A realidade da KESB na Suíça
que rouba filhos a portugueses
Já há muito tempo que debatemos dois
casos de grande injustiça com emigrantes na Suíça: os Lesados da Suíça
contra a SUVA e as mães que ficaram sem os filhos devido à intervenção da KESB
— instituições que todos os lesados e pais consideram corruptas. Estes temas
foram levados a conhecimento público com o objectivo de que o governo suíço
repare os danos irreparáveis causados aos cidadãos portugueses.
Defendo os direitos humanos e sou
activista social. Pelo exposto, pressiono as entidades responsáveis para que
tomem as devidas providências. Irei mover moinhos e já levei este assunto à TV,
aos jornais e às redes sociais. Não desistirei de qualquer propósito que tenha
delineado. Exigimos advogados para nos defender no estrangeiro.
Há notícias mal-formadas e mentirosas
sobre crianças retiradas aos pais na Suíça. Muita comunicação social destaca o
aumento de casos de violência doméstica e disputas familiares intensas, levando
a KESB (Autoridade de Proteção de Menores e Adultos) a tomar mais decisões de
colocação de crianças fora do ambiente familiar. Sim, pode ser verdade ou meia
verdade. Sabemos que há actos de violência com os pais e sobra para os filhos.
Há também disputas pelos filhos quando pais divorciados ou solteiros lutam para
que apenas um deles fique com a guarda, como se de um objecto se tratasse. Logo
vem a KESB e deita a mão às crianças e, na visão desta instituição, a culpa é
quase sempre dos pais.
A KESB tinha a obrigação de avaliar a
família mais capaz para ter a guarda dos filhos. As crianças têm pai, mãe, tios
e avós, e deveria ser dada a oportunidade ao progenitor que ficou sem a guarda
de privar com os filhos, podendo tê-los nos fins de semana, de forma
intercalada. No entanto, para a KESB parece ser melhor entregar os filhos a
adopção noutras famílias, porque isto é, além de um veredicto, um grande
comércio, esquecendo-se que se trata de humanos e sentimentos.
O fenómeno é atribuído a tensões
sociais crescentes, agravadas por desafios como problemas económicos e
dificuldades familiares. A KESB é muitas vezes criticada — e bem criticada —
por colocar o interesse económico acima do bem-estar das crianças e das famílias.
É verdade que, em casos extremos de violência doméstica, a KESB desempenha um
papel importante no interesse das crianças, mas isso não dá direito à
instituição de retirar crianças quando as famílias próximas, como os avós, têm
condições para acolhê-las.
A KESB usa o mesmo intuito e a mesma
mentalidade de uma prisão, prendendo as crianças num sistema doentio, que impõe
leis a favor dos interesses suíços. Este sistema existe e não serve o povo, mas
sim os seus próprios interesses.
Todos os governantes internacionais
têm de ter conhecimento do que se passa na Suíça para combater e defender os
seus emigrantes. E o caso das crianças é considerado, por muitos pais, como um
verdadeiro rapto. O governo suíço tem que dar explicações sobre quantas
crianças retirou a famílias portuguesas ou apenas se interessa pela mão-de-obra
dos emigrantes?
A Comissão de Protecção de Crianças e
Adultos na Suíça (KESB) afirma que apoia pessoas em condições de vida
precárias. Contudo, essa é apenas a imagem que procuram transmitir; na
realidade, não é bem assim. Centenas de portugueses perderam os seus filhos sem
saberem o motivo. Vamos tentar compreender o que se passa. De acordo com a
KESB, após a recepção de uma denúncia, os técnicos da entidade analisam
cuidadosamente se uma criança ou adulto necessita de ajuda ou apoio. Contudo,
nas entrevistas feitas pela Repórter X, nenhuma testemunha confirmou
esta teoria.
Em todos os casos relatados, as
crianças foram arrancadas dos braços das mães pela KESB, com o apoio das
autoridades suíças. A KESB afirma ainda que, caso considere necessário, realiza
inquéritos adicionais, observando o dever de confidencialidade. No entanto,
todas as testemunhas entrevistadas — Sónia, Lisete, Paula, Carla e Daniela —
relataram exactamente a mesma experiência.
Sempre que a KESB intervém, é iniciado
um processo tutelado por um dos membros da Comissão. O acompanhamento do caso
fica então sob a responsabilidade dos serviços sociais. O problema reside no
facto de estes serviços serem internos e não externos, dando lugar a
manipulação. Exemplo disso são os testes psicológicos obrigatórios aos pais,
que são frequentemente manipulados para declarar que os pais têm problemas
mentais ou necessitam de tratamento. Esta manobra serve apenas para garantir
que as crianças não sejam devolvidas às famílias, pois colocá-las em adopção
gera mais lucro do que mantê-las nas instituições.
Há ainda acusações graves de violência
psicológica contra as famílias, maus tratos físicos e fisiológicos às crianças,
e suspeitas de outros tipos de violência quando estas saem das instalações para
locais desconhecidos.
Questionamos: formação para arrancar
filhos aos pais à força e praticar maus tratos? Fotografias enviadas pelos pais
mostram estas realidades.
Na maioria dos casos, as denúncias
partem de familiares, vizinhos, escolas ou polícia e podem ser feitas por
qualquer motivo, sem necessidade de razão aparente. Basta a maldade ou vingança
de alguém para que os pais sejam castigados com uma denúncia deste tipo. É
ainda mais absurdo quando afirmam que são os próprios pais ou mães em
desavenças a contactar a KESB — quem, em pleno juízo, recorreria a esta
entidade sabendo que poderá perder para sempre o seu filho?
Relatamos quatro casos na Suíça e um
na Alemanha, mas há muitos mais. Quando isto explodir, muitas mães aparecerão.
O próximo caso a defender será o dos Lesados, mas, por agora,
focamo-nos nesta questão para garantir justiça às famílias afectadas.
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