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domingo, 14 de setembro de 2025

Prostituição, amor, sexo e contacto físico: uma análise de práticas discretas na Suíça

Prostituição, amor, sexo e contacto físico: uma análise de práticas discretas na Suíça


O livro correu o mundo!

A Revista Repórter X investigou, em estudo publicado no livro do autor Quelhas, formas de prostituição discreta que existem há décadas na Suíça, revelando como sexo, contacto físico e afecto profissional podem coexistir com higiene, autonomia e legalidade.

Modelo fixo em casa própria
Mulheres e homens usam apartamentos como espaço exclusivo de atendimento sexual, com dois quartos, sala, cozinha e casas de banho. Um quarto atende o cliente enquanto o outro é limpo e preparado, garantindo rotatividade contínua, higiene e privacidade absoluta. A entrada de clientes é por horário marcado, evitando cruzamentos com vizinhos ou outros clientes, transformando cada visita num momento seguro e reservado.

Trabalho independente e licenciado
Mesmo sem funcionários, é possível obter licença como trabalhador autónomo, cumprindo exigências cantonais de saúde, seguro e registo fiscal. A actividade torna-se assim legal e protegida, mantendo a confidencialidade e a autonomia, sem necessidade de exposição pública.

Flexibilidade e privacidade
Este modelo é apenas um entre muitos. Outra prática comum consiste na profissional deslocar-se à casa do cliente, oferecendo conforto, segurança e discrição, sempre com atenção à higiene e ao cuidado físico e emocional. A actividade adapta-se à necessidade de cada pessoa, preservando a integridade de todos os envolvidos.

Motivação económica e social
Muitos recorrem a esta actividade para complementar rendimentos ou sustentar um estilo de vida que o salário normal não permite. Não há exploração de terceiros, e a confidencialidade é prioritária. Esta prática evidencia a criatividade, resiliência e autonomia de quem a exerce, transformando necessidade em independência.

Observação histórica e social
A prática discreta de prostituição existe há décadas na Suíça e em Portugal. Revela como a necessidade, ambição e inteligência pessoal moldam a actividade, permitindo que contacto físico, sexo e afecto profissional coexistam com legalidade, higiene e respeito social.

autor: Quelhas – Revista Repórter X


Nota de rodapé:
Para constituir uma actividade de prostituição legal na Suíça, é necessário:

1. Obter licença de trabalhador autónomo junto das autoridades cantonais competentes.


2. Cumprir exigências de saúde pública, incluindo exames médicos regulares e cumprimento das normas de higiene.


3. Registrar a actividade para efeitos fiscais e contributivos.


4. Respeitar regulamentos locais sobre zonamento e localização, uma vez que alguns cantões impõem restrições quanto a proximidade de escolas, habitação colectiva ou determinadas ruas.


5. Verificar se o espaço é autorizado para actividade comercial; geralmente, não há proibição específica quanto ao rés-do-chão ou andar superior, mas cada cantão pode definir regras próprias sobre segurança, acessos e entrada de clientes.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 13 de setembro de 2025

Neue Spielwiese in Bülach: Raum für Begegnung, Fussball und gute Nachbarschaft

Neue Spielwiese in Bülach: Raum für Begegnung, Fussball und gute Nachbarschaft


Ab dem 13. September 2025 steht den Bewohnerinnen und Bewohnern des Quartiers Glasi Bülach ein neuer Treffpunkt zur Verfügung: die Spielwiese beim Haus Angelo. Die Eröffnung, die um 15 Uhr beginnt, wird ein festlicher Anlass mit Kuchen aus der Nachbarschaft, offerierten Getränken, Spielen für Gross und Klein sowie einem Bouleturnier auf dem Cornaz-Platz.

Doch neben der Feier bringt dieser neue Ort auch klare Regeln für das Zusammenleben. Die Baugenossenschaft Glattal Zürich, Initiantin des Projekts, betont, dass Fussball künftig nur noch auf der Spielwiese erlaubt ist. Auf dem Cornaz-Platz bleibt zwar Raum für Kinder und Spiel, Fussball jedoch ist dort nicht mehr gestattet. Ziel ist es, Spannungen zwischen Nachbarn zu vermeiden, die in der Vergangenheit immer wieder wegen Lärm und Platznutzung entstanden sind.

Dialog und Respekt als Schlüssel

Die Genossenschaft ruft alle Eltern dazu auf, mit ihren Kindern über die erlaubten Fussballplätze zu sprechen und so Konflikten vorzubeugen. Sollte es dennoch zu Lärmbelästigungen oder Unstimmigkeiten kommen, empfiehlt sie, stets das direkte und ruhige Gespräch zu suchen – im Falle von Kindern auch mit deren Eltern.

„Wir wissen, dass das nicht immer einfach ist, doch es ist entscheidend, respektvoll und ruhig zu bleiben“, heisst es in der Mitteilung. „So lassen sich viele Missverständnisse klären und gemeinsam Lösungen finden.“

Sichtbare Regeln und Sicherheit am Gleis

Die Spielwiese ist öffentlich zugänglich und mit einfachen Regeln ausgestattet, die vor Ort sichtbar angeschlagen sind. Ein besonderes Augenmerk gilt der Sicherheit: Bis Ende Jahr soll ein Ballnetz auf der Seite der Gleise montiert werden. Bis dahin sind alle aufgefordert, darauf zu achten, dass keine Bälle auf die Schienen gelangen. Das Betreten der Gleisanlage ist in jedem Fall streng verboten.

Die Bepflanzung mit Sträuchern und Bäumen erfolgt im Herbst, wodurch der neue Platz eine grüne Einbettung erhält und sich harmonisch ins Quartier fügt.

Ein Ort, der Nachbarn verbindet

Mehr als ein Spielplatz will die Spielwiese ein Ort der Begegnung sein, an dem das Miteinander im Quartier gestärkt wird. Die Genossenschaft erinnert daran, dass gutes Zusammenleben aus gegenseitigem Respekt und offenem Dialog entsteht – die Regeln sind dabei keine Einschränkung, sondern eine Grundlage, damit alle den Platz ausgewogen nutzen können.

Die Einladung steht: Samstag, 13. September, 15 Uhr, auf der neuen Spielwiese im Glasi Bülach.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Nota de pesar pela vida dedicada à cultura e ao povo

Nota de pesar

A Revista Repórter X manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de Eduardo Araújo, natural de Vilarinho de Cima, freguesia de Sobradelo da Goma.



Eduardo foi uma pessoa de carácter íntegro e de entrega à comunidade. Desde cedo marcou presença na vida cultural e associativa da terra, passando pelo Agrupamento 1365 de escuteiros, pelo Grupo Desportivo da Goma, e deixando sempre o testemunho de amizade, solidariedade e dedicação. Foi secretario da junta de freguesia entre 1997 e 2001. 

Recorda-se ainda o gesto generoso com que cedeu gratuitamente os seus terrenos em Vilarinho de Cima para a realização do grande circuito de motocross, iniciativa que durante vários anos trouxe à freguesia desportistas e visitantes de muitos lugares, tornando-se um marco na vida cultural e desportiva local.

Sobradelo da Goma sente hoje a dor da sua partida, mas ficará para sempre gravada a lembrança da sua generosidade, da sua força e do seu compromisso com a comunidade.

À família e amigos, a Revista Repórter X endereça sentidas condolências.

Que a alma do nosso irmão Eduardo Araújo descanse em paz.

Revista Repórter X
autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Este executivo não merece ficar; é tempo de dar lugar a outro

Este executivo não merece ficar; é tempo de dar lugar a outro:


Caros membros do Executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, eleitos pelo Partido Socialista,

As próximas eleições autárquicas aproximam-se, são a 12 de Outubro, e eu tenho um comunicado a fazer-vos.

Em primeiro lugar, gostaria de saber se o Executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso está disposto a dialogar ou se pretende manter-se em silêncio, ignorando os e-mails enviados com um pedido de entrevista para resolver problemas pessoais, entre outras comunicações feitas através do WhatsApp e redes sociais, além do e-mail. Além disso, as chamadas telefónicas nunca são encaminhadas para os destinatários solicitados e, se são entregues, não são respondidas, o que dificulta qualquer tentativa de contacto. Esta atitude mostra falta de responsabilidade política na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Há 4 anos conversávamos porque queriam poleiro e o partido que representei, o Nós Cidadãos, foi quem ajudou à vitória do PS e de Frederico Castro, mas por mim e devido ao descontentamento estou a desbobinar todas as verdades sem papas na língua.

Pedimos também ao Sr. Presidente da Câmara Municipal uma entrevista, que nunca foi concedida para estas autárquicas de 2025. Apenas deu duas entrevistas há 4 anos, mas agora tem-se mantido no silêncio para evitar mais entrevistas sobre as questões que lhe colocámos, especialmente sobre as promessas que fez e não cumpriu, a via circular. Agora, parece ter medo de responder e não assume responsabilidades. Dinheiros mal gastos em foguetes e festinhas.

Além disso, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso tomou posse de um terreno para construir uma estrada de acesso a um parque de estacionamento na rua da Veiga, sem consultar todos os moradores. Esse terreno, avaliado em mais de 200 mil euros, foi obtido gratuitamente pela Câmara. O caso está em tribunal, mas, infelizmente, sabemos como funciona a justiça em Portugal e que há tendência para favorecer o poder político. Pedimos ao executivo e ao tribunal o documento que dizem ter encontrado nos arquivos velhos na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, que, segundo um carrasco, diz possuir e que o mesmo diz que o terreno é público, mas não o apresenta, porque não existe e, caso apresente, é falso, e os problemas aumentarão com a justiça por alguma possível falsificação de documentação sobre o referido terreno.

Sobre este assunto e sobre outros temas, enviámos cartas registadas à Câmara Municipal, mas nunca recebemos resposta. Quem respondia, quando o fazia, era sempre a mesma pessoa, que já entrou em conflito comigo anteriormente e o relacionamento terminou. Foi esse elemento da Câmara que se indignou com uma crítica dirigida ao Sr. Presidente e, em defesa dele, sobre um artigo na rede social mal formado no qual quisemos saber mais sobre o assunto ao pormenor, telefonou-me de forma rude, não me deixando falar, e acabou por cortar a parceria com a Revista Repórter X. Várias vezes tentou comprar-me com o silêncio, mas a Revista Repórter X não é um pasquim, é um jornal a sério que não cede a pressões. A mim ninguém me cala, como calaram alguns membros da revista. Nunca cederam ao pedido de uma Gala de aniversário na terra do seu fundador "Quelhas"! O que cedem a uns tem de ceder a outros pela igualdade. Como povoense, não me vou calar contra favorecimentos de uns e discriminação de outros. Fazem festas e festinhas e não sou contra aqueles que apoiam todos a dividir o bolo. Nem apoio na compra do meu último livro fizeram, sobre a história de Sobradelo da Goma entre várias famílias, lugares, culturas e raízes.

O apoio à revista foi inicialmente concedido, mas depois interrompido. Para além disso, a Câmara não pagou as facturas na totalidade, descontando as despesas bancárias que deveria ter assumido separadamente, garantindo que o pagamento fosse feito na íntegra. Não sabem respeitar o pagamento final da factura. Não têm contabilidade razoável. Quem fornece tem de receber a factura por inteiro e não descontarem despesas na factura.

Enquanto isso, a Câmara continua a gastar dinheiro noutras áreas. Não questionamos os apoios às viagens e passeios para idosos, que até podem ser justificáveis, mas também há financiamento para indivíduos que recebem o rendimento mínimo, pensionistas e pessoas que realmente não podem trabalhar. No entanto, há quem se aproveite do sistema e viva sem trabalhar, beneficiando de verbas pagas pelos povoenses para passeios, até o próprio executivo e funcionários usufruem de verbas, nomeadamente através do imposto do IMI e água, etc.

Pedimos ao Executivo que apresente provas de um documento que um certo elemento da Câmara alegou ter encontrado num fundo de arquivos antigos. No entanto, nem a Câmara nem o tribunal apresentam esse documento. Os vereadores também não respondem. Apenas o tal "carrasco", que sempre se intrometeu em tudo e que, vezes sem conta, se dirigiu de forma arrogante ao telefone.

A única pessoa que demonstrou alguma disponibilidade foi a Vereadora da Cultura, mas mesmo ela se contém devido à pressão imposta por esse "carrasco". Aliás, suspeitamos que seja ele quem impede que os e-mails cheguem aos seus verdadeiros destinatários, o que é ainda mais grave do que simplesmente não lhes responder.

Se não houver diálogo, a verdade virá ao de cima. Nas últimas eleições autárquicas, fizemos campanha a favor do PS, apesar de eu e o meu grupo termos sido concorrência directa pelo partido Nós Cidadãos! O nosso objectivo era eleger um vereador, o que não conseguimos, mas conseguimos revelar verdades e, com isso, ajudar a esmagar o PSD local, o que acabou por beneficiar o PS. O próprio Presidente nos agradeceu por isso. Agora, a situação pode inverter-se com falta de diálogo. Vença o Chega, a CDU ou a Aliança "juntos pela nossa terra!" Não queremos gente que não dialogue para tentar resolver os problemas.

Não temos interesse em criar conflitos, mas sim em promover a união e o diálogo. No entanto, se persistirem os caprichos de certos elementos do PS, sobretudo desse "carrasco" e quem o apoia e é fingido, não respondendo a nada, e o silêncio de quem nunca respondeu e que têm um ordenado que sai dos cidadãos povoenses, queremos esclarecimentos. Será que os e-mails morrem nas mãos dele ou chegam aos seus devidos destinatários? Se não chegaram aos destinatários, o caso é bem mais grave!

Nas últimas eleições, o PS ganhou por pouco. O partido que representámos fez a diferença para a vitória tangencial do PS. Se não houver transparência e cooperação entre partes, será difícil manter esse apoio. Neste momento, estão-se a movimentar vários grupos na rede social a dizer as verdades que o executivo do PS não quer ouvir, e o desfecho pode ser muito diferente com tanta contradição contra Frederico Castro. Quer o Executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso abrir as portas ao diálogo ou prefere esperar pelas eleições autárquicas, arriscando-se a que toda a verdade venha a público? Ainda haverá muito mais. Foram avisados!

Fico a aguardar uma resposta. Obrigado.

João Carlos Veloso Gonçalves
Revista Repórter X Editora Schweiz

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Formulário de assinatura para poder ser candidato a Presidente da República Portuguesa (7500).

Formulário de assinatura para poder ser candidato a Presidente da República Portuguesa (7500).
Junte a cópia do Cartão de Cidadão ou Cartão de eleitor

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Aquecimento urbano em Euthal, entre a serração e a publicidade

Aquecimento urbano em Euthal, entre a serração e a publicidade


Em Euthal, no cantão de Schwyz, nasceu um projecto que à primeira vista parece exemplar: transformar os restos de madeira de uma serração em energia para aquecer casas. Uma cooperativa foi fundada, as obras prolongaram-se por quase cinco anos e, no fim, cerca de trinta membros ligados a dezassete habitações passaram a receber calor limpo e constante. O sistema funciona com aparas de madeira secas e armazenadas, alimentando uma caldeira de quarenta mil litros, capaz de garantir água a oitenta e cinco graus dia e noite.

Até aqui, a narrativa é de esforço e perseverança. Mas há um lado menos visível que salta à vista no meio do papel impresso: se este projecto vive de dificuldades financeiras, se os seus promotores dizem que quase não tiveram meios para avançar, de onde vem então o dinheiro para campanhas publicitárias?

Milhares de cartas são enviadas por toda a Suíça. Há custos evidentes: a gráfica que imprime, os trabalhadores que a fazem funcionar, a própria Posta que cobra o porte e o carteiro que entrega em cada lar. Nada disto é gratuito. É um investimento pesado, que contrasta com o discurso de carência e com a imagem de simplicidade comunitária que o projecto vende.

O resultado é uma contradição: um projecto que se apresenta como popular e cooperativo, mas que se promove através de campanhas caras, dignas de grandes empresas. A pergunta fica no ar: quem financia realmente esta propaganda, e a quem serve afinal?

autor: Quelhas.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Os jornais isentos: A coragem de dar a cara custa, mas a verdade não se compra

Os jornais isentos; A coragem de dar a cara custa, mas a verdade não se compra:


Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso retira apoio à Repórter X e enche o cu ao jornal Maria da Fonte, enquanto jornais da diáspora se vendem vestindo pele de lobo em nome de associações para ter direito a subsídios do Estado...

Em Portugal e na diáspora, muitos jornais, televisões e rádios receberam e recebem apoios valentes para sobreviver. Alguns até se mascaram de associações, apenas para terem direito a um subsídio, enquanto outros, que não cedem, perdem apoio. O ex-Primeiro-Ministro António Costa deu milhões à comunicação social, comprou a comunicação social, tal como as câmaras municipais compram os jornais locais. É neste contexto que se enquadra o caso da Repórter X: por ser isenta, deixou de ter apoio municipal e nunca teve apoio governamental, porque não aderiu a uma associação. Tanto os autarcas da Póvoa de Lanhoso, como o ex-deputado pelo círculo da Europa, tentaram calar o pio à Revista Repórter X.

A Revista Repórter X nunca se vendeu. Estava a ser financiada não por governos nem por poderes ocultos, mas pela coragem de dar a cara, pela verdade que não se vende, pela voz que não se cala. E foi precisamente essa independência que levou a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso a cortar o apoio, numa tentativa de nos comprar e calar, coisa que se inverteu com o Maria da Fonte, que defendeu o PSD e agora virou para o PS. Não passam de troca-tintas. A nós, não conseguiu: não nos silenciaram.

A política local revela contradições flagrantes. Como bem aponta Maria da Serra no Facebook, o Maria da Fonte, outrora denunciado como jornal parcial e manipulado, tornou-se, quatro anos depois, palco de autopromoção, fotografias, discursos e inaugurações. O que antes era criticado como escandaloso serve agora a vaidade de quem governa. A coerência ficou pelo caminho.

O que a população recebe não é jornalismo, é propaganda: folhetos ilustrados com sorrisos, festas e inaugurações, onde a oposição participa não para fiscalizar, mas para sustentar o palco do poder.

Tenho vergonha dos jornais de hoje: só vendem palha, só omitem a verdade, não dão voz a quem não tem voz e falam da vida alheia, enterram vivos e desenterram mortos. A comunicação social de hoje é um nojo a nível nacional e mundial. Abre-se um site ou uma página de jornal e só encontramos omissões e mentiras, autopromoção de quem paga política para comprar votos. Que facturem com publicidade em vez de fazer favores a políticos corruptos que compram jornais, TVs e rádios com o dinheiro de todos os contribuintes.

Enquanto isso, a Repórter X manteve-se isenta e firme, mesmo perdendo apoios. Porque um jornal não é panfleto, jornal é verdade. E a verdade, essa, não se vende nem se cala.

João Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Emigrante denuncia injustiça nas pensões e acusa Suíça e Portugal de abandono social

Emigrante denuncia injustiça nas pensões e acusa Suíça e Portugal de abandono social:

Depois de 40 anos de trabalho nos dois países, reforma não chega a mil francos. Caso levanta críticas ao acordo bilateral e ao cálculo das pensões.


Uma emigrante que dividiu a sua vida laboral entre Portugal e a Suíça denuncia aquilo que considera ser “um roubo e uma humilhação” contra quem trabalhou uma vida inteira.
Segundo o relato, esteve dois anos sob a responsabilidade da SUVA, mas a seguradora não pagou o que devia durante esse período. Exige não só o pagamento integral desse valor, como que esse tempo seja contado como salário e incluído nos descontos para a reforma.
Acusa ainda a SUVA e a SVA de desviarem descontos e omitirem o número real de anos pagos. Pelas suas contas, desde 2008 até 2024 trabalhou 16 anos na Suíça, incluindo os dois anos que a SUVA deveria ter reconhecido. Para agravar, refere que as instituições mentem sobre a sua carga horária, quando a empresa empregadora comprovou que trabalhou a 100%.
O valor que recebe hoje é, nas suas palavras, “vergonhoso”: 770 francos na Suíça e 145 euros em Portugal. “Menos de mil francos não dá para viver de forma autónoma”, afirma, defendendo que tem direito a uma pensão digna depois de décadas de descontos nos dois países.
A denunciante afirma que este acordo bilateral entre Portugal e Suíça está a empurrar muitos emigrantes para a miséria, o divórcio, a prostituição e até o suicídio. “Não têm o direito de fazer contas ao cônjuge”, protesta, referindo que este método destrói famílias e vidas.
Para esta emigrante, este é o retrato de um “país das bananas” e pondera levar o Estado português e o Estado suíço a tribunal. Defende que a lei tem de mudar e exige ser tratada com o mesmo respeito que teve enquanto contribuinte.
Com esta reforma reduzida, reclama que lhe seja atribuída a Prestação Complementar na Suíça, de forma a garantir o mínimo vital e a sobrevivência com dignidade.

Prof. Ângela Tinoco

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Nova Spielwiese em Bülach: espaço para convívio, futebol e regras de boa vizinhança

Nova Spielwiese em Bülach: espaço para convívio, futebol e regras de boa vizinhança


A partir do próximo dia 13 de setembro de 2025, os moradores do bairro Glasi Bülach passam a contar com um novo espaço de encontro e lazer: a Spielwiese, campo de jogos situado junto à casa Angelo. A inauguração, marcada para as 15 horas, será um momento de festa comunitária, com bolos preparados pela vizinhança, bebidas oferecidas, jogos para todas as idades e até um torneio de pétanca na praça Cornaz.

Mas para além da celebração, este novo espaço traz também novas regras de convivência. A Cooperativa de Habitação Glattal Zürich, promotora do projecto, sublinha que o futebol deverá ser jogado apenas na Spielwiese, deixando de ser permitido na praça Cornaz. Esta continuará a ser um local para crianças e brincadeiras, mas sem jogos de bola, decisão tomada para aliviar as tensões que repetidamente surgiam entre vizinhos devido ao ruído e à ocupação do espaço.

Diálogo e respeito como caminho

A cooperativa apela a todos os moradores para que falem com os seus filhos sobre os locais onde o futebol é autorizado, reforçando a importância de evitar conflitos. Caso surjam situações de barulho excessivo ou incomodidade, recomenda-se sempre a via do diálogo directo e sereno. No caso de crianças, o pedido é que a conversa seja feita também com os pais.

"Sabemos que nem sempre é fácil, mas é fundamental manter o respeito e a calma", pode ler-se no comunicado enviado aos moradores. "Dessa forma, muitos mal-entendidos podem ser esclarecidos e é possível encontrar soluções em conjunto."

Regras visíveis e segurança junto à linha férrea

A Spielwiese é de acesso público e terá afixadas regras simples para todos os utilizadores. No entanto, há preocupações adicionais de segurança: até ao final do ano deverá ser instalada uma rede de protecção na zona virada para a linha de comboio. Até lá, os moradores são chamados a vigiar para que nenhuma bola vá parar aos carris. A entrada na linha férrea é terminantemente proibida.

A plantação de árvores e arbustos será realizada no outono, dando ao novo espaço uma moldura verde que se integrará no bairro.

Um lugar para unir vizinhos

Mais do que um campo de jogos, a Spielwiese quer ser um lugar de encontro e união comunitária. A cooperativa lembra que a boa convivência nasce do respeito mútuo e do diálogo, sublinhando que as regras não são meras imposições, mas instrumentos para que todos possam desfrutar do espaço de forma equilibrada.

O convite está lançado: sábado, 13 de setembro, às 15 horas, no novo campo de jogos do Glasi Bülach.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

𝗦𝗢𝗕𝗥𝗔𝗗𝗘𝗟𝗢 𝗗𝗔 𝗚𝗢𝗠𝗔: O PARQUE AQUÁTICO QUE ENTROU NO PROGRAMA DO CHEGA

𝗦𝗢𝗕𝗥𝗔𝗗𝗘𝗟𝗢 𝗗𝗔 𝗚𝗢𝗠𝗔: O PARQUE AQUÁTICO QUE ENTROU NO PROGRAMA DO CHEGA

 

Em Sobradelo da Goma, na Póvoa de Lanhoso, o candidato do Chega, José Diego, prometeu um parque aquático. Disse-o de forma clara em entrevista à Revista Repórter X, garantindo até que a ideia dada por João Carlos “Quelhas” entraria no programa eleitoral. O Facebook anónimo Maria da Serra – Olhar crítico sobre a Póvoa de Lanhoso acrescenta que existe gravação e que o que já era verdade passou a ser impossível de negar.

Mas dentro do próprio partido começaram as contradições. Houve quem tentasse apagar a promessa, como se não tivesse sido feita. Na entrevista com João Carlos “Quelhas”, o deputado Filipe Melo, presidente da distrital do Chega, admitiu: sim, afinal o parque aquático está mesmo no programa eleitoral das autárquicas da Póvoa de Lanhoso.

No meio disto, apareceu um militante que chamou ao projecto megalómano, exagerado, e disse que a Póvoa tinha outras prioridades. Publicou comunicados, explicou-se, mas em vez de respeito recebeu retaliação: José Diego retirou-lhe a confiança política e Filipe Melo já fala em avaliação jurídica depois das eleições. O recado é simples, dentro do Chega quem tem alguma coisa a dizer deve fazê-lo dentro do partido para se chegar a um acordo. Se o fizer nas redes sociais para prejudicar o Chega, arrisca-se a ser expulso, pois os problemas devem resolver-se internamente, já que há muita maldade contra o partido e, dizem, há que evitar dar de comer aos jornalixos e TVslixos.

Entretanto, há também quem se meta no assunto sem saber do que fala, fulanos que atiram palavras ao ar sem ver o essencial: um parque aquático, bem pensado e com fundos europeus, pode trazer riqueza para Sobradelo da Goma e para todo o concelho. Pode ser uma forma de recuperar rapidamente o que Sobradelo da Goma perdeu na indústria do ouro e na agricultura.

E aqui está o verdadeiro problema. Durante anos, as autarquias gastaram milhões em foguetes, festas, concertos musicais de um dia, espectáculos de vaidade que nada deixaram. Dinheiro queimado em horas, sem retorno. Se essa fortuna tivesse sido investida num projecto sério, hoje a Póvoa de Lanhoso teria um pólo turístico, emprego para os jovens e comércio vivo. O PS de Frederico Castro também prometeu uma via circular quando sabia que não ia cumprir. O PSD de Fátima Alves não tem ideias. E a CDU está ali, mas não se percebe por que razão se apresenta às eleições autárquicas. O que é preciso são ideias para a Póvoa de Lanhoso, e quem ganhar que pegue nas boas ideias, como esta da barragem das Andorinhas, veja o que faz falta e procure apoio da União Europeia para avançar.

A União Europeia tem apoios para isso. Não se trata de pedir mais aos povoenses, trata-se de saber pedir bem, investir com cabeça e dar à freguesia uma obra que fique. A barragem das Andorinhas e a sua cauda no lugar das Duquesas é matéria-prima valiosa, e os terrenos estão ao abandono há anos. Com um projecto sério, dar-se-ia vida a Sobradelo da Goma e ao concelho da Póvoa de Lanhoso.

Moral da história: Sobradelo da Goma não precisa de piscinas de plástico para enganar eleitores, mas pode muito bem precisar de um parque aquático que traga futuro, se for feito com seriedade. O que não precisa, de certeza, é de festas de milhões, de foguetes que ardem no ar e de políticos que castigam quem tem coragem de pensar diferente.

autor: Quelhas

"SAUDÁVEL É DAR COM A MÃO ESQUERDA SEM QUE A DIREITA SAIBA"

"SAUDÁVEL É DAR COM A MÃO ESQUERDA SEM QUE A DIREITA SAIBA"


Na imagem vê-se um pedido de doação da organização HELVETAS, apelando à generosidade dos residentes suíços para fornecer água potável a populações em regiões assoladas pela seca. O apelo é comovente: uma menina a recolher água turva de um regato, uma outra a sorrir diante de uma torneira metálica, como quem diz “obrigado” antes de poder beber.

Mas há qualquer coisa que choca. Há qualquer coisa que desentoa.

Esta carta, impressa em boa qualidade e enviada em massa, pede apoio para resolver um problema que persiste desde que o mundo é mundo, o acesso à água potável, como se não existissem já orçamentos estatais, fundos internacionais e tecnologia suficiente para garantir esse direito. Fala-se de direitos humanos, mas a resposta oferecida continua a ser a caridade. A esmola disfarçada de solidariedade.

O texto diz:
"Por favor, abra hoje a torneira da água potável para os seres humanos nas regiões de seca."
E mais abaixo:
"Água limpa é um direito humano, em todo o mundo."

Direito, sim. Mas então por que é que só chega a quem recebe um envelope destes e decide dar uns francos?
Por que é que os direitos se aplicam apenas depois de uma campanha gráfica apelativa e uma transferência bancária?
E por que é que continuam a usar rostos de crianças pobres e africanas como se fossem rostos genéricos da miséria?
A miséria não é um continente, nem uma cor, nem um marketing visual.

Enquanto isso, aqui na Suíça, onde estas cartas são recebidas, há também quem viva sem água quente, quem tenha os seus direitos negados, quem enfrente o frio das instituições que fecham a porta aos mais frágeis. E não se imprime um postal por eles. Não se recolhem donativos por correio.

Sim, o acesso à água potável deve ser universal. Mas mais do que um apelo emocional, exige acção política, investimento real e redistribuição de recursos.
A HELVETAS pode ter boa intenção, mas não chega.
O mundo não precisa de mais pedidos de esmola. Precisa de justiça.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 9 de setembro de 2025

𝗦𝗢𝗕𝗥𝗔𝗗𝗘𝗟𝗢 𝗗𝗔 𝗚𝗢𝗠𝗔: O PARQUE AQUÁTICO QUE ENTROU NO PROGRAMA DO CHEGA

𝗦𝗢𝗕𝗥𝗔𝗗𝗘𝗟𝗢 𝗗𝗔 𝗚𝗢𝗠𝗔: O PARQUE AQUÁTICO QUE ENTROU NO PROGRAMA DO CHEGA

Em Sobradelo da Goma, na Póvoa de Lanhoso, o candidato do Chega, José Diego, prometeu um parque aquático. Disse-o de forma clara em entrevista à Revista Repórter X, garantindo até que a ideia dada por João Carlos “Quelhas” entraria no programa eleitoral. O Facebook anónimo Maria da Serra – Olhar crítico sobre a Póvoa de Lanhoso acrescenta que existe gravação e que o que já era verdade passou a ser impossível de negar.

Mas dentro do próprio partido começaram as contradições. Houve quem tentasse apagar a promessa, como se não tivesse sido feita. Na entrevista com João Carlos “Quelhas”, o deputado Filipe Melo, presidente da distrital do Chega, admitiu: sim, afinal o parque aquático está mesmo no programa eleitoral das autárquicas da Póvoa de Lanhoso.

No meio disto, apareceu um militante que chamou ao projecto megalómano, exagerado, e disse que a Póvoa tinha outras prioridades. Publicou comunicados, explicou-se, mas em vez de respeito recebeu retaliação: José Diego retirou-lhe a confiança política e Filipe Melo já fala em avaliação jurídica depois das eleições. O recado é simples, dentro do Chega quem tem alguma coisa a dizer deve fazê-lo dentro do partido para se chegar a um acordo. Se o fizer nas redes sociais para prejudicar o Chega, arrisca-se a ser expulso, pois os problemas devem resolver-se internamente, já que há muita maldade contra o partido e, dizem, há que evitar dar de comer aos jornalixos e TVslixos.

Entretanto, há também quem se meta no assunto sem saber do que fala, fulanos que atiram palavras ao ar sem ver o essencial: um parque aquático, bem pensado e com fundos europeus, pode trazer riqueza para Sobradelo da Goma e para todo o concelho. Pode ser uma forma de recuperar rapidamente o que Sobradelo da Goma perdeu na indústria do ouro e na agricultura.

E aqui está o verdadeiro problema. Durante anos, as autarquias gastaram milhões em foguetes, festas, concertos musicais de um dia, espectáculos de vaidade que nada deixaram. Dinheiro queimado em horas, sem retorno. Se essa fortuna tivesse sido investida num projecto sério, hoje a Póvoa de Lanhoso teria um pólo turístico, emprego para os jovens e comércio vivo. O PS de Frederico Castro também prometeu uma via circular quando sabia que não ia cumprir. O PSD de Fátima Alves não tem ideias. E a CDU está ali, mas não se percebe por que razão se apresenta às eleições autárquicas. O que é preciso são ideias para a Póvoa de Lanhoso, e quem ganhar que pegue nas boas ideias, como esta da barragem das Andorinhas, veja o que faz falta e procure apoio da União Europeia para avançar.

A União Europeia tem apoios para isso. Não se trata de pedir mais aos povoenses, trata-se de saber pedir bem, investir com cabeça e dar à freguesia uma obra que fique. A barragem das Andorinhas e a sua cauda no lugar das Duquesas é matéria-prima valiosa, e os terrenos estão ao abandono há anos. Com um projecto sério, dar-se-ia vida a Sobradelo da Goma e ao concelho da Póvoa de Lanhoso.

Moral da história: Sobradelo da Goma não precisa de piscinas de plástico para enganar eleitores, mas pode muito bem precisar de um parque aquático que traga futuro, se for feito com seriedade. O que não precisa, de certeza, é de festas de milhões, de foguetes que ardem no ar e de políticos que castigam quem tem coragem de pensar diferente.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

JOÃO CARLOS QUELHAS: A HORA DE MUDAR PORTUGAL É AGORA

JOÃO CARLOS QUELHAS: A HORA DE MUDAR PORTUGAL É AGORA:


Portugueses, residentes e emigrantes,
Dizei com verdade no coração:
Estais contentes com os governantes do passado?

Estais satisfeitos com Luís Marques Mendes, figura do PSD, partido do sistema, sempre fiel ao poder instalado? Com António José Seguro, também ele do sistema, apoiado pelos mesmos que conduziram Portugal à ruína? E com Gouveia e Melo, que serviu a Armada Portuguesa, mas que agora se apresenta apoiado pelos partidos e interesses de sempre?

Não viveram e sustentaram todos eles o mesmo sistema corrupto que esvaziou as aldeias, empobreceu as famílias, expulsou milhões de portugueses para o estrangeiro e destruiu o orgulho nacional?

Não será chegada a hora de mudar Portugal pelos residentes e pelos emigrantes?

Portugal precisa de um Presidente da República que não seja político, que seja isento, com ideias claras e conhecimento de vida real. Um Presidente que traga o povo para dentro de Belém, que convoque como assessores os conselheiros das comunidades, os deputados da emigração, os presidentes de câmara, das associações, dos sindicatos, a verdadeira representação popular.

Eu, Quelhas, emigrante português, homem livre, trabalhador, escritor, conhecedor das dores do povo, serei o melhor Presidente da República Portuguesa de sempre.

Mas para isso, preciso de vós.
Assinai o formulário para que eu possa reunir as 7 500 assinaturas exigidas por lei, e assim ser oficialmente nomeado como candidato à Presidência da República Portuguesa.

Portugal é de todos, e todos juntos o podemos mudar.
A coragem está em erguer a voz. A esperança está em assinar.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A arte une artistas em exposições no qual se rendem uns aos outros; A.fe

A arte une artistas em exposições no qual se rendem uns aos outros; A.fe

Biografia – Ana Maria Fernandes (A.fe)

Ana Maria Fernandes assina as suas obras artísticas como A.fe, um acrónimo que reflecte a sua identidade criativa. Desenvolvendo o seu trabalho a partir do seu estúdio domiciliário, A.fe tem participado activamente em exposições individuais e colectivas, tanto em Portugal como no estrangeiro.

Entre as suas participações mais recentes destacam-se exposições na Suíça (Art Basel), no Dubai (Hotel Pullman de Sarjah e Cultural Foundation, Sultan Bin Ali Al Owais, pela AvA Gallery), em Itália (Galeria Pina Vaticano, Roma), e em França (Carrousel du Louvre, Paris). Participou também na exposição virtual colectiva da Matos Gallery, de Espanha, bem como nas feiras Salon International d’Art Contemporain art3f, em Paris e Luxemburgo, pela AvA Gallery, e na Feira Internacional de Arte Contemporânea Art3f Madrid, pela Matos Gallery.

Em Portugal, o seu trabalho tem sido apresentado nas Simultâneas de Miguel Bombarda, em espaços como a Galeria REM Atelier Espaço Arte (Porto), a Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro (Águeda), a Biblioteca Municipal de Paredes, a Casa da Cultura de Paredes e, mais recentemente, na Galeria “A Galeria @Art” (Coimbra) e no Museu do Sexo (Porto).

Além da sua actividade como pintora, A.fe tem assumido também funções de direcção artística, tendo coordenado duas exposições internacionais sob o título EXPO INTERNACIONAL BOMBARDA SHOWCASE. É ainda membro activo do projecto cultural Amigos da Cultura de Paredes, onde coordena a oficina de pintura, uma iniciativa da Câmara Municipal de Paredes com mais de dois anos de existência.

Para além da criação artística, A.fe actua como comissária e curadora de arte, prestando serviços de assessoria cultural como freelancer. Desde 1 de Setembro de 2025, encontra-se formalmente registada como prestadora de serviços nas Finanças, reforçando a profissionalização da sua actividade no cenário artístico contemporâneo.

Imagens expostas aqui, ainda não apresentadas em público:

  • Eternidade Circular – Homenagem a Marisa Lis (Acrílico sobre tela, 70 cm x 70 cm)

  • Olhar Velado (Acrílico sobre tela, 60 cm x 100 cm)

  • Submerso no Silêncio (Acrílico sobre tela, 60 cm x 120 cm)


Revista Repórter X


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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

O meu ninho douro:

O meu ninho douro:



Estou sentado na minha varanda,
e a minha varanda é aquilo que eu quiser,
pode ser um bar onde bebo cerveja, vinho, água ou whisky a meu prazer.
Pode ser uma cozinha porque tem mesa de jantar
e posso saciar a fome e a sede sem hesitar.
Pode ser um dormitório e dormir num colchão de ar,
as minhas plantas são a decoração a encantar,
as cadeiras o meu descanso a desfrutar.

Posso disfrutar sozinho a meditar,
posso estar acompanhado da família a conversar,
e até podia convidar alguém para brindar,
mas não quero, é privado, é o meu cantinho a cuidar,
um cantinho com bom, lindo e prazeroso espaço a habitar.

Os aviões quase na cabeça a passar,
os comboios a 100 metros a soar,
barulho que atravessa o ar,
mas há silêncio das pessoas a descansar,
porque estão em maioria a repousar.

Está luar,
está fresquinho a encantar,
vejo a lua,
apanho losernas de sol a brilhar,
e até tenho de sair do lugar
quando de repente vem um ventaval e chuva torrencial a arfar,
que o tecto e a varanda de ferro não pode tapar.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

BESCHWERDE DRINGEND: Nicht autorisierte Dienste, missbräuchliche Forderung und Forderung nach korrigierter Rechnung


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DOAÇÕES FAMILIARES AINDA SUJEITAS A COBRANÇAS INDEVIDAS, CONTRA A LEI EM VIGOR DESDE 2004

DOAÇÕES FAMILIARES AINDA SUJEITAS A COBRANÇAS INDEVIDAS, CONTRA A LEI EM VIGOR DESDE 2004:


Apesar de existir há mais de vinte anos uma isenção clara e legal sobre doações entre familiares directos, continuam a surgir casos de contribuintes que, ao tentarem doar bens aos filhos, veem-se confrontados com a cobrança do chamado Imposto do Selo, à taxa de 10%, sem qualquer explicação, aviso ou verificação da legalidade do acto.

Em diversos casos que chegaram à redacção da Revista Repórter X, famílias que doaram imóveis ou outros bens aos seus filhos foram surpreendidas com a exigência de pagamento de imposto, mesmo tratando-se de transmissões claramente isentas por lei.
O mais grave é que, ao longo do processo, nenhuma das entidades envolvidas, nem balcões bancários, nem serviços de cartório ou registo, alertou para a existência dessa isenção. O cidadão comum, ao cumprir os passos formais, confia no sistema, mas acaba por pagar um valor que a lei não exige.

No fim, o que devia ser um acto de justiça familiar transforma-se numa armadilha fiscal.
E quando o erro chega às Finanças, o que lá entra, fica: o balcão não distingue peixe de rede, cobra tudo o que apanha, mesmo que seja um caso isento por natureza.
Quem quiser o que é seu, que prove, que escreva, que peça, se souber que tem esse direito.

A LEI É CLARA, MAS NÃO É DIVULGADA

Desde 1 de Janeiro de 2004, com a revogação do antigo imposto sobre sucessões e doações, a doação gratuita de bens entre certos familiares passou a estar isenta de Imposto do Selo, nos termos do artigo 6.º, alínea e), do Código do Imposto do Selo.

📌 Estão isentos de pagar imposto do selo:
Cônjuge ou unido de facto
Descendentes: filhos, netos, bisnetos
Ascendentes: pais, avós, bisavós

🏠 Abrange todos os bens:
Imóveis (casas, terrenos, lojas)
Dinheiro
Veículos
Participações sociais ou quotas em empresas
Outros bens transmissíveis

Fora destes graus de parentesco, aplica-se a taxa de 10% de Imposto do Selo, paga pelo beneficiário da doação.

PAGOU INDEVIDAMENTE? TEM DIREITO A RECLAMAR

A lei permite ao contribuinte que tenha pago indevidamente este imposto apresentar um pedido de revisão oficiosa junto da Autoridade Tributária, no prazo de quatro anos a contar da data do pagamento.

É um processo gratuito, e, em casos como estes, o reembolso deve ser integral, incluindo juros indemnizatórios.

A Revista Repórter X alerta os contribuintes para que:

Exijam explicações formais antes de pagar qualquer valor em contexto de doação;

Verifiquem o grau de parentesco e consultem o Código do Imposto do Selo;

Não aceitem como definitivo o que lhes dizem os balcões ou gabinetes sem confronto com a lei;

E, se tiverem pago, peçam a devolução, porque o dinheiro que o Estado recebe sem direito, é dívida moral a devolver.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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domingo, 7 de setembro de 2025

CRÍTICA DIRECTA À MANEIRA SUÍÇA DE FAZER “CARIDADE” QUEM PAGA AS CARTAS? QUEM RECEBE A ÁGUA?

CRÍTICA DIRECTA À MANEIRA SUÍÇA DE FAZER “CARIDADE”
QUEM PAGA AS CARTAS? QUEM RECEBE A ÁGUA?



Fica a pergunta pendurada no papel brilhante:
Quantos milhões de francos gastou a HELVETAS a imprimir, dobrar, ensacar e enviar cartas como esta, apelando à nossa generosidade?

Durante dias – não, semanas – as gráficas suíças trabalham em série, produzindo milhares, talvez milhões de cartas iguais. Envelope branco. Código QR. Nome personalizado. Texto emocional. Imagem de uma criança a sorrir na miséria. E tudo isso custa dinheiro. Muito dinheiro.

Afinal, quem paga essa conta?
Quem financia os contratos com gráficas, os serviços de design, os consultores de marketing, os analistas de impacto, os funcionários administrativos, os directores de comunicação, os gestores de projectos e os salários da sede em Zurique?

Somos nós.
Somos nós, contribuintes, que já financiamos com os nossos impostos parte das ONGs e das deduções fiscais.
Somos nós, doadores, que somos levados a acreditar que cinco francos mudarão uma vida no Sudão, quando talvez apenas um franco acabe por atravessar o mar.
E são eles, os estrategas da solidariedade corporativa, que vivem com salários estáveis, contas certas e água potável todos os dias, que continuam a gerir a miséria alheia como quem gere um negócio.

A questão central não é se devemos ajudar – devemos.
A questão é como se ajuda, com que transparência, e a quem chega realmente a ajuda.

Quantos cêntimos por cada franco doado vão mesmo comprar bombas de água?
Quantos ficam retidos em estruturas pesadas, conferências, flyers, viagens de avaliação e auditorias internas?
E quem fiscaliza tudo isto com independência?

Na Suíça, onde até as esmolas se contabilizam como deduções fiscais, é legítimo perguntar:
A caridade tornou-se numa indústria?
Se sim, que parte é ainda humanidade, e que parte é apenas lucro?

Esta carta da HELVETAS é mais do que uma súplica por água.
É um espelho. E cada um vê nele o que quiser.
Mas quem vê com olhos de ver, pergunta:
Será esta a forma mais digna de garantir o direito à água? Ou estamos apenas a perpetuar a dependência, com envelopes de luxo e campanhas de marketing de rosto escuro?

autor: Quelhas

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A CRÍTICA AO PARQUE AQUÁTICO E O FUTURO DA PÓVOA DE LANHOSO

A CRÍTICA AO PARQUE AQUÁTICO E O FUTURO DA PÓVOA DE LANHOSO:



Muito se falou, de forma apressada, depois da entrevista ao candidato do Chega, José Diego, à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, sobre a ideia de um parque aquático em SobradelodaGoma. Houve quem lhe chamasse fantasia, desperdício e até má gestão antecipada. Mas é preciso olhar para além da superfície.

Um parque aquático, bem pensado e bem localizado, seria um pólo de turismo, de emprego e de receitas a curto prazo. Atrairia visitantes de toda a região minhota e de fora, levando lá excursões da escola, lar de idosos, grupos e associações e famílias, dinamizaria o comércio local, fortaleceria a restauração e criaria oportunidades para os jovens que hoje partem por falta de alternativas. O dinheiro investido não se enterraria, voltaria multiplicado em riqueza e desenvolvimento.

Mas há uma condição essencial: não pode ser feito à custa do bolso dos povoenses, isto já se sabe. Este tipo de projecto exige fundos públicos estruturais, apoio europeu, parcerias bem desenhadas. Não se trata de pedir mais impostos, trata-se de investir em grande para colher em grande.

E aqui surge a verdadeira questão: durante décadas, os executivos gastaram milhões em passeios inúteis, foguetes, festas políticas, concertos com artistas de renome e espectáculos efémeros. Dinheiro que desapareceu em poucas horas ou dias, apenas para alimentar vaidades e campanhas. Isso sim, foi desperdício sem retorno.

Hoje, a discussão que importa não é se o parque aquático é fantasia, mas sim como pode ser realidade com seriedade. É dentro do partido que esse debate deve nascer, neste caso no Chega, com responsabilidade e visão, e não nas redes sociais, onde lavar roupa suja só serve para fragilizar a união e desacreditar quem devia defender os povoenses. O André Ventura expulsará todos aqueles que não sejam capazes de ter respeito. Sim, há direito de opinar, mas podia fazê-lo directamente ao candidato José Diego, candidato à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, ou ao Presidente da Distrital do Chega, Filipe Melo.

A Póvoa de Lanhoso não precisa de divisões, precisa de coragem para investir no futuro. Esta dica, dada na entrevista e que entrou finalmente para as propostas do candidato José Diego, foi bem vista por Filipe Melo. No entanto, a Repórter X disse e repete que esta ideia é de aproveitar. Seja quem vencer a Câmara, deve pensar nisso, pois trará retorno ao concelho da Póvoa de Lanhoso.

autor: Quelhas

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A Póvoa de Lanhoso não pode continuar a ser decidida por interesses fechados, por famílias, amigos e redes que operam à sombra do poder

A Póvoa de Lanhoso não pode continuar a ser decidida por interesses fechados, por famílias, amigos e redes que operam à sombra do poder:



Os destinos de Portugal e da Póvoa de Lanhoso não podem continuar a ser decididos por interesses fechados, por famílias, amigos e redes que operam à sombra do poder, escolhendo quem trabalha e quem prospera sem olhar pelo bem comum. Sempre assim foi, e muitos de nós percebemos cedo que a política, seja local ou nacional, não deve ser terreno de favores, mas de responsabilidade, justiça e serviço ao povo.

Na Póvoa de Lanhoso, terra de gente trabalhadora e de tradições que resistem ao tempo, sente-se cada dificuldade: a necessidade de um acesso rápido à auto-estrada, a criação de mais empresas e empregos, o apoio digno aos idosos e o cuidado com todas as famílias. É nesta terra que se percebe como o contacto direto com o povo, a atenção às suas necessidades e a compreensão das suas preocupações são fundamentais para uma política verdadeira. Só entra nas Misericórdias quem tem dinheiro ou padrinhos! 

O Quelhas, antigo candidato à Assembleia Municipal, manteve os olhos postos na Póvoa, conhecendo de perto cada freguesia e cada cidadão, atento às suas vozes e expectativas. É este contacto com a realidade local que lhe permitiu compreender que o cuidado com o próximo é também a base para servir Portugal. Não são apoios virtuais de apoio ao idoso e propaganda de notícias na internet aldrabadas que cuidam dos nossos.

Portugal precisa de líderes com virtudes sólidas: honestidade, competência, coragem e sensibilidade para ouvir, compreender e unir o país. O pré-candidato à Presidência da República Portuguesa, inspirado por estes princípios regionais e na emigração, demonstra que decisões transparentes e justas só se conseguem quando se conhece profundamente o sentir das comunidades. É esta ligação entre o local e o nacional que fortalece o país, garantindo que cada decisão em Lisboa reflita as necessidades de todas as regiões.

Queremos um futuro em que a Póvoa de Lanhoso e Portugal cresçam juntos, com oportunidades para todos, com famílias a viver com dignidade, jovens a encontrar emprego e educação, e idosos a receber o cuidado que merecem. Animais a ter um tecto. Cultivar as nossas terras. Só assim será possível construir uma liderança de união, justiça e serviço, que coloque o interesse público acima de tudo.

Prof. Ângela Tinoco

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sábado, 6 de setembro de 2025

ENTREVISTA AO DEPUTADO DR. FILIPE MELO, PRESIDENTE DA DISTRITAL DE BRAGA E CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VERDE

ENTREVISTA AO DEPUTADO DR. FILIPE MELO, PRESIDENTE DA DISTRITAL DE BRAGA E CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VERDE, PUBLICADA NA REVISTA REPÓRTER X, EDITORA SCHWEIZ, CONDUZIDA POR JOÃO QUELHAS.

PÓS E CONTRAS SOBRE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA

PÓS E CONTRAS SOBRE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA:



O pré-candidato à presidência da república disse que o professor, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, ao longo de dez anos de mandato escondeu muita coisa, só agora deu a entender que é islâmico, pois visitou e admirou o povo muçulmano, dialogou com a sua fé e acompanhou a sua cultura. Muitos perguntam se não se sente, de algum modo, um deles. Outros dizem que não, que apenas exerceu a diplomacia. 

E a dúvida permanece: 
terá sido silêncio ou ocultação, terá sido diálogo ou apenas presença protocolar?

Logo se ergue uma voz:
tens toda a razão, um presidente não deve esconder as suas afinidades. 

Mas outra voz responde:
então és um islamista que se ocultava, usaste o poder de presidente da república para te identificarem, por que não o disseste na propaganda política?

Do outro lado surge a defesa: 
não à xenofobia religiosa, não ao sionismo, porque isso é ideologia política e não fé. Também o cristianismo guardou silêncios e ocultou violências. O Daesh nasceu em 2009, um grupo terrorista disfarçado de muçulmanos, mas não é a religião que cria o terror, é a política da sombra. A verdade, como o azeite, não se afunda.

O cidadão islâmico de Portugal, emigrante na Suíça, declara: fiz o 25 de Abril de 1974, fui do PRP de Otelo Saraiva de Carvalho, sei o que é Liberdade. Eu, português, sou muçulmano, alhamdulillah, e não aceito que se queira destruir os portugueses pela fé. Na Suíça aprendi que tratar mal imigrantes é crime, e no entanto vejo emigrantes portugueses a desprezar imigrantes em Portugal, sobretudo muçulmanos. Vergonha, hipocrisia, o pior inimigo do emigrante português é muitas vezes o próprio português. 

E digo ainda: 
o Chega não é um partido político, é uma organização disfarçada que prossegue com voz de ódio, e André Ventura, à sua frente, alimenta essa chama.

E em contradição alguém contrapõe: 
falou-se apenas do presidente da república, ele pode ser o que quiser, menos cordeiro em pele emprestada. Dizes que o Chega é uma organização e que Ventura prossegue voz de ódio, mas também é verdade que André Ventura nasceu em 83, depois do 25 de Abril, nunca conheceu a PIDE e por isso é homem de Liberdade. 

Depois há a contradição:
Agora com o PS e PSD há uma PIDE moderna no qual tem os seus aliados, maioritariamente os pequenos partidos da direita, centro e alguns da esquerda.

Se te respeitam por ser islâmico é porque és bom homem, mas não esqueças que o terrorismo também se veste dessa religião quando é tomado por ideologia.

Uns dizem que visitar igrejas ortodoxas, evangélicas, católicas, sinagogas e mesquitas mostra abertura e boa vontade. Outros replicam que não concordam com mulheres de rosto tapado, nem com piscinas em que entram vestidas. Misturam-se alhos e bugalhos, cultura e tradição, fé e política.

E assim se cruzam as vozes: 
o pré-candidato, o cidadão islâmico, os que aplaudem, os que rejeitam, os que temem, os que defendem. Todos falam, ninguém tem toda a razão, e sobra apenas a inquietação de um povo que busca clareza e encontra contradição.

Com clareza, uns esforçam-se para mudar a teoria política a começar na isenção, a começar num presidente do povo e dos emigrantes que nunca foram defendidos, mas muitos falam muito, e não assinam o formulário para que o nosso pré-candidato passe a candidato oficial e, com ele, mudava Portugal; querem mais do mesmo, omissões, inverdades, discriminações e proveito próprio. 

autor: Quelhas 

joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt 

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