz, sem justiça. O que dizem sobre isso? Nada.

Criticam quem vota Chega, mas aplaudem os mesmos partidos que, desde 1974, enriqueceram à custa do povo, colocaram as famílias todas nas Câmaras Municipais, roubaram em bancos, em hospitais, em autarquias. PS e PSD meteram o país no lodo. Mas o problema... é quem diz a verdade?

Nós, emigrantes, quando vamos de férias, vemos Portugal entregue ao caos. Querem controlar tudo, menos o que realmente importa: segurança, justiça, igualdade. Já não se pode estacionar sem ter o carro vandalizado. A gastronomia portuguesa está a desaparecer. O Estado fecha os olhos ao trabalho ilegal, aos que vivem do esquema e até aos criminosos que entram e ficam com tudo pago. E ainda temos de ouvir que somos “fascistas”?

Fascistas são os que querem silenciar o povo. Fascistas são os que controlam os media, as escolas, a justiça e vendem Portugal aos bocados.

Fascistas são os que querem a nova PIDE instalada: PS e PSD de mãos dadas no pacto da imunidade, da corrupção e do tacho.

Falam de acolhimento e de portas abertas. E nós? Quem nos acolheu quando tivemos de sair porque Portugal não nos deu nada? Quem abriu portas quando os nossos pais viviam em barracões? Quem deu direitos aos lesados que, hoje, têm pensões incompletas, casas hipotecadas, filhos sem apoio, contas bancárias confiscadas? Ninguém.

Chamam-nos traidores à história? Traidores são os que se venderam aos grandes grupos económicos. Os que se calam enquanto portugueses honestos vivem na miséria. Os que nunca levantaram a voz por um compatriota injustiçado. Os que acham que votar contra o sistema é pecado.

Se Ventura diz verdades que doem, é porque os parasitas têm medo. Medo de perder o “tacho do fascho”.

Os emigrantes votaram mais do que nunca. Porque já não se calam. E não vamos aceitar que nos chamem nomes só porque não votámos como o politicamente correcto exige.

Fartos da mama, do compadrio, da conversa fina e da merda disfarçada de virtude.

Os que sempre tiveram saúde e trabalho, cagam de alto. Os outros, os que sofreram, piaram fino e foram ignorados. Mas agora já não calam.

Portugal precisa de mudança. A verdadeira. A que mete medo aos instalados. A que varre o lixo. A que separa o trigo do joio.

A mama vai acabar.
André Ventura

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A Suíça come tudo: facturas que engolem a dignidade dos cidadãos

A Suíça come tudo: facturas que engolem a dignidade dos cidadãos

Na Suíça, o país que muitos consideram símbolo de ordem e estabilidade, cresce o clamor de quem já não aguenta mais ser esmagado por um sistema que consome o salário até ao último cêntimo. Empresas como a Swisscom, os seguros de saúde obrigatórios (Krankenkasse), companhias eléctricas como a EKZ, a BKW ou a Axpo, e serviços como a SBB (Caminhos de Ferro Suíços), os serviços de saúde, como os hospitais, e os próprios CTT suíços, entre outros, parecem estar mais interessados em aumentar os lucros do que em servir com justiça os seus clientes. Cobram 30 fr fora de prazo!

Nos últimos meses, vários cidadãos, incluindo pensionistas, trabalhadores doentes e famílias com dificuldades, denunciaram práticas abusivas. Reclamações sobre taxas escondidas, atrasos mal compreendidos e penalizações automáticas estão a multiplicar-se. Um residente em Luzern partilhou a sua revolta: “As pessoas adoecem, as pessoas vão de férias, as pessoas recebem tarde. Não somos máquinas. E estas empresas têm de aprender a respeitar a realidade de quem vive do lado de cá da conta.”

A indignação recai particularmente sobre os aumentos arbitrários e os custos de valor acrescentado que se infiltram nas facturas sem explicação clara. “A Swisscom decidiu cobrar mais 30 francos. Nem que morra, não pago. Isto é roubo”, afirmou outro cidadão, que garantiu já ter enviado o seu Kündigung (rescisão de contrato). Já nem nos damos ao luxo de rescindir o contrato com a EKZ, por esta não ter concorrência!

O grito é colectivo: a Suíça come, e come muito. Come tempo, come saúde, e agora quer também engolir a dignidade. A pergunta que se impõe é: até quando os cidadãos vão continuar a pagar pelo conforto de empresas que se esqueceram da humanidade, sendo os seus próprios clientes a fonte do rendimento destas — e que, ao invés de serem explorados, deveriam ser respeitados!?

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará atenta, dando voz a quem se recusa a ser mais um número num país onde os serviços parecem servir apenas quem cobra, não quem paga.


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sábado, 24 de maio de 2025

O Governo português foi responsável pelos Boletins de Voto não chegarem aos emigrantes

O Governo Português foi responsável pelos Boletins de Voto não chegarem aos emigrantes:


Olha o santo do pau oco a culpar os Correios! Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel é uma falha nacional — esteve no Parlamento em Bruxelas e no Governo, e não fez nada. Desvalorizou os pais que ficaram sem filhos na Suíça e os lesados da SUVA, e agora está preocupado com os votos, deitando a culpa aos outros, como se a culpa não fosse do Governo!

Estas eleições foram manipuladas. Foram milhões de emigrantes que não receberam os boletins de voto, mas com certeza que alguém votou por eles. Não me admira nada.


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Até a água parada custa: clientes emigrantes pagam 16 Euros mensais sem gasto de consumo

Até a água parada custa: clientes emigrantes pagam 16 Euros mensais sem gasto de consumo

Na freguesia da Póvoa de Lanhoso, um cidadão denúncia uma situação insustentável: durante 12 meses consecutivos, o consumo de água registado foi zero, mas o valor total pago à autarquia ultrapassou os 190 euros. As facturas, emitidas mensalmente pela Câmara Municipal, demonstram que mesmo sem gastar uma única gota, o cliente continua a pagar pelos serviços de abastecimento, saneamento, resíduos sólidos e taxas ao Estado.

A factura mais recente, datada de 30 de Abril de 2025, confirma o padrão: consumo de 0 m³, mas o valor total a pagar ascende a 16,05 euros, com débito programado para 26 de Maio. As tarifas incluem valores fixos como:

Água: 3,45 €
Saneamento: 6,55 €
Resíduos sólidos: 4,31 €
Taxa de gestão de resíduos: 1,53 €
IVA: 0,21 €

Este valor, cobrado mensalmente mesmo sem consumo, corresponde ao preço fixo que o Município da Póvoa de Lanhoso impõe. Importa referir que este concelho é apontado por muitos como um dos que cobra a água mais cara do país, especialmente quando se compara o valor pago com a inexistência de consumo real. A leitura indicada é "por média", e mantém-se em zero metros cúbicos.

A indignação cresce. Os consumidores sentem-se reféns de um sistema que penaliza quem consome menos e beneficia a cobrança automática, sem qualquer margem para diálogo ou bom senso. Quem se ausenta da habitação por motivos de saúde ou quem vive em condições económicas frágeis é tratado da mesma forma que um utilizador constante e activo.

Estamos em ano de eleições autárquicas, e este tipo de prática obriga os cidadãos a reflectir com rigor sobre quem elegem para gerir os recursos locais. Há políticas que precisam de mudar urgentemente. A justiça social começa pela forma como os serviços básicos são cobrados. E sem mudança política, nada muda.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a dar voz a quem se recusa a pagar por silêncio. A água pode estar parada, mas a revolta está a correr.

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sexta-feira, 23 de maio de 2025

Entrevista: Carlos Ferreira, Livro "uma nesga de altanias"

Novos Temas do Artista João Pimentel

Novos Temas do Artista João Pimentel

Press Release

Novos Temas do Artista Luso-Canadiano João Pimentel Celebram a Casa dos Açores de Winnipeg e Homenageiam os Emigrantes Portugueses

Winnipeg, 21 de Maio de 2025 – O talentoso artista Luso-Canadiano João Pimentel lança dois novos temas que prometem tocar o coração da comunidade portuguesa em todo o mundo.

O primeiro tema, “Raízes de Winnipeg”, é uma homenagem sentida à Casa dos Açores de Winnipeg, celebrando a cultura e a identidade açoriana da comunidade local, através de uma melodia envolvente e letras emocionantes.

O segundo tema, ainda sem título revelado, presta tributo aos emigrantes portugueses e às suas histórias de coragem e sacrifício. A composição evoca a emoção de quem deixou o seu país à procura de um futuro melhor, aproximando memórias, sentimentos e gerações.

João Pimentel convida todos os ouvintes e apreciadores da música portuguesa a acompanharem os seus lançamentos nos programas de rádio da comunidade luso-descendente. Estes novos temas procuram ser uma ponte entre o passado e o presente, entre a saudade e a esperança.

📺 Canal Oficial no YouTube:
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As Finanças complicam o simples: cidadão na diáspora obrigado a reclamar duas vezes e continua sem resposta clara

As Finanças complicam o simples: cidadão na diáspora obrigado a reclamar duas vezes e continua sem resposta clara

Um cidadão português actualmente a residir em França denunciou mais um caso de burocracia kafkiana nos serviços públicos em Portugal, ao relatar a forma como a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) trata os pedidos de esclarecimento sobre pagamentos.

Após efectuar um pagamento relacionado com um veículo, o cidadão dirigiu-se às Finanças por correio electrónico, para confirmar se o procedimento tinha sido feito correctamente. Esperava uma simples resposta: “Sim, está tudo certo.” ou “Não, houve um erro.” Em vez disso, deparou-se com um ciclo absurdo de evasão institucional.

Primeiro, a repartição das Finanças locais respondeu com um email vago, referindo que o pedido fora registado no e-balcão, e que futuras questões deveriam também ser submetidas exclusivamente por essa via. Nenhuma confirmação objectiva foi dada sobre o pagamento.

Forçado a repetir a reclamação através do portal nacional, recebeu uma nova resposta, igualmente inconclusiva, onde apenas se afirma que “o pedido já se encontra resolvido” e que a resposta estaria disponível no próprio e-balcão — o mesmo sistema que não deu qualquer resposta concreta anteriormente.

O problema não é tecnológico. É de vontade. A falta de clareza é sintoma de uma estrutura que trata os cidadãos com desprezo, mesmo quando estes só pedem confirmação sobre um dever já cumprido.

O cidadão denuncia: “Isto é complicar o simples. Já paguei. Só queria saber se está tudo em ordem. E eles respondem como se a minha pergunta nem sequer existisse.”

Num país que exige rigor dos contribuintes, é inaceitável que os próprios serviços públicos falhem nos seus deveres mais básicos. A duplicação de reclamações para obter silêncio ou frases automáticas é um retrato preocupante da forma como o Estado Português trata os seus emigrantes — aqueles que continuam a cumprir, mesmo à distância.

Em pleno ano de eleições, urge repensar as políticas públicas e a forma como estas afectam quem vive fora do país. O Estado só melhora quando se muda de políticas e de prioridades.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a expor estes atropelos e a exigir respeito por quem nunca deixou de cumprir com Portugal.

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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Geral do SCMF,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Geral do SCMF,


Antes de mais, permita-me felicitar V. Exa. pelo brilhante trabalho desenvolvido em prol do nosso querido clube, o Sport Clube Maria da Fonte. É inegável o esforço e dedicação que tem demonstrado ao longo dos últimos anos, algo que todos os associados, como eu, reconhecem e valorizam profundamente.

É precisamente por esse respeito que lhe escrevo hoje, na qualidade de sócio n.º 93, com um profundo amor por este clube, onde já fui diretor, onde jogaram familiares meus, e que mesmo à distância — enquanto emigrante — continua a ocupar um lugar central no meu coração.

Chegou ao meu conhecimento que existe uma nova direção pronta e motivada para assumir os destinos do clube, com um projeto sustentável e uma forte vontade de trabalhar em prol do futuro do SCMF. No entanto, constato com preocupação que o processo de transição está a ser protelado, comprometendo não só a estabilidade institucional, mas também a entrada dessa nova equipa.

Acredito sinceramente que esta situação não se deve a uma intenção deliberada de prejudicar o clube. Ainda assim, a ausência de uma convocatória para eleições acaba, inevitavelmente, por criar um bloqueio que pode ser prejudicial ao nosso futuro coletivo.

Reitero a minha convicção de que V. Exa. deve continuar a ter um papel relevante na vida do SCMF, mantendo-se como Presidente da Assembleia Geral. No entanto, também creio que é urgente respeitar os princípios democráticos que sempre orientaram o nosso clube, convocando eleições com a maior brevidade possível. Se existirem várias listas, tanto melhor — será a democracia a decidir, como deve ser.

Apelo, por isso, ao seu bom senso e à sua responsabilidade institucional, para que promova o normal funcionamento democrático do clube, abrindo caminho à renovação que tantos sócios acreditam ser necessária neste momento.

Com os melhores cumprimentos,
Manuel Antunes
Sócio n.º 93 – Sport Clube Maria da Fonte

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A mama vai acabar – aos frustrados que insultam o povo por ter votado contra o sistema:

A mama vai acabar – aos frustrados que insultam o povo por ter votado contra o sistema:


Há cada vez mais portugueses, dentro e fora do país, cansados de serem insultados por uma minoria frustrada, arrogante e elitista, que só valoriza o voto quando este favorece os seus próprios interesses. Estes indivíduos, espalhados pela Suíça e outros cantos confortáveis do mundo, acham-se donos da verdade e cospem veneno sobre quem ousa votar fora do sistema instalado.

Vivem bem, e por viverem bem, acham que os outros não têm o direito de se revoltar. Esses sim, são os verdadeiros fascistas.

Dizem-se democratas, mas insultam o povo que vota no Chega. Dizem-se justos, mas ignoram os milhares de portugueses que sofrem com o sistema podre. Muitos destes frustrados escrevem textos e cartas com palavras bonitas, mas cheias de desprezo por quem grita por justiça.

O que incomoda não é André Ventura. É a verdade por trás da frase: "A mama vai acabar."

Estes frustrados esquecem-se que os portugueses estão a ser roubados. Pensionistas emigrantes são lesados todos os dias por causa de acordos bilaterais entre Portugal e a Suíça, onde as duas Seguranças Sociais somam as pensões e até o ordenado do cônjuge para fazerem cortes injustos. Se não houvesse acordo, as pensões seriam pagas de forma separada e justa. Mas o sistema prefere o caminho do roubo institucionalizado.

Falam mal de Ventura, mas não dizem uma palavra contra a KESB, que arranca filhos de famílias emigrantes portuguesas na Suíça. Não falam na SUVA, que recusa cobrir doenças profissionais e atira famílias inteiras para a miséria. Calam-se perante o RNH, que beneficia alguns com reformas isentas e esmaga outros com impostos, sem critério nem justiça.

E o povo está farto.

Quando vamos a Portugal matar saudades, somos atendidos por estrangeiros que pouco ou nada sabem da nossa cultura. Em muitos restaurantes, já nem há bacalhau à Brás ou arroz de pato — há kebabs, sushi ou comida rápida que já temos nos países onde vivemos. Onde está a nossa gastronomia tradicional? Onde estão os nossos sabores? Está tudo a ser substituído… até o atendimento português genuíno desapareceu.

Enquanto isso, há quem trabalhe clandestinamente e fuja aos impostos. Outros vivem à custa da Segurança Social, sem nunca terem contribuído. E outros ainda vandalizam carros, partem vidros, e andam impunes, como aconteceu com o meu carro, vandalizado e ignorado pelas autoridades. Um emigrante é tratado como criminoso por tentar defender-se, enquanto os verdadeiros criminosos continuam a rir-se.

Isto é justiça? Isto é democracia? Isto é Portugal?

Não. Isto é o reflexo de um sistema podre, que enriquece os mesmos de sempre, cala os que sofrem, e ataca quem se levanta. E quando o povo finalmente decide reagir, é insultado por uma elite frustrada e medrosa, que vive longe da realidade e que, em vez de construir pontes, prefere cuspir para baixo.

Mas o povo já não se cala. O povo disse basta.

E por isso repetimos com orgulho: "A mama vai acabar."

Quem insulta o povo por votar diferente, está contra a democracia. Quem vive no topo e caga de alto sobre quem sofre, perdeu toda a autoridade moral. Portugal não é vosso. Portugal é do povo.

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

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O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.

A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.

Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.

Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.

A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.

A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.

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quarta-feira, 21 de maio de 2025

Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil

Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil

Ex.mo Senhor Juiz,
Venho por este meio, mais uma vez de muitas – isto porque o Diabo nos bateu à porta e estamos assombrados com azares em cima de azares –, relatar que esses mesmos azares são provocados por acções de poder absoluto. Só vemos corrupção e formas de extorquir dinheiro aos contribuintes. As empresas privadas e públicas suíças estão a tornar-se manipuladoras. Queixamo-nos de Portugal, mas a Suíça consegue ser ainda pior ao lesar os emigrantes. Penso que o fazem simplesmente por sermos emigrantes, e vejo o sistema judiciário a compactuar com este mecanismo que nos lesa diariamente.

Agora falarei da Protekta – Seguro de Protecção Civil. Como o próprio nome indica, trata-se de protecção civil! Na verdade, a Protekta deveria proteger os seus cidadãos. É para isso que somos clientes e lhes pagamos, ou não?

Quando precisamos de ajuda, dirigimo-nos à Protekta. Caso contrário, quem não precisa dos seus serviços paga e não causa prejuízo, pelo contrário, só gera lucro. Pois bem, como referi, há indivíduos, firmas e instituições que nos colocam problemas. E todos eles têm o mesmo denominador comum: dinheiro!

Trata-se de uma tentativa sistemática de extorquir dinheiro ao cidadão comum, especialmente ao emigrante que pouco sabe das regras, que não domina bem a língua, que paga tudo mesmo quando é prejudicado e raramente reclama. Na minha família, há quem fale bem alemão, inglês, espanhol e português. Outros apenas o alemão. Outros apenas o português. Mas não somos ignorantes. Somos pessoas inteligentes e sabemos distinguir o bem do mal, o sério do ridículo.

Conosco, nada passa despercebido. Sabemos, em consciência, onde está o erro. Há muitas perguntas sem resposta porque o sistema assim o dita. Por isso, venho apresentar queixa formal contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil, que, em vez de nos defender, decidiu enviar um Kündigung sem fundamento a uma cidadã da nossa família.

A nossa família estava segurada pela Protekta. Quando pedimos ajuda, alegaram que essa cidadã estava a solicitar apoio sobre o caso já por várias vezes relatado a este Tribunal, no âmbito do conflito com a SUVA e a CSS-Krankenkassen. A Protekta acabou por pagar uma falsa dívida, em nome dessa cidadã, à CSS-Krankenkassen. Sempre negámos essa dívida como sendo fraudulenta e recusámo-nos a pagar. Depois disso, a Protekta enviou a rescisão de contrato exclusivamente a essa cidadã, alegando que o problema já existia no momento do pedido de ajuda.
Mas isso não corresponde à verdade: quando surgiu essa dívida, já possuíamos o dito Seguro de Protecção Civil. O que não existia, de facto, era o seguro quando iniciámos a luta com a SUVA sobre os pagamentos devidos por doença prolongada. Mais tarde, a SUVA envolveu a CSS-Krankenkassen, alegando uma dívida referente a vários anos, de valor elevado e totalmente inesperado.

Mais grave ainda: quando uma outra cidadã da família submeteu um novo pedido à Protekta – desta vez por negligência médica pós-parto no Hospital de Bülach –, a Protekta respondeu dizendo que essa cidadã não estava segurada. Tal foi o nosso espanto, pois a carta de Kündigung foi enviada apenas à outra cidadã, não a toda a família. Mesmo que a Protekta considerasse legítima a rescisão relativamente a uma cidadã (o que rejeitamos), não há justificação possível para prejudicar outros membros da família que continuam cobertos pelo seguro. A forma como a Protekta age demonstra que está mais interessada nos seus lucros do que em prestar ajuda a quem realmente precisa.

Se queriam terminar o contrato com toda a família, deveriam tê-lo dito claramente. Não basta enviar um Kündigung apenas a um membro e depois mais tarde dizer que todos os outros também ficaram excluídos!

(Este é o grande motivo pelo qual a nossa família tem recorrido inúmeras vezes ao Tribunal: pela falta de ajuda, recusa de apoio e constante declinação por parte da Protekta em defender os seus segurados nos vários problemas enfrentados com outras instituições. Se a Protekta fosse uma entidade isenta e responsável, não seria necessário recorrer à Sozialversicherungsgericht des Kantons Zürich.)

Gostaríamos de saber quais os procedimentos necessários para que, mais uma vez, se faça justiça contra esta injustiça. Quando escolhemos a Protekta como nosso Seguro de Protecção Civil, foi com a intenção de salvaguardar o futuro, sem saber que seria este o desfecho. Afinal, trata-se apenas de mais uma firma que zela exclusivamente pelos seus próprios interesses e pela sua economia. Está-se nas tintas para os problemas dos clientes. E quando deixamos de ser fonte de lucro, ao solicitarmos ajuda, somos discriminados. Somos tratados pior do que cães. Aliás, na Suíça, os animais são muitas vezes tratados com mais respeito do que as pessoas.

Atentamente,
a família


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terça-feira, 20 de maio de 2025

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada:


Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.

A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.

Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.

Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.

A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.

A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.

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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Vamos entender a franquia e o apoio no seguro de saúde suíço:

Vamos entender a franquia e o apoio no seguro de saúde suíço:

A Repórter X explica hoje como funciona a franquia no seguro de saúde obrigatório na Suíça, bem como um importante apoio financeiro pouco compreendido por muitos: o Prämienverbilligung.

Como funciona a franquia?

Todos os segurados na Suíça têm de pagar, anualmente, uma franquia mínima obrigatória, que pode ir de 300 a 2.500 francos, dependendo do plano contratado. No caso mais comum, com franquia de 300 francos, o cidadão paga na totalidade os primeiros 300 francos de tratamentos médicos e medicamentos.

Depois de atingir esse limite, o seguro passa a cobrir 90% dos custos, ficando 10% a cargo do paciente, até um limite máximo adicional de 700 francos por ano (chamado Selbstbehalt). A partir desse limite, o seguro cobre 100% dos restantes custos médicos cobertos por lei.

Apoio: Prämienverbilligung

O Prämienverbilligung é um desconto nos prémios mensais do seguro de saúde, destinado a pessoas com rendimentos baixos ou médios.

Este desconto não é automático: deve ser requerido à autoridade cantonal competente, mas é atribuído através da seguradora de saúde onde o cliente está inscrito.

O valor é pago directamente à seguradora, que depois deduz esse montante no valor mensal que o cliente tem a pagar. Assim, o segurado paga menos por mês sem precisar de receber o valor nas suas mãos.

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Chega: Portugal derrotou PS, atrapalhou AD e barreu CDU, Bloco e PAN — um dos vencedores foi o JPP, que elege o primeiro deputado pela Madeira

Chega: Portugal derrotou PS, atrapalhou AD e barreu CDU, Bloco e PAN — um dos vencedores foi o JPP, que elege o primeiro deputado pela Madeira


Resultados finais destas eleições — e há o recorde de partidos no Parlamento.
Reparem na imagem da foto.

Obrigado, Portugal! Obrigado por mais um resultado histórico!
André Ventura

58 deputados para o PS e 58 deputados para o Chega, em Portugal Continental e Ilhas.

Há um grande problema para o PS, pois faltam ainda as contagens do Círculo da Europa, no qual há probabilidade de o Chega conseguir 2, 3 ou até 4 deputados. Sabemos que, na Suíça, o Chega deverá ganhar com maioria — quiçá aconteça o mesmo fora da Europa!? No ano passado, a expressão do Chega no Círculo da Europa foi a melhor de sempre. Agora, espera-se pelo menos dois deputados pela Europa e, no mínimo, um deputado pelo resto do Mundo.

O PS desaparecerá do mapa no Círculo da Europa e fora da Europa. O Chega será a verdadeira oposição ao governo da AD — ou muito me enganarei. Faltam ainda os resultados da emigração, fora de Portugal.

Reforço que esta eleição foi muito injusta, talvez até manipulada, pois há milhares de emigrantes que não votaram por não terem recebido os boletins de voto. Isso prejudicou André Ventura e os dois candidatos pelo Círculo da Europa: José Dias Fernandes e a mais recente candidata, Edite Teixeira, indicada pelo Delegado do Chega no Consulado-Geral de Portugal em Zurique, João Carlos Veloso Gonçalves, 'Quelhas'. Esta foi nomeada directamente pelo Presidente do Chega, e agora a expectativa de conseguir ser deputada é muito grande.

Todos os partidos, mesmo perdendo deputados, continuam indignados e obcecados com o crescimento do Chega. Continuam a chamar-nos “extrema-direita”, “racistas”, “xenófobos” e outros rótulos falsos, esquecendo-se de que foi o povo quem votou de forma mais expressiva em André Ventura. O povo não votou na IL, no Livre, na CDU, no Bloco, no PAN, no JPP, no RIR, nem noutros partidos que apenas servem para manter o sistema. O povo é soberano, abriu as trapeiras e quer mudança!

É pena que parte do povo do Norte queira continuar a viver com o fascismo, com partidos que hoje são o espelho de uma PIDE moderna. O Chega vai acabar com esse sistema corrupto. Já afastou o PS. Falta pouco para que André Ventura seja o verdadeiro Primeiro-Ministro de Portugal. Tem de começar a varrer os corruptos e acabar com o sistema podre que está implantado em Portugal.

Agora falta que André Ventura possa apoiar o primeiro emigrante português da história da emigração a candidatar-se à Presidência da República Portuguesa: 'Quelhas', João Carlos Veloso Gonçalves.

Atenciosamente, 
Professora Ângela Tinoco

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