Bênção chamada Duarte:
Ainda não chegaste e já és luz,
Uma promessa que o céu nos trouxe,
Um sorriso escondido no tempo,
Um abraço que ainda não se deu,
Mas que já aquece todos os corações.
Duarte, pequenino viajante do ventre,
Teus passos ainda não tocaram a terra,
Mas já caminhas pelas nossas almas,
Como brisa suave de manhã serena,
Como o cântico puro dos anjos.
És a alegria que cresce no olhar dos pais,
O orgulho que transborda no peito dos avós,
O elo novo que une toda a família,
A prova viva de que o amor
Não conhece limites nem distâncias.
Trazes contigo a esperança renovada,
O encanto de um recomeço,
A certeza de que cada vida é um milagre.
E cada batida do teu pequeno coração
É como um sino anunciando festa.
Que Deus te envolva sempre com ternura,
Te guie por caminhos de paz e verdade,
Te proteja em cada passo,
E te ensine a ver o mundo
Com olhos que sabem encontrar o belo.
Duarte, serás luz nos dias nublados,
Serás calor nas horas frias,
Serás lembrança de que a vida
É feita de momentos simples
E de amores eternos.
Vem, menino abençoado,
O mundo espera pelo teu primeiro suspiro,
Pelos teus primeiros choros,
Pelas tuas primeiras gargalhadas.
E nós estaremos aqui, de mãos abertas,
Para te acolher na nossa história
E te amar para sempre.
Chefe, José Maria Ramada
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