Número total de visualizações de páginas

Traductor de Português para outras línguas

Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Poema: Recordo-te pai, meu porto de abrigo

Recordo-te pai, meu porto de abrigo








Muitos anos passaram

Mas é como se fosse hoje.

Eras o meu apoio e o porto seguro

Um domingo especial para mim

Pela primeira vez saía como escuteiro

Mas tu, nesse domingo de festa

E como todos os dias, saíste primeiro

Caminhar, ler o jornal, saíste mais cedo.

Era festa em Medelo

Eu, a ansiedade e algum medo

Estalavam foguetes no ar

A música sentia-se em toda a aldeia

Momentos para recordar.

Era um domingo como tantos outros

Que na nossa vida passaram

Tu saíste primeiro, o futebol de manhã, querias ver

Partiste, sem nada dizer

Sem um adeus deixaste-nos a sofrer.

Fiquei sem o porto de abrigo, sem o meu apoio

 

Recordo-te pai
Foi há muitos anos, mas é como se fosse hoje
Aquele dia de verão
Quando voltaste, inerte frio, porquê?
Deixaste-nos na escuridão.

O nosso porto de abrigo, partiu tal como o nosso coração

Hoje, mais uma vez, passados tantos anos
A tua imagem recordo com carinho

Penso no muito que me deste

E muito mais nos querias dar

Porque partiste?
Pai, que por mim tanto sofreste

Para um dia me ver feliz

Quantas vezes também te fiz chorar
Mas Deus, assim não o quis
Não te pude mais abraçar.
A 23 de Agosto partiste, nesse dia quente de verão

O ano longínquo de 75 recordar

Apenas o teu sorriso e tua bondade podemos hoje lembrar
Quase 45 anos se passaram, tanto tempo sem ti
Não te podemos ver,

Fechando os olhos podemos-te imaginar
E no coração guardar o nosso porto de abrigo
MEU PAI

 

José Maria Ramada

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 15 de dezembro de 2024

Beatrice e o sonho do MiniGP: uma jovem portuguesa em crescimento

Beatrice e o sonho do MiniGP: uma jovem portuguesa em crescimento


Olá, mundo! Para quem ainda não me conhece, eu chamo-me Beatrice, sou portuguesa e moro em Lugano, no Cantão Ticino, na Suíça. Tenho uma grande paixão pela leitura, mas a minha grandíssima paixão são mesmo as motas. Por isso, o meu desporto é o MiniGP.
Este ano fiz o meu primeiro campeonato em Itália, que terminou com a última prova no passado domingo, 24-11-2024, onde terminei a corrida no terceiro posto. Durante o campeonato fiz duas vezes o terceiro lugar, o que me permitiu terminar o campeonato no quarto lugar, num campeonato onde contávamos com 19 pilotos. Este grande resultado deixa-me muito motivada e confiante para o próximo ano de competição.
Agora, o trabalho passa pela parte logística: contactar os meus actuais patrocinadores para perceber se pretendem continuar comigo para o próximo ano de 2025 e também tentar encontrar outros patrocinadores que se queiram juntar à minha família desportiva para o próximo ano.
Para 2025, participarei no mesmo campeonato em que estive este ano, mas também estamos a pensar em participar num segundo campeonato que se chama OHVALE CUP. Além disso, poderemos ter a oportunidade de participar em algumas corridas do Europeu, mas apenas se assim entendermos e se o orçamento o permitir.
Treino todos os fins-de-semana porque o meu grande objectivo e sonho é correr a nível mundial. Durante este ano, tive a oportunidade de treinar de 7 a 14 de Julho com a equipa Locco Racing Team de Torino, em Itália, onde estive todos os dias a treinar, a dormir e a comer na pista. Aprendi muito a nível técnico e teórico e senti-me muito mais confortável em cima da moto.
No dia 19 de Julho, das 19h00 às 23h00, estive presente no centro Juve de Torino, onde me apresentei e dei a conhecer melhor no mundo do desporto motorizado, sempre com a equipa Locco Racing Team. Durante essa mesma semana de treinos, tive um pequeno acidente – coisas normais neste desporto. Felizmente, não me aconteceu nada, mas a minha mota ficou muito maltratada. Como todo o material e peças têm um custo elevado, agora estamos a tentar recuperar tudo o que se possa aproveitar.
Além do desporto, antes destes treinos, tive as merecidas férias da escola e dos treinos, numa viagem a Portugal com a família. Com muito orgulho, levei uma revista para cada uma das minhas avós, mantendo assim o contacto com a minha família e as minhas raízes portuguesas. A leitura é um hábito que me acompanha e que me ajuda não só na vida, mas também no desporto e na comunicação com a família em Portugal.
Desde os 9 anos, treino regularmente na pista da TCS de Rivera, no Ticino, na Suíça, e também em pistas como Busca (Turim) e Tazio Nuvolari, em Cervesina (Milão). Em Fevereiro de 2024, estive em Espanha, entre os dias 13 e 16, num convite da escola 511 Riders Experience em Altea Benidorm (Valência).
O meu sonho é competir mundialmente no MotoGP, integrando a equipa feminina Team Angeluss na Moto3. Para alcançar este objectivo, enfrento desafios financeiros e, por isso, lanço um apelo às empresas que queiram apoiar-me: podem colocar os vossos logotipos na minha mota BEA88, no meu fato de corrida ou no reboque do carro que transporta o equipamento.
Um agradecimento especial aos meus patrocinadores que tornaram este primeiro ano possível: AL74, PR Pulizie e Risanamenti, Santosom, Capit, Fastlap e à Revista Repórter X. Não posso deixar de agradecer às escolas que continuam a ensinar-me a ser a piloto que sou: RR44, 511 Riders Experience e Locco Racing Team.
O meu lema é: “RODA PUNHO”. Muito obrigada a todos e até breve nas pistas!

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Deputado José Dias Fernandes destaca compromisso com a diáspora portuguesa e reforça defesa dos emigrantes

Deputado José Dias Fernandes destaca compromisso com a diáspora portuguesa e reforça defesa dos emigrantes



O deputado José Dias Fernandes, do partido Chega, enviou uma nota à Revista Repórter X destacando a sua presença em vários eventos recentes da comunidade portuguesa em França e na Suíça.

No dia 7 de Dezembro, esteve no jantar da "Associação do Fiel Amigo O Bacalhau" de Paris, uma confraternização que contou com a presença de diversos grupos de pára-quedistas. 

No dia 14 de Dezembro, marcou presença no jantar de Natal da mesma associação, realizado em Saint-Maur-des-Fossés.

Já no dia 15 de Dezembro, participou no almoço de Natal da comunidade portuguesa de Gentilly, Sacré-Cœur de Paris, na companhia da Embaixadora e actual Cônsul-Geral de Paris, Mónica Sales Lisboa.
 
Durante o evento, o deputado reafirmou o seu compromisso com os emigrantes, defendendo que “em Portugal tem de se entender, de uma vez por todas, que nós, os emigrantes, também somos portugueses, como os que lá residem”.

Depois da sua participação num evento na Suíça dia 30 de Novembro, a convite do escritor Quelhas, onde abordou assuntos sociais relevantes para a diáspora, o deputado junto-se a mais quatro diplomatas, também convidados para o evento, com discurso social, para aprofundarem o conhecimento sobre a realidade dos emigrantes desprotegidos. 

José Dias Fernandes mantém-se firme entre os emigrantes e a Assembleia da República, fazendo chegar questões que outros políticos nunca quiseram abordar.

O deputado do Chega tem-se mostrado incansável na sua missão, destacando-se como uma voz activa na defesa dos emigrantes. Pela sua dedicação, merece ser reconhecido com uma medalha de honra por demonstrar que os emigrantes não são pessoas de terceira classe social, mas sim uma mais-valia financeira para Portugal.
 
Reforçou ainda a necessidade de acudir aos mais desfavorecidos, assegurando que os direitos da diáspora sejam respeitados e valorizados pelo Governo português.

Quelhas, escritor

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 14 de dezembro de 2024

Os doces e pratos tradicionais de Natal em Portugal

Os doces e pratos tradicionais de Natal em Portugal...


O Natal português é sinónimo de mesa farta, onde os sabores tradicionais variam de região para região, mas mantêm o espírito acolhedor e festivo desta época. Entre carnes assadas, doces irresistíveis e frutos secos, a gastronomia natalícia reflete a riqueza cultural do país.

Doces de Natal Tradicionais
Os doces assumem um papel especial nesta celebração, com receitas que atravessam gerações:

Formigos: Uma sobremesa típica do Norte, feita com pão, mel, frutos secos, vinho do Porto e especiarias.
Aletria: Doce feito com massa fina, cozida em leite aromatizado com limão e canela, muito apreciada em todo o país.
Filhozes: Massa frita, levemente doce e aromatizada com laranja ou aguardente, comum no Alentejo e no Norte.
Rabanadas: Fatias de pão embebidas em leite, passadas por ovo e fritas, polvilhadas com açúcar e canela, típicas do Norte.
Pão de Ló: Um bolo simples e esponjoso, com destaque para as versões húmidas de Ovar e Alfeizerão.
Figos Secos: Uma tradição intemporal, muitas vezes recheados com nozes ou servidos com mel.
Nozes e Pinhões: Frutos secos indispensáveis que dão crocância e sabor às mesas natalícias.
Leite Creme: Sobremesa cremosa, coberta com uma crosta de açúcar queimado.
Arroz Doce: Feito com arroz cozido em leite, açúcar, limão e canela, sendo polvilhado com desenhos delicados.
Pudim: O clássico pudim de ovos, cremoso e coberto com caramelo, é presença obrigatória em muitas famílias.
Carnes e Pratos Principais
Além dos doces, o Natal é marcado por pratos principais que aquecem as mesas de Norte a Sul:

Cabrito Assado: Muito apreciado no Norte e no Centro, é preparado lentamente no forno, temperado com alho, louro e vinho.
Borrego Assado: Um prato tradicional servido em diversas regiões, especialmente no Alentejo, acompanhado de batatas assadas.
Peru Recheado: Influenciado por tradições estrangeiras, o peru assado com recheio é uma das carnes mais populares no Natal português.
Bacalhau Cozido: Na consoada, o bacalhau com batatas, couves e ovo é o prato principal que simboliza simplicidade e tradição.
Conclusão
A mesa de Natal em Portugal é uma celebração de sabores, onde doces como aletria, rabanadas e filhoses se juntam aos pratos principais de bacalhau, cabrito, borrego e peru, sem esquecer os frutos secos como nozes, figos e pinhões. Cada receita é um reflexo do cuidado e do amor partilhado nesta época tão especial, tornando o Natal uma celebração única que une famílias de Norte a Sul e nas Ilhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Manipulation bei der obligatorischen Krankenversicherung

Manipulation bei der obligatorischen Krankenversicherung


In der Schweiz ist die obligatorische Krankenversicherung als Krankenkasse oder Assurance Maladie bekannt. Sie unterliegt dem Bundesgesetz über die Krankenversicherung (LAMal) und deckt einen erheblichen Teil der grundlegenden medizinischen Kosten. Allerdings regeln die Versicherungen nicht das Bundesgesetz, es gibt viele Inkohärenzen und einen Mangel an Professionalität seitens weniger qualifizierter oder sogar böswilliger Mitarbeiter, die im Auftrag des Systems handeln, in dem sie möglicherweise zusätzliches Geld durch Abrechnungen verdienen, wie zum Beispiel durch den Verkauf von Versicherungen, Versicherungsabrechnungen oder das Ablehnen von Zahlungen für die allgemeine Gesundheit der Versicherten, wodurch sie viel Geld sparen. Darüber hinaus nutzen sie Korrekturen an alten Rechnungen als Tricks und fehlerhafte Abrechnungen, sodass wir weiterhin 10% Franchise zahlen, nachdem wir die 300 Franken erreicht haben, plus die 700 Franken, was insgesamt 1.000 Franken ergibt. Ja, es gibt Manipulationen durch die Versicherungen, wir wissen nicht, wen wir dafür verantwortlich machen sollen, wir geben dem allgemeinen System die Schuld, da dies das System aller Versicherungen ist.

Hauptmerkmale:

1. Obligatorische Versicherung
Alle Einwohner der Schweiz sind verpflichtet, eine Grundversicherung bei einer Krankenkasse abzuschließen. Die Versicherungsgesellschaften sind privat, aber der Basisplan bietet eine standardisierte Deckung, unabhängig von der Versicherungsgesellschaft.

2. Franchise
Die Franchise ist der feste Betrag, den der Versicherte jährlich für medizinische Ausgaben zahlen muss, bevor die Krankenkasse mit den Kosten übernimmt. Es gibt verschiedene Optionen für die Franchise, die zwischen 300 und 2.500 Franken pro Jahr variieren. Die niedrigste zulässige Franchise beträgt 300 Franken für Erwachsene.

3. Selbstbehalt
Nachdem der Versicherte den jährlichen Franchise-Betrag erreicht hat, zahlt er weiterhin 10% der medizinischen Kosten, bis ein jährliches Höchstlimit von 700 Franken für Erwachsene erreicht ist.

Beispiel: Wenn Sie hohe medizinische Kosten haben, zahlen Sie nach Erreichen der Franchise von 300 Franken weitere 10% der verbleibenden Kosten, bis Sie die zusätzlichen 700 Franken erreichen, was insgesamt 1.000 Franken jährlich im schlimmsten Fall ergibt.

4. Gesamte Zahlung bis zur Franchise
Der Versicherte trägt die gesamten medizinischen Kosten, bis der gewählte Franchise-Betrag erreicht ist (z. B. 300 Franken). Erst danach übernimmt die Versicherung einen Teil der Kosten.

Zusammenfassung mit Ihrem Beispiel:

Wenn Sie eine Franchise von 300 Franken haben, zahlen Sie:

100% der medizinischen Kosten, bis Sie die 300 Franken erreichen.

Danach zahlen Sie 10% der zusätzlichen Kosten bis zu einem Höchstbetrag von 700 Franken jährlich.

Auf diese Weise beträgt die maximale jährliche Ausgabe für einen Erwachsenen mit einer Franchise von 300 Franken insgesamt 1.000 Franken (300 + 700).

Nach Erreichen des maximalen Selbstbehalts von 700 Franken (10%) übernimmt die Versicherung 100% der zusätzlichen Kosten, die unter den obligatorischen Krankenversicherungsplan (LAMal) fallen.

Klare Zusammenfassung:

1. Franchise (300 Franken):
Der Versicherte zahlt 100% der Ausgaben bis zu den 300 Franken jährlich.

2. Selbstbehalt (10%) bis 700 Franken:
Nach der Franchise zahlt der Versicherte 10% der zusätzlichen Kosten bis zu einem Höchstbetrag von 700 Franken jährlich.

3. Nach den 700 Franken:
Wenn der Versicherte das Limit von 700 Franken Selbstbehalt erreicht, übernimmt die Versicherung 100% der zusätzlichen Kosten.

Praktisches Beispiel:

Wenn Ihre jährlichen Ausgaben 2.000 Franken betragen:

Erste 300 Franken: zahlen Sie vollständig (Franchise).

10% der verbleibenden 1.700 Franken: zahlen Sie 170 Franken, aber da das Limit 700 Franken beträgt, ist der Höchstbetrag, den Sie zusätzlich zahlen müssen, 700 Franken.

Weitere Kosten über diesem Betrag: Die Versicherung übernimmt 100%.

Maximaler Jahresbetrag für den Versicherten:

Mit einer Franchise von 300 Franken zahlt der Versicherte maximal:

300 Franken (Franchise) + 700 Franken (Selbstbehalt) = 1.000 Franken jährlich.

Dieses Verständnis wird von vielen Versicherten in der Schweiz geteilt. Das System, obwohl standardisiert und obligatorisch, wird oft als korrupt und missbräuchlich angesehen und erzeugt Frustration aufgrund der hohen Kosten und der Art und Weise, wie die Versicherungen arbeiten. Die Krankenkassen haben viele unprofessionelle Mitarbeiter, sowohl bei der Versicherungsgesellschaft als auch in den Büros, viele davon sind Studenten ohne Ausbildung.

Wie bereits erwähnt:

Wer häufige Ausgaben für Medikamente, Arztbesuche und Tests hat, erreicht schnell die Franchise von 300 Franken.

Bei Gesamtausgaben von zum Beispiel 7.000 Franken jährlich werden die ersten 300 Franken vollständig bezahlt, und die 10% auf die verbleibenden 6.700 Franken (670 Franken) bringen den Versicherten an das Höchstlimit von 700 Franken Selbstbehalt.

Das heißt, in einem Szenario von 7.000 Franken jährlichen Ausgaben zahlt der Versicherte:

300 Franken (Franchise)

700 Franken (10% der verbleibenden Kosten, bis zum Höchstlimit)

Gesamtkosten für den Versicherten: 1.000 Franken jährlich.

Das Problem:

Wer chronische Probleme oder häufige medizinische Bedürfnisse hat, erreicht schnell dieses jährliche Limit von 1.000 Franken, während die Krankenkassen weiterhin von den hohen monatlichen Prämien profitieren.

Darüber hinaus versuchen die Versicherungen weiterhin, Kosten zu senken, indem sie bestimmte Behandlungen ablehnen oder vorherige Genehmigungen verlangen, was die Belastung der Versicherten erhöht.

Kritik am System:

Viele glauben, dass die Krankenkassen übermäßig profitieren, da die obligatorische Krankenversicherung in der Theorie gerechter und zugänglicher für medizinische Versorgung sein sollte. Mit hohen Prämien und starren jährlichen Grenzen zahlt derjenige, der am meisten braucht, immer mehr.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Pré-Candidato João Carlos Veloso Gonçalves precisa de apoio logístico e estratégico para sucesso nas Presidenciais

Pré-Candidato João Carlos Veloso Gonçalves precisa de apoio logístico e estratégico para sucesso nas Presidenciais

João Carlos Veloso Gonçalves, também conhecido como autor Quelhas, seria o melhor candidato à presidência da República Portuguesa, apoiado pelo Chega. O Almirante, por outro lado, é visto como o indivíduo mais improvável de sempre, pertencente ao grupo de pessoas que contribuíram para a morte de milhares durante a pandemia de Covid-19, devido à má administração das vacinas e às regras excessivas, que levaram muitos a desenvolver problemas psicológicos irreversíveis.

 

O pré-candidato à presidência, “Quelhas”, destacou-se como um dos críticos mais vocalizados do Almirante, com uma postura realista e direta nas suas observações. Embora muitas figuras políticas e cidadãos também tenham expressado críticas ao Almirante, a voz de Quelhas se tornou uma das mais ouvidas na disputa política, especialmente pela sua abordagem franca e sem rodeios.

 

Entre os críticos, incluiu-se um deputado do Círculo da Europa, que partilhou da mesma insatisfação, embora com uma postura menos incisiva. A crítica ao Almirante não se limita a estas duas figuras: uma onda crescente de desaprovação reflete a insatisfação generalizada com a sua liderança.

 

Quelhas, além de ser uma das vozes mais destacadas nesta crítica, segue firme na sua pré-candidatura à presidência. A sua visão para o futuro do país, com foco nos direitos dos emigrantes e na justiça social, continua a ganhar força, e ele promete ser um candidato ativo na luta por mudanças estruturais no sistema político português.

 

Fundador da Revista Repórter X, dedicada à defesa dos direitos dos emigrantes e dos mais desfavorecidos, Quelhas defende os direitos humanos, a proteção das mães que perderam os filhos para instituições e os lesados na área da saúde, especialmente na Suíça. Ao longo da sua trajetória, tem desenvolvido um trabalho constante para dar voz aos mais necessitados. Defende incansavelmente os valores da justiça, igualdade e transparência, sempre acreditando que é possível um futuro melhor.

 

Gouveia e Melo foi contactado por André Ventura, presidente do Chega, há cerca de um ano, para encabeçar a candidatura à presidência da República Portuguesa, mas o Almirante ainda não sabe qual caminho seguir. Para Quelhas, ele será influenciado tanto pelo PS quanto pelo PSD, com o Chega sendo a sua terceira escolha, que não se concretizará a menos que surjam mais propostas.

 

André Ventura tem na manga a hipótese de ser ele próprio o candidato à presidência da República. Contudo, sabe-se que nas últimas eleições presidenciais, André não obteve um grande apoio e, se tentar novamente, poderá fragilizar o Chega. A terceira e mais acertada hipótese seria escolher o pré-candidato independente, Quelhas, que defende os emigrantes e os direitos humanos e quer mudar as mentalidades políticas.

 

Quelhas pode influenciar a votação em massa na emigração e propõe que o governo permita o voto eletrónico, assim como a possibilidade de os pré-candidatos conseguirem as 7.500 assinaturas por meio de um formulário eletrónico. Ele acredita que a modernização do sistema eleitoral e a experiência do voto eletrónico nas presidenciais de 2026 seria uma medida vantajosa.

 

Um Presidente da República deve ser do povo, estar com o povo e apoiar os mais frágeis, porque os endinheirados não precisam de apoios nem conselhos. São os pobres e os que enfrentam dificuldades que necessitam de mais atenção e de um presidente capaz de ouvir e dialogar com o governo. Portanto, Quelhas é o candidato certo: tem a voz, o ouvido e a determinação para mudar as mentalidades políticas.

 

O Chega, sem saber o que quer, descartou o Almirante, acusado de várias falhas, e a maior pressão vem do pré-candidato emigrante, que vive na Suíça. O partido agora se volta para Pedro Santana Lopes, que afirmou ser independente, embora ligado há bandeira laranja. No entanto, João Carlos Veloso Gonçalves, "Quelhas", sempre foi da bandeira rosa, mas independente há muitos anos e continua sendo a última opção para apoio do Chega.

 

Embora inicialmente tenha rejeitado ser a terceira opção, Quelhas mudou de ideia, acreditando que o apoio do Chega pode levá-lo à vitória. Ele acredita que, ao ser representado por uma força política, mesmo sendo independente, conquistará o apoio massivo dos emigrantes, que atualizarão o seu recenseamento e votarão em peso.

 

O Partido MAS propôs que Quelhas apoiasse o possível candidato deles, uma vez que também defendem a emigração. No entanto, Quelhas recusou essa proposta. Ele deixou claro que aceitaria ser candidato por qualquer força política, desde que o trabalho de logística e promoção fosse assegurado. Embora o Chega agora esteja na mira, o MAS não voltou a falar sobre o assunto.

 

Assim, Quelhas permanece firme na sua intenção de ser a voz ativa dos emigrantes, sem comprometer os seus princípios, e pronto para assumir a candidatura, independentemente do apoio partidário, desde que se garantam as condições necessárias para a sua eleição.

 

Principais factos do Propósito de Quelhas:

  • Defende os direitos humanos, como o caso dos "lesados" na Suíça que lutam contra instituições do estado devido a invalidez permanente ou absoluta.
  • Combate a retirada de "crianças" por instituições suíças a pais desfavorecidos, como mães solteiras ou divorciadas.
  • Defende a eliminação da dupla tributação, que obriga os emigrantes a pagar impostos tanto no país de origem como no país de acolhimento.
  • Advocacia para que os portugueses residentes no estrangeiro possam pagar os impostos apenas uma vez, e que a tributação dos Residentes Não Habituais seja revista.
  • Propõe um presidente mais ativo, que dialogue com governantes e revise leis que afetam os emigrantes, incentivando o diálogo para combater problemas fiscais e outros.
  • Defende a criação de mais conselheiros e deputados para os emigrantes, com maior proximidade às comunidades.
  • Apoia a criação de órgãos jurídicos para ajudar emigrantes e proteger contra corrupção.
  • Propõe a simplificação de processos consulares e o aumento do apoio a funcionários consulares, melhorando as suas condições salariais.
  • Defende o fim da imunidade política e a responsabilização dos políticos por atos ilícitos.
  • É contra o aborto, mas a favor da eutanásia, ambos com regras rigorosas e acompanhamento profissional.
  • Luta pela igualdade de tratamento para todos os emigrantes das ex-colónias em Portugal e por um sistema de saúde e educação melhor para todos.
  • Defende a implementação de um salário mínimo europeu, superior ao praticado em Portugal e nas suas ilhas.
  • Aumentar o número de deputados representando emigrantes, com mais conselheiros na Europa e Fora da Europa, divididos por regiões.
  • Apoiar os Conselheiros das Comunidades Portuguesas a terem as mesmas regalias que os Deputados pela Europa e Fora da Europa.
  • Criar um órgão dentro ou fora do Consulado para ajudar em questões jurídicas e proteger os emigrantes contra corrupção.
  • Informar os emigrantes sobre os planos do governo para os futuros reformados e resolver problemas fiscais.
  • Valorizar a autoestima profissional dos funcionários consulares e das embaixadas, especialmente em termos salariais.
  • Colocar professores mais perto da área de residência dos emigrantes e melhorar salários.
  • Reduzir horas de espera nas consultas de urgência e centros médicos, aumentar o número de cuidadores e lares para a terceira idade.
  • Aumentar o acesso à habitação e ajudar aqueles que não podem pagar rendas caras.
  • Aumentar a segurança com mais policiamento nas ruas.
  • Acabar com o imposto automóvel IUC de automóveis parados e de coleção e com o IMI.
  • Simplificar a plataforma de agendamento online para atos consulares, camarários e finanças.
  • Implementar medidas fiscais para facilitar o retorno dos emigrantes pensionistas a Portugal.
  • Exigir a criação de um salário mínimo europeu de 1.300 euros para Portugal e Ilhas.
  • Acabar com os privilégios e mordomias dos Deputados Europeus.
  • Apoiar e acompanhar os chefes dos postos consulares na sua gestão.
  • Exigir que os desempregados no Fundo-Desemprego e as pessoas inscritas na Segurança Social trabalhem horas extraordinárias na limpeza de estradas, caminhos e associações humanitárias.
  • Por fim aos fogos usando leis aplicáveis a quem tiver culpa, quem manda e quem faz os incêndios.
  • Acabar com a Guerra na Ucrânia e no Hamas, não dando ajudas para incentivo ao ódio e à guerra com dinheiros para comprar armamentos.
  • Apoiar a Comunicação Social na diáspora com verbas governamentais.
  • Defender a igualdade de tratamento para todos os imigrantes das ex-colónias em Portugal.

 

Atenciosamente,

Prof. Ângela Tinoco
Directora, Revista Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rui Alves / Banda 7ª Arte

Rui Alves / Banda 7ª Arte

 

Aconselhamos o espectáculo de Rui Alves a solo e/ ou com a Banda 7ª Arte, com ou sem camião palco.

 

O Artista Rui Alves é um artista conceituado no mundo dos espectáculos, músico, compositor e professor de crianças especiais. Profissionalmente, Rui Alves é professor licenciado em Português e Francês, Mestrado em Supervisão de Professores e pós-graduado em Ensino Especial. Lecciona no ensino oficial português na área da sua especialização, desde 1994.

Rui é muito conhecido nos EUA, Canadá, Austrália, França e Suíça, entre outros. Numa entrevista dada ao Repórter X, falou nos grandes sucessos em Cassete e CD, na época em que nas feiras semanais só se ouvia Rui Alves e Quim Barreiros, artistas da moda naquela altura e que hoje ainda resistem com muita popularidade, pelos artistas genuínos que são, pelas músicas populares e brejeiras.

 

Pelas vozes inconfundíveis. Pela presença em palco. Pelo instrumento que tocam, o acordeão e pela voz autêntica, que acompanham nas festas e romarias.

 

Rui Alves, em 2018, lançou um CD “A Dança da Velhinha” com originais e uma música inédita do director da revista repórter X, escritor e autor Quelhas, “Eu sou Esquisito”. Com sucesso nos Karaokes, nas rádios e até na TV, tema que deu no jornal das 8 na TVI, numa peça com o Presidente da República Portuguesa, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Rui Alves edita na Discotoni. No CD é inconfundível o género que diferencia este artista, os ritmos, as palavras, a crítica social e o humor intrínseco à vasta obra de Rui Alves, que conta com mais de 800 temas registados na Sociedade Portuguesa de Autores. Rui Alves instrumentou variadíssimas Letras do amigo Quelhas e a acrescentar ao seu espólio, arranjou mais uma música popular portuguesa, “Minho em festa / Corri o Minho de Lás a Lés” no qual já está também com sucesso. Todo o trabalho é efectuado no estúdio pessoal do artista, que foi dando largas à sua criatividade, para compor as letras e arranjos musicais.

Rui Alves participou várias vezes em solidariedade com a Gala da Revista Repórter X.

 

APRENDA A TOCAR CONCERTINA:
DVD 1 Aprender Concertina = 20 euros + 5€ de portes dos correios

DVD 2 Aprender Concertina = 20 €uros + 5 € de portes dos correios, 

DVD 3 Aprender Concertina = 20 euros + 5€ de portes de correios 
(se forem os três juntos só paga os portes uma vez.)

 

DVD1 - aprender Acordeão + Livro = 20 euros + 5 € portes correios

CD,s Rui Alves a 5 €
DVD com Banda ao vivo a 10 €

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Manipulação nos seguros de saúde obrigatório:

Manipulação nos seguros de saúde obrigatório:


Na Suíça, o seguro de saúde obrigatório é conhecido como Krankenkasse ou assurance maladie. Ele é regido pela Lei Federal do Seguro de Saúde (LAMal) e cobre uma parte significativa das despesas médicas básicas. Só que as seguradoras não regem a Lei Federal, há muita incoerência, falta de profissionalismo por parte de funcionários menos qualificados ou maliciosos a mando do sistema, no qual o valor extra que provavelmente recebem em faturação, como vendas de seguros, faturação de seguros ou negativas de pagamentos para a saúde comum dos segurados, lhes permite poupar muito dinheiro. Além disso, utilizam correções nas faturas antigas como artimanhas e contas mal feitas, pelas quais continuamos a pagar os 10% de franquia, depois de atingirmos os 300 francos pagos, mais os 700 francos, o que totaliza 1.000 francos. Há, de facto, manipulação por parte das seguradoras. Não sabemos quem culpar, culpamos o sistema em geral, porque este é o sistema de todas as seguradoras.

Principais características:

1. Seguro obrigatório
Todos os residentes na Suíça são obrigados a ter um seguro básico de saúde (Grundversicherung) junto de uma Krankenkasse. As companhias de seguro são privadas, mas o plano básico tem cobertura padronizada, independentemente da seguradora.

2. Franquia (Franchise)
A franquia é o valor fixo que o segurado deve pagar anualmente pelas despesas médicas antes que a Krankenkasse comece a comparticipar nos custos. Existem opções de franquia que variam entre 300 e 2.500 francos suíços anuais. A franquia mais baixa permitida é de 300 francos para adultos.

3. Comparticipação (Selbstbehalt)
Após atingir o valor da franquia anual, o segurado continua a pagar 10% das despesas médicas, até um limite máximo anual de 700 francos para adultos.

Exemplo: Se tiver despesas médicas elevadas, ao atingir a franquia de 300 francos, pagará mais 10% dos custos restantes até atingir os 700 francos adicionais, totalizando 1.000 francos anuais no pior cenário.

4. Pagamento total até atingir a franquia
O segurado paga na totalidade todos os custos médicos até atingir o valor da franquia escolhida (por exemplo, 300 francos). Apenas após este valor a seguradora comparticipa.

Resumo com o seu exemplo:

Se tiver uma franquia de 300 francos, pagará:

100% dos custos médicos até atingir os 300 francos.

Após isso, pagará 10% dos custos adicionais até um máximo de 700 francos anuais.

Deste modo, a despesa máxima anual para um adulto, com uma franquia de 300 francos, será de 1.000 francos no total (300 + 700).

Depois de atingir o limite máximo de 700 francos de comparticipação (10%), a seguradora cobre 100% das despesas adicionais que estejam dentro do plano básico de seguro obrigatório (LAMal).

Resumo claro:

1. Franquia (300 francos):
O segurado paga 100% das despesas até atingir os 300 francos anuais.

2. Comparticipação (10%) até 700 francos:
Depois da franquia, o segurado paga 10% dos custos adicionais até um máximo de 700 francos anuais.

3. Depois dos 700 francos:
Quando o segurado atinge o limite de 700 francos de comparticipação, a seguradora cobre 100% das despesas adicionais.

Exemplo prático:

Se as suas despesas anuais forem 2.000 francos:

Primeiros 300 francos: paga na totalidade (franquia).

10% dos restantes 1.700 francos: paga 170 francos, mas como o limite é 700 francos, o máximo adicional que pagará será 700 francos.

Restantes custos acima desse valor: a seguradora cobre 100%.

Limite máximo anual para o segurado:

Com uma franquia de 300 francos, o máximo que o segurado pagará será:

300 francos (franquia) + 700 francos (comparticipação) = 1.000 francos anuais.

A percepção é partilhada por muitos segurados na Suíça. O sistema, apesar de padronizado e obrigatório, muitas vezes torna-se corrupto e abusivo, gerando frustração devido aos custos elevados e à forma como as seguradoras operam. A Krankenkasse tem muitos funcionários pouco profissionais, quer na venda de seguros, quer nos escritórios, muitos dos quais são estudantes sem formação.

Como referiu:

Quem tem despesas frequentes em medicação, consultas e exames atinge rapidamente a franquia de 300 francos.

Com despesas totais de, por exemplo, 7.000 francos anuais, os primeiros 300 francos são pagos na totalidade, e os 10% sobre os restantes 6.700 francos (670 francos) levam o segurado ao limite máximo de 700 francos de comparticipação.

Ou seja, num cenário de 7.000 francos de despesas anuais, o segurado paga:

300 francos (franquia)

700 francos (10% dos restantes custos, até ao limite máximo)

Custo total para o segurado: 1.000 francos anuais.

O problema:

Quem tem problemas crónicos ou necessidades médicas frequentes atinge rapidamente este limite anual de 1.000 francos, enquanto as Krankenkassen continuam a beneficiar dos prémios mensais elevados.

Além disso, as seguradoras ainda tentam reduzir despesas ao negar certos tratamentos ou ao exigir autorizações prévias, aumentando o desgaste dos segurados.

A crítica ao sistema:

Muitos consideram que as Krankenkassen lucram excessivamente, pois o seguro de saúde obrigatório, em teoria, deveria ser mais equilibrado, garantindo acessibilidade e justiça no acesso aos cuidados médicos. Contudo, com prémios elevados e limites anuais rígidos, quem mais precisa acaba sempre por pagar mais.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Tertúlia “Os Judeus no Noroeste Transmontano: 300 anos a resistir à Inquisição”

Tertúlia “Os Judeus no Noroeste Transmontano: 300 anos a resistir à Inquisição”


Por Jorge José Alves Ferreira

No dia 14 de Dezembro de 2024, sábado, pelas 21h00, a Livraria Traga-Mundos, em Vila Real, acolhe a tertúlia “Os Judeus no Noroeste Transmontano: 300 anos a resistir à Inquisição”, apresentada por Jorge José Alves Ferreira.

A presença judaica no Noroeste transmontano remonta ao final do século XIII, com as primeiras judiarias instaladas em localidades como Bragança, Chaves, Mogadouro e Monforte de Rio Livre. Durante o século XV, novas comunidades judaicas surgiram em Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta, Mesão Frio, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vila Real e noutras localidades da região.

Contudo, no início de Dezembro de 1496, foi decretada a expulsão de judeus e mouros do reino de Portugal, encerrando um longo período de tolerância religiosa. Muitos judeus convertidos ao cristianismo continuaram, em segredo, a praticar a sua fé, levando à criação da Inquisição, que marcou quase 300 anos de perseguição e medo. Os cristãos-novos, acusados de judaizar, enfrentaram repressões severas, muitas vezes com perda de bens e da própria vida, culminando em execuções públicas, como as fogueiras.

Apesar das adversidades, muitos judeus resistiram e preservaram, no mais profundo do seu ser, as tradições e a religião dos seus antepassados. Até às primeiras décadas do século XX, ainda havia sinais da presença judaica em Vila Real, onde Artur Carlos de Barros Basto, através da sua Obra do Resgate, procurou revitalizar comunidades judaicas.

A tertúlia promete ser uma conversa enriquecedora sobre esta herança histórica, convidando à reflexão sobre a resistência e resiliência das comunidades judaicas no Noroeste transmontano.

Local: Livraria Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Endereço: Rua Miguel Bombarda, 24-26-28, Vila Real, Portugal
Contacto: 259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos na Livraria Traga-Mundos:

17 de Dezembro de 2024, terça-feira, pelas 21h00: Tertúlia poética “Respigos e Rebuscos” por José Alves Ribeiro.
18 de Dezembro de 2024, quarta-feira, pelas 21h00: + Poesia [por Colectivo Penêdo] #24 (evento mensal).
02 de Janeiro de 2025, quinta-feira, pelas 21h00: TL – tertúlia de leituras #81 (evento mensal).
A Livraria Traga-Mundos continua a afirmar-se como um espaço de cultura, memória e partilha no coração do Douro.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

LUXEMBURGO PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA

LUXEMBURGO
PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA


Estarei no Luxemburgo, entre os dias 13 e 15 de dezembro, para participar em encontros e iniciativas da comunidade portuguesa.

No dia 13, reúno com o Cônsul-Geral de Portugal, Jorge Cruz, para falar de questões de relevância para a comunidade portuguesa, visito um comércio português em Differdange e participo na Assembleia Geral da Associação de Pais de Pétange. 

No dia 14, tenho encontro com presidente do CASA, José Trindade, para discutir a situação que a associação atualmente atravessa. À noite tenho um encontro com os militantes e simpatizantes da Secção do PS no Luxemburgo, que tem uma nova direção, presidida por Joe Gomes.

No dia 15, tenho um encontro com o coordenador do Ensino de Português no Benelux, Joaquim Prazeres.

Assembleia da República, 12 de dezembro de 2024



 Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O Chega não sabe o que quer. O Almirante foi descartado devido às acusações que enfrentou, e a maior pressão veio do pré-candidato à presidência, que atualmente reside na Suíça.

O Chega não sabe o que quer. O Almirante foi descartado devido às acusações que enfrentou, e a maior pressão veio do pré-candidato à presidência, que atualmente reside na Suíça. 

Agora, o Chega está a olhar para Pedro Santana Lopes, mas este afirmou que a sua bandeira era laranja, embora tenha sido eleito pela Câmara como independente. No entanto, o João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como Quelhas, sempre foi associado à cor rosa, mantendo a sua independência há muitos anos, sendo agora a última opção para receber o apoio do Chega. A verdade é que o pré-candidato emigrante, no início, afirmou que nunca seria a terceira opção, mas mudou de ideia. Acredita que a falta de apoio de outras forças políticas pode ser vantajosa, pois acredita que o apoio do Chega poderia levá-lo à vitória. Concorrer sem uma força política forte poderia resultar em abafamento da sua candidatura, mas, ao ser representado por uma força política, mesmo mantendo a sua independência, acredita que todos os emigrantes vão colocar o seu recenseamento em dia e votar em massa, prometendo ser um fenómeno que vai além das suas propostas.

As propostas incluem:

  • Aumentar o número de deputados para cada país com mais emigrantes.
  • Defender mais conselheiros nas comunidades da Europa e fora dela, com maior autonomia e proximidade.
  • Apoiar os conselheiros das comunidades para que tenham as mesmas regalias que os deputados da Europa e do resto do mundo.
  • Ser um Presidente da República mais ativo, dialogando com outros governantes e revendo leis e acordos que afetam os emigrantes.
  • Criar um órgão dentro ou fora do consulado para apoiar em questões jurídicas e proteger os emigrantes de corrupção.
  • Informar os emigrantes sobre os planos do governo para os reformados e resolver problemas fiscais.
  • Melhorar a proximidade entre os emigrantes e os Conselheiros, Embaixadas e Consulados.
  • Valorizar a autoestima profissional dos funcionários consulares e melhorar os seus salários.
  • Colocar professores mais perto das áreas de residência dos emigrantes e melhorar os salários.
  • Reduzir as horas de espera em consultas de urgência e centros médicos, aumentar o número de cuidadores e lares de terceira idade.
  • Aumentar o acesso à habitação e apoiar aqueles que não podem pagar rendas elevadas.
  • Aumentar a segurança com mais policiamento nas ruas.
  • Eliminar o imposto automóvel (IUC) de veículos parados ou de coleção, bem como o IMI.
  • Simplificar a plataforma de agendamento online para atos consulares, camarários e fiscais.
  • Implementar medidas fiscais para facilitar o retorno dos emigrantes pensionistas a Portugal.
  • Criar um salário mínimo europeu de 1.300 euros para Portugal e as suas Ilhas.
  • Acabar com os privilégios dos deputados europeus.
  • Apoiar e acompanhar a gestão dos chefes dos postos consulares.
  • Defender a imunidade política e as posições sobre o aborto e a eutanásia, ambos com regras rigorosas e acompanhamento profissional.
  • Garantir que os desempregados no fundo de desemprego e os inscritos na Segurança Social trabalhem horas extraordinárias em atividades de limpeza de estradas e apoio a associações humanitárias.
  • Combater os incêndios com leis mais rigorosas contra quem for responsável.
  • Fim da Guerra na Ucrânia e apoio à paz, sem financiar armamentos.
  • Apoiar a comunicação social da diáspora com verbas governamentais.
  • Defender a igualdade de tratamento para todos os imigrantes das ex-colónias em Portugal.

João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como Quelhas, continua a sua missão de dar voz aos emigrantes, ao povo e à justiça social, promovendo mudanças significativas para um futuro melhor.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Reunião dos Conselheiros das Comunidades Portuguesas: uma voz forte pela emigração

Reunião dos Conselheiros das Comunidades Portuguesas: uma voz forte pela emigração

Os cinco Conselheiros das Comunidades Portuguesas (CCP), pela Suíça, Áustria e Itália reuniram-se para participar numa reunião plenária na Assembleia da República Portuguesa em Lisboa. O encontro, que decorreu nos dias 8, 9 e 10 de Outubro de 2024, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, contou com o discurso de António Guerra, Conselheiro das comunidades portuguesas, que representou as três nações. 

 

Este encontro contou com a presença do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro e com o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, José Cesário. Este plenário também foi marcado pela presença de figuras importantes, como o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas e os deputados pela Europa, Paulo Pisco do PS e José Dias Fernandes do Chega, entre outros, que representam um passo importante para reforçar a representação dos emigrantes e discutir os desafios que enfrentam. A Assembleia teve como objectivo discutir questões relevantes para as comunidades portuguesas no estrangeiro.

 

O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), criado pela Lei nº 66-A/2007, actuou como órgão consultivo do Governo, em questões relacionadas com as comunidades portuguesas no estrangeiro, emitindo pareceres sobre legislação e políticas que afectassem os cidadãos portugueses fora de Portugal. Os Conselheiros, eleitos por cidadãos portugueses residentes no exterior, desempenharam um papel fundamental na emissão de pareceres e recomendações sobre políticas de emigração. O CCP era composto por até 90 membros, eleitos pelos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro, e o seu mandato tinha a duração de quatro anos. Com a recente eleição de 76 conselheiros em 52 círculos eleitorais, a voz das comunidades portuguesas ficou mais forte do que nunca.

 

Deveres e direitos dos Conselheiros: Os conselheiros tem a responsabilidade de comparecer às reuniões, participar nas votações e cooperar com as comunidades portuguesas. Além disso, tinham o direito de intervir nos debates e solicitar esclarecimentos ao Governo.

 

O CCP reuniu-se em plenário uma vez por mandato e realizou reuniões extraordinárias quando necessário. Esta estrutura visou assegurar a representação e a voz das comunidades portuguesas no estrangeiro.

 

António Guerra, Conselheiro das Comunidades, destacou a importância da representação activa dos Conselheiros na defesa dos interesses dos emigrantes, sublinhando o problema do RNH Residentes Não Habituais. Este ponto foi também reforçado pelo deputado José Dias Fernandes, do Chega, que também abordou a mensagem em diálogo pela revista Repórter X. Pois que a comunicação Social sabe e compreendem melhor os problemas da emigração do que muitos deputados, para além dos Conselheiros, incluindo os que representavam as comunidades na Europa.

 

A revista Repórter X, é uma voz atuante na defesa dos direitos dos emigrantes, anunciou a organização de duas noites de fado, agendadas para os dias 29 e 30 de Novembro de 2024, em colaboração com o Club Amigos do Gândara e a Associação Portuguesa de Arbon. O evento conta com a presença de ilustre António Pinto Basto, ícone vivo do Fado de Lisboa e músicos reconhecidos, contribuindo para a promoção da cultura portuguesa no exterior. Juntamos o útil ao agradável e convidamos também para o Show da noite de fado, os Conselheiros da Comunidades Portuguesas na Suíça, os Deputados pelo Círculo da Europa, do PS e do Chega e convidados especiais para poderem trocar ideias nesses espaços numa hora adequada e debater os principais problemas dos emigrantes na Suíça.

Adicionalmente, a revista expressou preocupação com as questões que afectavam os emigrantes, como a situação com a SUVA e a AI/IV-Invalidez, alertando para a necessidade de tratar adequadamente as doenças, as lesões e indemnizações a que os cidadãos tem direito. Debater também o problema da retirada de crianças para a Kesbe, instituição suíça, que deixa os pais mais carenciados desolados. Falar sobre o duplo imposto sobre riqueza que paga o terceiro imposto acima dos 200 mil brutos de riqueza. O apelo à mobilização das pessoas afectadas pelo sistema geral suíço era urgente, assim como a crítica a práticas de corrupção que prejudicam os emigrantes e as suas famílias.

 

Os Conselheiros das Comunidades Portuguesas, através do seu trabalho no CCP, são essenciais para garantir que a voz dos emigrantes seja ouvida e que as suas necessidades sejam atendidas. O diálogo contínuo entre a Comunicação Social, os Conselheiros, Os Consulados, as Embaixadas, as Comunidades, o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e o Governo português e o presidente da República, é crucial para fortalecer os laços com os portugueses no estrangeiro e assegurar que os seus direitos sejam respeitados no país de acolhimento, no qual temos de dialogar com os políticos locais.

 

Para mais informações sobre a revista Repórter X e as suas iniciativas, os interessados foram incentivados a entrar em contacto.

 

Para mais informações sobre o trabalho do Conselho e as suas competências, os interessados puderam consultar o site oficial ou entrar em contacto com as missões diplomáticas e consulares de Portugal.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial