Esclarecimento sobre a verdade
dos factos e crítica às manobras do deputado Paulo Pisco
É lamentável que a verdade seja
distorcida em situações tão sensíveis como a homenagem a uma figura ilustre da
nossa comunidade emigrante.
O Projecto de Voto de Pesar do
CHEGA, apresentado pelos Deputados José Dias Fernandes e Pedro Pinto,
deu entrada no Palácio de São Bento no dia 28 de Novembro de 2024,
conforme registo oficial. Este projecto foi elaborado em tempo útil e com a
devida antecedência para garantir que uma justa e merecida homenagem fosse
prestada ao saudoso António Fernandes, ex-presidente da Academia do Bacalhau de
Paris e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paris, uma figura de renome e
respeito entre os portugueses em França.
Por outro lado, o Projecto de
Voto apresentado pelo Deputado Paulo Pisco, do PS, deu entrada apenas
no dia 3 de Dezembro de 2024, cinco dias depois. Este atraso
reflecte não só falta de diligência, mas também uma tentativa oportunista de
disputar a autoria de um gesto que deveria estar isento de disputas políticas.
Acrescente-se que, segundo as normas regimentais, apenas um projecto será lido
na Assembleia da República, sendo este, naturalmente, o do CHEGA, apresentado
primeiro e em conformidade com os prazos e procedimentos legislativos.
A Revista Repórter X
publicou o Projecto de Voto n.º 476/XVI/1.ª, enviado por email
pelo Sr. Deputado Paulo Pisco, de pesar pelo falecimento de António Fernandes.
Após a publicação, o Deputado José Dias Fernandes tomou conhecimento do
conteúdo e expressou a sua indignação através de uma nota, anexando também as
cartas relacionadas ao Projecto de Voto n.º 460/XVI/1.ª,
apresentado pelo Grupo Parlamentar do CHEGA no prazo devido. Este projecto, que
será lido na Assembleia da República, destaca a ligação de José Dias Fernandes
a António Fernandes, tendo sido vice-presidente da Academia do Bacalhau de
Paris durante 4 anos.
Criticamos veementemente a atitude do
Deputado Paulo Pisco, que continua a perpetuar práticas que comprometem a
credibilidade da política e da representação dos emigrantes. Não é a primeira
vez que observamos estas manobras que visam confundir e desinformar a nossa
diáspora, criando falsas narrativas em benefício próprio.
O projecto do PS, assinado por Paulo
Pisco e por outros colegas do grupo parlamentar, chegou tarde e revela uma
atitude de secundarização das necessidades e direitos da nossa comunidade
emigrante, substituindo-os por jogos de bastidores que apenas desacreditam a
política.
Por fim, apelamos à comunicação social
para que investigue e reporte a verdade, assegurando que práticas de
oportunismo político sejam expostas e desmotivadas. O respeito pela memória de
António Fernandes e pelo trabalho de quem serve verdadeiramente a nossa
diáspora exige transparência, ética e compromisso com a verdade.
Deputado José Dias Fernandes
Grupo Parlamentar do CHEGA
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