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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

À atenção da Segurança Social – Portugal - Suíça

À atenção da Segurança Social – Portugal - Suíça:


Senhores,

Venho por este meio expor a situação de extrema dificuldade e injustiça que se atravessa no cálculo e pagamento da pensão de uma cidadã portuguesa que contribuiu durante quarenta anos entre Portugal e Suíça, sendo a maior parte em Portugal.

Ao longo deste período, a beneficiária cumpriu rigorosamente com os seus deveres contributivos, mas actualmente depara-se com um sistema que, na prática, bloqueia o acesso aos valores devidos. Portugal tem enviado para a Suíça cheques referentes à pensão por invalidez, porém estes chegam em nome do Citibank, instituição que já não processa tais cheques, colocando os fundos em risco de fraude ou bloqueio devido à antiquação do método de pagamento. Apesar de tal situação ter sido comunicada pelo contribuinte, foi ignorada. Mesmo quando se envia a documentação correcta para regularizar dos pagamentos a Portugal, os atrasos persistem, fazendo com que novos cheques continuem a chegar à Suíça, consumindo tempo e energia em telefonemas repetitivos e infrutíferos. Foi declarado que, enquanto a situação não for regularizada, os cheques continuarão a ser enviados, mesmo sabendo que não são levantados e nem depositados, replicando o mesmo problema que se verifica em território português.

Foram enviados documentos do banco, incluindo o IBAN do banco português, para permitir transferência directa, dado que a beneficiária se encontra na Suíça. Também foi solicitado que a Segurança Social local, em Portugal, verificasse a microfilmagem relativa à beneficiária, a fim de localizar registos de descontos ainda não contabilizados, que penalizam directamente a beneficiária. Até ao momento, não houve resposta formal sobre a microfilmagem, mas por telefone foi informado que estão a verificar o assunto.

No que respeita ao complemento, este foi solicitado à Suíça, mas ainda não há resposta. Portugal, por sua vez, informou que não concede o complemento, alegando que a beneficiária teria de residir em Portugal. Isto significa que, vivendo na Suíça, não há direito ao complemento, o que consideramos injusto. Contudo, pelos acordos bilaterais, a Suíça tem a obrigação de solicitar ou assegurar o complemento a Portugal, independentemente da residência da beneficiária, pois nãopode haver discriminação.

Para agravar a situação, a contabilização do valor do cônjuge no cálculo da pensão demonstra uma injustiça flagrante. O cônjuge pode não existir por divórcio, falecimento ou outras circunstâncias; pode estar desempregado ou vir a ficar, tornando a prática de conjugar rendimentos totalmente inadequada e discriminatória. Muitas pessoas veem-se forçadas a pedir o divórcio para poderem assegurar um valor mais alto da pensão. Por vezes, face às despesas habituais, a renda de casa, alimentação, vestuário e outros custos essenciais e ao valor insuficiente da pensão, algumas pessoas acabam por considerar ou cometer suicídio, uma consequência directa desta injustiça social.

A soma das pensões deveria garantir um valor digno de sobrevivência, mas o montante actual, cerca de mil euros, é insuficiente para manter uma vida condigna, embora a beneficiária tenha conseguido viver até agora com dignidade, graças ao seu trabalho e à ajuda da família durante os dois anos em que esteve na SUVA sem receber.

Solicitamos, portanto, uma revisão imediata do processo, a regularização dos pagamentos atrasados e que se garanta que o cálculo da pensão não dependa de situações variáveis do cônjuge, assegurando justiça, transparência e dignidade ao beneficiário, bem como que se respeite a obrigação da Suíça de solicitar o complemento a Portugal, de acordo com os acordos bilaterais.

Sem outro assunto de momento, subscrevo-me com consideração,

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Bülach, Schweiz, ein Integrationsprogramm in Bewegung

Bülach, Schweiz, ein Integrationsprogramm in Bewegung:


Das Arbeits- und Integrationsprogramm „Der Reissverschluss“, eine Initiative der Stadt Bülach, hat sich zum Ziel gesetzt, Sozialhilfeempfänger in den Arbeitsmarkt zu integrieren, indem es ihnen reale Beschäftigung und Unterstützung bei der Suche nach neuen Möglichkeiten bietet. Doch seine Präsenz auf den Strassen der Stadt offenbart eine andere, praktische und sichtbare Seite des Programms: handwerkliche Arbeit und städtische Dienstleistungen.

An einem jüngeren Tag wurde ein Transporter des Reissverschlusses fotografiert, wie er Menschen mit Reinigungsmaterialien absetzte, bereit, Aufgaben zu übernehmen, die von städtischer Instandhaltung bis zur Reinigung öffentlicher Flächen reichen. Auf einem anderen Bild waren Freiwillige zu sehen, wie sie die Glasscheiben einer Bushaltestelle säuberten – ein Beispiel für die Vielfalt der Tätigkeiten, an denen die Teilnehmenden beteiligt sind.

Ein Gespräch mit dem Fahrer des Transporters zeigte, dass er trotz seiner Rolle im Programm zusätzlich im Militärdienst steht, was dem Gemeinschaftsdienst eine gewisse Disziplin und Organisation verleiht.

Der Reissverschluss, mitgeleitet von Elisabeth Walder und Mirco Walser, präsentiert sich als eigenständiger Partner, der Produkte und Dienstleistungen anbietet – von handwerklicher Arbeit über Recycling bis hin zum Velomanagement. Die Teilnehmenden entwickeln dabei nicht nur berufliche Fähigkeiten, sondern leisten auch einen sichtbaren Dienst an der Stadt.

Dieses Bild der Programmaktivitäten wirft Fragen auf über das Gleichgewicht zwischen Arbeitsintegration und Gemeindearbeit: Einerseits ermöglicht es den Teilnehmenden, Erfahrungen zu sammeln und sichtbar zu werden, andererseits werden sie Aufgaben ausgesetzt, die oft von Freiwilligenarbeit und externer Disziplin geprägt sind, wie sie etwa der militärische Hintergrund des Fahrers mit sich bringt.

Das Programm arbeitet mit festgelegten Arbeitszeiten und individuell vereinbarten Beratungen, bleibt aber zugleich offen für die Gemeinschaft, indem es Produkte und Dienstleistungen anbietet, die von allen Bürgern in Anspruch genommen werden können. So tritt der Reissverschluss nicht nur als soziales Projekt auf, sondern als aktiver Akteur im urbanen Gefüge von Bülach, wo Arbeit, Integration und Sichtbarkeit sich täglich kreuzen.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rendimentos até 1177 euros ficam isentos de retenção na Madeira, confirma Autoridade Tributária

Rendimentos até 1177 euros ficam isentos de retenção na Madeira, confirma Autoridade Tributária:


A revista Repórter X recebeu, através de comunicação oficial da Autoridade Tributária, a Circular n.º 5/2025, de 22 de agosto, que estabelece as novas tabelas de retenção na fonte de IRS aplicáveis exclusivamente na Região Autónoma da Madeira, nos meses de agosto e setembro de 2025.

Estas tabelas entram em vigor apenas na Madeira e não têm qualquer efeito para o território continental ou Açores. Resultam da redução extraordinária das taxas gerais do IRS e visam ajustar as retenções ao rendimento acumulado no ano, corrigindo excessos praticados desde janeiro.

De acordo com a informação recebida, os principais pontos são:

Isenção total de retenção para rendimentos mensais até cerca de 1177 euros.

Benefício real no rendimento líquido para trabalhadores e pensionistas, em função da nova progressividade das tabelas.

Exemplos práticos: um trabalhador dependente, casado e com dois filhos, com salário bruto de 2000 euros, poderá poupar até 205 euros por mês; já um pensionista com reforma de 1194 euros beneficiará de uma poupança de cerca de 61 euros.

Carácter temporário: as tabelas vigoram apenas em agosto e setembro, com impacto directo nos recibos de vencimento e pensões desses meses.


As novas taxas aplicam-se automaticamente pelas entidades patronais e pelo Centro Nacional de Pensões, não exigindo qualquer procedimento adicional por parte dos contribuintes.

É um alívio momentâneo no peso fiscal, uma lufada de ar que, embora breve, devolve dignidade a quem trabalha e a quem já deu a sua vida ao serviço do país.


Nota final:
os imigrantes residentes na Região Autónoma da Madeira continuam a ser tratados como cidadãos de segunda, sem acesso a direitos iguais aos portugueses locais, mesmo em medidas que deveriam ser universais e de justiça social.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rendimentos até 1177 euros ficam isentos de retenção na Madeira, confirma Autoridade Tributária

Rendimentos até 1177 euros ficam isentos de retenção na Madeira, confirma Autoridade Tributária:


A revista Repórter X recebeu, através de comunicação oficial da Autoridade Tributária, a Circular n.º 5/2025, de 22 de agosto, que estabelece as novas tabelas de retenção na fonte de IRS aplicáveis exclusivamente na Região Autónoma da Madeira, nos meses de agosto e setembro de 2025.

Estas tabelas entram em vigor apenas na Madeira e não têm qualquer efeito para o território continental ou Açores. Resultam da redução extraordinária das taxas gerais do IRS e visam ajustar as retenções ao rendimento acumulado no ano, corrigindo excessos praticados desde janeiro.

De acordo com a informação recebida, os principais pontos são:

Isenção total de retenção para rendimentos mensais até cerca de 1177 euros.

Benefício real no rendimento líquido para trabalhadores e pensionistas, em função da nova progressividade das tabelas.

Exemplos práticos: um trabalhador dependente, casado e com dois filhos, com salário bruto de 2000 euros, poderá poupar até 205 euros por mês; já um pensionista com reforma de 1194 euros beneficiará de uma poupança de cerca de 61 euros.

Carácter temporário: as tabelas vigoram apenas em agosto e setembro, com impacto directo nos recibos de vencimento e pensões desses meses.


As novas taxas aplicam-se automaticamente pelas entidades patronais e pelo Centro Nacional de Pensões, não exigindo qualquer procedimento adicional por parte dos contribuintes.

É um alívio momentâneo no peso fiscal, uma lufada de ar que, embora breve, devolve dignidade a quem trabalha e a quem já deu a sua vida ao serviço do país.


Nota final: 
os imigrantes residentes na Região Autónoma da Madeira continuam a ser tratados como cidadãos de segunda, sem acesso a direitos iguais aos portugueses locais, mesmo em medidas que deveriam ser universais e de justiça social.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A VIDA NA SUÍÇA

A VIDA NA SUÍÇA


A vida na Suíça é, à primeira vista, um relógio sem falhas. Tudo funciona, tudo parece limpo, tudo parece certo. Mas por detrás da pontualidade dos comboios, da calma dos lagos e da pureza do ar, há um mundo feito de regras rígidas, silêncios densos e uma exigência quase cruel de perfeição.

Aqui, não há margem para o erro. Tudo é medido, pesado, contabilizado. A vida suíça recompensa quem não falha, mas pune com frieza quem tropeça. E quando se cai, raramente há mãos estendidas. Há antes protocolos, formulários e silêncio.

O SISTEMA SOCIAL

Na Suíça, o Estado é mínimo. A assistência social existe, mas não é confiável nem humana. O seguro de saúde é obrigatório, mas privado, e quem não consegue pagá-lo torna-se, lentamente, um marginal do sistema. Não há consultas gratuitas, nem urgências acessíveis sem seguro válido. Quem precisa de ajuda deve primeiro provar que merece. E, muitas vezes, nem isso basta.

A lógica é simples: és responsável pela tua vida até ao fim. 
Foste despedido? 
Problema teu. 
Estás doente há meses? 

Deves arranjar forma de te curar sem pesar ao Estado. Ficaste com sequelas de um acidente? 

As seguradoras discutirão durante anos quem te deve o quê. E durante esse tempo, sobrevives. Se puderes.

O TRABALHO

O trabalho na Suíça é o altar moderno. Tudo gira em torno da produtividade. As pausas são cronometradas, os erros não são esquecidos, e o currículo é analisado como se fosse um processo judicial. Um dia de baixa médica sem justificação suficiente pode custar o emprego.

Os salários são, sim, altos, mas os custos acompanham. Renda, alimentação, transportes, saúde: tudo exige cálculo, contenção e estabilidade. Muitos trabalham a vida inteira sem jamais conseguir comprar casa.

A VIDA PRIVADA

Na Suíça, não se invade o outro. Isso parece respeito, mas é também distância. Os vizinhos vivem paredes-meias sem nunca trocarem uma palavra. Falar alto na rua é visto como grosseria. Convidar alguém para casa é gesto raro.

Para os estrangeiros, isto pode parecer frieza. E é. A integração na Suíça não se faz com festa, faz-se com silêncio e anos de prova. Aprender a língua, conhecer os costumes, respeitar as regras. E mesmo assim, serás sempre “de fora”.

A ORDEM

Há ordem, sim. Mas é uma ordem vigiada. Lavandarias com horários escritos, caixotes do lixo que não admitem erro, silêncio obrigatório a partir das 22 horas. Há avisos, há multas, há denúncias anónimas. O controlo é feito pelos próprios vizinhos, que anotam e reportam.

A liberdade existe, mas tem um molde. Quem vive fora desse molde sente-o todos os dias, nas pequenas tensões, nos olhares julgadores, nas cartas de advertência deixadas na caixa do correio.

A BELEZA

E, no entanto, há beleza. Há montanhas que cortam o fôlego, aldeias onde tudo parece um presépio, ruas sem lixo, comboios que cruzam vales como se voassem. Há segurança, paz e ordem. Ninguém te rouba o telemóvel no eléctrico. As crianças vão sozinhas para a escola.

A paisagem é um consolo. A natureza é sagrada. E o tempo parece andar mais devagar, para quem pode pagar por esse sossego.

CONCLUSÃO

Viver na Suíça é como viver numa caixa de vidro. Vês tudo com nitidez, ouves pouco, tocas com cuidado. Tens espaço para respirar, desde que não respires fora do ritmo.

É uma terra onde se vive bem, mas apenas se se encaixar no molde, se se suportar o frio humano e se tiver meios para pagar todos os bilhetes deste comboio de luxo.

Quem chega à Suíça com esperança, que venha também com paciência, coragem e um plano. Porque aqui, até a dignidade é um contrato.


Queres me falar de; “qualidade de vida suíça”, diz-me o rumo, e sigo contigo.

autor: Quelhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Bülach, Suíça, um programa de integração em movimento

Bülach, Suíça, um programa de integração em movimento


O Arbeits und Integrations-Programm “Der Reissverschluss”, iniciativa da cidade de Bülach, propõe-se a integrar pessoas beneficiárias de assistência social no mercado de trabalho, oferecendo-lhes emprego real e apoio na procura de novas oportunidades. Contudo, a sua presença nas ruas da cidade revela outro lado do programa, mais prático e visível: o trabalho manual e de serviços urbanos.

Num dia recente, uma carrinha do Reissverschluss foi fotografada a largar pessoas equipadas com materiais de limpeza, prontas para desempenhar tarefas que vão desde a manutenção urbana até a limpeza de superfícies públicas. Noutra imagem, voluntários eram vistos a limpar os vidros de uma estação de Bus, demonstrando a variedade de tarefas em que os participantes se envolvem.

A conversa com o motorista da carrinha revelou que, apesar do serviço estar ligado ao programa, ele participa no serviço militar, trazendo disciplina e organização para o trabalho comunitário.

O Reissverschluss, co-liderado por Elisabeth Walder e Mirco Walser, apresenta-se como parceiro autónomo, oferecendo produtos e serviços que vão do trabalho manual à reciclagem, passando pela gestão de bicicletas. Os participantes, ao mesmo tempo que desenvolvem competências profissionais, prestam um serviço visível à cidade.

Este retracto das actividades do programa levanta questões sobre o equilíbrio entre integração laboral e trabalho comunitário: se, por um lado, permite aos participantes adquirir experiência e visibilidade, por outro, expõe-os a tarefas físicas que muitas vezes dependem de voluntariado e disciplina externa, como a trazida pelo serviço militar do motorista.

O programa funciona com horários definidos e consultas individuais agendadas, mantendo-se aberto à comunidade através de produtos e serviços que qualquer cidadão pode requisitar. O Reissverschluss surge assim não apenas como um programa social, mas como um actor ativo no tecido urbano de Bülach, onde trabalho, integração e visibilidade se cruzam diariamente.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O ESTADO EXCLUI OS SEUS PRÓPRIOS SERVIDORES: QUEM JÁ LÁ TRABALHA É POSTO FORA COMO SE NUNCA TIVESSE EXISTIDO

O ESTADO EXCLUI OS SEUS PRÓPRIOS SERVIDORES: QUEM JÁ LÁ TRABALHA É POSTO FORA COMO SE NUNCA TIVESSE EXISTIDO


A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) publicou, com a frieza de quem preenche tabelas e assina despachos em série, a lista provisória de candidatos excluídos do concurso para a carreira de Inspeção e Auditoria Tributária e Aduaneira. Entre os nomes varridos do processo, encontram-se trabalhadores que já prestam serviço à própria instituição, muitos deles há largos anos, alguns há décadas. Foram apagados com um clique, como se nunca ali tivessem estado.

A justificação? 
Falta de habilitação académica formal.
A realidade? 
Experiência acumulada, competência comprovada, dedicação a um Estado que agora os rejeita sem pudor.

Trabalhadores internos, com provas dadas, foram excluídos por não apresentarem o curso certo ou o diploma com o nome certo. E, no entanto, todos os dias continuam a executar tarefas que muitos recém-licenciados ainda nem compreendem. São estes que formam os mais novos, corrigem os erros dos chefes, seguram os sistemas. Agora, o Estado diz-lhes que não servem. Que não são qualificados. Que a sua existência vale menos que um papel timbrado.

Isto não é selecção, é limpeza.

Pessoas com mais de cinquenta anos, que já deram tudo, vêem-se empurradas para o desemprego ou para o desespero. O Estado escolhe ignorar o conhecimento feito na prática, a memória viva da instituição, o profissionalismo que não se aprende nos manuais.
É a tecnocracia fria a matar o mérito verdadeiro.

O regulamento diz que o concurso exige licenciatura.
Mas o bom senso diria que quem já lá trabalha deve ser automaticamente admitido.
A justiça diria que a experiência conta.
A humanidade diria que não se lança ninguém ao lixo, muito menos aos que servem há anos sem falhar.

Esta exclusão

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

JOÃO CARLOS QUELHAS: A HORA DE MUDAR PORTUGAL É AGORA

JOÃO CARLOS QUELHAS: A HORA DE MUDAR PORTUGAL É AGORA:


Portugueses, residentes e emigrantes,
Dizei com verdade no coração:
Estais contentes com os governantes do passado?

Estais satisfeitos com Luís Marques Mendes, figura do PSD, partido do sistema, sempre fiel ao poder instalado? Com António José Seguro, também ele do sistema, apoiado pelos mesmos que conduziram Portugal à ruína? E com Gouveia e Melo, que serviu a Armada Portuguesa, mas que agora se apresenta apoiado pelos partidos e interesses de sempre?

Não viveram e sustentaram todos eles o mesmo sistema corrupto que esvaziou as aldeias, empobreceu as famílias, expulsou milhões de portugueses para o estrangeiro e destruiu o orgulho nacional?

Não será chegada a hora de mudar Portugal pelos residentes e pelos emigrantes?

Portugal precisa de um Presidente da República que não seja político, que seja isento, com ideias claras e conhecimento de vida real. Um Presidente que traga o povo para dentro de Belém, que convoque como assessores os conselheiros das comunidades, os deputados da emigração, os presidentes de câmara, das associações, dos sindicatos, a verdadeira representação popular.

Eu, Quelhas, emigrante português, homem livre, trabalhador, escritor, conhecedor das dores do povo, serei o melhor Presidente da República Portuguesa de sempre.

Mas para isso, preciso de vós.
Assinai o formulário para que eu possa reunir as 7 500 assinaturas exigidas por lei, e assim ser oficialmente nomeado como candidato à Presidência da República Portuguesa.

Portugal é de todos, e todos juntos o podemos mudar.
A coragem está em erguer a voz. A esperança está em assinar.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Novo Banco central, falha em resposta a pedido simples e obriga clientes a percorrer labirinto burocrático

Novo Banco central, falha em resposta a pedido simples e obriga clientes a percorrer labirinto burocrático


Declaração bancária solicitada para efeitos de pensão foi ignorada pelos serviços centrais, que remeteram clientes para plataformas inúteis, forçando múltiplos contactos até resolução no balcão local:

PORTUGAL, SUÍÇA; Um pedido simples e claro, dirigido ao Novo Banco, transformou-se num labirinto kafkiano de burocracia digital, desinformação e evasivas. O objectivo era legítimo e urgente: obter uma declaração bancária que atestasse a titularidade conjunta de uma conta, documento necessário para regularizar os dados bancários junto da Segurança Social, garantindo o depósito correcto de pensões.

O pedido foi enviado por escrito, com todas as informações necessárias, incluindo o IBAN e o motivo formal. Contudo, a resposta dos serviços centrais do banco, enviada com dias de atraso, foi uma enumeração impessoal de opções automáticas nos canais digitais (App, Multibanco, plataforma online), todas inadequadas à solicitação real feita.

A realidade: nenhuma dessas opções permite gerar uma declaração com indicação dos dois titulares da conta, como exigido pela Segurança Social. Ao telefone, após uma longa espera e sucessivas tentativas frustradas de contacto, foi confirmado que tal declaração só poderia ser obtida por carta ao balcão ou, eventualmente, através do Novo Banco Directo, via que também falhou.

Só depois de insistência, e de uma carta endereçada directamente à agência local da Póvoa de lanhoso, é que a situação foi finalmente resolvida, com o envio do documento pedido por e-mail, como solicitado desde o início.

Este episódio, aparentemente trivial, expõe uma falha sistémica grave no atendimento do Novo Banco: uma máquina burocrática que recusa ver os clientes como pessoas concretas, com necessidades objectivas, remetendo-os para plataformas automáticas que não resolvem o que está em causa.

“Não se trata de má educação nem de falta de resposta. Trata-se de algo mais subtil e mais perigoso: uma cultura institucional que desumaniza o cliente e o força a desistir, encurralado entre automatismos e silêncio”, declara o cliente, que assinou a carta em nome de sua mãe, beneficiária da pensão.

Este caso levanta a questão da acessibilidade dos serviços bancários em Portugal, especialmente para pensionistas, pessoas idosas e emigrantes, muitas vezes dependentes de apoio familiar para tratar de assuntos simples que, nos balcões, deveriam ser resolvidos em minutos.

A pergunta que fica no ar: de que serve um banco se, perante um pedido legítimo e directo, responde como se não tivesse ouvido?

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Romaria de Nossa Senhora de Porto D'Ave ou Romaria dos Bifes e dos Melões, sempre no Primeiro Domingo de Setembro

Romaria de Nossa Senhora de Porto D'Ave ou Romaria dos Bifes e dos Melões, sempre no Primeiro Domingo de Setembro:


É no primeiro Domingo de Setembro que a freguesia de Taíde, no concelho da Póvoa de Lanhoso, se enche de fé, cores e aromas, celebrando a Romaria de Nossa Senhora de Porto D'Ave, conhecida por muitos como a Romaria dos Bifes e dos Melões. Um encontro que não é apenas religioso, mas antes uma manifestação viva da cultura e da tradição popular, onde se cruzam devoção, gastronomia e memória coletiva.

O Santuário de Nossa Senhora do Porto de Ave, construído originalmente em 1730 por Francisco Magalhães Machado, tornou-se ao longo dos séculos um local de referência para os peregrinos. A imagem da Virgem, conhecida como “Senhora dos Milagres”, conquistou fama pela multiplicidade de relatos de graças alcançadas, atraindo fiéis de toda a região. Em 1874, o templo recebeu a elevação à categoria de Santuário Real, testemunho da importância da devoção mariana na história local.

A igreja do santuário apresenta uma arquitectura barroca, com nave central adornada por azulejos joaninos do século XVIII e uma capela-mor de talha dourada rococó. A Via Sacra, que sobe o monte adjacente, convida os peregrinos a momentos de reflexão, culminando numa fonte ornamentada com figuras simbólicas que evocam a vida e os ensinamentos de Cristo e da Virgem Maria.

Anexo ao santuário, o Museu de Arte Sacra Popular guarda ex-votos dos séculos XVIII e XIX, testemunhos de fé e gratidão que narram a história de milhares de devotos. Desde 1853, a Real Confraria de Nossa Senhora do Porto de Ave organiza os eventos e preserva o património, mantendo viva a tradição secular.

A romaria combina a espiritualidade com o convívio e a gastronomia. Entre missas, procissões e cânticos, os visitantes partilham bifes e melões, alimentos que se tornaram símbolos da festa, lembrando que a devoção pode também celebrar a alegria da mesa e da comunidade. É um momento de encontro, memória e futuro, onde a fé se entrelaça com a identidade e a cultura povoense.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial